Gilberto Carvalho diz que PT erra no diagnóstico sobre insatisfação com o governo

Da Folha

PT erra no diagnóstico sobre a insatisfação com o governo
 
Ministro vê sentimento generalizado e diz que partido alimenta ‘ilusão’ de que ‘povo pensa que está tudo bem’
 
NATUZA NERY
 
O ministro Gilberto Carvalho afirma que o PT está errado no seu diagnóstico sobre a insatisfação da população com o governo da presidente Dilma Rousseff e tem alimentado a “ilusão” de que “o povo pensa que está tudo bem”.
 
“Acho um erro de diagnóstico”, diz o ministro, chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, em entrevista à Folha. “E quando você não tem um bom diagnóstico, não tem um bom remédio.”
 
Carvalho, que condenou as vaias e xingamentos dirigidos a Dilma na abertura da Copa do Mundo, contrariou o discurso adotado pelo PT para reagir ao dizer, na semana passada, que os ataques não partiram só da “elite branca”.
 
O ministro diz que seu objetivo foi alertar para a generalização da insatisfação com o governo, fenômeno que, na sua opinião, tem origem num pensamento conservador ampliado com ajuda da mídia.

 
Carvalho acredita que a presidente vai se reeleger em outubro, porque aposta que o PT conseguirá “furar esse grande bloqueio” na campanha e mostrar aos eleitores as realizações dos governos petistas nos últimos 12 anos.
 
Folha – A afirmação de que o xingamento contra Dilma não partiu só da “elite branca” foi uma espécie de sincericídio?
 
Gilberto Carvalho – Não. Foi muito consciente. Tenho feito esforço enorme para ter muita sintonia com as ruas e para não romper com aquilo que considero justo e honesto, mesmo que me custe. Prefiro ser criticado de sincericídio do que me omitir.
 
Levou puxão de orelha?
 
Nenhum.
 
Mas reclamaram anonimamente pelos jornais…
 
Só pelas costas [risos]. A única coisa que me incomoda é que a palavra “sincericídio” me subestima, me desqualifica, como se fosse um igrejeiro ingênuo. Repudio [o xingamento]. Uma chefe de Estado, uma mulher, uma pessoa que dá a vida pelo país, por sua história passada e presente, não pode ser alvo disso.
 
Já houve xingamentos antes.
 
No show do Rappa [em Ribeirão Preto, em maio]. Quando ouvi o xingamento no estádio, lembrei do show. Confirma um clima estimulado por opiniões na linha de criminalizar tudo que é da política com ódio e adjetivação. A pregação reiterada, acentuada no tempo do mensalão, difere de outros erros.
 
Como assim?
 
Não nego atos de corrupção que tivemos. Infelizmente, eles aconteceram, têm de ser reprovados. Esses atos nos doem primeiro a nós mesmos.
 
O problema é o tratamento que se dá a erros dos outros, como o mensalão tucano, que se chama de mensalão mineiro, nem do PSDB dizem que foi. A compra de votos para reeleger [o ex-presidente] Fernando Henrique [Cardoso], que não passou por nenhuma investigação porque havia naquele tempo um esquema para impedir.
 
Precisamos ter clareza disso e combater, porque, do contrário, começa a ganhar corpo uma opinião cada vez mais ampla de que nós estamos prejudicando o país, de que inventamos a corrupção.
 
O que baseou sua constatação sobre a “elite branca”?
 
Quando chego em Curitiba e encontro um garçom falando que o PT é o mais corrupto da história. Quando vejo em Fortaleza meninos cobrando a questão da corrupção. Quando vi no metrô meninos entrando e puxando o coro do mesmo palavrão usado no estádio, não posso achar que é um fenômeno apenas na cabeça daquilo que está se chamando de elite branca.
 
Há, sim, um pensamento conservador que se expressa fortemente por meio dos veículos de comunicação e que opera um cerco contra nós. E esse cerco tem dado resultado, na medida em que ganha amplitude.
 
E qual o efeito sobre a eleição?
 
Tenho muita convicção de que vamos ganhar. Conseguiremos furar esse grande bloqueio porque vamos poder mostrar para o país, num debate aberto, sem mediações, o que de fato foi e está sendo realizado. Essa minha fala está muito voltada para a necessidade de fazermos uma grande mobilização que não parta da ilusão de que o povo pensa que está tudo bem.
 
Mas estão negando isso no PT.
 
Acho um erro de diagnóstico. E quando você não tem um bom diagnóstico, não tem um bom remédio.
 
Para petistas, o xingamento surgiu da área VIP do estádio.
 
Difícil identificar. Nem quero entrar nessa polêmica. O problema não é de onde surgiu, é a generalização. Olha, nós estamos felizes com a Copa, festejando até agora [bate três vezes na madeira, com punho direito fechado], porque nenhuma previsão catastrófica desses setores conservadores se confirmou. O país passa até agora muito bem pelo teste.
 
A frase da “elite branca” renega a ideia de Copa para todos?
 
Nós não trabalhamos como trabalhamos para popularizar a Copa para isso. Os estádios estão povoados de brasileiros e estrangeiros que vêm também de setores populares. Fizemos coisas importantes como meia entrada, ingressos para áreas do Bolsa Família, para idosos, portadores de deficiência. Brigamos com a Fifa.
 
Então não vou entrar nessa contradição de dizer que só a elite estava no Itaquerão. Se começou com a elite, e pode ter começado, preocupa ter ganhado adesão mais ampla.
 
Mas foi Lula quem puxou esse discurso…
 
Não vou polemizar com Lula nem com meus companheiros. Quero é trazer de volta essa gente, não quero generalizar e colocar os torcedores do Itaquerão do outro lado. Mesmo aqueles que xingaram a Dilma, de maneira inadequada, eu os quero conosco. Quero fazer pontes, não jogá-los do outro lado, na mão de quem quer tê-los.
 
O sr. disse que a imagem de partido corrupto “pegou” em setores mais populares.
 
Tenho certeza de que o PT tem na sua imensa maioria uma gente muito séria, honesta. Agora, precisamos de fato ter um rigor interno ético muito grande. Lutar desesperadamente pela reforma política para mudar o indutor da corrupção, que é o financiamento empresarial de campanha. Sinto isso na carne.
 
Na carne?
 
Porque vejo companheiros que acabam se enrolando muitas vezes nesses processos de corrupção, em grande parte induzidos por uma prática tradicional no país e que antes, insisto, não aparecia, porque não se investigava.
 
Se houvesse o mesmo padrão de investigação que nós tivemos nesses últimos 12 anos, muita gente do governo anterior estaria na cadeia.
 
Fala de quais companheiros?
 
Não quero personalizar.
 
O sr. é responsável pela interlocução com os movimentos sociais, mas hoje o PT paga militância em campanhas.
 
Acho que que, na justa medida em que nós nos tornamos uma grande instituição, fomos nos burocratizando. O PT trouxe inovações fundamentais para a ampliação da participação das pessoas na política e dar protagonismo a setores populares marginalizados. Mas o vírus da velha política também nos contaminou, em parte.
 
Acho que não temos que sonhar romanticamente em reconstruir o PT de 1982, mas precisamos reconquistar o sentido coletivo de fazer política. Reanimar a militância. Na medida em que a gente foi se verticalizando, fomos nos tornando mais pragmáticos, perdendo a nossa mística.
 
Será uma eleição mais difícil?
 
Não tenho dúvida. Mas vamos ganhar. Há três candidaturas com certa viabilidade, com gente que saiu do nosso projeto [Eduardo Campos].
 
Dói para Lula ter Eduardo Campos como adversário?
 
Sempre percebo um lamento. Não só pelo fato de ser amigo, também por ser do nosso projeto. Mas acho que não é o fim da linha. Espero que a gente se reencontre.
 
O sr. falou que o PT se burocratizou. Como mudar?
 
Precisamos produzir um grande debate interno. Acho que Lula tem toda condição de capitanear isso. Temos que rejuvenescer o partido.
 
Com Lula candidato em 2018?
 
Não acho que é contradição. Ele tem uma incrível capacidade de criar o novo.
Redação

31 Comentários

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    1. Vai ter sim

      Vai ter segundo turno sim.

      Com Dilma e Eduardo Campos.

      Dilma vencerá, mas Eduardo Campos vai se catapultar como líder da oposição.

  1. Encanto dos panfletos de oposição

    E os porta-vozes do PT insistem em falar por meio de veículos que funcionam como panfletos partidários da oposição. Ainda se explicará tal encanto!

  2. Impressionante como o Governo

    Impressionante como o Governo é ruim de comunicação e também de quadros.

    O diagnóstico do Gilberto é correto, mas ele não deveria dizer em público.

    Ora, ele é secretário particular da Dilma, não tem intimidade para dizer isso a ela ?

    Se Dilma não reformular e melhor e muito este Governo para ao próximo mandato a coisa vai ficar muito ruim, em 2018 não vai ter como segurar a derrota até mesmo para um tipo como o Aécio.

      1. Pior. Índio brigando c/ índio p/ aumentar as chances d ser caciq

        O cara deve estar numa briga de poder e nao se peja de dar entrevista para a Folha. Devia ser defenestrado do cargo. 

  3. SUDERJ informa: Saem aécinho e dudu, entra gilberto!

    O jogo anda tão monótono que escalaram o Gilberto para jogar no time deles. Quando era criança este era um expediente comum nas peladas nos campos de terra.

    5 a 0, 4 a 1, 8 a 2, e escolhíamos um jogador mais forte do outro time para misturar.

    Este é o papel do Gilberto hoje em dia.

    Faz todo sentido. Reagi com má vontade da primeira vez que li a asneira dita por ele sobre as vaias.

    Bolas, ele reclamou do olhar monocórdio dos petistas que só enxergam a elite branca, mas a seu lado dá uma dimensão transclassista e homogênea ao fenômeno que também não existe.

    Xingar presidenta é igual ao “rolezinho”: Todo mundo viu, incomodou meio mundo, cada qual procurou tirar uma casquinha, mas ninguém explicou como rápido surgiu e muito menos como mais rápido ainda sumiu…Não há distanciamento para um diagnóstico: Nem nosso, muito menos do Gilberto, a não ser que ele ainda creia em milagres!

    Então eu pensei mais um pouco: como um quadro deste quilate dá uma canelada destas a esta altura do jogo?

    Bem, isto só se explica pela genialidade de Dilma:

    – Coloca o Gilberto em campo aí para monopolizar as críticas ao governo, já que ele não ‘tá fazendo nada mesmo!

    E ‘tá aí. O governo em campo para debater ele mesmo os seus erros sem deixar brecha para os mongolóides da oposição e da mídia cretina.

    De quebra reforça o discurso inaugurado na propaganda (censurada) do PT (a do medo), e dos discursos da presidenta em rede nacional, acenando para a classe média que ela também tem muito mais a ganhar com o PT (e como ganhou) que com os demais.

    Não é só a mídia que aprendeu com a semiologia do Wilson Ferreira (cinegnose.blogspot.com).

     

     

     

  4. Gilberto Carvalho, ¿Por qué

    Gilberto Carvalho, ¿Por qué no te callas?

    É ingenuidade? Só pode!

    Se tem outro diagnóstico da situação, ótimo. Forneça para a Dilma, para o PT, para os outros ministros. MAS NÃO PARA A IMPRENSA, AINDA MAIS A FOLHA!!!!!!

    Será que não sabe que a mídia oposicionista vai repercutir isso à exaustão?

    Se eu fosse a Dilma, chamava para uma conversa: “só não te mando passear agora para não dar mais munição ainda para a oposição”.

  5. Carvalho fura o bloqueio

    Gilberto Carvalho é um sujeito corretíssimo. Dentro do Governo, é responsável por estabelecer o diálogo as organizações e os movimentos sociais. Tal papel se intensificou desde as manifestações de junho, quando o Governo perceeu que estava surdo em meio a própria arrogância.

    Essa tese de que seu diagnóstico não deveria ser expresso na mídia é um equívoco. A entrevista de Carvalho mostra que é possível furar o bloqueio das generalizações imbecilizantes que assolam não apenas a oposição, mas seu próprio partido.

    Sua entrevista é importantíssima e deve ser saudada. 

    1. Então ele que peça uma coluna

      Então ele que peça uma coluna na Folha, como a do Aécio.

      Ele é ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência. Será que ele não tem acesso à Dilma? Será que ele não consegue uns minutos com ela na hora que ele quiser para explicar o seu “diagnóstico”?

      Se existe algo básico em política é que a versão “oficial” deve ser consistente, mesmo que internamente existam divergências.

      1. Ele não falaria sem autorização de Dilma

        Se vc entendesse quem é Gilberto Carvalho e qual sua função hoje no Governo saberia que certamente o que estamos vendo é a tentativa do núcleo mais próximo à Presidente (incluíndo ela própria) de controlar o sectarismo suicída que está acometendo certos setores do PT.

        A fala do Ministro é uma fala de Dilma.

  6. Escrevi em linhas gerais a

    Escrevi em linhas gerais a mesma analise ontem e anteontem. Há um erro de diagnostico e outro maior ainda de campanha. Jogar classe contra classe desintegra o Pais, é uma estrategia péssima, a Presidencia é de toddo o Pais, o

    Estado inclui todas as classes sociais, incluindo a tal elite branca, por exemplo os petistas que dirigem os fundos de pensão e pelo que consta são elite branca da melhor cepa.

    1. Governo de composição inclui todas as classes e não o Estado

       

      Motta Araujo (segunda-feira, 23/06/2014 às 10:36),

      Não vi estes dois comentários seus com ponto de vista de vista semelhante ao de Gilberto Carvalho expresso neste post “Gilberto Carvalho diz que PT erra no diagnóstico sobre insatisfação com o governo” de segunda-feira, 23/06/2014 às 09:33, aqui no blog de Luis Nassif e contendo a entrevista que ele dera a Natuza Nery e fora publicada na Folha de S. Paulo, com o título “PT erra no diagnóstico sobre a insatisfação com o governo”.

      Já vi, entretanto, outros comentários seus com o mesmo teor e vale deixar aqui a indicação de um ótimo comentário seu que foi transformado no post “Sobre a criação de uma clima de pessimismo” de segunda-feira, 19/05/2014 às 15:38, aqui no blog de Luis Nassif e que pode ser visto no seguinte endereço:

      https://jornalggn.com.br/noticia/sobre-a-criacao-de-uma-clima-de-pessimismo

      E o seu comentário que redundou no post “Sobre a criação de uma clima de pessimismo” fora enviado segunda-feira, 19/05/2014 às 11:54, junto ao post “O catastrofismo não tem amparo nos fatos” de segunda-feira, 19/05/2014 às 08:26, aqui no blog de Luis Nassif e originado de um comentário de Alessandre de Argolo. Lá no post “Sobre a criação de uma clima de pessimismo” há o link para o post “O catastrofismo não tem amparo nos fatos”, mas eu aproveito e já deixo aqui este segundo link. Assim, o endereço do post “O catastrofismo não tem amparo nos fatos” é o que se segue:

      https://jornalggn.com.br/blog/alessandre-de-argolo/o-catastrofismo-nao-tem-amparo-nos-fatos

      Concordo com o que o Gilberto Carvalho diz na entrevista dele. Chamo atenção para o comentário de Franklin Caetano de Freitas, enviado segunda-feira, 23/06/2014 às 13:41, que de certo modo apoia o que Gilberto Carvalho diz, mas mantem o tom crítico a mídia atribuindo a ela um papel relevante na atual resistência da população ao governo de Dilma Rousseff. E chamo atenção para o comentário de DanielQuireza, enviado segunda-feira, 23/06/2014 às 10:05, porque ele critica a oportunidade da análise de Gilberto Carvalho em especial a sua publicação em um grande jornal. Há também o comentário de Nilva de Souza enviado segunda-feira, 23/06/2014 às 19:19, ontendo crítica parecida a Gilberto Carvalho. Chamei mais atenção para o comentário de DanielQuireza porque acompanho muito os comentários dele tentando manter-se dentro da racionalidade, ainda que sabendo da impossibilidade de não sermos parcial.

      Bem, não só concordo com a análise de Gilberto Carvalho como não vejo inadequação dele ter usado uma grande mídia para divulgar a opinião dele. Penso que a crítica a Gilberto Carvalho e fruto de crença de um poder muito grande da nossa grande mídia. No caso desta entrevista de Gilberto Carvalho então há dois pontos. É válido o que ele diz? E é válido dizer o que ele diz onde ele diz?

      Penso que o objetivo do discurso de Gilberto Carvalho consiste em mostrar ao PT que existe uma resistência muito grande ao governo e que vai ser preciso uma luta muito maior da militância do PT para conseguir reduzir esta resistência. E ele não importou em usar a grande mídia para fazer a divulgação desta mensagem não só como uma forma de se comunicar com a militância do PT como também aproximar do grupo de leitores da grande mídia que ainda que tenha vaiado a Dilma Rousseff possa ser convencido de que há razões para se aproximar do projeto político que visa a reeleição do governo de Dilma Rousseff. Mesmo que este grupo seja pequeno ou que nem venha ser alcançado, há a divulgação da avaliação para a militância do PT e é uma entrevista que no pior dos casos não perde voto.

      Gostaria, entretanto, de transcrever a seguir um comentário meu que eu enviei segunda-feira, 19/05/2014 às 21:19, para você junto ao post “Sobre a criação de uma clima de pessimismo” contendo texto seu. Meu comentário ficou um tanto obscuro, mas chamo atenção dele mais pelas histórias que aconteceram comigo e que respaldam o que Gilberto Carvalho disse sobre o garçom. Bem lá no meu comentário junto ao post “Sobre a criação de uma clima de pessimismo” eu disse o seguinte (As vezes quando considero necessário faço alterações no texto original para corrigir algum erro cometido ou para tonar uma frase ou expressão mais precisa). Disse eu lá:

      – – – – – – – – – – – – – – – – – – – –

      “Motta Araujo,

      Penso que se deve considerar duas questões distintas. Uma é a influência da grande mídia na economia e na política de um país. E o outro é a capacidade da mídia inventar ou criar climas de otimismo e pessimismo em um país.

      Começando pelo segundo, creio que a capacidade inventiva da grande mídia, não se restringindo ao Brasil, é real. Como diziam Fagner e Clodô na canção “Corda de Aço”: “E olhando a cara fria do silêncio tudo que faltar a gente inventa”. Assim não será por falta de capacidade inventiva que a grande mídia vai deixar de inventar algo. Ainda mais que a explicação que esclarece sem invenção muitas vezes depende do conhecimento que a grande mídia não tem. É claro que a invenção não tem o condão de se transformar em resultado.

      Aqui no blog de Luis Nassif, um jornalista, você vai encontrar comentários [tanto dele como de jornalistas com visão semelhante a Luis Nassif, superdimencionando a capacidade da mídia em decidir eleições, em influir no desenvolvimento da economia. Na prática apesar de toda a criatividade da grande mídia, o poder dela para gerar crises ou trazer crescimento é nulo. Ela no máximo consegue deformar a opinião do que se chama formadores de opinião.

      Ninguém consegue dar exemplo de postura pessimista da grande mídia em qualquer país que possa ter gerado crise econômica ou postura otimista que gerasse crescimento econômico. Há exemplos flagrantes de países saindo de uma crise ainda que diante de posturas pessimistas da imprensa. 2009 no Brasil é um exemplo disso. Ou posturas otimistas da imprensa que não evitam a crise econômica. Um exemplo da segunda situação é o Plano Cruzado.

      Esta visão da imprensa como algo muito poderoso que Luis Nassif gosta de propagar é um pouco de defesa da própria classe. Luis Nassif quer dar mais importância ao jornalismo do que o jornalismo tem. E não é só ele. No post “Janio de Freitas: Melhor, mas pior” de terça-feira, 29/04/2014 às 08:15, aqui no blog de Luis Nassif com a transcrição do artigo “Melhor, mas pior” de Janio de Freitas publicado na Folha de S. Paulo de terça-feira, 29/04/2014 às 08:15, pode-se perceber que Janio de Freitas quer fazer crer que a percepção de piora da situação econômica é fruto de indução da grande mídia. O endereço do post “Janio de Freitas: Melhor, mas pior” é:

      https://jornalggn.com.br/noticia/janio-de-freitas-melhor-mas-pior

      Na verdade o grande fator que afetou a percepção foi o aumento da inflação. À medida que a inflação for diminuindo mensalmente ao longo do ano, a percepção da situação econômica vai melhorar. E a grande mídia em nada influenciou no aumento da inflação e a provável redução da inflação nos meses à frente em nada decorrerá da postura da grande mídia.

      O seu texto ao reduzir a importância da mídia faz a mesma crítica que eu faço a Luis Nassif há anos e muito provavelmente já no mês de maio eu escrevi algo no mesmo sentido. Agora o que você alega como justificativa para o ambiente econômico atual e para a realidade atual é bem distinto do que eu penso.

      E aproveito para mencionar dois fatos que aconteceram comigo que mostram que por menor que seja a influência da grande mídia, a influência dela que a meu ver não pode ser superdimensionada não pode também ser desprezada.

      Em final de janeiro eu tive duas experiências que muito me assustaram. Peguei um taxi, e o motorista começou a falar mal da construção do porto em Cuba. Considero a crítica a construção do porto em Cuba pela engenharia brasileira um exemplo de análise tacanha que só se justifica pela má-fé ou pela ingenuidade ou desconhecimento. Pela qualidade do argumento crítico à construção do porto em Cuba, eu aproveitei para jogar teoria econômica que como um não economista que sou eu desconheço. Disse para o taxista que o governo brasileiro estava enfrentando um problema muito grande que era a inflação, e que uma forma de combater a inflação é reduzir o investimento, pois a redução do investimento reduz a demanda e a redução da demanda reduz a inflação. E que como o governo estava com muito recursos em reservas uma forma de utilizar as reservas fora do país seria financiar a construção de grandes obras no estrangeiro, sendo esta então a razão para a construção do porto em Cuba. Bem não sei se fui convincente, mas pelo menos o motorista mudou de assunto.

      Na semana seguinte, tive que orientar alguém em um Banco para sacar a poupança. Eu não sabia qual seria o procedimento de priorização dos depósitos para o saque, havendo depósitos após a alteração da poupança e antes da alteração e sendo o saque maior do que o valor depositado na poupança mais nova. Queria estar certo que primeiro se utilizaria todo o recurso na poupança nova para depois ir na poupança velha. O gerente passou a dizer que a sistemática era aleatória dependendo do dia no mês do depósito. Eu reclamava dele dizendo que não podia ser assim e ele me respondia que era assim mesmo por culpa da Dilma. Eu então falei para ele para entrar em contato com um superior porque a maneira que ele estava falando que funcionava significaria um ato de total imbecilidade do governo e pelo que eu sabia o governo fora muito inteligente ao bolar um mecanismo que fora de interesse dos próprios bancos, pois a poupança antiga adquiriu um aspecto de poupança de longo prazo, pois quem tem dinheiro na poupança velha vai fazer todo esforço para não a utilizar uma vez que o juro nela é maior do que na poupança nova. Só depois de muita explicação é que o gerente do Banco telefonou para o superior dele e reconheceu que o procedimento não era como ele afirmara.

      Ao que me parece o gerente do Banco não fora influenciado pela mídia. Ele até que disse alguns jargões que se diziam na época na mídia de que Dilma Rousseff tentara acabar com a inflação no grito, mas o procedimento dele pareceu-me que fora instruído dentro da empresa. No caso do taxista, o discurso dele era exatamente o que estava na grande mídia.

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      Bem, como eu disse o texto ficou um pouco confuso. Em resumo eu avalio que o poder da imprensa é menor do que se propaga, mas é ao mesmo tempo um poder muito grande. É um poder muito grande porque ele se consolida com base no desconhecimento natural do ser humano pela maioria dos assuntos que não dizem respeito diretamente ao dia a dia do cidadão. A questão do desconhecimento, eu costumo dizer que a grande mídia não gosta de se prender a notícia em que o assunto é de conhecimento de todos. A grande mídia precisa da obscuridade para sobreviver. Não há notícia precisa, clara que permaneça como chamada de capa por muito tempo. Deixando de ser mistério a notícia deixa de ser atrativa. E considero que o poder da mídia que deve ser relativizado é ainda muito grande porque ele se ancora na própria cultura da sociedade. Há um post muito bom que ainda que em um mero lampejo faz menção ao que existe de matéria prima na sociedade e que a predispõe a aceitar as histórias sempre imprecisas que a grande mídia divulga. Trata-se do post “A cegueira branca do Estado e o gigante iluminado” de quinta-feira, 20/06/2013 às 15:10, aqui no blog de Luis Nassif e oriundo de artigo do Professor da Escola de Sociologia e Política de São Paulo e da PUC-SP, Rafael Araújo, intitulado “A cegueira branca do Estado e o gigante iluminado”. O endereço do post “A cegueira branca do Estado e o gigante iluminado” é:

      http://advivo.com.br/node/1414545

      No meu comentário que eu transcrevi acima eu faço relação da inflação com a popularidade do governante. Em meu entendimento parece existir uma cultura que vincula inflação com corrupção. Um governo que deixa a inflação subir é um governo corrupto (Talvez pudesse ser chamado de corrupto o governo que aumenta o juro para reduzir a inflação, pois isso trará mais dinheiro para os ricos rentistas). Assim tudo que se tem que fazer para combater um governo é mostrar subida de inflação e casos de corrupção. A inflação tem que realmente existir, mas a corrupção não, o que importa é que se houver aumento de inflação as pessoas acreditam que há corrupção e culpam o governo pelo aumento da inflação uma vez que o governo foi corrompido pelos grandes empresários.

      Esta vinculação entre inflação e corrupção na cultura popular é antigo. Gosto de mencionar o post “O primeiro comercial político na TV” de terça-feira, 21/09/2010 às 07:49, aqui no blog de Luis Nassif e que pode ser visto no seguinte endereço:

      http://ggnnoticias.com.br/blog/luisnassif/o-primeiro-comercial-politico-na-tv

      No vídeo que se vê no post há uma propaganda da campanha presidencial de Janio Quadros. A idéia é os preços estão subindo no supermercados, os políticos estão roubando e Janio com a vassoura ia limpar toda aquela sujeira.

      A crítica que eu faço a você, e talvez não tenha ficado claro no comentário que eu transcrevi, é que você não dá relevância a todo um aparato mediático como capaz de ter algum efeito na reação da população, mas crê que uma pessoa de capacidade excepcionais pudesse sozinho ter mais influência. Não vejo a grande mídia como esta entidade toda poderosa que tudo pode – normalmente os jornalistas para se valorizar têm tendência de dar esta capacidade a grande mídia – mas creio que a grande mídia tem um poder tão grande quanto o de uma pessoa de capacidade excepcionais. A bem da verdade, eu deveria dizer tinha. A medida que a força do Estado cresce com o aumento dos gastos públicos e com o aumento da carga tributária para impedir a inflação, o Estado se fortalece e mesmo uma pessoa de capacidade razoável tem mais poder de influenciar o curso dos acontecimentos do que a grande imprensa.

      Bem, e para terminar eu vou mudar de assunto e ir para o post “As relações confusas da política externa dos EUA” de quinta-feira, 19/06/2014 às 11:44, aqui no blog de Luis Nassif, contendo texto de sua autoria e que você intitulara “Relações confusas – Qual a estratégia dos EUA”. Eu fiz um comentário lá que você gentilmente respondeu e ainda me fez elogios, ainda que eu mesmo fora um pouco crítico no meu comentário a você. Não cheguei a agradecer efusivamente a sua resposta, mas encontrei junto ao post “Velho e desdentado, mas com vontade de morder” junto ao comentário que eu enviei sexta-feira, 02/12/2011 às 00:21, para Tomás Rosa Bueno, um belo comentário de Lionel Rupaud enviado sexta-feira, 02/12/2011 às 07:14, com elogios a você e que eu achei válido fazer a transcrição no comentário que eu envie sábado, 21/06/2014 às 18:56, para você em resposta ao seu comentário de quinta-feira, 19/06/2014 às 18:45. O endereço do post “As relações confusas da política externa dos EUA” é:

      https://jornalggn.com.br/noticia/as-relacoes-confusas-da-politica-externa-dos-eua

      Agora, quanto a sua idéia central que o PT deve fazer uma campanha sem sectarismo e de união, ela só faz sentido no aspecto eleitoral, se se demonstrado que está campanha de união é bem vista e angaria mais votos do que uma campanha sectária. Já no que diz a arte de governar é preciso ver as circunstâncias, mas um partido enquanto acredita no seu projeto político – a partir do momento em que perceber que o projeto político do partido não vale a pena ele deve mudar o projeto – precisa aplicar este projeto e ele pode muito bem ser um projeto opondo uma classe a outra. É claro que ele também não pode aplicar o seu projeto político se ele não tiver força para tal. Ai ele terá que compor. É mais por isso que um governo do PT tanto atualmente como muito provavelmente para os quatro próximos anos deverá incluir várias classes sociais. De todo modo, que fique claro: esta é uma decisão do governo e não do Estado.

      Clever Mendes de Oliveira

      BH, 23/06/2014

  7. de novo

    novamente o PIG estabelece a pauta da presidência.

    de novo o PIG é reconhecido como interlocutor válido.

    mais uma vez o PT empresta credibilidade ao PIG.

    imagine o comportamento dos petistas se o PIG fizesse um concurso premiado com uma semana na ILHA DE CARAS para o petista que mais atirasse no próprio pé!!!

  8. Apesar de que os políticos

    Apesar de que os políticos juldados por corrupção em maior número estejam no PSDB, DEM e PMDB, o fato é que nehum deles está efetivamente preso por corrupção, ao contrário dos do PT.

    É óbvio que a população pensa o seguinte: se estão no poder e ainda assim são os únicos presos, é óbvio que a corrupção do PT é muito maior!

    Enquanto o “honesto” Azeredo não puxar cana, o PT vai continuar com essa pecha, sim.

  9. Não estou entendendo este

    Não estou entendendo este dueto entre Gilberto Carvalho e a Folha.

    Pergunto a Carvalho (ou a Folha)?

    Como “o PT está errado no seu diagnóstico sobre a insatisfação da população com o governo”?

    E o chamamento de Dilma para o povo ir às ruas?

    E os investimentos do governo federal em transportes, saúde e educação?

    Só Dilma é vaiada ou todos os políticos independentemente de partidos são vaiados?

    E o Decreto 8.243?

    Se a “a imagem de partido corrupto “pegou” o PT….

    A imagem que se tem na população é que todo político é corrupto.

    Aguardem, teremos as eleições com maiores números de votos brancos, nulos e dos que não comparecem para votar.

  10. So vai a público, via FSP,

    So vai a público, via FSP, pois existe uma barreira intransponível para que o governo escute o óbvio. Já presenciei

    queixas exaltadas contra o atual governo até na fila da farmácia popular. Existe milhares de jovens que estudam em “Faculdades” privadas, de ensino questionável, que recebem grandes investimentos estatais e tem em seus quadros docentes de formação também duvidosa, cujo doutrinamento contra qualquer medida do governo, sejam elas boas ou ruins, é sempre negativo e preconceituso. Isso ocorre tambem nas Universidades Públicas, onde grande parte dos docentres estão insatisfeitos, principalmente, em decorrência desse muro intransponível que não permitiu uma negociação equilibrada durante a greve de tempos atrás. Então os jovens repercutem essa insatisfação (vejam o show do Rapa). No outro polo eleitores acima dos 50 anos, em sua maior parte, já tem uma formação reacionária de natureza, doutrinados pela midia e outros meios. E o pessoal do meio, grande parte da antiga classe média, sofre as consequências de uma carga tributária injusta, estando também descontente. É essa massa influente que o atual governo vai ter que enfrentar… O Ministro levar a publico uma situação dessa para mim é sintomático!

  11. Que Gilberto Carvalho era um

    Que Gilberto Carvalho era um omisso, um incompetente, um zero à esquerda, eu já sabia há muito tempo.

    Mas sua burrice já extrapolou! 

    O que ele pretende com essas interpretações pessoais ditas à imprensa, às vésperas da eleição?

    Estaria ele isolado, necessitando de “15 minutos de fama” para aparecer???

     

  12. O Gilberto Carvalho percebeu

    O Gilberto Carvalho percebeu que atentativa de dividir o eleitorado entre nós e “azelite” é um tiro no pé, resta saber se dá tempom de mudar o discurso e, se der, qual seria o novo discurso.

    Quem trabalha tá de saco cheio de proselitismo barato de luta de classes, quer resultado e não há muitos.

  13. Quem lê a medíocre  e

    Quem lê a medíocre  e palanque de fantasmas terroristas, mídia de sp, ou é para sentir-se bem com as desgraças alheias, ou para pinçar algum assunto que possa ser estudado como o jornalismo partidário cartelizado, é nocivo para a democracia. O que me chama atençao nesses reportagens da folha(que entrevista até sósias, pensando serem eles os sujeitos) que leio aqui no blog, é que os entrevistados petistas, sempre são contra o PT, e os vira-latas, com esses entrevistas,  conseguem  permanecer respirando.. E só. Mas concordo com uma coisa e não foi a imprensa paulista que me fez perceber isso: petista paulista, tirando o LULA(e sp nunca elegeu esse grande cidadão), é quase tão medíocre quanto os candidatos dos outros partidos desse estado. Em compensação, o RS, tem tantos petistas magníficos, com “currículos” políticos de dar inveja aos petistas e não petistas do resto do país. Vamos começar com Olívio Dutra(a dignidade personalizada), Tarso Genro, Raul Ponte, Paulo Paim, Henrique Fontana e outros. Obviamente que o gaúcho tem, também, essa mania de eleger candidato funcionário da rbs, mas, da mesma forma que os elege, também os “deselege” se não forem, pelo menos, um pouco efecientes. Temos, no momento, como candidato “novo” ao senado, um empregado da mídia que só falava contra política, políticos do PT, pra variar, mas, agora, aposentando-se, aos 72 anos, vai querer usufruir da boquinha do salarião dos senadores para  ter uma grana consistente e segura para uma aposentadoria sem problemas. Esse senhor, lasier martins, se aproveita, pra variar, da visibilidade que a tv lhe deu e  já está a pedir votos para os teleguiados, analfabetos poíticos e, provavelmanente, vai se elegerá, porque, aqui no RS, também temos o curral da mídia, mas as forças, por aqui, mantém um certo equilíbrio. Vide governo de yeda crusius(psdb), a mídia tentou abafar, transferir culpas, fez o diabo para tentar reelejê-la, mas ela levou um digno pé no traseiro, pois o eleitor gaúcho simplismente ignorou a falsa campanha, constrida pela mídia, para sua reeleição e ela terminou na quarta colocação nas eleições, cujo vitorioso foi TARSO GENRO e, hoje, o estado gaúcho, é o que mais cresce no país.. 

  14. Triste!!!!

    O diagnostico do Carvalho é correto e não é novo. Como também, a fala que os isultos partiram da “elite branca”.

    São quase 40 anos de bonbardeio contra a imagem dos petistas pelas mídias, todo este rancor fica impregnado nas diversas camadas da sociedade.

    É fato que você encontrará muitos pobres dizendo que todo petista é bandido, que é um partido de bandidos e por ai a fora. Como também é fato que qualquer organização pode ser infiltrada por pessoas de péssimo carater e pessoas que só buscam proveito próprio. Cabe a qualquer organização localiza-los e expulsa-los.

    A imagem negativa do PT é bancada pela midia, de certa forma, também serve de estimulo para que possamos avançar ainda mais em projetos de renovação e reformulação. Não sou petista, mas, me considero um militante desde que o PT continue adotando politicas que eu aprove, até aqui, estou contente com os acertos e até com os que alguns consideram como erro executadas pelo governo.

    Qualquer militante bem informado sabe que o descontentamento é geral, mesmo os petistas ainda estão descontentes, querem muito mais!

    Sendo assim, não menosprezar a parcela que acredita que o governo é culpado por ele estar descontente, é muita imprudencia. Não da para contentar todo mundo, é impossível, mas, podemos tomar caminhos para gradativamente atingir um estado de respeito ao que se pretende.

    Não podemos ignorar a enorme parcela da sociedade que se sente insegura e acredita que o PT só possui um projeto de poder. O PT tem que continuar avançando e mostrando a que veio, estamos muito longe ainda das metas que norteiam nossos ideais.

  15. Concordo com o Ministro

    O PT está enganado como o poder da Grande Mídia. Várias pesquisas já demonstraram que o bombardeio negativo contra o governo está encontrando eco nas camadas populares. É melhor deixar a arrogância e prepotência de lado, pois, caso contrário vai ficar responsabilizando a grande mídia pela derrota, e ai o choro é livre.

  16. PT.

    Gosto muito desses debates do PT, aí o partido cresce. Concordo com Gilberto Carvalho em partes. As vaias e xingamentos partiram sim da ala Vip. Só que esse discurso ideológico de direita, já passou para os pobres sim. No meu face não tem rico, mas o discurso conservador cresceu entre meus amigos. Tem um amigo que já foi bolsista, a irmã entrou no Proune e ele, esses dias atrás estava falando mau do bolsa família, tive que lembrá-lo de que também já foi bolsista. Não comentou mais sobre bolsa. O que ocorreu foi o seguinte, a oposição(mídia e antipetistas) ficaram falando mentiras por três anos e meio e o governo não respondeu. Um amigo esses dias me disse que só eu acreditava nas estatísticas favoráveis ao PT. Entende! Os caras querem acabar com a Matemática, porque ela é favorável ao PT. Esse pessoal não muda mais de idéia, fizeram uma lavagem cerebral neles. O que o PT tem que fazer é evitar que esse pessoal conquiste mais eleitores. Minha sobrinha de dezesseis anos estava curtindo aquelas públicações ridículas do face e criticando a Dilma. É o que o Gilberto Carvalho fala sobre direita militante, os caras acreditam nas mentiras que publicam e estão convencendo pessoas, porque o governo e o PT não defendeu seu projeto.

  17. Acho que, apesar do

    Acho que, apesar do diagnóstico correto, ele não deveria usar o PIG para avisà-los de que estão vencendo. Na abertura da Copa o R obrigo Vianna acompanhou a torcida e decretou: ” a Dilma que se cuide”, pois percebeu no transporte e nas cercanias do estádio que ela seria hostilizada. Já havia ensaio de VTNC durante o deslocamento, como o GC fala. Percebi na população de São Paulo, uma alegria com o xingamentos à  Presidenta, assim como  grande parte dos empregados do meu prédio,  inclusive empregadas domésticas, achando graça nesta falta de respeito.

    outra coisa que me incomodou muito é perceber que nomes conhecidos e respeitados por mim, dos LGBT, justificaram os xingamentos.

    esta eleição será muito difícil.

     

  18. Acho que, apesar do

    Acho que, apesar do diagnóstico correto, ele não deveria usar o PIG para avisà-los de que estão vencendo. Na abertura da Copa o R obrigo Vianna acompanhou a torcida e decretou: ” a Dilma que se cuide”, pois percebeu no transporte e nas cercanias do estádio que ela seria hostilizada. Já havia ensaio de VTNC durante o deslocamento, como o GC fala. Percebi na população de São Paulo, uma alegria com o xingamentos à  Presidenta, assim como  grande parte dos empregados do meu prédio,  inclusive empregadas domésticas, achando graça nesta falta de respeito.

    outra coisa que me incomodou muito é perceber que nomes conhecidos e respeitados por mim, dos LGBT, justificaram os xingamentos.

    esta eleição será muito difícil.

     

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