Intenção de consumo das famílias paulistanas sobe 4,1%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Apesar da melhora, paulistano segue insatisfeito com consumo

Jornal GGN – O Índice de Consumo das Famílias (ICF) fechou fevereiro com um crescimento de 4,1% ante o apurado no mês passado e atingiu 71,3 pontos contra os 68,5 pontos de janeiro, segundo pesquisa elaborada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Esse é o maior valor do indicador desde julho de 2015, quando contabilizou 75,6 pontos. Na comparação com fevereiro do ano passado, porém, o índice despencou 34,1%, o que evidencia a insatisfação dos paulistanos em relação ao consumo.

Seis dos sete itens que compõem o indicador registraram valores abaixo de 100 pontos em fevereiro, sendo que o índice de Perspectiva profissional (104,5 pontos) foi o único a superar o patamar de insatisfação das famílias – alta de 6,3% ante janeiro. Outro item relacionado ao trabalho, Emprego atual, também subiu em fevereiro (3,8%), mas seguiu no nível de insatisfação, com 96,6 pontos.

De acordo com a pesquisa, o acesso ao crédito foi o único item que registrou queda em fevereiro (-3,5%) em relação ao mês anterior, ao passar de 71,2 pontos para 68,8 pontos. O Nível de consumo atual avançou 2,2% em fevereiro sobre janeiro, mas o dado foi o que registrou mais queda no comparativo com fevereiro de 2015 (-48,7%).

Segundo a FecomercioSP, o aumento do salário mínimo neste início de ano pode ter ajudado a avaliação dos paulistanos a respeito da sua renda, mas não o suficiente para alterar o quadro no qual a maioria considera que a renda familiar está pior agora do que no ano passado. O item Renda atual cresceu 4,9% em fevereiro ante janeiro e atingiu 86,9 pontos. Além da insatisfação com a renda, a pesquisa ainda mostra que as famílias não estão confiantes com consumo e emprego – por permanecerem abaixo dos 100 pontos – e a tendência é de deterioração ao longo de 2016, o que deve manter esse patamar de insatisfação.

O levantamento mostra ainda que o nível de insatisfação com as condições econômicas das famílias é similar entre as classes analisadas. Os lares com renda de até dez salários mínimos continuam com a pontuação mais elevada: 71,6 pontos contra 70,6 pontos do grupo que ganha acima de dez salários mínimos. Houve crescimento em ambos os segmentos na comparação com janeiro (de 3,1% e 7,2%, respectivamente).

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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