Resgate de Luciano Hortencio
Palmeira e Biá cantam ARROZ À CARRETÊRA de Diogo Mulero e José Panoguel.
Eu deixei meu Rio Grande
Lá no sul do meu país
Me arribei pra estas bandas
Esperando ser feliz.
Hoje aqui longe dos pagos,
Da querência e do galpão
A saudade é mais amarga
Do que o próprio chimarrão.
Minha china prometida
Eu deixei lá em Caxias
Deixei rastro em Passo Fundo,
Perto de Santa Maria.
O gaúcho da coxilha
É igual a um beija-flor
Por toda parte que passa
Sempre deixa um novo amor.
Santana do Livramento,
Esta saudade é cruel
Ajudai-me São Leopoldo
E também São Gabriel.
Quem em dera estar agora
Onde o pensamento vai
Para ver a minha china
E também meu velho pai.
O arroz a carretera
Que a minha velha fazia
Era o prato mais gostoso
Do rincão onde eu vivia.
Tenho medo do regresso,
Mau pensamento me vem
Pois talvez eu lá chegando,
Não encontre mais ninguém.
Palmeira e Biá – ARROZ À CARRETÊRA – Diogo Mulero e José Panoguel.
Disco RCA Victor 80.1077-B.
Março de 1953.
Disco constante do Arquivo Nirez.
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Um, dois, feijão com arroz
Três, quatro, feijão no prato
Cinco, seis, falar francês
Sete, oito, comer biscoito
Nove, dez, besta tu és!
https://www.youtube.com/watch?v=377kkLdYEZQ
Sérgio Reis – Chuva de Arroz!
https://www.youtube.com/watch?v=19PZ_6qbFeI
Mário Alves – Chuva de Arroz.
https://www.youtube.com/watch?v=kHH2akK7OLg
Orquestra Típica Victor – Arroz Doce.
https://www.youtube.com/watch?v=J3NdbpYutwQ
Orquestra Típica Victor
https://www.youtube.com/watch?v=J3NdbpYutwQ
Meu amigo, tá todo mundo querendo um convite de casamento pra ver se consegue pegar um pouco de arroz no final da cerimônia.
Tá difícil saltar algum arroz a carretera rsrsrs
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ABUSIVA?
Não há sequer uma palavra a não ser a letra de Diogo Mulero e José Panaguel, do ano de 1953…