A mídia criou e semeou o ódio. Não deixou espaço para reconciliação. E nem era a ideia. E agora?

Usando uma máxima do mundo empresarial: um negócio só é bom, quando é bom para os dois lados.

Se pegarmos esse ensinamento e adaptarmos ao momento atual político veremos que não há condições para um acordo. As portas se fecharam.

Se a Dilma Rousseff sair, a parte que a defende não aceitará. Se ela for reconduzida ao cargo, a outra banda da população também não aceitará.

Esta é a grande questão.

A mídia criou e semeou o ódio. Não deixou espaço para reconciliação. E nem era a ideia.

E agora chegou o momento de colhermos o que a Globo, Aécio, FHC, corruptos, canalhas em geral e outros inconsequentes plantaram.

O ódio de alguma forma tem que ser expurgado.

Ele está latejante. Pronto a explodir.

Guerra?

Talvez uma guerra civil seja o cenário mais plausível. Compreensível, quando os outros meios falharam.

Nos embates há uma descarga da raiva. Mortes, dor, sofrimento, destruição e o cansaço pelas longas batalhas apontam caminhos.

Se houver um equilíbrio de forças a saída é a negociação. Se não, haverá massacre e submissão.

Karl von Clausewitz (1780-1831) definiu a guerra como a “continuação da política por outros meios”.

Ou então, a parte que defende a democracia, o estado de direito aceita o golpe e se submete aos ditames dos usurpadores. E cada um vai tocando a vida como der.

Voltaremos, então, aos currais, às senzalas e deixaremos a quadrilha tocar o país como bem lhe prover.

E tome novela, Faustãos e Hucks, Suzanas Vieiras, Alexandres Frotas, Ultrajes, Gentilis e Lobões.

Aliás, é com esse conformismo da população que a elite conta para impor sua agenda.

Conformismo longamente martelado na cabeça dos brasileiros.

A falta de consideração com o povo é a marca registrada desses calhordas.

Neste cenário, desanimador, andaremos de cabeça baixa por muito tempo.

Cabe às grandes lideranças escolherem o caminho.

Lula está em suas mãos o destino da nação! Ou você cria guerreiros dignos ou manadas.

Não pode ter medo.

Já tivemos vários golpes. Um se matou, o outro fugiu do embate e temos uma que resolveu brigar pelos meios legais.

Falta agora um que resolva brigar.

A violência é uma saída, como preconizou Maquiavel.

Redação

1 Comentário

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  1. a midia sem dono

    Ainda nao perdemos o “hábito” de nos referirmos a mídia quando deveríamos nos referir aos empresários da midia, Midia, parece algo intangível que está vivo dentro de uma TV, um jornal , um som que sai de um rádio ou algo  que está num site. Parece como algo que tem vida própria que so manifesta por profissionais medíocres que nao raro são mais realistas que os seus patrões.

    Empresários da midia, sim, esses têm nomes, endereços, preferências politicas, religiosas, econômicas…

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