Anvisa dificulta importação de matéria-prima para produção de vacina chinesa no Brasil, diz Butantan

Diretor-geral da instituição enviou um pedido de liberação excepcional da importação do produto em 23 de setembro. Mas, nesta quinta, recebeu a informação de que o tema só será tratado em novembro

Foto: Handout/ Governo do Estado de São Paulo/AFP

Jornal GGN – Em meio aos embates envolvendo a vacina chinesa contra a Covid-19, da farmacêutica Sinovac, o diretor-geral do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está retardando a autorização para a importação da matéria-prima que possibilitará a fabricação do imunizante no Brasil. As informações são de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo. 

O  Instituto Butantan, de São Paulo é quem coordena a produção da vacina no Brasil. O plano da instituição é receber em outubro 6 milhões de doses do imunizante Coronavac já prontos. Além de, até dezembro, fabricar outras 40 milhões de doses a partir da matéria-prima que chegaria da China.

Dimas Covas afirmou que enviou um pedido formal de liberação excepcional da importação do produto em 23 de setembro. Nesta quinta, 22, o diretor-geral recebeu a informação de que o tema só será abordado em reunião no dia 11 de novembro.

Covas explicou à coluna que, entre a chegada da matéria-prima, a fabricação, os testes de qualidade e a liberação da vacina são necessários pelo menos 45 dias. Com isso, se a liberação da importação da matéria-prima do imunizante só sair em novembro, a produção das primeiras doses só será finalizada em janeiro.

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