Advogado de Flávio Bolsonaro defende miliciano em entrevista

"É inocente até que tenha uma prova definitiva de culpa no Poder Judiciário. Não há qualquer prova de que ele seja da máfia do crime"

Jornal GGN – Em entrevista ao site UOL, o advogado Frederick Wassef foi questionado sobre as relações do senador Flávio Bolsonaro com o capitão Adriano Nóbrega, apontado pelo Ministério Público como membro do Escritório do Crime, a mais perigosa milícia do Rio de Janeiro, que trabalha com assassinatos por encomenda.

Na entrevista, ele disse que Adriano só responde a uma ação penal e não foi condenado pela Justiça ainda. Enquanto não tiver uma sentença em última instância, deve ser considerado inocente. Além disso, o defensor de Flávio não vê provas de que o ex-Bope seja um miliciano.

“É inocente até que tenha uma prova definitiva de culpa no Poder Judiciário. Não há qualquer prova de que ele seja da máfia do crime. Parece, segundo alguns advogados, há uma armação para incriminá-lo, inclusive com o propósito de, num segundo momento, vinculá-lo à família Bolsonaro”, disse o advogado.

Segundo investigações do MP, Adriano foi responsável pela contratação de sua mãe e da ex-esposa Danielle Mendonça como assessores de Flávio Bolsonaro, enquanto ele era deputado pelo Rio de Janeiro.

Conversas obtidas pelos investigadores mostram ainda que Adriano teria recebido parte do salário de Danielle, que supostamente participava do esquema de rachadinha no gabinete de Flávio.

O advogado disse que Flávio não tinha como prever que Adriano – que está foragido da Justiça – seria “criminalizado” pelo MP apenas para manchar a imagem dos Bolsonaro.

 

 

Redação

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