Jornal GGN – A Lava Jato em Curitiba levou à condenação em primeira instância 163 pessoas ao longo de 5 anos de operação. Desse total, 67 são colaboradores. Significa que 41% dos condenados são delatores premiados. O levantamento exclusivo foi pelo pelo portal Jota e divulgado nesta segunda (15).
Segundo o diário eletrônico, a Lava Jato em Curitiba tem um total de 170 delatores que tiveram seus acordos homologados por por Sergio Moro enquanto juiz de piso, ou pelo Supremo Tribunal Federal. Só a Odebrecht tem 77 colaboradores.
Para advogados ouvidos pela reportagem, o número demonstra os excessos da turma de Curitiba. O advogado Marlus Arns reclamou que há ações em que 4 foram denunciados, 3 delataram e só 1, o que não delatou, acabou condenado. Outros criminalistas também alertaram para o caráter subjetivo dos acordos e para a falta de transparência sobre a profundidade das investigações feitas a partir das denúncias dos delatores.
Já um membro da Lava Jato disse ao portal, em anonimato, que a proporção entre condenados e delatores é razoável e que o que interessa para a operação é a “taxa de sucesso em novas condenações a partir destas delações.” Ainda na visão do Ministério Público Federal, o volume de delações reflete o bom trabalho de persecução. O argumento é que os delatores perceberam a qualidade das provas e decidiram cooperar.
O Jota também informou que na antiga Vara de Moro, a média era de 4 condenados para 1 absolvido. De 247 condenações (incluindo réus condenados mais de uma vez), a pena média é de 8 anos de prisão. Moro também teria rejeitado pelo menos 11 acusações porque o MPF só utilizou delações. Em outros casos, os procuradores tipificaram o crime equivocadamente.
Leia a reportagem completa aqui.
Dos 163 condenados na Lava Jato de Curitiba, 40% são delatores
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Uma boa questão é saber qual a proporção de delatores, não delatores, condenados por delação e sem ela, quantos estão presos (em regime fechado) ou já em algum regime semi aberto ou aberto quantos anos de condenação e de redução de ambos os grupos: delatores e não delatores, delatados e sem delação. Isto esclarecerá bastante a nefasta operação e o perfil desta “task-force”
quem é beneficiado pelos/com os
delatores?
como ivvem agora os delatores?
o bo shal foi aoponto….
matéria daria um premio esso…