
Jornal GGN – O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, decretou na terça (2) o afastamento da organização social Iabas da construção de 7 hospitais de campanha contra o coronavírus. A decisão ocorre após a deflagração da Operação Placebo, que investiga esquema de corrupção que teria lesado a saúde do Rio em plena pandemia.
Os hospitais, que custaram mais de 800 milhões de reais aos cofres públicos, deveriam ter ficado prontos no final de abril. Os atrasos e a possibilidade de Mário Peixoto ter sido favorecido na contratação das obras levantou suspeitas em investigadores, que apuram os supostos crimes do empresário também na operação Favorito, da Lava Jato.
Nesta quarta, segundo relatos do G1, viaturas policiais foram colocadas em frente aos hospitais de campanha para evitar a retirada de equipamentos. Das sete unidades, apenas a do Maracanã foi entregue, e parcialmente.
A Controladoria Geral do Estado vai emitir uma resolução oficial suspendendo qualquer repasse ao Iabas.
Witzel determinou que os hospitais agora fiquem sob responsabilidade da Fundação Estadual de Saúde, que flerta com a iniciativa privada para concluir e administrar os hospitais temporários.
Situação dos hospitais, de acordo com o G1:
São Gonçalo – adiado quatro vezes
Nova Iguaçu – adiado cinco vezes
Duque de Caxias – prometido para segunda (1), mas não entregue
Nova Friburgo – prometido para domingo (7)
Campos dos Goytacazes – prometido para o dia 12 de junho
Casimiro de Abreu – prometido para 18 de junho
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