Total de novas empresas cresce 2,3% no primeiro trimestre de 2015

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O mês de março registrou a abertura de 184.905 novos empreendimentos no Brasil, o que representa um crescimento de 28% em relação a fevereiro, quando 144.501 empresas foram criadas, segundo cálculos elaborados pela consultoria Serasa Experian. O número também representa alta de 22,3% comparado com março de 2014 (151.153).

Com isso, registrou-se a criação de 480.364 novos empreendimentos no país durante o primeiro trimestre do ano, o que representa alta de 2,3% em relação ao total de novas empresas instituídas durante o mesmo período de 2014 (469.524) – no primeiro trimestre do ano passado, o número de novas empresas criadas havia sido 9,5% superior ao primeiro trimestre de 2013.

O segmento dos Microempreendedores Individuais (MEIs) puxou a alta do número de novas empresas surgidas em março: 134.803 novos negócios no terceiro mês deste ano contra 108.446 em fevereiro, uma alta de 24,3%. As Sociedades Limitadas registraram criação de 20.602 unidades, alta de 42% em relação ao mês anterior, quando 14.507 empresas surgiram.

A criação de Empresas Individuais aumentou 34,7%, com 18.761 novos negócios em março; em fevereiro, o número foi de 13.924. O nascimento de novas empresas de outras naturezas jurídicas cresceu 17,9%, com 10.739 nascimentos em março, contra 7.624 do mês anterior. 

Em termos regionais, o Sudeste segue liderando o ranking de nascimento de empresas, com 242.432 novos negócios abertos entre janeiro e março de 2015, equivalente a 50,5% do total.  A Região Nordeste ocupou o segundo lugar, com 18,2% (87.587 empresas). A Região Sul segue em terceiro lugar, com 16,5% de participação e 79.038 novas empresas. O Centro-Oeste registrou a abertura de 45.963 empresas e foi responsável por 9,6% de participação, seguido pela Região Norte, com 25.345 novas empresas ou 5,3% do total de empreendimentos inaugurados. A Região Sul foi a que mais registrou maior alta no número de nascimentos (3,7%) comparando-se os meses entre janeiro e março de 2015 com igual intervalo do ano anterior.

Já a avaliação setorial indica que o segmento de serviços continua sendo o mais procurado por quem quer empreender: de janeiro a março de 2015, 295.070 novas empresas surgiram neste segmento, o equivalente a 61,4% do total. Em seguida, 144.844 empresas comerciais (30,2% do total) e, no setor industrial, foram abertas 38.954 empresas (8,1% do total) neste mesmo período.

Nos últimos seis anos, houve um crescimento constante na participação das empresas de serviços no total de empresas que nascem no país, passando de 53,5% (primeiro trimestre de 2010) para 61,4% (primeiro trimestre de 2015). Por outro lado, a participação do setor comercial de empresas que surgem no país tem recuado nos últimos anos (de 35,0%, de janeiro a março de 2010, para 30,2% no mesmo período de 2015). Já a participação das novas empresas industriais se mantém estável.

De acordo com os economistas da Serasa Experian, a desaceleração da criação de novas empresas no primeiro trimestre de 2015 em relação ao mesmo período do ano passado “reflete o cenário econômico mais adverso neste primeiro trimestre de 2015, comparativamente ao de 2014, caracterizado por redução da confiança empresarial, pela alta da inflação, dos juros e da taxa cambial, além do baixo dinamismo da atividade econômica”. Por outro lado, o maior surgimento de novos empreendimentos em março, tanto na comparação com fevereiro quanto março de 2014 foi devido ao efeito-calendário do feriado do carnaval que, neste ano caiu em fevereiro (o ano passado caiu em março).

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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