A teimosia (quase) insuperável de Dilma

O jogo eleitoral está na seguinte situação:

1.      É correta a percepção de Gilberto Carvalho – Secretário Geral da Presidência da República – de que a resistência a Dilma Rousseff está transbordando das classes A e B para as demais.

2.      Recentemente, esse movimento ganhou impulso devido a dois erros de Dilma: o de não  montar uma política de informação sobre as ações na Copa e do governo; e a vendetta pessoal em relação ao ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli, gerando o falso escândalo de Pasadena (somando-se ao escândalo real de Paulo Roberto Costa).

3.      Esse movimento de desgaste será parcialmente contido pelos bons resultados na organização da Copa do Mundo. O horário gratuito também permitirá mostrar um acervo de realizações. Na outra ponta, a economia continuará patinando e as contas externas derretendo.

A dúvida que fica no ar é sobre o ritmo da curva descendente: se ainda permitirá ou não a eleição de Dilma no segundo turno. Ela continua favorita, mas ameaçada.

***

Dilma recebeu um governo montado em cima de um projeto político vitorioso: as políticas de inclusão social, o início dos investimentos públicos (com o PAC), a expansão do crédito como motor do desenvolvimento e uma boa vontade internacional.

Sua gestão deveria ser a da consolidação, de apertar os parafusos da economia e remover os empecilhos ao desenvolvimento corrigindo duas heranças malditas – os juros elevados e a taxa de câmbio – e destravando os investimentos em infraestrutura.
Está se perdendo pelo temperamento.

***

Uma das qualidades políticas essenciais – especialmente para quem exerce cargos de comando – é a capacidade de ouvir críticas e acatar conselhos.

Quando o político mostra-se inflexível, gera o efeito represamento, um aumento exponencial da indignação dos interlocutores. Especialmente quando começam a aparecer erros decorrentes da centralização e da teimosia e não mostra sinais de correção de rumos.

No seu Ministério, Dilma é uma pessoa  que não ouve. Externamente, perdeu apoio dos principais aliados na discussão econômica, como Antonio Delfim Netto e Luiz Gonzaga Belluzzo.

***

Sem a teimosia, poderia emergir um outro retrato de Dilma: a pessoa séria, comprometida com o país, com as políticas sociais, com o fim da miséria, com o desenvolvimento. E, apesar da teimosia, com muita realização entregue.

Mas, à luz da sua teimosia, de repente as vulnerabilidades de Aécio passam a ser visitas como virtudes – até por setores que serão claramente prejudicados em um eventual governo Aécio, como a indústria.

Aécio não acena com um projeto de país – propõe no máximo uma reedição do governo FHC – não acredita em políticas industriais nem em aprofundamento da democracia social.

Mas a ideia da desregulamentação e da redução do papel do Estado sempre se fortalecem após períodos de intervencionismo exacerbado – e com parcos resultados.

***

No lançamento de sua candidatura, o esboço de plano de campanha de Dilma levantou temas relevantes, que poderão dar o tom do debate eleitoral: combate à burocracia, inclusão digital como peça central das demais políticas etc.

Mas não respondeu a uma questão central: reeleita, Dilma mudaria o estilo ou radicalizaria ainda mais?

Luis Nassif

180 Comentários

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      1. Coitadinha da D. Dilma.

        … me conta qual foi a bomba que ela recebeu… ah, sim… a bomba de tomates da parceira de omeletes?

         

        O que o Nassif fala não é nenhuma novidade para quem conheceu a Dilma Secretária de Energia aqui no RGS e no anos iniciais do PDT em Porto Alegre… Ela só não afundou ainda porque o barco do PT é muito seguro graças a uma militância combativa…

  1. Foi muita porrada, Nassif

    Vejo ultimamente uma Dilma mais suave, mais agradável, mais articulada e menos teimosa. E a prova disso é que ela ultimamente andou ouvindo uns conselhos do Lula. E você acha que ela não chegará ao segundo turno?

    Nassif, eu acho que o endurecimento da Dilma foi acontecendo à medida em que ela levava porrada de todos os lados. Pois no começo da sua administração ela esteve fazendo omelete no programa da Ana Maria Braga e comparecendo a colóquios organizados pela Folha de São Paulo. O que ela estava pedindo com estes gestos era PAZ E AMOR.

    Entretanto, a mídia interpretou estes gestos como uma prova de fraqueza. E os donos do mundo passaram a exigir que que ela fizesse isto, aquilo, aquilo outro e, com raríssima exceções, e você sempre foi  uma delas, mostravam de maneira honesta onde estavam os problemas sérios do seu governo. E quando ela resolvia falar/fazer alguma coisa, como o  pronunciamento que fez na véspera do começo da Copa do Mundo, tudo era distorcido no sentido de mostrá-la como uma pessoa incompetente, irresponsável ou até mesmo complacente com a corrupção.  E ela vem tentando contemplar a vozes das ruas, que exigiam ducação, saúde e mobilidade urbana padrão Fifa, mas encontrou/está encontrando uma resistência enorme para consolidar o programa Mais Médicos e fazer a tão necessária reforma política. E como todos nós sabemos, dinheiro para a educação e saúde não caem do céu, mas espera -se que venham, em parte, do pré-sal, já que a CPMF há muito foi para o beleleu. E a mídia e os banqueiros, que sempre mandaram neste país, não estão nada satisfeitas com ela, a ponto de terem apoiado a ideia da volta do Lula e terem mandado ela tomar naquele lugar (não é por acaso que o xingamento partiu  do camarote do Itaú e depois se espalhou por parte do Itaquerão) durante o jogo de abertura da Copa do Mundo do Brasil. 

    A propósito, qual o propósito da visita de um dos irmãos Marinho ao Palácio do Planalto, recentemente. Qual é o golpe desta vez? Será que ele não foi impor mais um “ou dá ou desce”.

    Espero que a Dilma vá ao encerramento da Copa do Mundo, com ou sem o Brasil campeão. E discurse.

     

  2. Ausência de respostas da Dilma alimenta discurso da oposição

    Sobre Eduardo e Aécio não sobra dúvidas: seu projeto de país apenas olha a liberação neoliberal da organização do país, incluindo-se aí as políticas fical e monetária, com câmbio controlado por um mercado externo concentrado apenas em prover liquides em excesso ao mercado brasileiro. O problema é que este mercado apenas provê liquidês pensando ganhar em spreads de preços e juros de papéis, sem levar em consideração a realidade de se desenvolver política industrial, seja ela pela industria da tranformação, de tecnologia ou comunicação. O mercado não o faz pois isto é papel do governo. Por isso não tem como votar no Aécio ou no Campos, pois olham apenas para o mercado, sem ter a mínima idéia de como se planejar o país para o futuro. E enquanto um prega a entrega da política fiscal para o mercado, quebrando a flexibilidade keynesiana (Aécio), o outro prega superávit e centro da meta de inflação a 3% (Eduardo). Agora, nenhum dos dois mostra como chegará lá: se irá aumentar o desemprego de forma acelerada, que tipo de desenvolvimento da nação será capaz de substituir esses empregos dentro da nova economia do conhecimento e das comunicações? Pra eles o país se resume ao mercado financeiro, e infelizmente o seu discurso se resume somente a isto aí: estabilidade e tranparência de contas para precificação e especulação de ativos para ganhos no mercado financeiro.

    O maior problema: fora a política economica do governo que abriu espaços para a pregação de uma agenda mercadista tanto de Aécio quanto de Campos. Inclusive, essa agenda é tão voltada ao mercado, que dentro do discurso de Campos, cabe o discurso (somente) econômico de Marina Silva (é claro que ninguém, inclusive Campos leva sua política industrial a sério, pois esta está plenamente submetida a seu pensamento caríssiiiiiiiiiiimo do meio ambiente). E o que alimenta o discurso dos dois candidatos é justamente o governo Dilma não ser claro em como irá resolver o problema de ajuste e transparência das contas públicas, de preços de energia, do câmbio que afeta a balança de pagamentos, da forma mais clara possível. A Dilma tem visão de país e vê o Brasil de uma forma que nem juntando o Aécio e o Campos juntos (Campos anulado e perdido no suldeste pelas articulções do Aécio, ou seja, sem chance de chegar ao segundo turno) tem: como eu disse, o discurso dos dois se resume ao mercado porque o governo da Dilma deu espaço. 

    Para votar na Dilma fica a pergunta que Lula, Ciro, Beluzzo, Delfim e muitos outros fazem: como ela entragará o seu projeto de país diante da realidade econômica do Brasil? Enquanto ela não responder isso haverá espaço cada vez mais para um discurso irracional e fora da realidade midíatico (grupo diferente da oposição mas que alimenta-a e se alimenta dela, embora fora de sua curva racional); e altamente mercadista da oposição (aqui racional, acadêmico, mas disconexo com os anseios dos que foram as ruas em 2013).

    Por isso, tanto muita gente que fora as ruas e até o meio empresarial (aqui não considero o anti-petismo, que tem de ser somado a este grupo mais neutro) aceita tanto no discurso de Aécio como no de Campos: porque eles apresentam uma agenda financeira-econômica (nesta ordem financeira primeiro) do país. O discurso dos dois se apóia somente nisso: o nó da conta Brasil (problema de ajuste e transparência das contas públicas, de preços de energia, do câmbio que afeta a balança de pagamentos) e escandâlos que ganharam dimensão pela má estratégia de comunicação do governo. Para completar: o discurso de centro-direita/direita-extrema da mídia descolada da realidade (vide copa do mundo e proposta para participação da sociedade na política execultiva) para jogar confusão na cabeça da população: aqui se prega o caos, fim do mundo, PT como a essencia meta-física da corrupção, demonização do mensalão para se criar um espírito de necessidade de purgatório aos condenados, loucura da cubanização/boliviaranismo do país ‘evidente’ no mais médicos, cor vermelha no logo da copa…. loucuras e mais loucuras. Esse discurso tem dois objetivos: (1) criar confusão através de discursos extremistas, pois está fora da realidade na história do país; (2) encobrir o sistema de corrupção do país e de impotencia de gerencia da oposição – como exemplo o mensalão mineiro, compra de votos no governo FHC, trensalão, crise da seca em São Paulo, crise energética do governo FHC e muitos outros; (3) impedir da oposição explicação a sociedade o que significará o seu plano financeiro-econômico para o país: desemprego, crescimento da desigualdade, privatizações muiiiiiiito ruins para a população… e encobrir o que se fará para se resolver os problemas sociais do país (aqui não há quase nada na oposição, pois assim presupõe sua filosofia neoliberal baseada em John Stuart Mill).

    As chances do Aécio se resume ao que está colocado hoje, pois ele conseguiu invibializar a chegada de Campos-Marina ao segundo turno, com costuras precisas no suldeste. O que está colocado hoje é uma falta de explicação da Dilma de como se resolverá estes custos econômicos ao país, pois de resto ela tem melhor projeto para o país, por conhecê-lo e estudá-lo, e ser muito mais capaz de realizar do que todo o PSDB junto (lembro que no 500 anos de Brasil nem uma caravela o PSDB conseguiu entregar pro país). O discurso do Aécio é fraco e tem duas bases: a falta de explicação de como se resolvará o econômico-financeiro do Brasil (isso gera incerteza grandes demais para precificação do mercado e departamento financeiro de empresas); e da escandalização surrealista da política pela mídia. E o seu discurso é tão limitado e fraco que ele se perdeu COMPLETAMENTE na entrevista do Globonews. Detalhe: o Aécio é assim porque escolheu ser um político vida-boa e tem preguiça de enchergar o país da forma necessária, correndo o risco de ser destruído pela Dilma nos debates (por isso tanto ele quanto Campos e outros tentarão limitar o espaço nos debates e propagandas). Isso é o que dá esperança a Dilma e o PT: tem muito a mostrar, e o discurso da mídia contaminou muito a oposição. Por isso eles erraram na Copa, não mostram o que está sendo feito no país, e terão de responder a questões dificeis (como a do Globonews) sem se preparar pra isso.

    Finalizando, a demora do PT e da Dilma como irão resolver os problemas ecônomios-financeiros tem aumentado o custo político de forma exponencial, que juntado ao custo financeiro poderá inviabilizar sua reeleicão. Estes custo políticos se apresentam no preço para se formar alianças, e na balança de pagamentos com preços represados no país. Lula tem tentado segurar todos os custos políticos, chamando pra si as pacandas da mídia-oposição (por isso seu discuro é diferente do Carvalho). Entretanto, os custos financeiros e de balança de pagamentos podem abrir caminhos para especuladores fazerem um magin call contra o real, amparado nos swaps cambiais do BC (lembrando que os swaps cambiais não são a mesma coisa que o dólar como muitos afirmam por ignorar o hierarquia monetária – são promessas de entregar o dólar que podem ser roladas continuamente, e só entrarão em parafuso quando o mercado acreditar num expiral inflacionario sem controle e estourar sua margem de preço valor do real). Uma grande pergunta economico-financeira, que infelizmente nossa atual equipe não tem respostas. Gosto do Mantega, mas sem resposta a nossa realidade diante do mundo (em deflação na Europa, estagnação nos EUA, e esfriamento na Ásia) o seu tempo passou. e a cada dia que ele está lá é mais um dia de discurso para a oposição. Sem isso, e com algumas excessões, o que resta a oposição-mídia é o discurso moralista-raso. 

     

  3. Ausência de respostas da Dilma alimenta discurso da oposição

    Sobre Eduardo e Aécio não sobra dúvidas: seu projeto de país apenas olha a liberação neoliberal da organização do país, incluindo-se aí as políticas fical e monetária, com câmbio controlado por um mercado externo concentrado apenas em prover liquides em excesso ao mercado brasileiro. O problema é que este mercado apenas provê liquidês pensando ganhar em spreads de preços e juros de papéis, sem levar em consideração a realidade de se desenvolver política industrial, seja ela pela industria da tranformação, de tecnologia ou comunicação. O mercado não o faz pois isto é papel do governo. Por isso não tem como votar no Aécio ou no Campos, pois olham apenas para o mercado, sem ter a mínima idéia de como se planejar o país para o futuro. E enquanto um prega a entrega da política fiscal para o mercado, quebrando a flexibilidade keynesiana (Aécio), o outro prega superávit e centro da meta de inflação a 3% (Eduardo). Agora, nenhum dos dois mostra como chegará lá: se irá aumentar o desemprego de forma acelerada, que tipo de desenvolvimento da nação será capaz de substituir esses empregos dentro da nova economia do conhecimento e das comunicações? Pra eles o país se resume ao mercado financeiro, e infelizmente o seu discurso se resume somente a isto aí: estabilidade e tranparência de contas para precificação e especulação de ativos para ganhos no mercado financeiro. 

    O maior problema: fora a política economica do governo que abriu espaços para a pregação de uma agenda mercadista tanto de Aécio quanto de Campos. Inclusive, essa agenda é tão voltada ao mercado, que dentro do discurso de Campos, cabe o discurso (somente) econômico de Marina Silva (é claro que ninguém, inclusive Campos leva sua política industrial a sério, pois esta está plenamente submetida a seu pensamento caríssiiiiiiiiiiimo do meio ambiente). E o que alimenta o discurso dos dois candidatos é justamente o governo Dilma não ser claro em como irá resolver o problema de ajuste e transparência das contas públicas, de preços de energia, do câmbio que afeta a balança de pagamentos, da forma mais clara possível. A Dilma tem visão de país e vê o Brasil de uma forma que nem juntando o Aécio e o Campos juntos (Campos anulado e perdido no suldeste pelas articulções do Aécio, ou seja, sem chance de chegar ao segundo turno) tem: como eu disse, o discurso dos dois se resume ao mercado porque o governo da Dilma deu espaço. 

    Para votar na Dilma fica a pergunta que Lula, Ciro, Beluzzo, Delfim e muitos outros fazem: como ela entragará o seu projeto de país diante da realidade econômica do Brasil? Enquanto ela não responder isso haverá espaço cada vez mais para um discurso irracional e fora da realidade midíatico (grupo diferente da oposição mas que alimenta-a e se alimenta dela, embora fora de sua curva racional); e altamente mercadista da oposição (aqui racional, acadêmico, mas disconexo com os anseios dos que foram as ruas em 2013). 

    Por isso, tanto muita gente que fora as ruas e até o meio empresarial (aqui não considero o anti-petismo, que tem de ser somado a este grupo mais neutro) aceita tanto no discurso de Aécio como no de Campos: porque eles apresentam uma agenda financeira-econômica (nesta ordem financeira primeiro) do país. O discurso dos dois se apóia somente nisso: o nó da conta Brasil (problema de ajuste e transparência das contas públicas, de preços de energia, do câmbio que afeta a balança de pagamentos) e escandâlos que ganharam dimensão pela má estratégia de comunicação do governo. Para completar: o discurso de centro-direita/direita-extrema da mídia descolada da realidade (vide copa do mundo e proposta para participação da sociedade na política execultiva) para jogar confusão na cabeça da população: aqui se prega o caos, fim do mundo, PT como a essencia meta-física da corrupção, demonização do mensalão para se criar um espírito de necessidade de purgatório aos condenados, loucura da cubanização/boliviaranismo do país ‘evidente’ no mais médicos, cor vermelha no logo da copa…. loucuras e mais loucuras. Esse discurso tem dois objetivos: (1) criar confusão através de discursos extremistas, pois está fora da realidade na história do país; (2) encobrir o sistema de corrupção do país e de impotencia de gerencia da oposição – como exemplo o mensalão mineiro, compra de votos no governo FHC, trensalão, crise da seca em São Paulo, crise energética do governo FHC e muitos outros; (3) impedir da oposição explicação a sociedade o que significará o seu plano financeiro-econômico para o país: desemprego, crescimento da desigualdade, privatizações muiiiiiiito ruins para a população… e encobrir o que se fará para se resolver os problemas sociais do país (aqui não há quase nada na oposição, pois assim presupõe sua filosofia neoliberal baseada em John Stuart Mill).

    As chances do Aécio se resume ao que está colocado hoje, pois ele conseguiu invibializar a chegada de Campos-Marina ao segundo turno, com costuras precisas no suldeste. O que está colocado hoje é uma falta de explicação da Dilma de como se resolverá estes custos econômicos ao país, pois de resto ela tem melhor projeto para o país, por conhecê-lo e estudá-lo, e ser muito mais capaz de realizar do que todo o PSDB junto (lembro que no 500 anos de Brasil nem uma caravela o PSDB conseguiu entregar pro país). O discurso do Aécio é fraco e tem duas bases: a falta de explicação de como se resolvará o econômico-financeiro do Brasil (isso gera incerteza grandes demais para precificação do mercado e departamento financeiro de empresas); e da escandalização surrealista da política pela mídia. E o seu discurso é tão limitado e fraco que ele se perdeu COMPLETAMENTE na entrevista do Globonews. Detalhe: o Aécio é assim porque escolheu ser um político vida-boa e tem preguiça de enchergar o país da forma necessária, correndo o risco de ser destruído pela Dilma nos debates (por isso tanto ele quanto Campos e outros tentarão limitar o espaço nos debates e propagandas). Isso é o que dá esperança a Dilma e o PT: tem muito a mostrar, e o discurso da mídia contaminou muito a oposição. Por isso eles erraram na Copa, não mostram o que está sendo feito no país, e terão de responder a questões dificeis (como a do Globonews) sem se preparar pra isso.

    Finalizando, a demora do PT e da Dilma como irão resolver os problemas ecônomios-financeiros tem aumentado o custo político de forma exponencial, que juntado ao custo financeiro poderá inviabilizar sua reeleicão. Estes custo políticos se apresentam no preço para se formar alianças, e na balança de pagamentos com preços represados no país. Lula tem tentado segurar todos os custos políticos, chamando pra si as pacandas da mídia-oposição (por isso seu discuro é diferente do Carvalho). Entretanto, os custos financeiros e de balança de pagamentos podem abrir caminhos para especuladores fazerem um magin call contra o real, amparado nos swaps cambiais do BC (lembrando que os swaps cambiais não são a mesma coisa que o dólar como muitos afirmam por ignorar o hierarquia monetária – são promessas de entregar o dólar que podem ser roladas continuamente, e só entrarão em parafuso quando o mercado acreditar num expiral inflacionario sem controle e estourar sua margem de preço valor do real). Uma grande pergunta economico-financeira, que infelizmente nossa atual equipe não tem respostas. Gosto do Mantega, mas sem resposta a nossa realidade diante do mundo (em deflação na Europa, estagnação nos EUA, e esfriamento na Ásia) o seu tempo passou. e a cada dia que ele está lá é mais um dia de discurso para a oposição. Sem isso, e com algumas excessões, o que resta a oposição-mídia é o discurso moralista-raso. 

     

  4. “Sem a teimosia, poderia

    “Sem a teimosia, poderia emergia um outro retrato de Dilma: a pessoa séria, comprometida com o país, com as políticas sociais, com o fim da miséria, com o desenvolvimento. E, apesar da teimosia, com muita realização entregue.”

     

       Acho que a Dilma séria,  comprometida com o país, com as políticas sociais, com o fim da miséria, com o desenvolvimento  é esta que está aí. Só não vê quem acredita no PIG e não consegue enxergar além  da poeira armada pelo pig    em conluio com a oposiçao.

       Percebo também que  jornalistas  paulistas não pigais (tipo nassif, Kotscho, etc.) muitas vezes não conseguem escapar da intensidade do PIG mais a convivencia com a elite paulista, e acabam sendo respingados. Assim,  em muitas de suas analises, por mais que tentem, ainda  se consegue sentir um leve  cheiro azedo (não sei se originarios do tiete ou da Folha mesmo).

       O que me espanta é que  eles ainda conseguem sair só com respingos, afinal atravessar o lodaçal e ainda sair digno não é fácil.

     

     

    1. Olha, eu sou professora

      Olha, eu sou professora universitária, meus alunos são, basicamente, da tal classe C que ascendeu socialmente. Se você visse a quantidade de alunos que viraram anti-pt nos últimos tempos, colocaria suas barbas de molho.

  5. Nassif, nao entendi o numero

    Nassif, nao entendi o numero dois.

    2a.  Como uma politica de informacao sobre a copa foi um erro?

    2b.  Pasadena ja era “escaaaandalo” mediatico meses antes da posicao oficial do governo sobre Gabrieli.  Isso eh uma briga menor, em contexto.

    Tambem nao entendi muito bem sua posicao sobre os juros e cambio, ambos os quais sao controlados pela direita no continente inteiro.

  6. Gostaria de saber que números
    Gostaria de saber que números suportam essa análise …

    As pesquisas até agota mostram quadro igual ou melhor que em 2006 ou 2010. Aécio vai chegando nos 30% que o psdb sempre tem … e campos chega a lugar nenhum. Qual é a grande ameaça?

    Tem tb acusações graves nesse texto. A de vingança pessoal por exemplo.
    Eu iria devagar com o tom ai (como é aquela história de assassinato de reputação? )

    No front econômico:

    O problema das contas externas existe … agora falar que a economia patina, assim sem mais nem menos, é má vontade. Olha aonde está o nível de demanda no mundo … ou o tamanho do output gap em todo lugar. Ou o brasil é sistema isolado? (Se fosse não teria problema nas contas externas)

    O Nassif fala muito sobre teimosia, mas tem uma má vontade enorme com relação à Dilma.

    Falar é facil … principalmente sobre problemas e soluções genéricas. Cambio blabla …. contas externas blabla … ouço o lenga lenga faz anos, mas proposta concreta pra atacar a coisa, nesse blog, nenhuma.

    Sentar com a caneta na mão é outra conversa.

  7. E o Marco Regulatório da Mídia?

    Dilma teve que engolir o engavetamento do Marco Regulatório da Mídia. E ainda querem que ela faça todo tipo de concessão sorrindo.

  8. comecei a ler…

    parei, misturou alhos com bucalhos!!! acho que a Dilma ti deu um nó, mas não é culpa dela não; culpa dos seus colegas jornalistas, que adora distorce e sonegar informações; isso quando não criam texto para encher linguiça.

  9. Entre a teimosia de Dilma e

    Entre a teimosia de Dilma e eleger uma espécie de George W. Bush brazuca que fará o país retroceder aos tempos de fhc indefinidamente, porque a direita fará todo o possível para nunca mais perder o poder, fico com Dilma. As escolhas são estas, o resto a gente vê como resolve depois, ainda mais agora que o César-Obama declarou que Roma tem todo o direito a se impor ao resto do mundo.

  10. Ah, o meu Cândido…

    Nassif, deixa de teimosia de tentar colocar responsabilidade na presidente por causa da sua “teimosia”.

    Faça o que ela fizer, seja em qual for o setor a oposição midiática vai criticar.

    Sinceramente não entendo essa tua teimosia de implicar com a teimosia da muié.

    Ah, e sobre a mordida do vampiro Aécio Suárez, nenhum comentário?

    Vê: 

    http://blogdobriguilino.blogspot.com.br/2014/06/o-vampiro-aecio-suarez-mostra-seus.html

    1. E porque a mídia é sempre

      E porque a mídia é sempre contra significa que ela não faz nada de errado e não pode ser criticada ?

      É esse tipo de pensamento que ajudou o Governo a entrar no estágio em que está.

      1. Caro DanielQuireza

        O que eu disse e espero fazer-se entender é o seguinte:

        Não importa o que a presidente Dilma Roussef faça, a oposição midiática e os candidatos Aécio e Campos vão criticar. Simples assim.

        Desejo ter conseguido explicar meu ponto de vista.

         

        1. Sim, mas isso todo mundo sabe

          Sim, mas isso todo mundo sabe desde as eleições 2010.

          Não muda o fato de o Governo não estar indo bem, de verdade, independente de críticas injustas.

  11. Sua análise é sofisticada

    Sua análise é sofisticada Nassif. A minha é rastaquera e, portanto, mais próxima da realidade da maioria do eleitorado: esta eleição será decidida pela resistência a Aécio Neves, playboy bebum que pretende reduzir o Salário Mínimo e prejudicar o povão. Simples assim.

  12. Porque Dilma deve vencer no primeiro turno

    Ou de como os adversários do PT são muito burros:

    Aécio age como um idiota e diz para seus aliados “sugarem” o Governo

     

    25 de junho de 2014 | 21:14 Autor: Fernando Brito

    suguem

    Do Estadão, agora há pouco:

    “O senador Aécio Neves (MG), candidato do PSDB à Presidência, afirmou nesta quarta-feira, 25, que novos dissidentes da base de apoio do governo vão aderir à sua candidatura. Segundo o tucano, o governo não percebeu ainda esse movimento porque esses aliados ainda vão “sugar um pouco mais” antes de anunciarem sua adesão à sua campanha. Aécio disse concordar com a estratégia desses supostos futuros aliados. 

    “Eu digo: façam isso mesmo. Suguem mais um pouquinho e depois venha para o nosso lado”, disse essa tarde, em Brasília“.

    Não sei se gravaram a declaração.

    Se o fizeram, isso é um petardo em sua própria candidatura.

    Seus aliados, a partir de agora, são os “sugadores” do governo.

    E, claro, irão para junto dele pensando em  sugar também.

    Que maravilha ter um adversário como Aécio Neves.

    Faz-me lembrar o “Tio” Ivo, um “coroa” (como eu sou agora) da vila de subúrbio onde morei, que , cardíaco, jogava de “beque parado”  nas peladas da garotada e, dependendo de quem pegava a bola no outro time gritava lá de trás:

    – Larga! Deixa sozinho que este a natureza marca!

    Ah, Aécio, que maravilha é a força da natureza, que explode dentro da gente e acaba mostrando como a gente pensa e é.

    1. E daí? Isso não vai ter

      E daí? Isso não vai ter repercussão nenhuma, uma frase do Lula que possa agregar uma imagem negativa é repetida à exaustão.

      O Aécio pode declarar que cheirou todo o pó do helicóptero e saiu brincando de atropelar velhinhas na rua que a mídia vai dar uma nota só e olhe lá.

      É o resultado da política de “mídia técnica”.

      1. Na mídia, concordo, mas no horário eleitoral

        Realmente, a mídia vai esconder o quanto puder esta derrapada do senador.

        Mas, poderá ser utilizado no horário eleitoral gratuito, bastando mostar a reportagem do estadao. Não sei se saiu no impresso também, mas no on line está lá, com todas as palavras.

      2. Discordo

        Primeiro saiu no Estadão e não em algum blog de esquerda.

        Segundo o ponto é que o Aécio é muito, mas muito fraco mesmo…

        E o Campos nem se fale…

        Ou alguém ainda acha que são dois “grandes estrategistas”…???

  13. Timing

    Ainda haveria tempo de reformular essa postura, a TV poderá ajudar. O problema é que ela não acredita em nada disso, creio que nem mais em Lula. Tem uma convicção desmedida dos rumos que determinou. Na verdade, é desprovida de habilidades políticas, o que dificulta percepções de como se fazer bem vista pelo povo. Falta-lhe o lado bom do populismo.

    A volta do país às teses do PSDB será trágica, ainda pior, pois nas mãos de uma nulidade do partido, Aécio.

    Dilma, no primeiro turno não ganha mais. No segundo, é possível. Mas estaremos caminhando muito perto do abismo. 

  14. Ora, Dilma é candidata

    Ora, Dilma é candidata única.

    Ela não tem adversários.

    No último ano em todas as pesquisas (até naquelas malandras) Dilma não fica abaixo dos 40%. E olhe a pancadria que a mulher sofreu!

    Existe o povo que vai votar na Dilma e o povo que não vai votar na Dilma. Só que o povo que não vai votar na Dilma tem apenas essa convicção, pois eles não tem candidato.

    Se não votam em Dilma, menor a chance de votarem na Aécio ou no Eduardo. Fora os partidários, é claro.

    Com o inicio da propaganda eleitoral na TV (sim, as pessoas assistem) a tendência pró-Dilma vai se reforçar ainda mais.

    Em um segundo mandato Dilma poderá ter mais tranquilidade para governar já que a mídia vai ter que dividir seus canhões com o próximo candidato do PT (que pode ser o Lula ou qualquer outro).

  15. Caro Nassif e demais
    Também,

    Caro Nassif e demais

    Também, acho, “corrigindo duas heranças malditas – os juros elevados e a taxa de câmbio – ” mas, de forma que, porém etc etc, isso em linha reta é complicado, então fica esse desce e sobe.

    Ainda acho, que tem transformar o Orçamento em Social.

    Tem que dar um basta na LRF e rever os pagamentos das dividas internas e externas.

    Tem também, a questão da sonegação, e dar uma olhadinha com carinho, nos dinheiros dos Paraísos Fiscais.

    Ai tem dinheiro para bem mais do que o Social.

    Ai é que complica.É guerra declarada.

    Aí não basta só deputados e senadores, a sociedade tem que estar melhor organizada.

    Saudações

     

  16. ??

    “Recentemente, esse movimento ganhou impulso devido a dois erros de Dilma: o de montar uma política de informação sobre as ações na Copa e do governo(…)”

    Não entendi, pra mim é exatamente a questão de não se comunicar direito e deixar a mídia falar sozinha e dar sua versão dos fatos é que causou o desgaste.

    Poderia ter aproveitado o twitter, desde a eleição, que já tinha uma base grande de seguidores, deveria ter mantido o blog da petrobras…

    Esse tipo de atitude só veio depois das manifestações, depois que o cano já tinha estourado.

    É sintomático que o ministro das comunicações do governo se prestou ao papel de dar entrevista às páginas amarelas da Veja.

  17. Interessante como o Nassif ,

    Interessante como o Nassif , de uns tempos para cá, resolveu que a Dilma é insuportável.  Interessante também que estes dias o Delfim escreveu um artigo elogiando a Dilma. O Nassif esquece que a mídia não deu um minuto de trégua para o governo. Fala que a comunicação do governo é falha, mas gostaria de saber em que veículo de comunicação eles poderiam fazê-lo. Cada vez que a Dilma aparece na TV, em horário requisitado pelo governo, a oposição entra na justiça alegando antecipação de campanha. Está difícil contentar este povo. Ainda mais quando se tem um mineiro, campeão de gestão segundo alguns, candidato a presidente. Vamos ver o que o povo vai decidir, pois no final das contas é dele que vem a maioria dos votos em uma eleição. 

    1. Concordo que a campanha

      Concordo que a campanha difamatória era muito grande, e nunca conseguiria o mesmo espaço, mas deveria ter montado um canal de notícias mais relevante. Os sites da Copa e de transparência são bons mas de dificil acesso á informações diretas. Se você quer argumentos pra rebater uma notícia específica, tem que pescar.

      Um bom exemplo foi o Blog do Petrobras, criado especificamente pra rebater as informações falsas. Saía um notícia na mídia, e rapidamente já saía o desmentido ou contraponto no blog. Ajudava até mesmo a nós defender a Petrobrás pois a informação estava ali, na cara! Nem todos somos especialistas, então quanto mais mastigado tiver a resposta, melhor para argumentar e compartilhar!

      Creio aque algo simples como isso teria ajudado bastante.

    2. Gestão palavra vazia…

      Cara Marta de seu comentário ressalto  a seguinte frase:

      “Ainda mais quando se tem um mineiro, campeão de gestão…”

      Nota-se aí uma clara desinformação de sua parte, talvez por não morar em MG e ter como fonte de informação somente o PIG. Mesma que aqui em MG ainda continue a impressão falsa de Aécio e Anastasia como bons administradores (como os coxinhas daqui gostam de falar mestres em “gestão”) são claros e inegáveis os sinais de administração fracassada e interessada em “tirar do povo e dar pros ricos”. Um ótimo exemplo é a situação da Rede Minas, a tv pública do estado. Por conta de trapalhadas na aplicação do “choque de gestão” de Aécio e por conta de um planejado desprezo a emissora por parte de Anastasia (que abaixo tento inferir o porque de tal atitude) a Rede Minas perdeu quase a totalidade de seus profissionais que bons ou não, já tinham em alguns casos mais de 20 anos de experiência em TV. Agora a situação da agonizante emissora, que está prestes a fechar de vez, é escondida de todos pelas TVs e jornais comprados de MG , mas não deixa de ser percebida pelos telespectadores ( como é o caso da minha mãe, fã do Sem Censura, da Leda Nagle).

      Como profissional na área de música e publicidade sempre trabalharei prestando serviços a emissoras e produtoras de TV e durante um bom tempo a Rede Minas era um dos meus melhores clientes. Mas sempre achei estranho porque o governo de MG, mesmo sendo esta farsa completa dos anos Aécio, destruiu sua emissora de TV oficial, que poderia até ser usada para divulgar as mentiras de Aécio (como o fantosioso “choque de gestão”). Porque? Bom só vem a minha cabeça uma opção: Que no acordo celebrado com a Rede Globo para “blindagem” de Aécio e divulgação de suas mentiras incluia a destruição dos concorrentes da Globo. Já é sabido de todos que Aécio logo no começo de sua primeira gestão como governador (durante o ridículo “choque de gestão”) desviou recursos da Copasa e Cemig e ps transferiu para e Rede Globo, comprando sua “blindagem” em troca de pagar dívidas da emissora.

      Por algum motivo a Rede Globo enxergou a Rede Minas como ameaça ou incômodo e tratou de incluir no seu acordo com Aécio a destruição da rede pública mineira. Isso parece bem claro. E talvez a Rede Globo tenha mesmo razão em se incomodar com a Rede Minas, afinal “Sem Censura” é infinitamente superior como programa de tv do que qualquer video-show ou sessão da tarde exibindo os velhos enlatados americanos.

      Quem tiver algo a acrescentar sobre este assunto ou se você Nassif se interessar em elevar a destruição da Rede Minas como tópico para discussão no blog eu agradeço desde já. 

  18. Quem deveria estar lá era José Dirceu

    Com ele a inteligência, a competência, o compromisso com um projeto de país, a capacidade de interlocução, seriam infinitamente maiores. Dilma é na realidade uma grande decepção, mas é o que temos. Avalizada por LULA, que na minha modesta opinião apenas a atura pelo Brasil e pelo PT, e tendo em vista a abissal diferença que existe entre o Brasil de hoje e o de 12 anos atrás, ela pode ganhar sem problemas. Mas ela simplesmente terá de mudar no segundo mandato, porque se não o fizer as coisas complicarão e a direita não vai perder a oportunidade de destruí-la e ao governo. 

     

    Perfeita e direta a observação sobre Pasadena. Ali Dilma passou atestado de pequenez de espírito inclusive.

    1. Não acho a Dilma um desastre,

      Não acho a Dilma um desastre, quanto ao resto, Dirceu era o candidato natural e por isto foi abatido.

      A imprensa pocurou limpar o entorno de Lula para que não houvesse candidato. Esqueceram Dilma. Quando viram só restou a agenda da secretária da Receita Federal e Erenice. Foi pouco.

      Agora, com a reeleição de Dilma, temos novamente o vazio para a sucessão. Tem que criar um nome em quatro anos e não acho que Lula queira voltar, a não ser que não haja outro jeito. A idade dele também contará muito em 2018.

      Mas não acredito em oráculos, portanto…

       

  19. Vou com o Nassif hoje na crítica à Dilma

    Acorda, Dilma! repeti isto não sei quantas  vêzes nos últimos anos, mas a Presidênta é teimosa mesmo, não dá ouvidos e continua inflexível.

    Aos que reclamam que não existem propostas concretas diferentes sempre lembro da reforma ministerial, que pode ser feita tanto no papel como de fato, com 14 ministérios e 72 secretarias, para entregar muito mais , por muito menos para o povo e a Nação.

    Não faz porque não quer, vontade política.

    Por outro lado, nas relações internacionais, eu e o Mota nos esguelamos para que fossem mais pragmáticas e menos ideológicas, também entraram por um ouvido e sairam pelo outro.

    Fora tudo isto, sempre apontei a necessidade do governo para ser eficiênte ter Norte, Rumo e Estrela e para isto é preciso usar o que todos os governos humanos eficiêntes na face da Terra usam, Astrologia, Tarot e Geometria.

    Agora, ela e o Lula parecem ser os detentores das verdades absolutas do Universo, só que só eles sabem disto e dá no que dá, governo medíocre, com situação econômica se deteriorando a olhos vistos e uma sinuca de bico no campo político.

    Como eu e o Nassif somos otimistas incorrigíveis, vamos lá de novo, Acorda, Dilma!

    1. Como assim?

      Como assim “governo medíocre”? Você isolou o país do panorama internacional? Se esqueceu, volto a lembrá-lo. O Brasil pertence a um planeta, cuja economia em geral não vai nada bem. E a nossa EM RELAÇÃO ÀS DEMAIS até que está se saindo muito bem.

  20. Menor taxa de juros da história

    Coincidência?

    Quando os juros baixaram à menor taxa de juros da história, creio que 8,0%, “coincidentemente” começaram os “protestos” de junho do ano passado.

    Ela que tente mexer com megaespeculadores, banqueiros, rentistas e outros acólitos do mesmo naipe de novo.

  21. Dilma sera reeleita, nao

    Dilma sera reeleita, nao tenho um pingo de duvida nisso. Minha duvida na verdade é como será esse segundo mandato. Independente dos motivos, o primeiro mandato foi de deterioração em relação aos 2 de Lula, ou seja tem que mudar.

  22. Curva de aprendizado

    A curva de aprendizado de Dilma precisa ser cumprida em semanas agora.

    Lula chegou como bombeiro. Me parece estar fazendo as articulações junto aos empresários e esse público mais crítico, depois disso será possível ver o tamanho do buraco.

    Concordo com a postura do Gilberto Carvalho e me parece que Lula encampou essa visão também. O PT passou 11 anos combatendo as sombras e entrou em uma zona de conforto porque a imprensa como adversária mostrou toda sua incompetência e os partidos de direita foram reduzidos a pó pelos programas sociais. Some-se a isso um mundo em recessão e o longo período de predomínio do Petismo. É outra de se reinventar. Um belo desafio.

     

     

     

  23. Engraçado como tem muita

    Engraçado como tem muita gente que diz que não votará na Dilma. Mas desses, os que declaram abertamente que vão votar no Aécio são poucos.

    Ou é vergonha de declarar o voto, ou sabem que a emenda é (muito) pior que o soneto. Que anulem. Voto nulo ajuda quem está na frente.

  24. Dilma será reeleita sim,

    Dilma será reeleita sim, provavelmente no 1º turno ou com certeza no 2º turno. A mídia bandida (PiG) a fuzilou durante quase quatro anos e mesmo assim, ela mantem os 40% de intenção de voto. E são 40 de 75, já que 25% não vão votar ou simplesmente vão anular ou votar em branco. Aécio consegue ser pior do que Çerra Xirico e Eduardo traíra sonhou um sonho impossível. Com o início do horário eleitoral obrigatório na TV e no rádio, Dilma terá 12 anos de conquistas e realizações a apresentar. Já a oposição terá que se esconder devido as comparações, pois foram um desastre na condução do país na época do finado FHC e hoje não possuem nada, nenhuma proposta que se sobreponha ao governo bom e muitas vezes ótimo do PT. E o melhor a Globo elegeu o seu último presidente em que foi o finado FHC, hoje não elege mais ninguém. Inclusive não conseguirá nem segurar as eleições para governador de estado.

  25. Dilma

    Ainda que com os erros, é melhor ela do que esses dois, Aécio e Campos. Mas espero que ela faça uma reavaliação e uma reestruturação do seu governo.

  26. “Sem a teimosia, poderia

    “Sem a teimosia, poderia emergir um outro retrato de Dilma: a pessoa séria, comprometida com o país, com as políticas sociais, com o fim da miséria, com o desenvolvimento. E, apesar da teimosia, com muita realização entregue”

    Vai entender o que o Nassif quis dizer aqui. O mais curioso dessa veste de autoritaria que o Nassif pinta eh que ele mesmo vive bradando o tal “Novo”, sem os vicios da governabilidade etc. Quando Dilma dah banana pros oportunistas de sempre ela comeca ser taxada de intransigente. Sao coisas da vida, a gente brada o que nao quer, e nesse caso eh o tal Novo.

    Se o Novo significa nao ceder, e se nao ceder signifca ser taxada de mandona, o que parece eh que alguns conselheiros do Rei estao maquinando por nao terem prazeres atenidido.

    E o engracao eh que o exto ainda fala que a maleabilidade de Aecio comeca a ser uma virtude (pausas para rir). Nossa loucura parece nao ter limites. Isso mais uma vez supora que bradamos o que nao queremos de verdade. Lendo esse post fica impressao que o Novo nunca foi e nunca serah desejo uma vez que ele eh minimamente contra ao atendimento das barganhas politicas.

  27. Duas observações: o João

    Duas observações: o João Santana a Dilma ouve.  E o Gilberto Carvalho é um besta de sair por aí justificando a elite branca que xingou a Dilma. Agora quem fica com a brocha na mão somos nós que defendemos a Dilma no episódio do Arena Corinthias.

    E a Dilma em muitas de suas atitudes lembra o Joaquim Barbosa. Só ela é honesta e “sai de baixo quem atrapalhar o meu caminho”. O Orlando Silva e agora o Gabrieli (além de vários outras pessoas que foram limadas do governo sem terem direito a defesa) que o digam. A falta de solidariedade com as condenações injustas impostas aos petistas na AP 470 também indica esse traço de sua personalidade.

    Será que Dilma receberia José Dirceu e Genoino como recebeu um dos filhos do Roberto Marinho, a organização que montou o roteiro de condenação da AP 470,  nestes dias?

    Voto na Dilma não por ela, mas pela bandeira do PT que é nacionalista e de inclusão social. E é bom tanto a Dilma quanto o Gilberto Carvalho aprenderem um pouco com o Psdb. Em São Paulo e Minas todos os envolvidos com corrupção continuam no governo e “o corrupto é o PT”. Chega de mea culpa. Apurem primeiro e tenham a coragem de enfrentar a imprensa ao invés de procurar motivo para justificá-la.

     

  28. A mídia quase destruiu a Copa e o Brasil, este é o fato.

    Este post do Nassif, faz tábula rasa  da capacidade imensa dos meios de comunicação de massa de criarem um ambiente desfavorável e influenciarem de forma contundente a economia.

    Esquece o fator anímico como impulsionador da economia, notadamente em tempos de crise, bem como que a taxa de juros e o cambio dependem fundamentalmente deste contexto, pois, com esta intervenção midiática se reproduzem mecanismos de fomento a uma inflação induzida, fator com potencial destrutivo em época de eleições.

    Esquece que a economia brasileira, para citar apenas um dos fatos em que a motivação advém de fatores externos ao governo, que somente em razão do boicote da realização da Copa do Mundo pelo Brasil, pela mídia, os prejuízos são imensos.

    Esquece que, para combater tal prática, somente a denúncia sistemática deste papel exercido pela mídia e as consequências desta atuação, serão capazes de alterar o atual panorama econômico.

    Melhor, não parece somente esquecer, mas, de forma equivocada, culpa sistematicamente o governo.

    Ora, qualquer observador, chegaria a conclusão lógica, a efetiva culpa nesse caso é desta oposição destrutiva, que não se importa com o Brasil nem com os brasileiros, mas sim com seus interesses (como ele mesmo diz, do maior partido de oposição brasileiro, da mídia).

     Assim, o fundamento de suas análises deveria ser a necessidade de desregulamentação do poder da mídia e o combate a tal forma de fazer politica.

    Ao invés disso, chega ao ponto de dizer que com a oposição haveria uma desregulamentação da economia.

    Por contraditória, a chamada por ele, desregulamentação, que nada tem com tal denominação,  seria somente a que desse maior poder a estes donos do poder e tenderia não só a manter a situação mas sim ampliar os sistemas de controle de regulação, a qual seria direcionada para o setor externo e para o capital rentista.

    Na realidade, poder-se-ia, sem erro, da mesma forma dizer, que teimosia do Nassif.

    A título de exemplo…em um post recente do Kotscho (publicado hoje neste blog)..é narrada toda esta situação, e ao final a pergunta… de quem é a culpa e quem pagará pelo prejuízo…

    Faz duas semanas deixei um país em guerra, afundado nas mais apocalípticas previsões, e desembarquei agora noutro, na volta, bem diferente, sem ter saído do Brasil. Durante meses, fomos submetidos a um massacre midiático sem precedentes, anunciando o caos na Copa do Fim do Mundo.

    Fomos retratados como um povo de vagabundos, incompetentes, imprestáveis, corruptos, incapazes de organizar um avento deste porte. Sim, eu sei, não devemos confundir governo com Nação. Eles também sabem, mas, no afã de desgastar o governo da presidente Dilma Rousseff, acabaram esculhambando a nossa imagem no mundo todo, confundindo Jesus com Genésio, jogando sempre no popular quanto pior, melhor.

    Estádios e aeroportos não ficariam prontos ou desabariam, o acesso aos jogos seria inviável, ninguém se sentiria seguro nas cidades-sede ocupadas por vândalos e marginais. Apenas três dias após o início da Copa, o New York Times, aquele jornalão americano que não pode ser chamado de petista chapa-branca, tirou um sarro da nossa mídia ao reproduzir as previsões negativas que ela fazia nas manchetes até a véspera. Certamente, muitos torcedores-turistas que para cá viriam ficaram com medo e desistiram. Quem vai pagar por este prejuízo provocado pelo terrorismo midiático?

     

  29. NO PSDB É UMA SIMPATIA ETERNA POR SANGUESSUGAS, E OS VENDOINS?OI

    O que o Senador Aécio verbalizou e a mídia publicou é um indicativo substancial de que o PSDB tem um grande apreço por SANGUESSUGAS e TRAIDORES, “SUGUEM MAIS UM POUQUINHO E DEPOIS VENHA PARA O NOSSO LADO”. Pois bem, um frase apenas traduz o que é o PSDB, vão SUGAR O BRASIL se voltarem ao poder. Quanto ao tema, a mídia dinossauro ancorados pelo maior vilão desse país, vilão não, é pouco, o certo é ancorados pelo maior LADRÃO dessa nação os BANQUEIROS cuidaram de transformar essa mesma mídia em um imenso PARTIDO POLÍTICO, no início eu acreditava que o PIG não existia, era só uma brincadeira dos blogs Progs. Pois bem, além de existir. A mídia passou a pautar a agenda política do país e do governo, essas por assim dizer minas que fora plantadas no governo Dilma através de partidos TRAÍRAS e SANGUESSUGAS é que desordenam, extorquem por cargos e desestabilizam. Foi essa coalizão de mentira que causou todo esse desconforto. Se algum governo ou esse fantasma inerte que é o TSE não emparedar meios de comunicação que agem como partidos políticos e usando concessão pública de comunicação, nunca haverá disputa leal. Aliás o PIG avisou que iriam agir como oposição ao país, isso é no mínimo conivência do TSE com foras da lei. Uma Srª., uma tal Judith Brito muito conhecida nos meios disse em alto e bom som, se a oposição é fraca vamos fazer o papel de oposição e assim fez e faz, o tribunal dos lerdos o TSE em nada se importou, pois a Tv aberta foi transformada diuturnamente em PROPAGANDA ELEITORAL GRATUITA DE OPOSIÇÃO e o TSE? O TSE nada, não sei porque gastar tanto dinheiro com um tribunal que não serve para nada. Não esqueci da peça publicitária do ano passado em que chamavam os jovens de 16 anos para se regulamentarem perante a justiça eleitoral “para mudar o que estava no país”, porém o que estava e o que esta é o PT, portanto foi propaganda ANTI-PETISMO escancarado diuturnamente nas TVs era propaganda eleitoral de oposição feita pelo TSE. Esse foi o maior problema da DILMA conspiração midiática com ajuda de instituições que deveriam ser republicanas. O GILBERTO a meu ver só falou asneira porque ele sabe qual é o problema, é essa turma de tribunais que ganham tetos que nenhum brasileiro comum ganham que fomentam isso, tem desembargador em MG que já ganhou mais de R$ 190.000,00 de salários, essas são as maiores minas plantadas na república, são os SANGUE SUGAS que não admitem perder privilégios que se legais passa longe de serem éticos perante uma população que em sua maioria dependem de programas governamentais para existirem como seres humanos. O GILBERTO deveria ter se prevenido do efeito manada antes, agora é o que ele esta fazendo é tirar o corpo fora da incompetência como se o que ele falou vai mudar alguma coisa e ele sabe o que ele fez deu foi bala para a oposição criar mais coragem. Para mim é um tremendo tolo ou uma TRAÍRA plantada buscando minutos de fama. Um verdadeiro PROFETA DO ACONTECIDO.

  30. Realmente, a Dilma é um caso

    Realmente, a Dilma é um caso clássico de “de bem-intencionados o inferno está cheio’. Mas calma aí, Nassif, ela não está no inferno não.

    O sucesso da Copa, se continuar assim, reverterá completamente as esperctativas. As áreas vulneráveis do governo são infinitamente menores do que da oposição. Nem o pig dá jeito nisso. O Fabio Oliveira tem razão. Olhe o Aécio, como confiar no sujeito? A maninha toma conta? O Anastazia vira chefe da Casa Civil? Isso resolve?

    O que permanece é um sentimento difuso de má-vontade entre os jovens, sim de todas as classes, basicamente um efeito manada. Ninguém sabe direito porque não gosta da Dilma. Excluinda a classe média coxinha, que é burra e reaça. Nesse caso, a razão no fundo é porque tem que gastar mais com a empregada.

    Será uma eleição de luta de classes e de gerações. Os jovens, acho, tenderão a votar nulo. Se forem para o Aécio, complica. Mas acho dificil. Se fosse a Marina, aí sim, esta teria os votos dos black blocs, dos anonymous, dos “voces não me representam” e dos jovens coxinhas emergentes.

    Cravo 1 x 0 Dilma nos acréscimos. O governo é como a Argentina e o próprio Brasil. Tem um Messi/Neymar. Lula, este faz a diferença e está entrando em campo

    1. Mas o desgaste é muito grande

      Mas o desgaste é muito grande Juliano.

      Nâo é possível que o Governo não perceba ou é arrogante ou é incompetente para dar respostas minimamente rápidas.

      Fica dificil sabermos sobre a eleição, por enquanto a Dilma ainda vence no primeiro turno, mas como a situação visivelmente piorou em relação a 2010, é de se supor que a oposição – qualquer que seja – virá mais forte agora. Seria apenas uma questão de tempo de Aécio e Campos ficarem mais conhecidos pela TV.

      Por outro lado Dilma terá mais tempo e poderá sempre mostrar as suas realizações, que, apesar de tudo, são muito maiores que da oposição.

      Só não concordo com o Nassif porque, apesar de dificil a eleição pode sim se definir no primeiro turno já que temos poucos candidatos. Mas tudo está indicando que, em primeiro ou segundo turno, será mais dificil que em 2010.

      Porém, caso se reeleja, se Dilma não der novo rumo ao Governo, o PT perderá feio em 2018, disso não tenho dúvidas.

  31. É piada?

    Tentar gerar um sentimento de que o governo Dilma é um fracasso, que tem parcos resultados a mostrar, que a taxa de juros não baixou, que há uma deterioração na economia (sem a devida contextualização de crise internacional) seria uma piada?

    Que há problemas em seu governo, não posso negar, mas que mesmo com eles o seu governo é infinitamente superior aos da era tucana e antecessores também não se deveria pretender negar.

    Quem está derretendo são outras economias mundo afora, Nassif. E há anos. Mesmo assim o Brasil vem resistindo bravamente, graças às políticas engendradas por Lula e Dilma.

  32. Nassif,
    Gostaria que vc

    Nassif,

    Gostaria que vc explicasse melhor essa afirmação de ‘vingança’ da Pres. Dilma contra o ex-presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli. Vingança porquê? 

    Outro ponto: você já coloca uma vitória ‘difícil’ da Pres. Dilma no segundo turno. Baseado em quê?

    Obrigado.

    Abç

    1. Bate-bocas pesados nas

      Bate-bocas pesados nas reuniões do Conselho da Petrobras, relatados pelo Ildo Sauer, também presente, em entrevistas públicas.

  33. Públicos

    Concordo, quase inteiramente, desta vez, com a sua análise sobre o governo e a teimosia de Dilma. Para mim, a teimosia dela tornou-se insuportável, sem o quase, mesmo. Felizmente, o projeto  que ela representa ( muito mais de Lula) é o único apoiável, a meu ver, dentre os que estão aí concorrendo à eleição. E espero que o povo, na sua maioria, o perceba. Quanto às percepções de Gilberto Carvalho, embora concorde com o conteúdo, discordo totalmente quanto à forma e o local (mídia) que escolheu para tratar de um assunto interno. Para não me alongar muito, sou partidário da opinião de Paulo Moreira Leite, no seu excelente artigo sobre o assunto:  OS BONS MOÇOS DA cAMPANHA :http://www.istoe.com.br/colunas-e-blogs/coluna/369708 

  34. Como costumo lembrar: 1) Este

    Como costumo lembrar: 1) Este espaço não é o facebook onde, dada a inexistência de outra alternativa e lidarmos com mentes rasas ou mal intencionadas, é impossível se tratar qualquer debate sério e consistente. Fica tudo no “sou contra” ou “sou a favor”. Argumentos, só os apelativos. Lá é esse o jogo do qual participo sem remorsos. 2) Num lugar qualquer entre os extremos onde repousam o “está tudo muito bom” e o “está tudo errado” está a verdade, a realidade nua e crua.

    Nesse sentido, é pertinente e positiva essa crítica que está no âmago do post: falta à presidenta Dilma jogo de cintura político; livrar-se desse viés tecnicista que tende a ver o mundo através de “régua” e “esquadros” quando o que prevalece não são linhas retas ou ângulos, mas curvas e meadros sinuosos. 

    Critiquei o “sincericídio” de Gilberto de Carvalho não pelo teor – verdadeiro – das suas perorações, mas por externá-las aos inimigos viscerais; a quem faz delas instrumento para atacar o atual esquema de Poder. 

    Teor verdadeiro porque está aí exposto, aquilatável em todos os recantos e instâncias, qual seja, o processo “osmótico” pelo qual gradativamente a parte da dita classe média emergente, fruto dos acertos dos últimos governos, vem sendo contaminada pelo pessismismo, a desconfiança, e até mesmo intolerância, ecoada sistematicamente pelas oposições políticas-midiáticas-corporativas. 

    Conheço bem o interior do meu estado(Ceará). O espírito refratário ao PT, DIlma e Lula, mesmo que sem bases fáticas ou racionais já alcança níveis jamais por mim imaginados. As consequências disso em termos eleitorais? Sinceramente, nao sei. Só arrisco atinar que haverá segundo turno e que o resultado será apertado. 

    Espero estar errado. 

    1. “Nesse sentido, é pertinente

      “Nesse sentido, é pertinente e positiva essa crítica que está no âmago do post: falta à presidenta Dilma jogo de cintura político; livrar-se desse viés tecnicista que tende a ver o mundo através de “régua” e “esquadros” quando o que prevalece não são linhas retas ou ângulos, mas curvas e meadros sinuosos.”

      Mas JB, precisamos entender duas coisas:

      – Dilma não é política, está aprendendo a ser. Quando Chefe da Casa Civil ela teve sua primeira experiência de comandar equipes de Ministérios (o que por si é algo monstruoso) e recebeu carta branca para ser xerife durona. Ou seja, zero de jogo de cintura, que era o papel do Lula. Ela tinha que meter o pau e fazer as coisas andarem. 

      – Quando presidenta, recebeu um golpe no estômago no primeiro ano, com as denúncias plantadas pela mídia golpista em vários Ministérios que a deixou abespinhada. E tomou para si o controle de tudo, posicionamento este que é, na verdade, a continuidade do que Lula mandou-a fazer na Casa Civil. É o que ela sabe fazer melhor, portanto, pq foi treinada para isto.

      O que eu percebo na verdade, é que com as políticas dos 3 anos de Governo destravadas e caminhando bem, e com o sucesso da Copa, eu a vejo mais maleável, e não o contrário. Ela está aprendendo em poucos anos este jogo de cintura político que o Lula aprendeu em 30 anos de prática política desde o chão de fábrica. No próximo mandato ela dará um show de governança.

       

      1. Também acho que ela melhorou,

        Também acho que ela melhorou, mas ainda aquém do desejável. O resultado da soma algébrica é – concordo – positivo. A crítica é construtiva e parte, pelo menos no meu caso, de quem deseja ela bombando num novo mandato. Quem sabe até promovendo rupturas aindas mais profundas que as que houve nos governos Lula e FHC. Ela é uma pessoa honesta e bem intencionada; disto não tenho dúvidas. 

      2. Gostei da Sua Argumentação

        Gostei da sua argumentação, Sergio. Acredito que o debate aqui levantado pelo Nassif está avançando.

  35. Aposto que Dilma vai ser

    Aposto que Dilma vai ser eleita. E que, no segundo mandato, se começar a mostrar que vai radicalizar, também aposto que Lula vai entrar firme nos bastidores para que Dilma não radicalize sua teimosia. E por um motivo óbvio = se seguir nessa toada, a economia do Brasil ( com as contas externas derretendo, como aponta o Nassif ), o país não terá condições de bancar o maior trunfo do governo dela – que é o aprofundamento dos programas sociais, dos financiamentos para casa própria e faculdade, etc. E se isso acontecer, não há Lula 2018 que impeça que o povo vote na oposição – do mesmo jeito que votou em Lula 2002 quando viu que a economia com FHC estava parada, sem crescimento. 

     

  36. Como fazer campanha política

    Como fazer campanha política – Três palpites

    A irmã da mulher do meu irmão, pessoa humilde, moradora do interior profundo de Goiás, esteve conosco, em Brasília, há uns dois meses. Ganhou uma casa do Minha Casa Minha Vida e está pagando as prestações, muito satisfeita.

    Estávamos todos em uma roda conversando quando o papo tomou o rumo das eleições. Ela se manifestou muito timidamente: “O povo fala tanto, diz coisa, mas mesmo assim eu acho que vou votar é na Dilma”. E contorcia o corpo, olhava pro chão, olhava com rabo de olho prá nós, como se estivesse envergonhada de dizer aquilo.

    Quando nós a apoiamos, sua postura mudou. O corpo ficou ereto, o olhar mais firme.

    Pareceu cristalino: aquele “o povo fala tanto, diz coisa” é a consequência do bombardeio midiático, da “escandalização do nada”, da detonação do PT, diuturna,  promovida pela mídia. As pessoas mais simples, desinformadas, ficam desorientadas. As coisas estão melhorando para elas, mas a televisão e as rádios afirmam e reafirmam que o governo é ladrão, é quadrilha, incompetente, que tudo está ruim.  Ficam envergonhadas de dizer que aprovam o governo. Inseguras.

                  Quando um “professor”, um “empresário”, um “doutor”, um “pastor”, um “padre”, um “servidor”, um “estudado”,  ou sei lá o que mais, concordam com elas, como que ressuscitam suas convicções, tiram-nas da área da insegurança.

                  Creio que boa parte dessas pessoas está entre os 30% de indecisos, brancos e nulos das pesquisas.

                  Trabalho diariamente em dois ambientes.  No primeiro, convivo com servidores públicos federais da área top  –no sentido salarial. No segundo, atendo pessoas de baixa renda na periferia.

                  Em observações diárias ao longo desses anos, tenho a convicção de que os servidores públicos podem ser assim classificados: 10% tem alguma idéia da necessidade de distribuição de renda e redução de desigualdades no país, e portanto aprovam, ou, pelo menos, não têm nada contra as políticas públicas do atual governo. 20% têm ódio do PT porque têm ódio de qualquer governo que não lhes conceda generosos aumentos todos os anos. Xingavam FHC e Lula e xingam Dilma. Os outros 70% são totalmente coxinhas. De uma insensibilidade horrorosa. Repetem decorado o discurso de Veja. Com essas pessoas não compensa dialogar. São agressivos. É perda de tempo discutir política com elas.

                  A outra categoria, a turma da baixa renda (classe C, D e E), chama a atenção pela falta de conhecimento. Quem trabalha só com pessoas diferenciadas não imagina o nível de instrução reduzido que a maior parte do povão apresenta. É assombroso. Uma incapacidade cognitiva para as tarefas mais simples. Imaginem esse contingente enorme de pessoas desinformadas sendo bombardeadas o tempo todo por nossa mídia. Elas vão a nocaute. Sentem que a vida está melhorando, mas todo mundo (a mídia) dizendo que no governo só tem ladrão as desnorteia.

                  A propaganda eleitoral no rádio e televisão vai ser decisiva, mas a militância pode dar a sua ajuda no boca-a-boca. Para esses abnegados que pretendem sair um pouco do seu conforto e ir à luta, tenho três palpites a dar:

    Esqueçam a classe média e os que pensam que são classe médiaInvistam no povão. São eles a maioria dos 30% dos indecisos, atordoados que estão pela contrapropaganda do PIG. Necessitam apenas de um empurrãozinho para se decidirem. Vale imprimir ou mandar imprimir em gráficas pequenos textos em linguagem popular, e sair por aí distribuindo. Alguns exemplos abaixo, livres para uso. O futuro do Brasil merece os 300 reais que se gaste para fazer isso.Onde o antagonismo é muito grande na disputa para governador, é melhor nem ficar discutindo a eleição estadual. Focar apenas na eleição presidencial é mais produtivo, para evitar contaminação com a disputa local.

    Os textos devem ser em linguagem bem simples. Nada de pronomes oblíquos (p. ex venderam ela no lugar de venderam-na), nada de verbos difíceis, etc., usando assuntos que são diretamente relacionados às pessoas das classes C, D, e E.

    Modelo 01          

                  Países do estrangeiro mandam nas televisões, rádios e jornais brasileiros. E esses mandam em nós, porque entram em nossas casas e falam mentiras em nossos ouvidos. Nós acabamos acreditando nessas mentiras, de tanto eles repetirem.

              A Presidente Dilma já disse que o dinheiro do nosso petróleo do pré-sal é para construir escolas de tempo integral onde as crianças pobres podem passar o dia todo.  Assim as crianças são educadas e não caem na vida do crime e das drogas.

              Os países do estrangeiro e as televisões, rádios e jornais do Brasil querem tomar o petróleo do nosso pré-sal e derrubar a Presidente Dilma.

              Mas nós não vamos deixar. Vamos votar na Presidente Dilma e vamos votar em deputados e senadores que apoiam ela e o Presidente Lula. 

                               

    Modelo 02

    Alguns candidatos a presidente querem o arrocho, vão provocar desemprego, vão baixar o salário mínimo, vão trazer de volta o desespero para nosso Brasil.

    Eles querem dar mais e mais dinheiro para os bancos, eles vão aumentar a idade para o trabalhador aposentar, forçando ele a trabalhar até morrer, eles querem dar para o estrangeiro o dinheiro do nosso petróleo, que a Presidente Dilma vai usar fazendo escolas de tempo integral para as crianças estudarem o dia inteiro, enquanto os pais trabalham, e assim evitar que caiam no crime e nas drogas.

    Mas nós não vamos deixar. Vamos votar na Presidente Dilma e vamos votar em deputados e senadores que apoiam ela e o Presidente Lula.

                                  0o0o0o

    Que tal arregaçar as mangas? Ficar discutindo o poder da mídia corporativa, se ele diminuiu, é fuga: Ele continua imenso. Ficar confiando na capacidade de entendimento do povo, se ele sabe votar, é perigoso: uma parcela da população tem capacidade cognitiva mínima, necessita de uma mãozinha.

    P.S.: Não tenho esperanças que o Nassif prestigie esse post, por ser escancaradamente partidário. A técnica do Nassif, já percebi há muito, é bater uma no cravo e outra na ferradura. Não está errado agindo assim. Às vezes devemos mesmo ser mineiros no estilo. Eu estou me arriscando tanto no “livre pensar” por um motivo só: O que está em jogo nessa eleição é tão importante para o futuro do país que ouso me expor. Ao ridículo e ao perigo que o cidadão sempre se expõe ao tomar partido na disputa política.  Mas tomar partido também é essencial, mesmo com os perigos.  

    1. isto eh politica
      Gostei do seu comentario, o problema nao sao os indecisos somente e a comunicacao. Nao acredito que o horario politico vai conseguir reviver o brasileiro que passou e desacreditou no PT e na presidente. O problema que esta militancia que vc faz e o “antigo” PT tinha foi afastado da organizacao e quando mais foi o poder nas maos da Dilma que se afastou. Os casos dos politicos do Partido dos trabalhadores e suas aliancas nos estados e redutos distanciou do corpo a corpo, como vc faz.
      Nao so a Dilma nem tem relacao politica com o partido como tambem o PT virou um partido igual a qualquer, silencia, cala, nao vai as ruas, distancia das organizacoes de base, comunidades e sindicancias perdidas.
      As perdas e o VAZIO POLITICO da Dilma centraliza em um alvo unico e facil de atingir, caluniar e contra informar. Nao ha relacoes politicas com ela e as que consegue manter sao tecnicas em perigo.
      A forca para recuperar ate a eleicao leva tempo e com homens nao se muda, informa, faz a inclusao politica da noite para o dia.
      Nao vejo a militancia vibrando desde eleicao passada quando foi conduzida por Lula. Existe muito mais uma resistencia petista na internet que militancia.

    2. Outro dia, conversando com

      Outro dia, conversando com uma moça com nível universitário e se diz bem informada, ela disse: “A Dilma rouba”, como já havia ouvido de tudo sobre a Dilma, menos que ela “rouba”, então perguntei se ela poderia dizer mais precisamente o que ela roubou, ela ficou meio confusa e disse que “as pessoas falam…” e depois disse que a Dilma deixa roubar. Perguntei se ela sabia de quantas operações foram realizadas, quantos corruptos foram presos, mas percebi que ela não queria saber de nada pois já tinha a cabeça feita pela imprensa e pelos coxinhas. Então é assim, grande parte das pessoas preferem se informar pelo diz-que-me-disse do que pesquisar e verificar se as informações que recebem são exatas ou não. É lamentável.

      1. Malu, isto tem se repetido

        Malu, isto tem se repetido com vários de nós, e por diversas vezes, até mesmo com familiares próximos.

        E lamentavelmente cheguei a conclusão que este discurso contra a Dilma e o PT em geral é uma fachada pois estas pessoas não admitem (e a oposição também não) que odeiam as políticas sociais, são contra cotas, bolsa família e ex-pobres invadindo seu espaço. A mídia ajuda sim, mas em geral o que existe é preconceito mesmo.

         

  37. Perfeito.

    O Nassif está corretíssimo. A Dilma corre sério risco de perder a eleição de graça. O Aécio pode ganhar essa eleição prometendo arrocho. O pior de tudo que depois da eleição o PT pode ficar um período enorme sem voltar ao poder, talvez nunca volte. A mídia vai fazer de tudo para os trabalhadores não voltem mais ao poder. Tem coisas que a presidenta está fazendo hoje, projetos seus, que o tucano poderá por nos seus créditos. “A coisa é séria”. Hoje quando levava minhas crianças a escola, vi um adesivo em um carro, escrito “fora Dilma e leve o PT junto”. Senti que não era coisa de partido, é um cidadão fazendo política(o militante de direita de Gilberto Carvalho). Eu, meus irmãos e amigos estamos nos juntando nos jogos da seleção, é aquela festa, pois é, tem duas esposas de amigos torcendo contra a seleção brasileira(contra a Dilma), assim discretamente! Como disse a coisa é séria e pelo que leio, Rodrigo Viana, Azenha, isto está ocorrendo no Brasil inteiro.  

    PS: voto Dilma e sei que ela é muito superior a oposição, respeito sua história de vida. Tudo bem, mas se era para não defender o projeto do PT, a presidenta deveria ter desistido da reeleição. 

     

  38. O governo Dilma é excelente. Viva a teimosia!

    Dilma Rousseff recebeu e manteve absolutamente todas as políticas e os programas sociais do governo Lula. Não só os manteve como aperfeiçoou os mesmos e injetou mais recursos. Não só manteve todos os programas sociais do governo Lula, como criou outros tantos, corretíssimos, como o Pronatec, o Ciência Sem Fronteiras e o Mais Médicos. 

     

    Além disso, e que o autor do post sequer comenta, Dilma Rousseff recebeu de herança (não de Lula, mas do mundo) a maior crise econômico-financeira havida na Terra desde o Crash de outubro de 1929. O estouro desta monumental crise se deu em 15 de setembro de 2008. Em 2009, em que pese as centenas de bilhões de dólares e de euros injetados pelo FED e pelo Banco Central Europeu, a economia mundial caiu pela primeira vez desde a II Guerra Mundial.

     

    Os efeitos desta gigantesca injeção de recursos no sistema financeiro internacional fizeram-se sentir em 2010, quando houve uma excelente recuperação da economia mundial, depois da impressionante queda de 2009. O Brasil acompanhou os movimentos de 2009 e de 2010, basta verificar os índices do PIB. Após 2010, quando Dilma assume a Presidência da República, a economia mundial começa a patinar e a mostrar que ainda não conseguiu se desvencilhar do Crash de setembro de 2008.

     

    Dilma Rousseff recebeu de Lula uma taxa de juros da Selic de 10,75% ao ano. Hoje essa taxa está em 11% ano ano e com tendência de manutenção ou até de queda nas próximas reuniões do Comitê de Política Monetária. A diferença atual, de 0,25%, é irrisória. O que deveria ser enfatizado, e nunca é, são as taxas de juros internacionais. Como é possível que os EUA tenham uma taxa de juros de 0,25% ao ano, de forma ininterrupta desde dezembro de 2008, e mesmo assim não conseguem sair do buraco do baixo crescimento? Como é possível que a Europa esteja com uma taxa de juros de 0,15% ao ano e derretendo economicamente?

     

    O baixo crescimento não tem nada a ver com a taxa de juros, se tivesse, os EUA, a Europa e o Japão estariam crescendo a taxas chinesas há muito e muito tempo! Não crescem porque lá resolveram ‘vencer’ a crise jogando sob os ombros dos trabalhadores o peso do Crash de 2008. Há um desemprego imenso, cortes brutais em aposentadorias e pensões e um aumento na desigualdade social que há muito tempo não se verificava nos países centrais.

     

    Este caminho da ortodoxia pró-cíclica adotado nos países centrais é diametralmente oposto ao caminho trilhado no Brasil por Lula e Dilma. E foram estas medidas anti-cíclicas que Lula iniciou e que Dilma manteve e aprofundou que conseguiram preservar o pleno emprego, a continuidade da distribuição de renda e a manutenção da diminuição das desigualdades sociais e regionais no Brasil.

     

    Quanto ao câmbio, mais uma vez as críticas contra o governo Dilma são absolutamente falsas. Vejamos:

     

    -janeiro de 2011: R$ 1,65 por dólar;

    -janeiro de 2012: R$ 1,86 por dólar;

    -janeiro de 2013: R$ 2,04 por dólar;

    -janeiro de 2014: R$ 2,39 por dólar;

     

    Dilma Rousseff operou uma benéfica desvalorização cambial desde o primeiro minuto de seu primeiro governo! Mas esta desvalorização cambial, por si só, não é o que vai destravar a economia. Enquanto persistirem os efeitos do Crash na economia mundial, e a subsequente Guerra Cambial que está em curso no mundo desde o final do governo Lula, a economia brasileira ainda padecerá de baixos índices de crescimento. Até mesmo na China, onde as autoridades políticas e econômicas tem total controle sobre as variáveis internas, ocorre uma desaceleração econômica. A China cresceu 11 por cento ao ano entre 2000 e 2008. Agora tem um crescimento médio de 7,5 por cento ao ano. Se até a China teve desaceleração (bastante considerável), como poderia ser diferente com o Brasil?

     

    Enquanto os EUA e a Europa persistirem com a Guerra Cambial atual, mantendo as taxas de juros a níveis próximos de zero (e o fazem desde o final do governo Lula), dificilmente o Brasil conseguirá desvalorizar ainda mais a moeda nacional. Uns dizem que já em 2015 haverá um aumento nas taxas de juros norte-americanas, se isto de fato ocorrer, será amplamente benéfico para o Brasil.

     

    O governo Dilma é excelente em vários aspectos, seja no combate à inflação (que nos primeiros 03 anos de Dilma teve uma média inferior à média dos 03 primeiros anos de FHC e de Lula), seja na questão economica. O caso clássico que comprova esta tese é o do IED (Investimento Estrangeiro Direto). Seguem os dados:

     

    -IED em 08 anos de FHC-PSDB: U$ 163 bilhões;

    -IED em 08 anos de Lula-PT: U$ 216 bilhões;

    -IED em apenas 03 anos e 04 meses de Dilma-PT: U$ 216 bilhões.

     

    A credibilidade internacional do governo Dilma, ao contrário do que os profetas do apocalipse apregoam, é mais alta ainda do que a verificada nos governos de Luiz Inácio Lula da Silva.

     

    E por fim, o governo Dilma colocou em prática o regime de partilha do pré-sal, aprovado ainda no governo Lula, além de gerir o maior programa de infraestrutura existente na face da Terra, que é o PAC. O Brasil é hoje o segundo maior canteiro de obras da face da Terra, e isto tem a mão de Dilma Rousseff desde a criação do PAC, em 2007.

      1. Conjuntura Externa X Governo interno

        Entendo sua argumentação João, de que existe uma crise mundial muito forte no planeta, onde as medidas tomadas pelas nações são assimétricas e não guardam preceitos éticos e morais nelas.

        Mas o governo Dilma é medíocre não pelo que fêz, mas pelo que deixou de fazer por vontade política.

        Mudar o sistema de governo para dar racionalidade, lógica e eficiência, gerando economia, resultados e bem estar social crescentes não foram obstados por influências externas.

        1. Crise de liquidez a crise internacional que importa NMHO

          Para não ficar batido, o ponto relevante hoje na crise  mundial, enriquecendo o debate com o artigo do Martin.

          Fed’s Exit Tax on Bonds – Confirms Liquidity Crisis

          Posted on June 25, 2014 by 

          FederalReserve-1

          The greatest threat we have to the financial stability of the entire global economy is the collapse in liquidity. Governments cannot understand that their desperate need for money that has unleashed the worldwide hunt (or shakedown) is producing the greatest collapse in liquidity on a global scale perhaps in modern history. Even just recently, the Federal Reserve Governor Jeremy Stein commented on what has become obvious that the bond market that it is too large and too illiquid. This exposes the entire market structure to a contagion crisis that is capable of seizing up the world economy like never before in history since the 1720s.

          International investment has been the lynch-pin of economic expansion since ancient times. International trade began in the Babylonian era. Even in Athens, Aristotle wrote about the people who made money from money that inspired Marx. Aristotle believed that the creation of the market economy, whereby farmers could produce excess crops and sell them to brokers in Athens who resold them in foreign lands, was undermining the quiet Athenian social structure. Cicero wrote about how any disaster in Asia Minor sent panic running down the streets of the Roman Forum because of international investment.

          Following the Dark Age that began with the fall of Rome, the Tulip Bubble attracted capital from all over Europe as did the Mississippi Bubble in France that burst in 1720 followed by the South Sea Bubble in England later that same year. Targeting money overseas for not paying taxes is destroying international trade and that reduces global liquidity. The greedy people in government only see their self-interest and not the consequences of their actions.

          The events of 2008 when the money market funds briefly fell below par was a warning sign that we are in a bear market for liquidity. The Federal Reserve is now deeply concerned about liquidity and understands the possibility insofar as the bond market is concerned. But rather than address the issue directly that is causing the collapse in global liquidity, the Fed is directing its attention to try to slow any potential panic selling of bonds by constructing a barrier to any panic exit. According to a small story in the Financial Times, Fed officials are contemplating the requirement to impose upon retail owners of mutual bond funds an “exit fee” to liquidate their positions.

          Obviously, curtailing banks from proprietary trading has also helped to reduce liquidity and this has the bankers screaming that this new policy should be reversed for it is creating a highly fragile bond market. However, what is being overlooked here is the reality of CONTAGION. Because we are in a serious bear market for liquidity, volatility will rise exponentially as liquidity declines. We are seeing the calm before the storm right now.

          The risk of CONTAGION can be illustrated by the events of 1998. The 1998 Long-Term Capital Management Crisis was precisely such a CONTAGION when people could not liquidate their Russian bonds and suddenly needed cash. This liquidity crisis in Russian debt sent investors scrambling selling whatever they could in other markets from the Japanese yen to shares in equities everywhere. Yes, gold rallied briefly from $502 to $532, but it fell to new lows thereafter into 1999. They needed money and sold whatever they could to raise cash. Hence, a crisis in one area and sector has the potential to create a wave of selling in other markets that people will never see coming from the fundamentals. This is the danger of CONTAGION. The 1987 Crash was precisely that. Foreign sellers of US equities came from nowhere contrary to domestic fundamentals all based solely upon the fear the dollar would drop another 40% because of the G5 (now G20) attempt to lower the dollar to reduce the trade deficit. CONTAGION disarms fundamental analysis!

          The Fed’s idea of an exit fee that would penalize people for trying to sell in a panic may sound logical, but in a panic logic goes out the window. This is not much different from banning short-selling, which Europe is moving to do. However, the Fed seems to have listened to what I have been arguing for decades. Markets collapse NOT because of short-sellers, but because everyone who is long tries to sell and there is no bid. That creates the flash crash. People will not look at the exit fee when the potential loss is greater than the tax or fee. Sorry – it will fail.

          It has been mistakenly attributed to the Fed for the decline in rates over the last six years. True, the Fed can control the short-term rates up to a point within confidence. However, if confidence in the dollar collapsed, then rates would have to rise in proportion to the risk of devaluation by market forces and that the Fed could not control. This is the forces at work upon Argentina.

          Additionally, the long-end has not been within the power-structure of the Fed’s control. There they embarked upon a buying spree of long-bonds to reduce the supply in hopes of lowering long-term rates. Yet the Fed realizes that it lacks the power to even try to manipulate the economy through the next down turn and thus it needs to end its quantitative easing and to allow long-rates to rise. That introduces the risk of a panic in long-bond funds and hence the idea of an exit fee. This new idea would be a more direct way the Fed hopes it could control the rise in long-rates by slowing the exit.

          The Federal Reserve policy of QE purchases has extended the decline in long-rates, but this has been aided by the bid from pension funds. The short-term bond bulls have anticipated making their “risk-free” long-term debt would bring stability, but even the central banks are now buying equities. As a result, mutual fund holdings of long-term government and corporate debt have risen sharply to over $7 trillion as of the end of 2013, which is more than double that of 2008 levels. This shows there is a pool of money that the Fed realizes will wake up and run to equities as the central banks have been doing on their own.

          Then there is the fact that many funds are leveraged. This introduces another complexity to the mix for leverage means you are borrowing on the short-end to buy on the long end. This has contributed artificially to further lowering the long-end yields as they dropped to under 2.5% on the 10 year. Keep in mind that playing the yield-curve like this was the very scheme that blew up Orange Country, California years ago. Buying 30 year bonds and selling 10 year bonds on a leveraged basis took the difference in rates as a profit and then when leveraged back to the actual money invested dramatically raised the appearance of the yield on the actual money put on the table. This introduction of leverage borrowing short to buy the long can reverse in a panic sending the short-term rates up faster than the long-end. Banks have being paying hardly anything and lending at spreads that are sharply higher. If short-end rises exponentially, we will end up with bank failures.

          So are the Fed policies playing with fire rather than telling Congress that FATCA is destroying global liquidity? The Fed may be playing out the song Hotel California where you can check in, but you cannot check out. This will only undermine confidence even more – not firm it up. As for those who just think the Fed is all-powerful, well they will think this should protect them and buy even more in the middle of a liquidity nightmare on the horizon.

           

    1. Certo Diogo.

      Tudo bem Diogo. Por isso mesmo ela deveria ter defendido seu governo. O que esperava, que a mídia tratasse ela diferente de Lula? 

  39. Delfim

    Se Delfim fosse tão bom não teria quebrado o Brasil quando ministro. Recorreu diversas vezes ao FMI, era conhecido na época como ministro 10%.O PIB baixo dos Estados Unidos e Europa reflete em diversos países inclusive o Brasil .

    Se o Delfim tivesse investido mais em infraestrutura como Lula e Dilma hoje nós estariamos melhores e não precisáriamos cobrar tanto impostos.

     

    1. Concordo

      Ele tambem nao teria usado o caixa da telebras (pagos com aqueles planos de expansao que a gente investia e so recebi a alinha, quando recebia, anos depois) para cobrir o rombo do tesouro. Se nao fosse ele, teriamos uma petrobras na telebras e nao essas privatizadas porcas donas do pais.

    2. Quarenta anos depois que foi

      Quarenta anos depois que foi ministro o Delfim levantou a questão da infraestrutura como se fosse novidade recente.

      É claramente aquele bombeiro que anuncia o castelo em chamas para a multidão.

      1. Delfim sempre foi ambiguo,

        Delfim sempre foi ambiguo, acendendo uma vela pra Dilma e outra para o mercado, mas não deixou de ser importante para legitimar algumas ações do governo.

        O que o post traz é muito mais sério e mostra que até o Nassif que sempre defendeu com unhas e dentes o governo Dilma está cansado. Não sou partidário, mas é visível o descontentamento e a incopetencia com o governo atual. Como o governo está horrível e até o PT clama por mudanças, a alternativa do PT é radicalizar e aproximar-se da esquerda radical, sempre criando um inimigo virtual (governo USA,entreguistas,elite de olhos azuis, etc.).

        Esta técnica foi muito utilizada pelo regime nazista e por Hitler. Hitler encontrou nos Judeus a desculpa adequada para realizar suas atrocidades.

        1. Em relação ao Delfim, uma ou

          Em relação ao Delfim, uma ou outra coisa deve deixar de bom tratando-se de figura tão importante em Brasília.

          Mas o seu legado, no final das contas, acho péssimo. E ao mesmo tempo brutalmente vergonhoso como a esquerdinha miúda o idolatra e bajula. 

          Se não for por nada mais, esteve à frente de um governo que manipulou inflação e salários para permitir o tal milagre econômico que esfolou o trabalhador deixando para trás (me desculpe muito o clichê) famílias desestruturadas, acidentes e precarização do trabalho.

          Quanto ao Gilberto Carvalho, mais um da patotinha paulista do PT que jamais me enganou. Ótimo para abrir a boca, péssimo para fazer parte de um governo.

    3. Delfim foi Ministro em ciclos

      Delfim foi Ministro em ciclos economicos completamente diferentes dos de hoje, nas circunstancias daquele momento da economia mundial ele foi muito eficiente, na época de Delfim quem governava a China era Mao Tse Tung e a China não existia na economia mundial, a infra estrutura construida no periodo militar foi varias vezes maior do que se fez depois 60% da capacidade hidroeletrica do Brasil de HOJE foi construida naquele governo assim como as primeiras explorações de petroleo no mar, 7 das 11 refinarias de petroleo, as melhores e maiores rodovias de hoje foram feitas naquele periodo, assim como os aeroportos internacionais, a EMBRAER, a EMBRAPA, o Pro Alcool, os sistemas de abastecimento de agaua de São Paulo e Rio, os metrôs de São Paulo e Rio.

      Essa estoria de 10% é pura lenda da esquerda, conheço  a vida de Delfim, mora no mesmo apartamento e tem o mesmo sitio há 50 anos, vida modesta e simples, sem luxo algum, jamais se encontrou qualquer sinal de corrupção e olhe que ele tem mais de 80 anos. A mesma coisa falavam de Roberto Campos, cuja casa frequentei nos ultimos anos de vida, um apartamento numa rua interna do Arpoador, sem elevador, carro velho, não tinha nada alem do apartamento, comprado muito antes de ser Ministro. A mesma coisa do Ministro dos Transportes Mario Andreazza, a esquerda dizia que era a 7ª fortuna do mundo, quando morreu o enterre foi pago pelos amigos.

      1. Permita-me apenas fazer uma

        Permita-me apenas fazer uma observacao quanto as palavras do brilhante comentarista Andre Motta. Eh que pelo teor dos comentarios vejo que ha uma total identidade entre a ditadura dos militares e este PT. Ambos adoram censura. Seja a da imprensa, ou  dentro do proprio partido. Talvez o futuro nos reserve o  PT do B.

        1. Armando, tira…

          … o “d” e bota o “t”… ou o “tolinho” pode nos dizer qual jornal ou qual jornalista foi censurado no Brasil nos últimos 20 anos?…

    4. Em Relação Ao Delfim

      Tivemos discussões sobre o Defim no meu curso em que chegou-se á constatação de que foram as constantes tomadas de empréstimos que permitiram ao Brasil crescer, num momento de facilidade de captação. Depois a dívida foi crescendo exponencialmente e a fatura foi cobrada. E aí já sabemos o que aconteceu.

  40. Conhecendo o Nassif

    Conhecendo o Nassif como a gente conhece, tenho a impressão de que ele está levantando uma questão relevante a qual deve ser bastante aprofundada após a Copa. As observações aqui postadas mostram que essa discussão poderá desembocar em valiosa contribuição.

    1. A radicalização política da

      A radicalização política da mídia e das redes sociais dificulta o instituto da crítica, que é peça central para qualquer atividade pública e privada. O que externo não é muito diferente do que pensam vários Ministros sérios e lideranças partidárias.

      1. Se está vendo problemas no

        Se está vendo problemas no governo Dilma e usa o argumento “alguns ministros me falaram” então fazes a mesma coisa que os outros que condenam Dilma. Assuma sua posição. 

        Experimente a troca. Tenha coragem. Não fique em cima do muro.

        A sociedade não condena o individua tenha opinião. A sociedade condena o individua que parece que tenha opinião.

         

         

         

  41. Por que somente agora??
    Caro

    Por que somente agora??

    Caro Nassif;

    A Dilma governa a mais de três anos, ao longo deste tempo ninguém de bom senso levantou os “defeitos” da presidenta, a não ser os desconstrutores raivosos de oposição.

    Eu considero você um jornalista de bom senso e te admiro e acompanho  não somente por isso.

    Porém recentemente quando as pesquisas (manipuladas) passaram a apresentar um cenário de dúvida quanto a reeleição, passamos a ler e ouvir que a presidente é teimosa, autoritária, arrogante  etc etc.

    Mas o importante é que ela continua empenhada nas políticas sociais, e as aprofundou, a educação idem, saúde também. Eu duvido que o Brasil tenha tido um presidente mais empenhado que a Dilma, é visível a garra e obstinação desta mulher.

    Uma única área que podemos cobrar que ela poderia ter feito mais: Reforma Agrária.

    Penso que o problema está nos seus auxiliares e interlocutores que não conseguem acompanhar o pique dela, e saem vazando em off que ela é assim e assado. Para mim os ditos defeitos são qualidades de quem não brinca em serviço.

    A Dilma se doa de corpo e alma nesta missão de governar nossa nação.

    abraços a todos.

    Genaro

  42. Assino embaixo as palavras do

    Assino embaixo as palavras do leitor Diogo Costa.

    Virou moda falar mal da Dilma.

    Outro dia um alguém me disse que tinha ódio da Dilma.  Perguntei o motivo. O alguém me disse que depois do que ela está fazendo só sobra o ódio. O que ela está fazendo?  Ele me respondeu perguntando se não leio jornais ou não assisto TV.

    Depois das patéticas manifestações de junho passado vi a Dilma chamando os movimentos para dialogar e vi também ela atendendo várias reivindicações ( como não vi em nenhum governo ) e, além disso, propor consulta pública sobre a reforma política.

    Virou moda xingar a Dilma, querem fazer o povo pensar que ela é uma Geni, e ela é excelente.

    Até os bons jornalistas estão mordendo essa isca.

  43. “Mas a ideia da

    “Mas a ideia da desregulamentação e da redução do papel do Estado sempre se fortalecem após períodos de intervencionismo exacerbado – e com parcos resultados.”   De tudo que o senhor jornalista Nassif afirmou, creio eu que isto foi o  mais relevante. Talvez isto derive do fato, que as funções de chefia, os DAS no serviço público federal, foram sistematicamente ocupadadas por pessoas totalmente despreparadas, que chegaram imbuídas de um verdadeiro furor ideológico de regulamentações e intervenções. Pessoas sem o mínimo preparo do que seja a economia real, o país real. Cheias de ódio e preconceito. O resultado foi um estado desconfiado e jeca. 

     

  44. Se a governabilidade só é

    Se a governabilidade só é possível com a coalizão de partidos, quem está desenvolvendo o País é essa parceria, com suas virtudes e defeitos.

    Dilma foi eleita falando pouco. Outros falaram por ela. E a reeleição passa, na minha percepção, por processo semelhante. Ela raramente gosta de falar em público. Em fala espontânea, quando descansada ou não irritada é bom ouví-la. Me parece que a obrigam a falar demais em eventos e com discursos mal elaborados.

  45. Teimosia da Dilma

     Uma coisa interessante no pos do Nassif. Ele já admitie publicamente que o tucaninho Aécio não tem um projeto para o Brasil. Estão vendo como é equivocado dizer que o Nassif é tão teimoso quanto à Dilma.

  46. O PT possuía um projeto

    O PT possuía um projeto social para o país mas não tinha – e continua sem ter – boa capacidade de planejamento de governo. Um pouco porque não é a tradição do país, outro por suas próprias deficiências e cegueira.

    Pensa-se que basta a boa intenção para realizar ações e projetos. Está longe – MUITO LONGE – de ser assim.

    A Dilma pegou um governo consolidado? Não vejo assim. Não basta dizer que o PAC deslancha os investimentos públicos se depois de doze anos se nota a quantidade de obras a fazer.

    Nesta questão mínima de uma ação de governo deu tiros para vários lados e não houve prioridade. O Trem Bala – durante muito tempo um sonho irresponsável – está aí como prova.

    Muito tempo e recursos técnicos, humanos e financeiros jogados no lixo para o cumprimento de uma ação eleitoreira. Dito em poucas palavras: não possuem visão de longo prazo, estão aferrados a dinâmicas eleitorais. Mais do que isso, ligados a uma patota de quadros paulistas ineptos desde o princípio: Dirceu, Gushiken, Marta, Mantega, Palloci etc… 

    É o paulicentrismo exacerbado.

    Logo em seguida, o problema de articulação da Dilma. É ótima gestora de recursos públicos, excelente ministra, não tem base de apoio ou capacidade para PRESIDIR.

    Sempre disse que um dos melhores quadros do PT e ótimo nome para a presidência seria o Patrus. Seu azar? Ser mineiro. Tem história, competência, experiência, capacidade de articulação, apoio na base.

    Do mesmo modo que dizem sobre a pior crise do capitalismo recente também se esquecem vergonhosamente da MELHOR FASE do sistema entre 2002 e 2009. Boa parte do que se manteve a aprovação ao governo e lhe conferiu margem de manobra está ligado ao fenômeno chinês no período.

    Bastou uma brisa mais forte para evidenciar os pés de barro do gigante.

    A Dilma ganha ou tem totais condições de ganhar. Nâo me preocuparia com isso, todavia, mas com o que já se apresenta no horizonte: um segundo mandato ainda pior.

    Não temo o Aécio e acho leve como pena a acusação de que não se importa com a indústria. Bobagem. Algumas ações aqui em Minas, bem sucedidas ou não, mostram a deficiência deste argumento.

    Cito a presença do Estado na participação acionária de duas empresas, uma de semicondutores e outra de insulina e o programa que promove o setor aeroespacial como bons exemplos.

    Acho inclusive que para o PT o melhor hoje seria brigar na oposição, oxigenar idéias e revitalizar propostas e militância que vencer com a Dilma.

      1. Imagine que você tem dois

        Imagine que você tem dois carros.

        Um é convencional, nenhuma maravilha como seus fãs imaginam, faz sessenta por hora e dá para o gasto.

        Outro é pior, ultrapassdo, está com quase ou nenhum opcional.

        O primeiro está com os pneus furados e o segundo com eles a meia boca.

        Qual dos dois é melhor ou tem mais valor?

        Claro, o primeiro.

        Agora, tente chegar com ele até o próximo posto de gasolina sem colocar um estepe e vai ver o que acontece.

        Ir com o segundo é pior, mas é provável que ele consiga chegar até lá até que você tenha condições de consertar o outro.

        Entendeu agora ou um desenho seria preciso.?

         

    1. Imagina Então “Com Planejamento”

      Para não perder tempo, já pensou como o Brasil, tendo em 2014 uma das maiores estiagens de sua história hidríca, não teve interrupção no fornecimento de energia, como ocorrido em 2001/2002? Por que será, né?

      E o “Não Vai Ter Copa”, com apagões nos aeroportos, nas vias de acesso, nos estádios incompletos, nos….

      Para encerrar, já se deu conta que a safra de 2014 foi escoada pelas estradas e portos brasileiros e a mídia não conseguiu te mostrar aquelas reporcagens de caminhões em filas nos portos pelo Brasil? Por que será, né, Mané?

      Imagina então “com planejamento”?

  47. Nassif, já admitiu que errou no texto,

    bem feito; Homem que tenta questionar o que uma mulher faz bem feito, só erra; e quem é que manda na sua casa Nassif?

  48. Incrível Mesmo É…

    Incrível e temerário não são os casos agora crescentes, de gente contra a Dilma e o PT, nos comentários ou a pretensa teimosia negativa de Dilma, incrível mesmo é, após nove incessantes anos de massacre do monopólio da informação sobre o PT e os últimos quatro anos sobre Dilma, através do terrorismo da desinformação, sem que o partido e o governo contrapossem-se com seus orgãos de comunicação,  o PT ainda manter 20% de preferência dos brasileiros (a maioria, 65%, não tem preferências e o segundo partido, 4%) e Dilma poder vencer ainda no primeiro turno a eleição para presidente.

    E, para o bem eleitoral e para o mal da formação política, o oráculo João Santana sabe que terá metade do tempo da propaganda eleitoral para fazer toda a comunicação dos feitos do governo, ignorados pelos orgãos de informação, de forma que esses descontentes não resistirão a primeira semana do horário político ao serem informados das realizações do governo, e aí, infelizmente à necessidade de politização do povo brasileiro, o oráculo baiano sagrará-se mais uma vez o Newmar da “política”, sobretudo pelo fato que entra o derrotado “Não Vai Ter Copa” e sai vencedor, para surpresa geral da nação dos analistas políticos, o “Não Vai Ter Nem Primeiro Turno”. Quem viver, verá.      

  49. Nassif, vc jamais escondeu

    Nassif, vc jamais escondeu seu despreso pelo Guido Mantega , mas sua análise não colocou de modo claro a situação internacional, no qual o Brasil está inserido . Será que os grandes não estão tb dando a sua prestimosa colaboração para que o Brasil não decole e um da sua tchurma vença a eleição? Não atuam s/ as Bolsas e interesses deles próprios, através de nossa imprensa. A cada novo achado de petróleo, a petrobrás vê suas ações caírem. O que é isto? Não é medo dos BRICS ? Muito obrigado pela informação dada de que o Delfim Neto e o Beluzo já desistiram do Brasil – vou chorar a tarde toda por isto -. Aliás, já disse muitas vezes aqui : A Dilma é a nova GENI de todos, mas apesar dos  esforços conjuntos é ainda a melhor candidata e o Guido melhor que o Ministro do FHC, aquele que era o jogador do Soros e parece será o novo ministro do Aécinho, o Play Boy do Rio, que protege os narcotraficantes. O que devemos esperar ? sinto muito.

    1. Gosto do Mantega e da cara de pau dele

      As medidas que ele tomou e justificou não são para qualquer um.

      Como os meandros das ações para melar a queda da taxa de juros ainda não foram reveladas para o grande público, mas já conhecendo bem os que estão do lado de lá e do que são capazes, fico nesta, sem pestanejar com o Mantega e a Dilma, ela não é perfeita e errou muito, mas nesta mostrou coragem e inciativa, que ninguém, eu disse ninguém, teve até hoje, ocupando um cargo relevante na administração pública de fazer.

      Dupla mais do que invocada, Dilma e Mantega botaram prá quebrar.

      Falta alguma coisa para dar certo, mas uma hora a coisa muda.

    2. Quer dizer que o Brail só vai

      Quer dizer que o Brail só vai decolar quando os grandes acharem isso lindo e maravilhoso? Por que o petismo foi eleito, já que os outros consegiriam esse afagp mais facilmente?

  50. Naturalmente que Merkel,

    Naturalmente que Merkel, Putin e Li Keqiang, os três maiores líderes mundiais, são de fácil diálogo e descentralizadores..

    Naturalmente que Obama, que não consegue impulsionar os EUA , é de difícil diálogo .

    Naturalmente que conseguir alianças que lhe conferem  metade de todo o tempo em propaganda eleitoral é digno de uma pessoa de difícil diálogo.

    Naturalmente que o Brasil está acostumado com o diálogo como instrumento de abertura da boa fé dos nossos empresários.

    Naturalmente que tomar uma garapa em dias de futebol faz mal.

  51. Se a resistência a Dilma está

    Se a resistência a Dilma está transbordando das classe A e B para as outras, o catastrofismo está transbordando da grande mídia para os “blogueiros independentes”.

    1. É isso. Uma coisa é todo um

      É isso. Uma coisa é todo um estádio gritando e outra bem diferete é o cara ouvir, se ouvir, três pessoas na rua para tirar conclusões que afeta todo o governo e até faz gente do lado de Dilma ficar até pior do que o PIG. Pois, nem o PIG acredita e nem quer saber do que diz classe  B e C.

  52. Análise do Nassif é falha!

    A análise do Nassif é falha em muitos aspectos, talvez porque intensamente motivada por suas emoções, como a antipatia por Mantega.

    Vejamos:

    1) Gilberto Carvalho está completamente equivocado: o ódio ao PT, como o ódio aos pobres, sempre foi cultivado pela elite brasileira desde sua fundação. Apenas os pobres estavam por baixo até a eleição do Lula, o que permitia a hipocrisia de manter esse ódio latente. Com a eleição do Lula esse ódio passou a ser mais perceptível, mas ainda era mantido controlado com a esperança do fracasso do PT e da volta triunfante dos tucanos. Quando a Dilma foi eleita e a volta dos de sempre foi ficando cada vez mais um sonho distante, o ódio cresceu e saiu do controle. E esse ódio só ajuda a Dilma e o PT, pois não ganha eleição, não forma maioria. Hitler nunca conseguiu maioria numa eleição! Nesse aspecto, a única profecia correta da direita é que o Brasil está se transformando numa Venezuela, pois de fato o conflito gerado pela mobilidade social promovida pelo PT será inevitável!

    2) A teimosia de Dilma incomoda empresários, que adoram governantes atentos às suas vontades. E também incomoda jornalistas, que gostariam de ser mais influentes do que realmente são. Mas achar que o povão, a maioria dos eleitores brasileiros, se incomoda com a teimosia da Dilma é opinião de quem circula apenas por círculos de empresários, jornalistas etc. O discurso e a campanha de que a Dilma é incompetente e que o Brasil vai mal até estava colando, o que contribuiu para uma pequena queda da intenção de votos da Dilma. Mas essa campanha está fracassando e esse discurso está sendo desmontado completamente pela realidade. Agora achar que a teimosia da Dilma e questões que só interessam a classe média, como a disputa entre Dilma e Gabrielli, terão influência na maior parte do eleitorado é muita falta de conhecimento de como a maioria das pessoas, e não a elite, decide seu voto.

    3) Não é verdade que a Dilma está numa curva descendente. A curva da Dilma é ascendente. Os únicos discursos de ataque a ela, o da corrupção e da incompetência estão sendo desmontado pelos fatos. Os trens da Alston vão fazer parte da campanha, as várias leis de combate à corrupção aprovadas também. A falta de água em São Paulo e o fracasso dos movimentos #nãovaitercopa e #imaginanacopa desarmaram completamente o discurso da falta de competência. Além disso Dilma terá muito tempo na TV para mostrar as várias realizações do seu governo, inclusive os vários legados da Copa.

    No mais o Nassif deveria perder a ingenuidade, que já teve em relação ao Serra, e parar de acreditar que o Aécio é uma pessoa bem intencionada e o PSDB ainda é um partido a ser levado à sério!

    1. No mais o Nassif deveria

      No mais o Nassif deveria perder a ingenuidade, que já teve em relação ao Serra, e parar de acreditar que o Aécio é uma pessoa bem intencionada e o PSDB ainda é um partido a ser levado à sério!

      Mauro,

      O parágrafo acima de sua contra-análise, referenciando o LEO_DF abaixo, conseguiu, a meu ver, enquadrar perfeito o pensamento do Nassif em relação ao Serra, Aécio e PSDB.

      No mais, nessa linha de sinceridade e boa qualidade, os comentários estão sendo muito interessantes para a formação de uma melhor compreensão de tudo ao final.

  53. rsrsrsrsrsr

    Nassif,  precisava chamar os nossos empresários de ignorantes?

    “Mas, à luz da sua teimosia, de repente as vulnerabilidades de Aécio passam a ser visitas como virtudes – até por setores que serão claramente prejudicados em um eventual governo Aécio, como a indústria.”

  54. Continua mal a comunicação.

    Quase terminando o 1º mandato a comunicação da Dilma continua sofrível.

    Levou uma tremenda bola nas costas com Pasadena.

    Não há anúncio da Petróleo Brasileira Sa na mídia que amenize em pouco tempo o ocorrido. Errou, e feio, quando colocou a Graça Foster na presidência da empresa. Um equivoco quase do mesmo tamanho que o de Lula ao indicar o Batman. Ainda vai sobrar mais, no caso de um segundo mandato. E embarcou em uma onda privatista, ainda que maquiada, como no caso da Infraero.

    Não há capitalização pelas metas atingidas tanto no social como no econômico.

    E pior de tudo : capitulou aos rentistas com  o aumento das taxasde juros!

    Quando Lula adotou o estilo light, tudo bem. ele tinha estrutura para tal. Quando Dilma adota a mesma postura dá a impressão de estar acuada; o que não é verdade.

     

     “o hábito é um negócio tal que nos faz ver até o que já não existe, mas o
    subconsciente acusa a mudança. Não há obstáculos capazes de deter os
    jovens; nem a morte, talvez. Uma pesquisa sobre o comportamento dos
    jovens de hoje é impossível: o seu cinismo, o seu desembaraço, às
    vezes sacrílego, fazem dos jovens uma geração cruel e imprevisível”.

    Giovanni Guareschi, escritor italiano em “Dom Camilo e os cabeludos”

     

     

  55. Brasileiro é o povo mais confiante!

    Publicado em 26/06/2014

    Brasileiro é o povo mais confiante !

    “Não vai ter futuro” só no camarote do Itaúúúúú, com o Luciano Huck na primeira fila.

     

    Saiu no R7:
     

    Pesquisa Gallup: brasileiro é o que mais acredita no futuro

    Pelo oitavo ano consecutivo, país lidera pesquisa da Gallup World Poll sobre felicidade futura; numa escala de 0 a 10, a nota foi 8,8; na enquete, o entrevistado diz como acha que estará dentro de cinco anos; já Portugal aparece na rabeira do ranking

    O povo brasileiro é imbatível entre as nações mais otimistas sobre o futuro. É o que aponta, pelo oitavo ano consecutivo, pesquisa da Gallup World Poll, divulgada pelo colunista Ancelmo Góis. Leia:

    PROFISSÃO ESPERANÇA

    Veja só. Pelo oitavo ano consecutivo, não há povo no mundo que acredite mais no futuro do que o brasileiro. O país lidera mais uma vez a pesquisa da Gallup World Poll sobre felicidade futura. Numa escala de 0 a 10, a nota foi 8,8.

    Na enquete, o entrevistado diz como acha que estará dentro de cinco anos.

    JÁ…

    O ministro Marcelo Neri, da Secretaria de Assuntos Estratégicos, lembra, com razão, que essa nota alta foi conquistada em 2013, mesmo com as grandes manifestações ocorridas.

    É PENA…

    A pesquisa do Gallup mostra que o fado do povo português parece que não tem fim.

    O país de Cristiano Ronaldo está na rabeira do ranking liderado pela pátria de Neymar. Mais precisamente em 127º lugar entre 136 países.

    Clique aqui para ler “Luciano Huck, você tem filha ?”.

  56. Um mercado depende da oferta

    Um mercado depende da oferta e da procura. O mundo define a nossa demanda e esta demanda está em crise. 

    Se o Nassif tem dificuldade de entender então explico melhor:

    Se os compradores estão sem dinheiro os vendedores não conseguem boas vendas. Mas se conseguem dar empregos aos seus funcionários, mantendo-lhe os salários, as vezes reduzidos porém presentes, então este empreendedor é um bom gestor. 

    Mas, quando tenta-se desqulificar este gestor, induzindo as pessoas que a flexibilidade está acima da estabilidade é que se tem em mente o modelo ortodoxo.

    Querem o PIB da china. Mas não querem a china.

    Não querem o PIB dos EUA mas querem o EUA.

    Não quererm a honestidade vestida de forma rigida.

    Preferem palavras pueris, mas travestidas de informações enganosoas.

    Olha o que fizeram com o Brasil. Olha os absurdos que falam do Brasil.

    Quem paga a conta dos erros do judiciário? Quem paga a conta no nº de turistas que deixaram de vir a Copa por indução de pessoas que ao contrário da Dilma, não são teimosas e se adaptam a comentários que venham a satisfazer a crônica.

    Quais são os problemas que o Brasil passa e não passaria em função de teimosias da presidente.

    O mundo está em crise econômica e esta se reflete. Só falta dizer que se a Dima não fosse teimosa não haveria crise extena e consequentemente não haveria crise interna.

    Se a Dilma não fosse teimosa a Copa seria um sucesso ainda maior e mais retumbate. Este pequeno e quase desprezivel suceeso da copa se deve a teimosia da Dima. Se a Dima não fosse teimosa não haveria risco nenhum. 

    Vou iniciar uma campanha: Se qurem um Brasil melhor, desemprego zero, inflação zero, movimentos sociais zero, PIB maior que o da China, ministros não contrariados, o dobro do salário minimo atual real, 100% de satisfação de todas as classes sociasi então vote no Nassif, porque ele sabe tudo o que está certo e tudo que está errado no governo Dilma. A pessoa certa para tiram apenas o que a Dilma tem de bom e juntar com as coisas boas que vem de outros, mais flexiveis.

    Nassif por favor nos livre desta política equivocada da Dilma. Está mulher teimosa está levando nossso país ao caos.

    Quem não acredita é so perguntar a alguns ministros sérios.

  57. Eis um exemplo de uma pessoa

    Eis um exemplo de uma pessoa não teimosa e que gosta de se comunicar:

    O “Ministro da Cultura” de Aécio Neves, o apresentador Luciano Huck, apagou a postagem “meiga” que fez em seu Facebook, com o endereço que criou para que “cariocas solteiras” se candidatem a cinderelas de um “gringo encantado”.

    Nem vou entrar na discussão sobre essa visão medíocre da condição feminina e de suas repercussões num quadro de um programa de televisão global.

    É claro que não há nada de errado – ainda mais no mundo globalizado destes tempos – em relações entre pessoas de nacionalidades diferentes. Vivo isso em minha família.

    O que me intriga é que essa forma de pensar é um reflexo da mente colonizada que se forma nos grupos humanos (e, claro, nos países) dominados, desiguais e reduzidos a considerarem-se incapazes.

    A felicidade, a fartura, a satisfação têm de vir de outros, não de si mesmos.

    Precisam, como nas fotonovelas, de um “príncipe”, porque só eles podem aliviar uma vida de sofrimentos e carências.

    Sem, é claro, romper uma relação de dominação e poder, apenas aumentando o tamanho das migalhas concedidas.

    A mente de Huck e dos que “bolaram” este quadro é uma das que pensam assim em todos os campos da existência humana.

    De alguma maneira, Huck e Fernando Henrique Cardoso raciocinam da mesma forma, com todos os descontos que se possa dar à sofisticação e ao empolamento das palavras.

    O capital estrangeiro é o “príncipe gringo” que vai nos tirar dessa “mísera existência”.

    Não o estudo, o trabalho, a vida, os esforços e as alegrias. Muito menos o nosso sentido de unidade, de grupo, de povo, de nação.

    Huck e FHC, porém, entendem muito pouco sobre mulheres e povos.

    Não compreendem que, embora se possam viver sonhos, ilusões e histórias da “Contigo”, no fundo, elas e eles querem mesmos é ser os donos de suas próprias vontades.

  58. Analisando

    “Mas, à luz da sua teimosia, de repente as vulnerabilidades de Aécio passam a ser visitas como virtudes – até por setores que serão claramente prejudicados em um eventual governo Aécio, como a indústria.”

    Nassif, você é um defensor das indústrias e um crítico ao mercado. Um amante da economia.

    Como, em véspera de uma eleição que você tem como apertada e indefinida, você dá de cipoada no governo Dilma?

    Acredita que Campos, com as forças do mercado que o apoiam, será diferente de Aécio?

    Ou não acredita na potencialidade de seu blog em definir votos de eleitores?

    1. Mistura de ingênuo com prepotente!

      Pra mim o Nassif é muito parecido com o Mantega: apesar de inteligente, uma mistura de ingênuo com prepotente!

  59. A implicância (insuperável) de Nassif

    Mais um capítulo do Nassif na série “Implicando com a Dilma”.

    Eu prefiro mil vezes uma Dilma teimosa do que os políticos tradicionais maleáveis como nuvens nas suas ideias.

    Mas como não se pode dizer aqui que o Nassif resolveu implicar com a Dilma, enquanto o Serra está fora do jogo, possivelmente por sua simpatia por feitos inexistentes do Aécio em Minas, a moderação vai censurar mais uma vez o mesu comentário.

    1. É um desrespeito de sua parte

      É um desrespeito de sua parte comparar uma mulher digna, patriota, cujo único defeito é a teimosia, com uma pessoa do nível de Serra.

      1. Menos, Mantega! Digo, Nassif!

        O problema é que você já foi muito simpático à figura do Serra!

        Você diz que ele te enganou, mas acho que você gosta de ser enganado!

        O Aécio é tão ruim ou pior que o Serra!!!

        Ele não é digno, não é patriótico, além de ser de um partido que não dá mais pra ser levado a sério…

      2. Não tergiversa, Nassif.

        Claro que você entendeu que não estou comparando ambos, estou comparando sua artilharia repetitiva contra a Dilma (usando argumentos (?) incosistentes que já foram devidamente rebatidos por vários comentários nesta postagem) de um tempo pra cá.

        Estou escrevendo apenas porque alguns podem achar que você realmente não entendeu.

        1. Falou a verve…

          Falou a verve udenista do Nassif. Não tem jeito….a Dilma não ‘escuta ninguém’ e esses que ‘falam’, não param de falar. Como se vivenciassem o dia-a-dia da administração. Seria interessante ver como ‘um Nassif’ se sairia dentro de uma administração ‘poítica’. Será que ele(s) ‘ouviria(m)’ à todos?

  60. Aécio: suguem e depois me apoiem

    Aécio manda seus aliados sugarem o Governo

     Aécio disse concordar com a estratégia desses supostos futuros aliados. “Eu digo: façam isso mesmo. Suguem mais um pouquinho e depois venha para o nosso lado”, disse o candidato Aécio Neves, essa tarde, em Brasília. E aos poucos o candidato tucano  Aécio Neves  desenha o que seria seu governo.  Aécio Neves realmente não se importa de descer ao mais baixo nível de oportunismo e da cretinice política.

  61. É correta a pecepção de Gilberto Carvalho

    É correta a percepção de Gilberto Carvalho – Secretário Geral da Presidência da República – de que a resistência a Dilma Rousseff está transbordando das classes A e B para as demais.

    Nassif!

    Também penso o mesmo porém, o PT que tem por hábito ver e impor seu ponto de vista a partir do que pensa/acha um círculo muito restrito do partido, mais os que circundam a Presidenta por identidade e semelhança, não pensam o mesmo, infelizmente e, assim, soberbos, não são capazes de perceber/ver/ouvir as resistências latentes contidas nas várias mensagens ameaçadoras que estão vindo de todos os flancos.

     

    1. Gilberto Carvalho está equivocado

      Gilberto Carvalho está completamente equivocado: o ódio ao PT, como o ódio aos pobres, sempre foi cultivado pela elite brasileira desde sua fundação. Apenas os pobres estavam por baixo até a eleição do Lula, o que permitia a hipocrisia de manter esse ódio latente. Com a eleição do Lula esse ódio passou a ser mais perceptível, mas ainda era mantido controlado com a esperança do fracasso do PT e da volta triunfante dos tucanos. Quando a Dilma foi eleita e a volta dos de sempre foi ficando cada vez mais um sonho distante, o ódio cresceu e saiu do controle. E esse ódio só ajuda a Dilma e o PT, pois não ganha eleição, não forma maioria. Hitler nunca conseguiu maioria numa eleição! Nesse aspecto, a única profecia correta da direita é que o Brasil está se transformando numa Venezuela, pois de fato o conflito gerado pela mobilidade social promovida pelo PT será inevitável!

  62. A (não) proposta de Aecio só

    A (não) proposta de Aecio só funciona num quadro de pessimismo generalizado. A organização da Copa interrompe a formação desse quadro. Dilma vence pq tem o q mostrar, no sentido de valorizar o país e os brasileiros. Perde só se a campanha for MUITO inepta, no sentido de não aproveitar os feitos do governo e os sucessos recentes do país em geral.

    Sobre a teimoisa da Dilma, é claro q existe e leva a resultados desastrosos. Nas universidades federais, levou a uma greve longa e inútil. Em outros segmentos a outros tipos de travamento. Mas, mais importante do que o temperamento da Presidenta, é essa dificuldade estrutural da máquina pública funcionar. As ondas de choque do mensalão empoderaram diversas instâncias que receberam ou aumentaram seu poder de veto sobre qq iniciativas e mesmo na administração cotidiana. Todo mundo fica com medo de otmar iniciativas menos, justamente, aqueles que tomam a iniciativa de vetar desenvolvimentos ou alterar judicialmente processos públicos. Esses viraram os heróis da “luta contra a corrupção”.

    Essa trava “microeconômica” na administração pública começou a se configurar com o Bresser e parece que é o preço que pagamos para a liberdade de imprensa e divisão de poderes, para a democracia em geral. Poucos poderes e muitos contrapoderes. Eqto esse problema mais geral não for bem equacionado, nem o espírito santo na presidência dá jeito na máquina pública.

     

  63. Diante dos argumentos (ruins) os fatos.

    Desnecessário proclamar a insistência do blogueiro com suas novas profissões de fé: a teimosia da Dilma e o “transbordamento” da insatisfação pelas classes C, D e E.

    Desneessário solicitar fatos e dados, além de interpretações pessoais.

    Vamos aos fatos:

    O governo DILMA herdou um projeto vitorioso no campo social, mas totalmente dúbio na política econômica e com a base política estagnada e esfrangalhada pelo martelar incessante da mídia no caso da ação 470 (o blogueiro já incorporou a linguagem que denuncia em seus “coleguinhas”, e chama de mensalão, ainda que coloque entre “aspas” ).

    Mesmo assim, todas as tentativas de enredar seu governo em escandâlos fracassaram pela sua capacidade de tratar os temas, com a teimosia da sinceridade, abandonando o jeito bonachão de LULA, que o blogueiro confunde como um estilo menos teimoso e capaz de ouvir mais…Tolice, das “brabas”, assim como é tolice fazer analogias com o governo LULA, um momento único da História, assim como o da própria DILMA. Aqui um erro conceitual imperdoável para alguém com tantas “ferramentas” para análise.

    O blogueiro parece não perceber que a luta da oposição agora não é contra LULA, apenas, mas contra LULA bem-sucedido e  DILMA bem sucedida, o que nos remete a 2018.

    Este projeto longevo impede as ações estratégicas previstas pelo mercado para o Brasil, sempre colocado como um ator secundário e capaz de continuar a pagar taxas de retorno (juros) impensáveis no mundo civilizado. No momento de retomada do ciclo capitalista de expansão, um Brasil com DILMA entregando 2018 para LULA é o verdadeiro inferno para o mercado e os donos do capital.

    Neste contexto, defecções externas e internas acontecerão não pelo estilo ou cacoetes de DILMA, mas por ausência de compromisso político com o projeto.

    Nomes como Beluzzo ou Delfim nunca estiveram organicamente ligados a este projeto, ainda que apenas como meros conselheiros. Dizer que estes caras abandonaram a interlocução com a presidenta só pode ser piada, e se foi este o caso, só mostra o tamanho da compreensão que eles têm do processo histórico que vivemos, ou seja, minúsculo.

    Talvez seja a vocação para cassandra. Irresistivelmente confortável.

    Colocar a conta dos juros sobre os ombros da presidenta é risível. Beira a desonestidade.

    Todos sabemos que quando a presidenta resolveu diminuir a ração do monstro, beiramos ao golpe, em franco ataque às instituições e a estabilidade do governo.

    Claro que a presidenta também tem o direito de escolher o caminho mais fácil ou menos sofrível para implementar aquilo que acha mais importante, assim com fez LULA, que manteve as taxas intactas em níveis ainda mais altos (o blogueiro “esqueceu”), principalmente com o intrincado jogo de interesses (legítimos, outros menos) que compõem o cenário político nacional, e que de toda forma reflete as ambuiguidades de nosso eleitorado: quem canta o hino e manda a presidenta tomar no cú, ou que reclama da violência da polícia e espanca a mulher em casa, ou enfim, que reclama da honestidade dos outros, justamente aquela que lhe falta.

    Os maiores estadistas são aqueles que ouvem os conselhos…e os ignoram todos. Se Roosevelt, Stálin, Churchill, Abram Lincon, Vargas, Fidel seguissem seus conselheiros o mundo estaria bem diferente, e acreditem, para pior…

     

  64. precisa ser duro sem perder a ternura

    Seguramente mais uma das marotas provocações do Nassif, estimulantes e reveladoras nas reações nossas, do contra ou a favor.

    Nas indústrias, e no governo as coisas não são tão diferentes, o planejamento e as estratégias são palco para lutas ferozes, neste momento definem-se os caminhos, que salvo minúsculas correções no percurso executivo são as que definem o resultado pretendido. Nestes momentos do planejamento as opiniões são abertas a todos, todos normalmente podem e querem dar um chute a fomentar novas ou inúteis alternativas, tudo é valido.

    Nesta etapa o “gerentão”, sabe o que quer e deve ter habilidades para o consenso, o maximo que conseguir, nada de unanimidade.

    Definido o rumo, a execução exige pulso firme, orçamentos e cronogramas não mais negociáveis, afinal este é tarefa do tempo anterior, agora entra em campo o feitor, pode ser ele o mesmo que coordenou a estratégia ou outro executor diferente, trator mesmo.

    Evidente que os políticos não são gente comum, não pensam como capitães de indústria, não arriscam a própria reputação e o capital, eles são diferentes, traição não faz parte do vocabulário, coerência e outras virtudes ou vícios também não. Eles sabem viver do momento, eles estão com os quatro ou mais pés em todas as canoas, conseguem ser favoráveis à copa e contra ao mesmo tempo, na física deles ideias contrarias podem ocupar o mesmo espaço e tempo.

    Tenho lá comigo que eles são eternos bebezões, sempre prontos ao chora quando necessário, normalmente com lagrimas e lamurias preventivamente. Eles, no entanto são os manipulados por aqueles que detêm o verdadeiro poder, as eminências pardas do dinheiro, financeiro industrial ou midiático, estes sim querem tudo e não admitem desvios muito menos compartilhamento no butim no Estado.

    O outro gerente é aquele muito satisfeito no cargo, a maior aspiração da vida dele e dos amigos que moveram montanhas para assegura-lo na cimeira. Ele sabe que nada sabe e todos sabem que não se importa, deixa tudo correr solto, todos ficam contentes, as culpas do insucesso será do povo, afinal quem acreditou nas bobagens sem usar o que Hannah Arendt afirmava: Pensar.

  65. teimosia da Dilma

    Não fosse teimosa, a Dilma teria perecido nos porões da ditadura. Não podemos esquecer isso. O estilo gerencial/gerentona sempre foi a sua marca e o que pavimentou o seu caminho até a presidência. O problema é que a maioria dos ministros estão apenas pensando em si mesmos, em seus partidos e em seus negócios, por isso, a intolerância da Dilma para com essa gente. Cria atrito, cria. Políticos têm de ouvir as críticas, têm, mas, desde que sejam  mais do que construtivas, propositivas positivamente, o que não é o caso de 99% dos assuntos que levam à ela. Ora, ela foi eleita para ser a presidenta do País, não “pau mandado” dos politicóides sempre a defenderem interesses, mais das vezes, beirando a “irresponsabilidade”. Mais do que teimosa, Dilma sofre as consequências da leniência dos serviços e serviçais públicos. Daí ela é que tem de transigir com o indevido? 

    De outro lado, o ministro Carvalho tem razão, as classes C e D, ditas transpostas à “classe-mé(r)dia” são os ouvidos poucos e moucos a tudo de bom que receberam e continuam recebendo dos governos (agora) trabalhistas. São os grandes “consumidores” do ódio da grande mídia de televisão, rádio, revistas e jornais impressos. Tornaram-se um tanto endinheirados (e endividados) sem terem recebido instrução, cultura e conhecimento compatível: deslumbraram-se com os aeroportos e até com viagens ao exterior, mas, carregam os jabores, as (perce)vejas et caterva: afinal, se passaram a frequentar os mesmos lugares dos (então) “ricos”, também querem ser aceitos pelas “tribos autofágicas”. 

    1. Maus Ministros

      Pergunta:

      Mas quem escolheu os ministros fisiologistas que representam a maioria que esão lá?

      Lembre-se, ela “demitiu” oito (se não me engano) em razão de denuncias e evidências de corrupção. Essas denúncias foram feitas pela imprensa. Se não fosse a imprensa, nesse caso, muito provavelmente estariam eles lá ainda mamando nas tetas do governo.

      Dilma tem responsabilidade sobre isto.

      1. Papai Noel e Branca de Neve

        Marcos,

        Você demonstra desconhecer como funciona a politica neste patropi, ou entãO está a fim de fazer graça.

        Ela demitiu sete ministros, alguns deles a partir de acusações feitas por bandidos confessos, o caso daquele marginal de Brasília que estava diariamente no JN, um cretino acusador de ilícitos nunca comprovados contra o então ministro do Esporte, que, em função do pesadíssimo tiroteio da grande mídia que você, pelo visto, acredita e venera, teve que ser saído; Aquele ministro dos Transportes, como e porque ele chegou lá ?

        E o Pallocci, porque saiu, se forneceu todos os seus dados à Controladoria do governo antes de tomar posse ? Se não tivesse feito isto, você teria tido ciência, mas a grande mídia queria que ele, advogado, fornecesse a lista de seus clientes, palmas prá grande mídia.

        Se você quer acreditar que tudo faz parte do mesmo bolo, o problema é seu, mas só não deveria esquecer que existe uma tragédia chamada base aliada, com práticas ainda piores a partir do golpe da reeleição praticado pelo nosso grande, o maior de todos os lesa pátrias, o fantástico FHC.

        E quanto à sua crença a respeito de aitudes positivas da imprensa, a algo queela tenha feito de bom neste e para este governo, muitíssimo bem, mas na minha opinião isto equivale a acreditar em Papai Noel e Branca de Neve.

        Todos os fatos acima são facilmente confirmados, Google neles e pronto, porque a tua imprensa bacana não fala nada disto hoje em dia.

         

         

  66. Caro Nassif e demais
    Se a

    Caro Nassif e demais

    Se a Dilma é teimosa, o que dizer do sistema sócio econômico, articulado nos últimos 514 anos, e seus cúmplices, que insiste em ficar?!

    Saudações

  67. Quem é o porta voz da Presidência ?

    Desculpem a minha ignorância.

    Quem é o porta voz da Presidência?

    É  o Thomas Traumann?

    Ele trabalha nos bastidores?

    Não era para ele estar na linha de frente, dando o primeiro e qualificado combate, preservando a Presidência?

    Em tempos de Copa, creio que está faltando um “maestro”  e os “carregadores de piano”  neste  “time” da Dilma.

    Ela tem que ser preservada, dar a última palavra e aparecer só para fazer o gol e correr para o abraço da galera…..

    Em tempo, e se o Brasil for campeão ( dífícil pois também falta um maestro ) a culpa também será do PT?

    1. ” Ela tem que ser preservada,

      ” Ela tem que ser preservada, dar a última palavra e aparecer só para fazer o gol e correr para o abraço da galera…..”

       

      É como eu penso, tb. Não só tem que ser preservada mas merece isso; fez por onde. Dilma vem sendo atacada, desde a campanha. O Governo dela, apanhando por todos os lados e ainda assim, continua bem nas pesquisas. Primeiro turno é acidente de percurso, essas coisas não são pra gente. Se acontecer, maravilha mas contar com isso, não rola. 

      Todas as forças conservadoras e pseudo- progressistas foram mobilizadas contra o Governo Dilma, na verdade, contra o projeto do PT que conta com adversários internos, desde sempre. A extrema-esquerda aliou-se a mídia imunda para pressionar o governo e isso já é velho. Portanto, existe uma razão muito forte para que, às vésperas das eleições, o governo popular esteja sendo instado a fazer média com uma classe média altamente conservadora e meritocrata mas que posa de esquerda e ameaça aliar-se à direita caso não veja suas reivindicações atendidas. Até aqui, normal; isso é política. o que não dá pra entender é pq para aliançar-se com setores travestidos de esquerda, o governo tenha que atirar para dentro da trincheira. Pq razão, o governo tem que ” comprar” um discurso contra ele próprio como se ele estivesse buscando as alianças e não o contrário; ou pelo menos, que se ouvisse do outro lado algo que justificasse essa aliança, além do reconhecimento, por parte do governo de que estava errado em tudo como os novos agregados alegavam. Sequer, temos as propostas dos neoaliançados.

      Movimentação muito estranha, justamente no momento em que a presidenta Dilma, consegue uma identificação enorme com boa parte da sociedade, a partir dos baixos ataques que sofreu da elite brasileira. Tentar atribuir ou dividir com o povo de um modo geral os ataques da elite apenas para tentar dar um verniz popular aos novos aliançados que, embora, majoritariamente, oriundos da classe média alta, insistem em fazer-se passar por povão, agora que as máscaras perderam a função, é confundir o eleitorado.  Além disso, não vejo nenhum candidato em campanha; Eduardo Campos sumiu, Aécio nunca fez campanha, a mídia faz tudo; sobe e/ou desce nas pesquisas e ninguém sabe porque. Dilma está como sempre esteve e, além de ser bombardeada por todos os lados, agora tb conta com o famoso fogo amigo, bem mais forte, que os ataques adversários. Combinaram alguma estratégia e esqueceram de avisar a sociedade e, principalmente aos eleitores. De minha parte, vou de Dilma, e vou ouvir o que ELA tem a dizer pq qdo trezentas lideranças falam ao mesmo tempo coisas diferentes, significa que a militância, simpatizantes e eleitores, estão livres para ouvir qq uma delas e fazer o que bem entender. Continuo querendo entender o que isso significa a três meses das eleições. Pelo jeito, a eleição já está decidida contra o PT e as pesquisas ainda não mostraram.

  68. Nassif estaria pegando no pé da Dilma ?

    Nassif estaria pegando no pé da Dilma ?

    Não sei responder isso hoje, ele emitiu o ponto de vista dele, li, entendi e guardei para analise futura, pode estar certo ou errado, mas é a opinião de uma pessoa que acompanha bem a politica.

    Minha impressão é que a Dilma aparenta, em alguns casos, ser pouco maleavel, no entando essa percepção vem da imprensa nacional então…

    Um ponto que vejo em relação ao texto do nassif é que isso ainda não foi expressado em nenhuma pesquisa.

    Acredito que o silencio na defesa do governo e da copa se deu por questões de marqueteiro de campanha, é tipo o candidato que está ganhando e não vai em um debate porque perde menos faltando do que indo, agora se essa analise mostrar dados que prejudiquem o partido creio que o estilo muda, se a presidenta ira mudar no próximo mandato ou não so o tempo dira, mas a maioria dos presidentes mudou bastante no segundo mandato.

  69. E o pig?

    Lembremo-nos que a tortura sobre a Dilma por parte do pig continua firme e forte. Até o nassif dá uma forcinha ao pig nesta hora apontando “defeitos” em quem tem tanta virtude.

    Continue a enfrestar estes bandidos do pig, Dilma. 

    E ainda tem a incompreensível secom que mais parece um braço do pig na sua capacidade de Não informar.

    E… não vamos falar aqui da nova “aquisição”da Petrobrás??? Esquisito! 

  70. Teimoso mesmo é o PiG-psdb!

    Teimoso é o PiG que mente e difama o PT há 12 anos, só toma na tarraqueta, e continua mentindo e difamando.

     

    E o aécio neve então?

    O Brasil foi destruído por fhc… e o menino do Rio quer reeditar a tragédia!!! Isto sim é teimosia…

  71. Infelizmente, a teimosia não

    Infelizmente, a teimosia não se manifesta onde deveria. Sobre isso, leiam a coluna do Josias de Souza, copiada abaixo.

    PR oferece 1min15s em troca da alma de Dilma

    Josias de Souza

    25/06/2014 05:01

    No evento político em que o PT tornou sua candidatura oficial, Dilma Rousseff anunciou que, reeleita, será uma presidente nova a partir de janeiro de 2015. Ao discursar, ela reciclou promessas descumpridas e pronunciou 47 vezes palavras e expressões com o significado de recomeço, de ajuste, de correção de rumos. Portanto, será outra. Só não trocou de nome porque seria muito trabalhoso mudar os documentos e o governo federal ao mesmo tempo.

    Enquanto Dilma se esforçava para demonstrar como pretende virar a mudança de si mesma, o Partido da República realizava, no sábado (21), sua convenção nacional. A legenda tomou duas decisões: sepultou a natimorta candidatura presidencial do senador Magno Malta (PR-ES) e delegou à sua Executiva Nacional a tarefa de escolher, até a próxima segunda-feira (30), o nome que irá apoiar na corrida presidencial de 2014.

    Na sequência, o PR levou ao balcão sua mercadoria mais cobiçada: 1min15s de propaganda eleitoral no rádio e na tevê. O partido informou aos ministros palacianos Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Ricardo Berzoini (Relações Institucionais) que pende para Dilma. Mas impôs condições: quer de volta o Ministério dos Transportes. Chama-se Cesar Borges o atual titular da pasta. É filiado ao PR da Bahia. Mas a legenda não se sente representada por ele.

    No universo da política, esse tipo de transação recebe o apelido de “negociação política”. No mundo real, onde as palavras ainda fazem algum sentido, o nome é outro: chantagem. Repetindo: o PR chantageia Dilma a céu aberto. Para apoiá-la, exige indicar alguém que o represente nos milionários negócios dos Transportes. Do contrário, ameaça entregar seu tempo de propaganda ao presidenciável tucano Aécio Neves. Numa palavra, o que o PR pede é a alma de Dilma.

    Eis o pior: em vez de tratar a exigência do PR a pontapés, os prepostos de Dilma abriram negociação com os chantagistas. Quer dizer: todo aquele lero-lero segundo o qual a Dilma de 2015 representaria a mudança exigida por mais de 70% do eleitorado pode ruir antes mesmo de ter conseguido ficar em pé. Cedendo ao PR, Dilma dirá ao país que sua convicção tem um código de barras.

    A transação envolve dois sujeitos ocultos: Lula, o presidente emérito da República, guia os passos de Dilma. Reuniu-se com ela na noite passada, no Alvorada. E o presidiário Valdemar Costa Neto puxa os cordões do PR de dentro da Penitenciária da Papuda. As conversas evoluem contra um pano de fundo enodoado por detritos da pseudofaxina que Dilma realizou na Esplanada em 2011. Nessa época, dava as cartas nos Transportes o senador Alfredo Nascimento (PR-MA), herdado de Lula.

    Posto no olho da rua como lixo, Nascimento, que responde formalmente pela presidência do PR federal, levou à face uma pose de vítima. Foi substituído por Paulo Sérgio Passos um técnico que, embora filiado ao PR, não foi digerido pela legenda. Na última reforma ministerial, Dilma trocou-o por Cesar Borges na expectativa de pacificar o aliado. Não funcionou para o PR. Indício de que pode ter funcionado para a República.

    Com o expurgo de 2011 ainda atravessado na traqueia, o PR dá o troco. E Dilma vive um daqueles momentos em que a pessoa é convidada pelas circunstância a tomar uma decisão definitiva, do tipo que define quem ela é de fato. Não se trata de uma escolha banal. Suponha que, depois de examinar as alternativas, Dilma decida: eu quero devolver a execução do orçamento do Ministério dos Transportes a alguém que corresponda aos anseios do PR de Valdemar Costa Neto.

    Nas próximas horas o eleitorado vai descobrir quem Dilma Rousseff decidiu ser a partir de janeiro de 2015. Se o PR aderir, a coisa mais sensata que a candidata tem a fazer é parar de aborrecer o país com a conversa mole da mudança. Se o PR cair no colo de Aécio Neves, o eleitorado terá a confirmação de que a já anunciada migração do PTB da canoa do PT para a do PSDB pode não ter sido um bom exemplo. Mas é um ótimo aviso.

    Vai ficando entendido que, reduzida novamente a uma gincana publicitária, a campanha de 2014 será apenas mais um desses períodos em que um grupo de loucos usufrui da licença legal para adiar o início da novela e apresentar na tevê suas credenciais para dirigir o hospício. Leva a chave do cofre quem tiver mais tempo de propaganda para vender a melhor encenação.

  72. Jus esperneandi. Dilma será reeleita, o povo não é burro.

    Jus esperneandi. Dilma será reeleita, o povo não é burro. O povão não dá a menor bola para os tais formadores de opinião. O que há é o eterno bombardeio da mídia, a oposição que não tem mandato. Ainda assim e mesmo com metodologia desonesta todas as pesquisas mostram Dilma com ampla aprovação. O resto é papo furado.

  73. Se Dilma fosse política de verdade:

    Gilberto Carvalho jamais seria ministro do governo, sua postura de bom moço procurando puxar a orelha de seu próprio partido através da mídia hegemônica não convence.

    Dilma leva no 1º turno porque Marina está abandonando o barco de Eduardo, nos últimos dias vi muitos Marineiros declarando voto em Dilma nas redes sociais decepcionados com os apoios do PSB ao PSDB em MG e SP, Aécio não é visto como melhor opção entre os seguidores de Marina.

  74. É impressionante,

    É impressionante, comentaristas convidados do dono do blog vem aqui para falar m…., querendo não debater, o que é o louvavel, mas DESQUALIFICAR o autor do post, que tem MIL vezes mais conhecimento e experiencia dos bastidores do Planalto do que essa galera de padaria. Luis Nassif está expondo um cenario AMPLAMENTE CONHECIDO em Brasilia, qualquer um que circule pela Capital tem dezenas de testemunhos sobre esse perfil da Presidente Dilma, então inves de discutir a REALIDADE, ficam inventando lorotas para fugir da realidade.

    É a mesma coisa que dizer que o Ministro Joaquim Barbosa não é arbitrario, não persegue os condenados, é equilibrado e garantidor dos direitos dos reus. Não adiantaria traçar esse perfil, porque todos em Brasilia sabem qual é o perfil real do Ministro. É a mesma coisa com a Presidente Dilma.

    1. Meu caro, Joaquim Barbosa está saindo pela porta dos fundos,

      Meu caro, Joaquim Barbosa está saindo pela porta dos fundos, enquanto Dilma caminha para a reeleição. Percebeu a diferença ou quer que desenhe?

    2. Mas qual o problema, A.A.?

      Mas qual o problema, A.A.? Comenatrista é eleitor e não tem qq obrigação de saber o que se passa nos bastidores do Planalto. Poderia até concordar com vc se o discurso estivesse unificado mas o fato é que não está. Em função disso, cada um pode e deve achar o que quiser e comentar. Os blogs são para isso, não são?

      O perfil da presidenta é o perfil da presidenta; não tô nem aí para isso.  Não diziam que ela era um poste? Pois é, parece que não era. Ela é a Presidenta da República e, talvez esteja descobrindo as delícias de não ser apenas uma ” gerentona”. Uma coisa o Governo Popular fez por esse país, de uma maneira ou de outra, todo mundo se encantou com a política e, mais, todo mundo quer fazer política nem que seja protegido pelo manto sagrado do anti-político ou apolítico. O aspecto mais positivo dessa politização é que o pessoal aprendeu a ver manobras políticas, especialmente, onde elas não deveriam estar ou juram de pés juntos que ela não está e nem gostaria de estar.

      A.A., nós somos os eleitores; nós não damos explicações, nós queremos explicações. Estamos numa estrada há muito tempo e, de repente, alguém do governo pega um atalho para pegar uns amigos que não queriam viajar e todo mundo tem que achar ótimo? Nem uma explicação? Dilma Rousseff é o piloto, está vivendo um momento muito bom; essa Copa e o sucesso dela tem nome e o nome é Dilma ao contrário de todas as previsões. Ela é teimosa mesmo, ainda bem. Quero saber pq, JUSTAMENTE, agora essa necessidade imperiosa de fazer esse mea culpa ou sei lá o que é isso. Estamos a 3 meses das eleições; Dilma está bem colocada; nenhum candidato em campanha e a gente começa a engrossar a campanha contra? Ora, para se discutir a influência nefatsas dos meios de comunicação precisamos atacar nosso governo? Ou melhor, os prórios integrantes do governo descobriram isso agora? Pq não usam as tais jornadas para explicar a péssima influência dos meios, afinal, as tais ruas pediam o Fora Globo e qdo a Globo usurpou os movimentos, eles se omitiram… Eu vou insistir, A.A., eleitor não dá explicações, ele merece explicações. Dilma é teimosa? Beleza…  O Brasileiro tb é. Falar que a mídia manipula e agir nos bastidores acreditando ser possível arrastar um país na base do efeito manada, são dois lados de uma mesma moeda. Lembrando que os neo-agregados eram mídia até, ontem, embora jurem que não.

      1. Seja mais clara, para eu

        Seja mais clara, para eu poder participar da conversa. Quem são os neoagregados a que você se refere? Neoagregados a que?  Algum quinta coluna? Os jornalistas que se tornaram blogueiros? Os que eu conheço tinham uma carreira vitoriosa na mídia e romperam por não concordar com várias coisas.  Perderam muito com isso, e ficaram marcados para sempre junto anum dos piores poderes da República. 

        E quem é o leitor que fica no polo passivo exigindo explicações? Pelo que me lembre você é das mais ativas comentaristas do blog. Poderia explicar se na sua profissão suas posições políticas lhe impuseram alguma perda, algum risco?

        dentre os posts mais lidos daqui,estão esses

        https://jornalggn.com.br/noticia/copa-o-brasil-ganhou-a-midia-perdeuhttps://jornalggn.com.br/noticia/a-cartelizacao-mediocrizante-da-noticiahttps://jornalggn.com.br/noticia/joaquim-barbosa-o-que-poderia-ter-sido-grande-mas-foi-apenas-mauhttps://jornalggn.com.br/noticia/como-a-ira-de-colunistas-e-humoristas-alimenta-a-desinformacaohttps://jornalggn.com.br/fora-pauta/copa-o-mea-culpa-dos-jornais-por-dois-anos-de-manipulacaohttps://jornalggn.com.br/noticia/as-manifestacoes-mais-esdruxulas-sobre-a-copa-do-mundo São esses quintas colunas a que você se refere?

        1. Falo dos ativistas que

          Falo dos ativistas que estavam na reunião que originou a primeira declaração; aquela de que as vaias não vinham só da elite; eles eram os que gritavam contra o governo nas ruas ( embora jurem que não era contra o governo) e não querem ser chamados de elite e, agora que a ficha caiu, querem dissociar-se do golpismo que eles ajudaram a importar.

        2. Ih, desculpe, faltou uma

          Ih, desculpe, faltou uma parte da resposta.

          Não sei qual a profissão de nenhum dos ativistas; estou falando da segunda reunião; a que gerou a tal declaração acerca das vaias. 

          E, sim, comento no blog como qq pessoa; posso parecer mais ” ativa” em função da AP 470 pq esse blog arrasou no contraponto a Mídia e todo mundo que estava lutando por um julgamento justo e decente, veio baixar aqui. Tudo o que se discutiu e foi postado ( inclusive documentos ) nas redes está aqui nesse blog, ou como comentário ou linkado ( docs); natural, portanto, que eu viesse para cá e postasse mais sobre esse tema. O pessoal que começou a defesa de JD no OI ( Observatório da Imprensa ), pode confirmar isso pra vc.

          E, não, nunca tive problemas com patrões ou algo parecido por conta de posicionamente político, pelo menos que eu saiba. Até aqui, tudo que aconteceu ou não aconteceu na minha vida é de minha inteira responsabilidade e o fato de comentar em blogs não me tira a condição de eleitora. Pelo menos, por enquanto.

      2. É para deixar os jornais felizes.

        Cristiana, de vez em quando vem algum ministro dar uma declaração para deixar os jornais felizes. O governo tem gente para fazer interlocução com os conservadores, é assim mesmo. O Gilberto Carvalho buscou amenizar a questão das classes que havia sido objeto de um discurso mais forte do Lula antes. Ou seja, é um jogo de tensão e distensão, em suma, política. Vamos que vamos.

    3. AA

      Você está confundindo os comentaristas desse blog com aqueles que dão tapinhas nas costas e rasteiras por trás. Não espere essa forma ardil por aqui.

      Nos mais de uma centena de comentários nesse Post, a maioria comentou sobre conteúdo e pouquíssimos procuraram DESQUALIFICAR o autor do post.

      O formato do blog, que lhe confere o grande sucesso que tem, o favorece de não ser de uma voz só.

      Como você diz; “o autor do post,que tem MIL vezes mais conhecimento e experiencia dos bastidores do Planalto do que essa galera de padaria”, não é garantia de silêncio ou tapinha nas costas e rasteiras por trás.

      Essa padaria é a que melhor pão faz na internet e o dono dela sabe disso

      Mais uma vez você está equivocado.

  75. Dilma isso, Dilma aquilo,

    Dilma isso, Dilma aquilo, Dilma disso, Dilma daquilo. Parece analise de uma ditadura, justamente com uma governante amplamente democrática que lutou com sua própria vida contra ditadura.

  76. do capítulo das teimosias político-governamentais

    A teimosia (quase) insuperável de Dilma

    …do capítulo das teimosias político-governamentais:

    a teimosia do seu Nassif em teimar com “a teimosia quase insuperável de Dilma” são, ambas as teimosias, facilmente superáveis e batidas pela “obstinada teimosia” do povo brasileiro em continuar teimando com Dilma a Teimosa e, por isso mesmo, votando teimosamente para elegê-la novamente presidenta do Brasil.

    povo eleitor leitor ativo plateia cativa esperando godot de Beckett sabe de cor e salteado seu sábio fraseado sucinto minimalista, como esta máxima teatral de vida ionesca com aplicabilidade também à vida pública da política e do poder de mando:

    “Try again. Fail again. Fail better” [Tenta outra vez. Falha outra vez. Falha melhor], Samuel Beckett

    também conhecido no “ato falho” da douta tradução-interpretação lusitana:

    “Ten­taste sem­pre. Sem­pre falhaste. Não te apo­quen­tes. Tenta de novo. Falha de novo. Falha melhor”, do mesmo Samuel Beckett acima.

  77. Dilma isso, Dilma aquilo,

    Dilma isso, Dilma aquilo, Dilma disso, Dilma daquilo. Parece analise de uma ditadura, justamente com uma governante amplamente democrática que lutou com sua própria vida contra ditadura.

  78. O Mininstro Barroso fez uma

    O Mininstro Barroso fez uma definição na mosca sobre a incapacidade de o Ministro Barbosa lidar com a divergência: “déficit civilizatório”. É o que eu vejo aqui aos montes nos comentários. Ora, não concorda? Ok, mas não ofenda o autor. Essa desqualificação de quem não pensa como você é de uma infantilidade que não combina com a inteligência que costumamos ver aqui.

    1. O Autor do post é o Nassif…

      O Autor do post é o Nassif… Pq razão a gente ofenderia o dono do blog que dá o espaço pra gente escrever? Aqui não tem criança/inocente, todo mundo sabe o que esse espaço significa, por isso estamos aqui. As divergências não são com o AUTOR do post e sim com relação o CONTEÚDO de uma declração que não é dele e, que, por sinal, está em outros blogs com pouquíssimos comentários, o que equivale a dizer que ou não estão entendendo ou preferem não comentar para não criar problemas. Essa omissão/silêncio deveria ser mais preocupante que o debate aqui.

  79. Fogo amigo e inversão de posições ao meu ver.

     

    Para mim, o Gilberto de Carvalho está fazendo o chamado “fogo amigo” e tem gente embarcando nessa. Vejam como inicia o post do nosso queridíssimo Nassif:

     

    “1.      É correta a percepção de Gilberto Carvalho – Secretário Geral da Presidência da República – de que a resistência a Dilma Rousseff está transbordando das classes A e B para as demais.”

     

    Bem, dá para imaginar um “amigo” e membro do PT FALANDO ISSO DE PÚBLICO? Mesmo que ele tivesse essa percepção isso seria algo a ser tratado INTERNAMENTE, por pura lógica.

    Mas o que se esconde por trás dessa exacerbação PÚBLICA do Gilberto de Carvalho? Oras, é evidente que ele levou algumas ponderações para a presidente Dilma (quais eu não sei) e ela não aceitou. E o que fez ele? VEIO DE PÚBLICO COM ESSA NOTA…

    Faça-me um favor Sr. Gilberto de Carvalho, quem está tentando A FÓRCEPS ser o interlocutor é o senhor, inclusive usando de um ARDIL REPUGNANTE de vir com uma NOTA PÚBLICA como tentativa de pressionar a Presidente a aceitar as suas reinvindicações (sejam elas quais forem) não se importando se isso prejudica o PT ou a campanha da presidente. Querer que suas posições sejam aceitas “NA MARRA” e quase sob chantagem PÚBLICA?

    Acho que quem está se demonstrando intransigente é o senhor. O que o senhor gostaria? Que a Dilma rebatesse o senhor também DE PÚBLICO?

    Nem vou comentar o resto do post, porque partiu de alguém que usou a via pública para praticamente chantagear a presidente a aceitar suas reinvindicações ou escolhe-lo como interlocutor. Sem mais. De inimigo me basta o PSDB e a Direitona radical.

    1. EM TEMPO:

       

      Umas semanas atrás eu disse que havia um grupo no PT querendo que o Gilberto de Carvalho fosse o diretor da campanha da Dilma, mas declarei que isso seria um tremendo “tiro no pé”. Agora, ao ver essa nota pública do Gilberto do Carvalho, estou ainda mais convencido disso.

    2. muito bem colocado

      Não sabemos exatamente como vem se dando os embates no grupo palaciano sobretudo depois que Mercadante e Berzoini começaram a reconstuir – tardiamente – o núcleo de comando do governo.

      Pelo que conheço, Gilberto hoje se coloca como um dos continuístas: como Lula conseguiu bons resultados ampliando políticas sociais, sobretudo na rubrica transferências, e isso, imagina ele, gerou um círculo virtuoso, é simples o que Dilma deve dizer na TV e executar em seu novo governo. 

      Essa visão simplista e atualmente perigosa está desacreditada até pelas carpas que transitam nos espelhos d´ágia da esplanada. Acho que o que vimos como linhas gerais da plataforma delineada pela Presidenta esta semana: ênfase em investimento, sobretudo com foco na infraestrutura urbana e na geração de bens públicos.

      Gilberto esperneia contra essa tendência em público por isso – seja ou não verdadeira sua constatação. 

       

  80. Disse Nassif ==>> “Na outra

    Disse Nassif ==>> “Na outra ponta, a economia continuará patinando e as contas externas derretendo.”

    …Esse é o ponto chave que NÃO SE PODE perder de vista !

    (Sempre devemos lembrar da famosa frase do estrategista eleitoral do partido democrata americano, James Carville que garantiu seu ligar no pantaleão das citações universais ao cunhar a frase: “É a ECONOMIA ESTÚPIDO” – escrita num quadro de avisos da bem sucedida campanha de Bill Clinton.)

    E, já que a VIDA REAL é uma “novela da gLobO”, devemos manter os olhos atentos para o núcleo “Daniel Dantas e STF”, pois todos sabem que ELES têm facilidades nas Instâncias Superiores… (Para sempre ??)

     

    Att.

    Martin

  81. Disse Nassif ==>> “Na outra

    Disse Nassif ==>> “Na outra ponta, a economia continuará patinando e as contas externas derretendo.”

    …Esse é o ponto chave que NÃO SE PODE perder de vista !

    (Sempre devemos lembrar da famosa frase do estrategista eleitoral do partido democrata americano, James Carville que garantiu seu ligar no pantaleão das citações universais ao cunhar a frase: “É a ECONOMIA ESTÚPIDO” – escrita num quadro de avisos da bem sucedida campanha de Bill Clinton.)

    E, já que a VIDA REAL é uma “novela da gLobO”, devemos manter os olhos atentos para o núcleo “Daniel Dantas e STF”, pois todos sabem que ELES têm facilidades nas Instâncias Superiores… (Para sempre ??)

     

    Att.

    Martin

  82. AÉCIO

    Aécio “não acredita” não no sentido de opor-se. Aécio acredita no que lhe parece vantajoso a cada momento. Presidente, seria um dos intelectualmente mais frágeis que jamais tivemos, talvez apenas Dutra lhe seria páreo. Ainda assim, fico pasmo de ver que líderes da indústria estão inclinados a apoiá-lo. Pelo que conheço do setor, isso se deve à lealdade e preconceito de classe e à maioria de assessores com mentalidade liberal e/ou cosmopolita no seu entorno, ao menos na CNI (o que não deixa de ser espantoso, considerando que seu presidente é supostamente aliado do Governo e do ex-ministro Fernando Pimentel) e na FIESP. 

    Contudo, não duvido que justamente esse perfil tabula rasa esteja sendo considerado como oportunidade de lhe convencerem da necessidade de algo que chamarão ora de”política industrial” ora de atendimento aos legítimos anseios de nossos “empreendedores”. 

  83. Nassif gostaria de ser o “tutor” da Dilma

    Como nao consegue, ela é teimosa… Arre! 

    E análises políticas feita com base em características de personalidade sao o fim da picada… 

  84. Fidelidade a toda prova

    Após um giro em quase todos os comentários e, salvo engano, perceber que a intenção do Nassif era mais de aferir o pulso da comunidade em relação à agenda política que está posta, ficou bem nítido que sua quase unanimidade fica apoplética só de ouvir falar em Serra, PSDB  e Aécio vampir  e, o mais importante, é de uma fidelidade simplesmente canina à Dilma, inclusive os que a consideram com alguma teimosia, digamos, benigna.

  85. Para você, Nassif, a teimosia de Dilma Rousseff é manter o Guido

     

    Luis Nassif,

    De certo modo já comentei este seu post “A teimosia (quase) insuperável de Dilma” de quinta-feira, 26/06/2014 às 06:00, ao enviar quinta-feira, 26/06/2014 às 21:56, um comentário para você junto ao post “Pequeno manual de como discutir política nas redes sociais” também de quinta-feira, 26/06/2014 às 09:11, e também de sua autoria. O endereço do post “Pequeno manual de como discutir política nas redes sociais” é:

    https://jornalggn.com.br/noticia/pequeno-manual-de-como-discutir-politica-nas-redes-sociais

    Na verdade, o post “Pequeno manual de como discutir política nas redes sociais” é a montagem da transcrição deste seu post “A teimosia (quase) insuperável de Dilma” acrescido daquilo que você toma como sendo os argumentos contrários colocados por PTistas e por PSDBistas aos vários itens deste seu post “A teimosia (quase) insuperável de Dilma”.

    Em meu entendimento, o post “Pequeno manual de como discutir política nas redes sociais” é uma tentativa sua de divulgar o que você preza como qualidade sua e que seria a sua imparcialidade. Digo uma tentativa porque o seu post tem dois defeitos. Um são os defeitos do post “A teimosia (quase) insuperável de Dilma” e o outro são as fragilidades dos argumentos que você atribui como sendo dos PTistas e dos PSDBistas.

    Só enumerei estes dois defeitos porque o terceiro é uma questão mais complicada e que diz respeito a imparcialidade. Você crer ser possível a imparcialidade. Eu creio que a imparcialidade é impossível ao ser humano.

    A imparcialidade é o grande trunfo alardeado por jornalistas que gostariam de ter uma quantidade maior de leitores ou telespectadores mais atentos e interessados. Eu tenho, desde que na década de 70 li um texto de Paulo Francis fazendo refereência à frase de Mary McCarthy que dizia “An open mind about Vietnam has no mind at all”, feito uma paródia dessa frase dizendo que “Uma cabeça aberta, imparcial é uma cabeça oca”.

    Entre os comentaristas do seu blog havia um que se auto denominava Anarquista que reivindicava a todo instante a isenção. Ora todo ser humano tem uma ideologia e a menos daquilo cientificamente provado, ele jamais poderá apresentar isenção, pois ele vai analisar qualquer realidade tendo por base a ideologia dele.

    Há casos em que a ideologia é tão forte que ela não aceita a prova científica.

    O que se pode pedir é consistência na argumentação, é a fundamentação lógica, a coerência, o nexo causal. Enfim o que o argumento precisa é de racionalidade. Não significa, entretanto, que um argumento racional seja correto. É claro que dois argumentos racionais de uma mesma ideologia são basicamente coerentes. É quase só isso que podemos avaliar em um texto.

    É evidente que quando se busca o que é chamado de meio termo ou termo equidistante da polêmica pode-se muito bem está no lado oposto do que seria o argumento consistente. Em um círculo, o ponto equidistante de dois pontos tanto pode estar em uma parte do arco entre os dois pontos como no arco complementar situado do lado oposto. E é claro que não há regra científica que diz que o ponto equidistante é o correto.

    O primeiro argumento deste post é sobre a entrevista de Gilberto Carvalho a Folha de S. Paulo. Quem quiser ver a entrevista na íntegra basta ir no post “Gilberto Carvalho diz que PT erra no diagnóstico sobre insatisfação com o governo” de segunda-feira, 23/06/2014 às 09:33, aqui no seu blog com a transcrição da entrevista intitulada “PT erra no diagnóstico sobre a insatisfação com o governo” concedida por Gilberto Carvalho a Natuza Nery para a Folha de S. Paulo. O endereço deste post “Gilberto Carvalho diz que PT erra no diagnóstico sobre insatisfação com o governo” é:

    https://jornalggn.com.br/noticia/gilberto-carvalho-diz-que-pt-erra-no-diagnostico-sobre-insatisfacao-com-o-governo

    É claro que ele está falando da situação presente, mas ele se refere a um fluxo passado. Houve um transbordamento da resistência ao PT que antes era mais restrita às classes A e B. Resistência que é mais que resistência porque mistura preconceito em uns, raiva em outros e inveja em muitos. Agora, houve petistas que não concordaram com Gilberto Carvalho. E houve petistas que não consideraram adequado expor aqueles problemas em um jornal da grande mídia. Eu considero que os dois argumentos petistas críticos a Gilberto Carvalho estão equivocados. Só que você escolheu, o mais fraco deles para antepor ao seu argumento. Só que a crítica petista é um argumento que se não serve para negar validade a análise de Gilberto Carvalho, não implica, caso ela seja equivocada, consistência ao seu argumento. E tem mais, não se sabe exatamente qual foi a composição das classes presentes no jogo da seleção brasileira para saber se para o caso concreto do jogo a análise de Gilberto Carvalho estava correta. Eu digo que ela estava correta sob uma visão mais ampla da percepção do transbordamento da insatisfação popular com o governo da presidenta Dilma Rousseff ter atingido também outras classes.

    No seu segundo argumento você fala em dois erros da presidenta Dilma Rousseff que teriam contribuindo para o aumento da resistência: a falta de política de informação sobre as ações na Copa e a vendetta de Dilma Rousseff em relação a José Sérgio Gabrielli associado com o escândalo envolvendo Paulo Roberto Costa.

    O problema ai que eu chamo de inconsistência é o apego a falsos problemas para destacar problemas reais. A falta de política de informação sobre as ações na Copa mais parece uma decisão interna do governo amparada pelo setor de marketing. A defesa dos investimentos na Copa ou a crítica a estes investimentos dificilmente são feitos com base científica e sempre haverá argumentos infindáveis que justificariam uma ou outra posição. No momento que uma grande parcela da população sai às ruas com críticas à Copa, qual seria o melhor caminho a adotar. Para você seria encher a mídia de argumentos provando que a Copa é vantajosa. Seria muito dinheiro gasto que um ou outro imprevisto e a facilidade de contra argumentar com contrafactuais poderiam fazer o gasto ficar ainda pior. O contra argumento que você utilizou como tendo sido feito por alguns PTistas: “como montar sistema de informações se toda a imprensa boicota” é coerente e a sua crítica ao contra argumento dos PTistas e que consistiu em dizer que diante desta situação de boicote da imprensa mais necessário se fazia a montagem do sistema de informação sobre a Copa é válido, mas apenas como alternativa, que muito provavelmente não seria a mais adequada.

    O problema então do seu segundo ponto de argumentação foi que nele você deu pouca relevância a três aspectos importantes para mais queda na popularidade da presidenta Dilma Rousseff, depois da queda decorrente das manifestações de junho de 2013. Houve aumento de inflação, houve baixo crescimento do PIB e houve o acirramento da questão da corrupção com o fim do julgamento da Ação Penal 470 e a questão da corrupção envolvendo a Petrobras e as investigações da Polícia Federal que gravaram conversa comprometedoras do deputado Andre Vargas.

    E quando você diz que os PTistas reagiram a acusação de vendeta de Dilma Rousseff contra José Gabrielli como sendo um assassinato de reputação me pareceu uma forma de voltar ao assunto que estava obscuro sem intenção de esclarecer.

    Se você tivesse explicado o que você sabe sobre a compra da refinaria de Pasadena e que de certo modo se depreende do post “A origem da Cláusula Marlim II” de terça-feira, 29/04/2014 às 11:24, que foi publicado aqui no seu blog ao transformar em post a sugestão de Alberto Porem Jr que apresentava e transcrevia artigo saído no clube de Engenharia intitulado “Em defesa da Petrobras” de autoria de Pedro Celestino Pereira, talvez os PTistas aceitariam com mais facilidade dizer que a decisão de Dilma Rousseff em afirmar que não teria concordado com a compra se soubesse das duas cláusulas foi uma decisão para retaliar José Sérgio Gabrielli por provavelmente ter sido dele a decisão de não revelar as clausulas junto ao Conselho de Administração da Petrobras à época presidido por Dilma Rousseff. O post “A origem da Cláusula Marlim II” pode ser visto no seguinte endereço:

    https://jornalggn.com.br/fora-pauta/a-origem-da-clausula-marlim-ii

    O terceiro argumento seu é que o transbordamento da insatisfação com o governo Dilma Rousseff que atinge outras classes além da A e B seria parcialmente estancado pelos bons resultados na organização da Copa do Mundo. E seria também estancado pelo uso do horário eleitoral para mostrar o acervo de realizações. De certo modo é você confirmando que o silêncio do governo seria um bom instrumento para combater as críticas à organização da Copa do Mundo. E que mais ainda em favor do governo poderia ser feito depois da Copa no horário eleitoral. E o seu destaque à questão da falta de comunicação do governo sobre a Copa do Mundo tendo efeito na popularidade da presidenta Dilma Rousseff é um argumento muito pífio para assunto sem importância na análise da popularidade do governo. Só que de repente você entra com o argumento de que “na outra ponta, a economia continuará patinando e as contas externas derretendo”. A questão das contas externas não diz respeito ao problema da Copa do Mundo. Quer dizer poderia até se argumentar que uma das razões para o déficit nas contas externas foi o aumento de investimentos para a realização da Copa do Mundo no Brasil. Só que você não diz isso nem na sua argumentação nem na argumentação dos PSDBistas, nem dos PTistas. Sendo que o argumento dos PTistas relativamente às contas externas não tem muita base, pois você simplesmente diz que eles refutam a deterioração  das contas externas dizendo que não há esta deterioração contra as evidências dos dados.

    É claro que o contra argumento que se diz ser dos PTistas, de tão inconsistente que é, só serve para dizer que você está certo em relação ao problema das contas externas. Só que você está certo em relação as contas externas mas estas tem que ser discutidas em um item específico e no item mostrar as medidas do governo que fizeram o déficit piorar (entres essas medidas podem ser mencionadas o aumento do crédito, a redução do juros, etc) e outras medidas que o governo tem adotado para tentar evitar a deterioração (Aqui cabe mencionar a tentativa de desvalorização da moeda).

    Quanto a curva descendente da popularidade da presidenta Dilma Rousseff você a traz como garantido quando as últimas pesquisas mostram estabilidade da candidatura de Dilma Rousseff. De todo modo, a sequência de prognosticar sobre a eleição após a frase sobre as contas externas mas tendo por base o argumento inicial do descontentamento da população com o governo de Dilma Rousseff, descontentamento que extrapolaria as classes A e B, é que revela a falta de coerência ou de nexo causal ou de consistência na sua argumentação.

    Em seguida você faz elogio a situação da realidade político econômica brasileira que a presidenta Dilma Rousseff teria recebido do governo de Lula. Os contra argumentos que você achou para os PTistas e para os PSDBistas são em meu entendimento muito fracos. Eu gostaria de salientar apenas que a sua frase não diz nada de importante, a menos que se considera a frase pela relevância do que ela omite. Sem considerar o que a frase omite, ela é mais uma preparação para o que você dirá mais à frente, mas mesmo assim você deixa na sua afirmação um trecho que é motivo de polêmica. Trata-se de fazer elogio “à expansão do crédito como motor do desenvolvimento”. Sem dúvida que este elogio é necessário, mas não se pode ocultar a ressalva de que esta expansão do crédito piora as contas externas.

    Como eu disse, você, ao elogiar a situação político econômica que a presidenta Dilma Rousseff recebera de Lula, preparava o terreno para argumentação mais à frente. E mais à frente então você diz que a gestão da presidenta Dilma Rousseff deveria se voltar para consolidar o que recebera, remover os empecilhos ao desenvolvimento e destravar os investimentos. Bem na verdade o seu texto não é bem claro. Reproduzindo o que você diz tem-se:

    “Sua gestão deveria ser a da consolidação, de apertar os parafusos da economia e remover os empecilhos ao desenvolvimento corrigindo duas heranças malditas – os juros elevados e a taxa de câmbio – e destravando os investimentos em infraestrutura”.

    Ora, você usa o substantivo consolidação. Depois os verbos no infinitivo: “apertar os parafusos e remover os empecilhos ao desenvolvimento”. E depois como se fizessem referência à remoção dos empecilhos ao desenvolvimento você utiliza os verbos no gerúndio: “corrigindo duas heranças malditas . . . e destravando os investimentos”.

    O problema é mais uma vez a falta de relevância nas questões que você trata. A irrelevância do que você trata fica mais destacada quando se avalia o que você diz pelo que é omitido, ou seja, o grande problema da presidenta Dilma Rousseff é ter uma dívida pública de curto prazo elevada que inviabiliza o destravamento de investimentos via investimentos públicos ou via setor privado seja porque os juros estivessem baixos seja porque o crescimento econômico fosse elevado e assim induzisse o investimento. Em outras palavras, o grande problema da economia brasileira é a dívida pública de curto prazo elevada, o que leva o Estado, dada a amarração de Regime de Metas de Inflação, câmbio flutuante e livre circulação monetária e de mercadorias, a ficar sem condições de fazer investimentos e assim aumentar a demanda quando esta já está contida pelo nível elevado do endividamento privado. Assim sem poder aumentar a demanda o setor privado não vê perspectiva de crescimento e sem perspectiva de crescimento o setor privado não investe.

    O governo tentou corrigir paulatinamente este problema e parecia que a economia começava a se relançar, mas parece que em julho de 2013, a economia estagnou e quebrou o processo de reversão. A análise do que realmente ocorreu em julho de 2013 seria importante para mais bem entender o que ocorre com a economia brasileira, mas este trabalho ninguém faz, pois é muito mais fácil dizer como você diz que a gestão da presidenta Dilma Rousseff “está se perdendo pelo temperamento”, pois trata de afirmação que não precisa de prova para a sua comprovação nem permite prova para ser refutada. Não que eu esteja a negar que você esteja certo sobre o temperamento da presidenta Dilma Rousseff. O que eu nego é atribuir a teimosia da Dilma Rousseff os problemas de gestão do governo.

    É claro que os contra argumentos PTistas e PSDBistas que você menciona no post “Pequeno manual de como discutir política nas redes sociais” não diferem muito da qualidade da sua argumentação.

    Bem, mas você tenta robustecer a sua crítica ao temperamento da presidenta Dilma Rousseff. E você faz isso dizendo uma obviedade: um bom político tem de ter capacidade de ouvir críticas, e acrescenta uma afirmação infundada: é uma qualidade do governante acatar conselhos. Se tivesse dito escutar conselhos teria dito outra obviedade. Agora um político que acata conselhos sabendo que eles existem para todos os gostos é um político sem direção.

    E em seguida você apresenta uma teoria própria que você denomina de “efeito represamento” gerado pela inflexibilidade do político e que significa a indignação dos interlocutores. É evidente que um político mais inflexível tem maior dificuldade de trabalhar uma realidade que está a todo momento em mudança. No entanto, é preciso exemplificar com exatidão os momentos de inflexibilidade, pois a flexibilidade pode também ser característica de falta de firmeza, segurança e direção.

    Na sequência você diz que a presidenta Dilma Rousseff não ouve. Ora aqui é preciso mencionar que antes você dizia que ela não acata conselhos. Não acatar conselhos ruins é uma qualidade. Não escutar conselhos ou opiniões é péssimo. O exemplo que você dá de ela não ouvir foi o fato de perder o apoio de Antonio Delfim Netto e de Luiz Gonzaga Belluzzo. O problema é a falta de dado concreto, mostrando conselhos dados que não foram ouvidos. Antonio Delfim Netto e Luiz Gonzaga Belluzzo não dão conselhos na mesma direção. Então é preciso saber quais as situações ou fatos que levaram Antonio Delfim Netto e Luiz Gonzaga Belluzzo retirarem o apoio à presidenta Dilma Rousseff. Os textos de Luis Gonzaga Belluzzo não induzem a se concluir que ele está contra a presidenta Dilma Rousseff. Quanto a Antonio Delfim Netto ele quer menos distribuição de renda e quer redução da carga tributária. Concordo que o governo deve analisar qual deve ser o esforço que o pais suporta para melhorar a distribuição de renda. E penso que neste quesito o esforço deve ser mais direcionado para a educação e para a garantia de água, saneamento e moradia para todos. De todo modo, o problema da desigualdade tem sido enfrentado com parcimônia. E, na minha visão, um dos males do governo foi ir muito na direção da redução da carga tributária, o grande desiderato dos economistas paulistas submetidos a influência do empresariado.

    Se o governo tivesse agido como David William Donald Cameron, o primeiro ministro inglês que elevou a alíquota do IVA logo que assumiu a o governo talvez a nossa situação hoje fosse melhor. Tenho de reconhecer, entretanto, que um governo do PT não tem força para aumentar imposto como teve o primeiro ministro inglês. Além disso, o governo se deixou influenciar bastante pela pressão dos empresariados paulistas e pelos conselhos dos economistas que mais servem aos interesses dos empresariados.

    O mais interessante é que mais à frente, a teimosia da presidenta Dilma Rousseff não chega a comprometer o governo, pois você diz que ela tem muita realização para ser entregue apesar da teimosia. Só que ao mesmo tempo esta teimosia impede de emergir uma presidenta séria, comprometida com o país, com as políticas sociais, com o fim da miséria, com o desenvolvimento. Quer dizer existe uma presidenta séria, comprometida com o país, com as políticas sociais, com o fim da miséria, com o desenvolvimento, mas ela não aparece porque a teimosia não deixa.

    Todo o argumento é que ela é teimosa, mas não se faz nenhum nexo causal entre a teimosia e o fato de com a teimosia ficar escondida a presidenta séria, comprometida com o país, com as políticas sociais, com o fim da miséria, com o desenvolvimento. Ora, a teimosia leva a erros, mas não serve para esconder seriedade e comprometimento. Os erros devem ser apontados.

    E na sequência para agradar a gregos e troianos você faz um elogio crítico a Aécio Neves com suporte na teimosia da presidenta Dilma Rousseff. Você diz:

    “Mas, à luz da sua teimosia, de repente as vulnerabilidades de Aécio passam a ser visitas como virtudes – até por setores que serão claramente prejudicados em um eventual governo Aécio, como a indústria”.

    Na verdade não é a luz da teimosia da presidenta Dilma Rousseff que as vulnerabilidades de Aécio passam a ser vistas como virtudes. É a luz de algum erro da política econômica de Dilma Rousseff e no caso provavelmente no setor industrial. Não sabemos qual seria esse erro e, portanto, não dá para levar a frase a sério.

    E o parágrafo veio como uma espécie de elogio a Aécio Neves, mas pretendendo também ficar bem com todos apresentou um elogio crítico. Aécio tem vulnerabilidades, mas essas vulnerabilidades passam a ser vistos como virtudes. É tudo em abstrato que se concretiza ao fazer referência ao setor industrial. O setor industrial apesar de poder vir a ser prejudicado por eventual governo de Aécio Neves passa a ver virtude nele.

    Um argumento pífio que o Chico Pedro em comentário que ele enviou quinta-feira, 26/06/2014 às 11:53, e que atualmente havendo 178 comentário no post se encontra na segunda página, refutou com propriedade assim:

    “Não temo o Aécio e acho leve como pena a acusação de que não se importa com a indústria. Bobagem. Algumas ações aqui em Minas, bem sucedidas ou não, mostram a deficiência deste argumento”.

    É claro que com o PSDB, a ação do BNDES será mais contida e se trabalhará com juros mais próximos do mercado. Trata-se de pequenas diferenças de ênfase que não poderiam ser analisadas sob o enfoque de teimosia ou vulnerabilidades.

    De certo modo você procura dar formato a crítica abstrata com misto de elogio que você fizera a Aécio Neves e diz:

    “Aécio não acena com um projeto de país – propõe no máximo uma reedição do governo FHC – não acredita em políticas industriais nem em aprofundamento da democracia social”.

    Primeiro que ninguém tem pronto um projeto de país. As pessoas nos partidos fazem idealizações e verificam como é possível aproximar da idealização. Agora, relembrando Fernando Pessoa, “não existir Deus é um Deus também”, poderia dizer que não existir política industrial é existir uma política industrial também. Certamente que Aécio Neves pensa em ter uma política de desenvolvimento para o Brasil. E haverá espaço para o desenvolvimento da indústria nesta política. Então a sua frase não tem muita consistência. Na verdade, a crítica que o Chico Pedro fizera a você no comentário que eu mencionei abrange até esta parte. A novidade na sua frase é quando você diz que Aécio Neves não acredita “em aprofundamento da democracia social”.

    Aqui o assunto é outro. Não fica claro se você trata das políticas de distribuição de renda ou se de políticas que preconizam o aumento da participação popular na Administração Pública. Na questão da distribuição de renda já se ouvem vozes reclamando que se precisa ir com mais parcimônia. E dentre essas vozes vale lembrar uma que você menciona aqui como tendo deixado de dar apoio ao governo da presidenta Dilma Rousseff e que é a de Antonio Delfim Netto. É claro que se Aécio Neves for mais flexível que a presidenta Dilma Rousseff e atender essas vozes talvez se diminua o processo de distribuição de renda no Brasil. Penso, entretanto, que a alteração não seria expressiva. Aécio Neves não é nenhum reacionário empedernido que quer piorar a distribuição de renda no Brasil. Aliás, ele é realmente alguém mais à direita na cúpula de um partido que hoje é apoiado pela direita preconceituosa, mas que é um partido de centro-esquerda.

    Quanto às políticas favoráveis a maior participação popular na Administração Pública que veio a tona com o Decreto 8.243 de 23/05/2014, não creio que ele seja um empecilho para Aécio Neves. O Decreto 8.243/2014 está mais no desiderato e precisará de muito tempo e muita regulamentação para ter alguma relevância na Administração Pública. Como a administração democrática é mais justa por permitir a participação de todos, mas é menos eficiente, é claro que Aécio Neves não terá o mesmo interesse em desenvolver as idéias do Decreto 8.243/2014 que teria uma administração do PT, mas como o Decreto não tem como ter uma influência mais direta na Administração Pública, as diferenças que poderiam advir nesta área de participação popular na Administração Pública são pequenas, apesar de elas serem imensas quando se considera a ideologia dos dois partidos, PT e PSDB.

    O mais interessante é a frase com que você pretende justificar dizer que Aécio Neves não acredita em políticas industriais. Diz você:

    “Mas a ideia da desregulamentação e da redução do papel do Estado sempre se fortalecem após períodos de intervencionismo exacerbado – e com parcos resultados”

    A frase fala do pêndulo, mas não fala da tendência. A tendência ao aumento do papel do Estado é histórica. Tão histórica que foi após os governos de Fernando Collor de Mello, de Itamar Franco e de Fernando Henrique Cardoso um presidente do PSDB, governos tidos como liberais que se aumentou a participação do Estado na economia quando se compara com o que existia durante o governo de José Sarney em que a carga tributária chegou a 22% depois de ter chegado a 27% no final do governo de Ernesto Geisel. E você fala de parcos resultados sem deixar claro se eles se referem aos períodos de intervencionismo exacerbado ou aos períodos de desregulamentação e da redução do papel do Estado. De todo modo pela construção da frase e conhecendo você é de se concluir que você se refere aos parcos resultados da idéia da desregulamentação e da redução do papel do Estado.

    O que interessa destacar aqui é que a frase é solta sem muita sustentação e não revela a diferença maior do que representa um governo de Aécio Neves tendo a economia conduzida por Armínio Fraga. Um governo assim significa que se vai privilegiar a eficiência e não a justiça. É a crítica que Antonio Delfim Netto vem fazendo ao preconizar mais parcimônia no combate a desigualdade. Só que na realidade um governo de Aécio Neves apenas vai representar diferença de ênfase.

    Agora a questão da eficiência e da justiça é a questão que deve ser analisada com mais cuidado. Defender a eficiência (ou produtividade) a toda prova significa no extremo que iria forçar as empresas a tirar dez, vinte ou trinta por cento dos empregados mais ineficiente da empresa, pois assim automaticamente se aumenta a produtividade.

    E então você encerra seu post com um argumento pífio ou mal construído. Diz você que no lançamento da campanha a presidenta Dilma Rousseff “não respondeu a uma questão central: reeleita, Dilma mudaria o estilo ou radicalizaria ainda mais”.

    Na verdade sua crítica não é a Dilma Rousseff diretamente, mas a manutenção de Guido Mantega na equipe de governo. Esta seria a teimosia de Dilma Rousseff. É uma crítica antiga e que talvez se se levantar seus posts antigos pode-se inferir deles de modo concreto o que neste post “A teimosia (quase) insuperável de Dilma” surge apenas abstratamente. Nesse sentido talvez valesse enumerar quatro ou cinco posts onde a crítica a Dilma Rousseff é uma crítica indireta a Guido Mantega ou onde se tem uma crítica direta ao ministro da Fazenda.

    Bem inicio com o post mais recente “Para entender o desgaste do governo Dilma” de segunda-feira, 16/06/2014 às 16:47, em que você alega com propriedade que falta um operador no ministério da presidenta Dilma Rousseff. Na verdade não seria só um operador, mas vários para se relacionarem com os diversos nichos de poder. Só que você não aponta uma diferença que os exemplos de operadores foram capazes de fazer quando exerciam o cargo. O endereço do post “Para entender o desgaste do governo Dilma Rousseff” é:

    https://jornalggn.com.br/noticia/para-entender-o-desgaste-do-governo-dilma

    Embora o post não faça a crítica direta a Guido Mantega e a crítica indireta seja válida, isto é, Guido Mantega não consegue ser um elo de ligação do Ministério da Fazenda com os vários setores da nossa economia, você não estabelece um nexo causal entre a falta desse operador e algum problema econômico. Na realidade você utiliza o problema econômico maior que são as baixas taxas de crescimento da economia para dar suporte a sua idéia do operador. Economia no mundo inteiro cresce sem operadores e decresce com operadores. Aliás, um grande operador é Antonio Delfim Netto e com ele houve época de farto crescimento e de crescimento em falta.

    Serve também como exemplo o post “Porque os empresários não gostam de Dilma” de sexta-feira, 30/05/2014 às 06:00, em que você dá destaque a pesquisa do Valor Econômico em que os empresários relacionam as principais críticas a presidenta Dilma Rousseff. O endereço do post “Porque os empresários não gostam de Dilma” é:

    https://jornalggn.com.br/noticia/porque-os-empresarios-nao-gostam-de-dilma

    Você esclarece que a pesquisa não é científica, mas que ela seria fidedigna. Você não diz o que significa a fidedignidade da entrevista. Fidedigna porque não foi inventada ou fidedigna porque espelha exatamente o pensamento do empresariado brasileiro sobre a presidenta Dilma Rousseff? De todo modo, opinião de um grupo selecionado ou opinião da maioria dos empresários, o que é questionável é o valor do pensamento do empresariado na avaliação do governo de Dilma Rousseff. Em um resumo seu, você assim expressa as principais crítica ao governo da presidenta Dilma Rousseff no pensamento do empresariado: a) a presidenta Dilma Rousseff não formulou um projeto para o país, b) a presidenta Dilma Rousseff nomeou uma equipe ministerial medíocre, c) a presidenta Dilma Rousseff centralizou as decisões tirando o poder dos Ministérios e d) a presidenta Dilma Rousseff abandonou as reformas estruturais.

    Não tem significado prático dizer que a presidenta Dilma Rousseff não formulou um projeto para o país. Faça-se um levantamento no mundo nos últimos cem anos para saber que governante teria neste período formulado um projeto para o país? Um país é um processo em construção. Diferentes ideologias levam a construções diferentes, mas a menos que se trate de uma ditadura dificilmente em uma democracia haverá espaço para uma liderança implantar um projeto de país.

    A avaliação do caráter medíocre da equipe ministerial é de natureza subjetiva. Não há nenhum critério objetivo que possa garantir que exista esta mediocridade. E isto é válido em qualquer país do mundo. Há é um critério subjetivo., afinal para muitos a mediocridade é característica do ser humano, donde se pode dizer que se um ministério for humano ele é medíocre.

    A questão da centralização das decisões é um problema maior. Em teoria a centralização é benéfica. Na prática há que considerar as circunstâncias. E esta é uma acusação que se pode fazer a torto e a direito, mas para uma dimensão maior efetivamente só há possibilidade de se fazer a centralização em relação à cobrança. De todo modo, viável para uma realidade mediana, a centralização da cobrança é incompatível para uma dimensão como a brasileira. Aqui, a centralização na presidência da República da cobrança não teria condições de funcionar. A centralização de cobrança é exaustiva e pouco eficiente porque ninguém tem condições de acompanhar todas as ações do governo. Os elogios para o Planejamento da Copa, em que a presença de Dilma Rousseff é pouco mencionada é uma demonstração de que nem a mera centralização da cobrança sobre um só projeto na presidência da República teria ocorrido de fato.

    E em relação ao abandono das reformas estruturais eu relembro referência que faço a post no blog de Paul Krugman em comentário que enviei sexta-feira, 30/05/2014 às 18:41, para você junto ao post “Porque os empresários não gostam de Dilma”. Trata-se do post “Structural Reform is the Last Refuge of Scoundrels” de sexta-feira, 21/02/2014 às 08h 02min am. Em uma tradução feita a partir do tradutor da Google o título do post é “Reforma Estrutural é o último refúgio dos canalhas”. O endereço do post “Structural Reform is the Last Refuge of Scoundrels” é:

    http://krugman.blogs.nytimes.com/2014/02/21/structural-reform-is-the-last-refuge-of-scoundrels/?_php=true&_type=blogs&_r=0

    Bem, nos posts mais recentes sua crítica foi direcionada a presidenta Dilma Rousseff porque o seu desiderato de ver o ministro Guido Mantega ser defenestrado do Ministério da Fazenda não vingou. Assim se antes você fazia a critica direta ao ministro Guido Mantega, nos posts mais recentes você passou a fazer a crítica a Dilma Rousseff deixando apenas indiretamente a crítica a Guido Mantega.

    Um post com crítica a Dilma Rousseff, mas mais relacionado a questão econômica e ai a crítica é direta ao ministro Guido Mantega é o post “O jeitinho nos anos eleitorais” de quinta-feira, 03/04/2014 às 06:00 e que pode ser visto no seguinte endereço:

    https://jornalggn.com.br/noticia/o-jeitinho-nos-anos-eleitorais

    Dele eu transcrevo as seguintes críticas suas ao governo de Dilma Rousseff na parte que diz respeito a economia. Primeiro você traz um boa relação de críticas em um parágrafo mais longo. Diz você:

    “O governo Dilma Rousseff vem adiando os reajustes de combustíveis descapitalizando a Petrobras e lançando o setor sucroalcooleiro em uma grave crise; não mexeu no câmbio, ampliando o déficit comercial brasileiro; para fechar as contas, aumentou a taxa Selic, pressionando as contas fiscais”.

    Fiz crítica ao seu post “O jeitinho nos anos eleitorais” em comentário que enviei quinta-feira, 03/04/2014 às 21:25, e não vou repetir a crítica aqui. Apenas lembro que considerei a frase transcrita acima o cerne do seu post “O jeitinho nos anos eleitorais”. E saliento que a crítica ao governo da presidenta Dilma Rousseff, mas voltada para assuntos da área econômica de responsabilidade do ministro Guido Mantega não se restringiu a esta frase, pois mais à frente você, após falar de governos anteriores que diante da bonança agiam com prodigalidade, ainda acrescenta como crítica:

    “Do mesmo modo, a solidez fiscal levou o governo Dilma a um festival de isenções fiscais sem nenhum planejamento”.

    E termina o post “O jeitinho nos anos eleitorais”, comparando o que Antonio Delfim Netto fizera em 1982, ao que o secretário do Tesouro, Arno Agostin fizera em 2012, e aqui vale transcrever as suas palavras:

    “Em 2012, em vez de assumir a dificuldade em manter as metas de superávit fiscal, por conta da perda de dinamismo da economia, a Secretaria de Tesouro adotou uma série de práticas não convencionais para amenizar a redução, embora sem as conseqüências calamitosas do período militar”.

    Comparação inverossímil que de tão ruim você precisou fazer uma ressalva para não a tornar tão despropositada.

    Há posts com críticas mais diretas ao ministro Guido Mantega, penso entretanto que vale mais chamar atenção aqui para o post “As discussões sobre a taxa Selic” de quinta-feira, 05/12/2013 às 07:00, e que pode ser visto no seguinte endereço:

    https://jornalggn.com.br/noticia/as-discussoes-sobre-a-taxa-selic

    Não há no post “As discussões sobre a taxa Selic” uma crítica direta a Guido Mantega. É um post muito instrutivo, consistindo de análise de crítica sua ao uso da Taxa Selic para combater a inflação de demanda e uma análise contraria feita em post anterior pelo comentarista Henrique O. M. Reis Jr, com formação em economia. O que me interessa aqui é mencionar um comentário que você enviou quinta-feira, 05/12/2013 às 18:50, para junto do comentário de Henrique O. Me. Reis Jr enviado quinta-feira, 05/12/2013 às 17:29, lá no post “As discussões sobre a taxa Selic”. No seu comentário, você diz:

    “Não existe linha alguma nessa política econômica do Mantega. É improviso sobre improviso”.

    Não importa como, mas você sempre encontra um jeito de criticar o ministro Guido Mantega.

    Fiz a indicação do post “As discussões sobre a taxa Selic” porque pretendo ainda enviar para lá uma série de comentários em que eu faço críticas a você e aproveito para, contrapondo às suas críticas, fazer o elogio a Guido Mantega.

    Por fim há também o exemplo deste post “A teimosia (quase) insuperável de Dilma”. Se aqui não há uma crítica direta a Guido Mantega, pode-se ver em alguns comentários seus que você foi longe demais para criticar Guido Mantega. Neste sentido vale aqui transcrever sua resposta enviada quinta-feira, 26/06/2014 às 19:13, para o comentário de MauroBrasil enviado quinta-feira, 26/06/2014 às 14:08, para junto do comentário de Assis Ribeiro enviado quinta-feira, 26/06/2014 às 14:04, aqui neste post “A teimosia (quase) insuperável de Dilma” e, havendo 178 comentários, se encontra no final da primeira página do post.

    Para MauroBrasil, você seria parecido com o Mantega que seria, segundo MauroBrasil: “apesar de inteligente, uma mistura de ingênuo com prepotente!”

    A sua resposta é a seguinte:

    “O Mantega não é nem inteligente nem prepotente. Ingenuo, talvez”.

    É, talvez você esteja certo em falar assim de Guido Mantega. É fácil ver que Guido Mantega não tem as características de um economista tucano que podem ser expressas em algo como sendo alguém impregnado da vaidade pretensiosa de arrogante dogmática do autoritarismo prepotente, ou então, impregnado do orgulho presunçoso da soberba empáfia de petulante sapiência. Decididamente esta não é a característica deGuido Mantega.

    Guido Mantega parece aqueles PTistas de antigamente. Alguém despojado e que se expõe de coração e só é apegado às idéias mais simples que aprendeu no caminho. Enfim não há necessidade de rebater qualquer acusação que se faça a Guido Mantega de não possuir inteligência superior. Pode ser, entretanto, que se demonstre que a qualidade para ser ministro da Fazenda não é propriamente a inteligência, mas algum tipo de genialidade que os QI não revelam. E há alguma coisa em Guido Mantega que parece mostrar que ele tem esta capacidade, em grau bem maior que quase todos os críticos que o combatem diretamente ou indiretamente.

    Guido Mantega faz-me lembrar do filme “Rain Man” ou daquelas figuras especiais que o neurologista Oliver Wolf Sacks descreve com freqüência nos seus livros. E certamente no futuro, quando alguém, aqui no Brasil ou alhures, comentar a respeito dele, haverá ao fim que dizer que “Nunca houve um ministro da Fazenda como Guido Mantega”.

    Clever Mendes de Oliveira

    BH, 01/07/2014

  86. President(a) Gêni(a) da Comunicação

    O Porquê de eu achar a Dilma (incrível) uma “Gênia” em Comunicação Moderna…

    Ela é meio “disléxica” para a Comunicação Verbal (Caras e Bocas do tipo Messi)

    Mas (ou apesar)…

    – Da Esquerda (Nassif) chamar Dilma de “Teimosa”:

    http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/144772/Nassif-sem-teimosia-Dilma-teria-outro-retrato.htm

    – Da Direita (Jabor) chama a Dilma de Teimosa:

    https://www.youtube.com/watch?v=Tez2iLp0o8

    Para mim, na Solidão das Leituras (e, longe, até, do Lula) ela articula suas Estratégias (que, coincidentemente, tem até um slogan: “A Verdade Vencerá a Mentira“).

    – Foi assim com o “disparo” do Mais Médicos (em meio às Manifestações de Junho/2016)

    – Foi assim com a Copa.

    Ela não é Publicitária, mas emplacou o Slogan “Copa das Copas” (quando evitou responder à Mídia no Varejo, e partiu, com uma boa dose de sorte, para o Atacado).

    – Está sendo assim, no que os “Analfabetos Políticos” estão chamando de “Bolivarianismo via Conselhos Populares”.

    Observe a “NOVA” posição, “estrategicamente teimosa”, do “Poste”:

    A Dilma deve estar rezando para que o Congresso, Mídia e Ives “Gandras” sejam “radicalmente” (e, publicamente) contra o tal Decreto.

    Assim, ela vai poder explicar o que pensa sobre a importância da “Participação Popular”, e sobre a tentativa de manutenção deste monopólio pelo nosso Congresso.

    https://jornalggn.com.br/noticia/carvalho-afirma-que-governo-dilma-nao-vai-recuar-com-decreto-do-pnps

    “Segundo informa a Agência Brasil, Carvalho se colocou à disposição para discutir a criação de conselhos populares com membros indicados pelo governo, uma das consequências da instituição do PNPS. Henrique Alves esperava que o ministro fosse ser complacente com o pleito dos oposicionostas. “Eu esperava compreensão [do governo] em relação à retirada [do decreto] e envio sobre a forma de projeto de lei, mas não foi possível”, disse o presidente da Câmara.”…

     

    – E, xeque-mate, ela se apropria da “bandeira” do “Pacto da Reforma Política” (com direito a Manifestações nas Ruas, claro.), como no Discurso dela abaixo…

    http://www.youtube.com/watch?v=6WpNChMzlFg

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