Jornal GGN – A Lava Jato em Curitiba caminha cada vez mais rápido para viver seu ocaso, depois da saída de Sergio Moro, da aposentadoria de Carlos Fernando dos Santos Lima e da saída de Deltan Dallagnol. O último golpe sofrido pela operação é o fim da exclusividade dos procuradores que ainda sobraram na força-tarefa.
Nesta semana, o procurador-geral da República, Augusto Aras, assinou uma portaria estendendo a força-tarefa em Curitiba até outubro de 2021. Mas com o fim da exclusividade, os procuradores podem ter de retornar aos seus locais de origem e acumular outras investigações.
Além disso, com a decisão de Aras, a equipe no Paraná receberá membros do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) que já acumulam outras funções.
Dessa forma, apenas 3 dos 13 procuradores da força-tarefa vão continuar se dedicando integralmente à Lava Jato. Os 3 procuradores são o coordenador da força-tarefa, Alessandro Oliveira; Roberson Pozzobon e Luciana de Miguel Bogo.
“Mesmo assim, a portaria abre espaço para que Pozzobon e Bogo também tenham que retornar às suas cidades: respectivamente, para Guarapuava e Umuarama, ambas no interior do Paraná”, anotou a Folha.
Com a medida, a Lava Jato entende que, “na prática”, “as limitações impostas pesam mais na balança, prejudicando o andamento dos trabalhos.”
A Lava Jato em Curitiba ainda tem 50 ações em curso e outras 400 apurações em aberto.
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Imagino que pela imoral tradição corporativista, os acusados de envolvimento em diversas delinquências representando a justiça através da Lava Jato poderão ter como castigo as premiadas gratificações e alguns convites parecido como do o não menos privilegiado Sérgio Moro.
Imagina se JEC tivesse usado o poder da caneta… o mundo caia!
Excelente notícia. Melhor ainda seria se a PGR determinasse uma SÉRIA devassa nos desmandos da Força Tarefa, em especial nas “colaborações informais” porque ilegais com agentes estrangeiros. Quem não deve não teme.