Acessibilizo abaixo matéria de Laura Capriglione na Folha de S.Paulo de hoje (matéria dividida em duas), com um comentário prévio: se os princípios do que eu chamo Filosofia e Pedagogia do Convívio [ www.tropis.org/biblioteca ] fossem tomados como base de toda educação, esse tipo de coisa não estaria crescendo. Pena que isso precisasse ter acontecido já 20 anos atrás, quando isso ainda não estava elaborado. Mas agora mesmo, do que adianta ter a chave de uma coisa, quando se sabe que ninguém vai acreditar nisso? 🙁
Polícia Civil de São Paulo identifica 200 integrantes de grupos extremistas.
Skinheads entre 16 e 28 anos são investigados por “crimes de ódio” que deram origem a 130 inquéritos policiais.
LAURA CAPRIGLIONE
DE SÃO PAULO
Eles são jovens, com idades entre 16 e 28 anos. Têm ensino fundamental e médio. Pertencem, em sua maioria, às classes C e D. Usam coturnos com biqueiras de aço ou tênis de cano alto, jeans e camisetas. São brancos e pardos -negros, não. Cultuam Hitler, suásticas e o número 88. A oitava letra do alfabeto é o H; HH dá “Heil, Hitler”, a saudação dos nazistas. Consomem baldes de álcool. As outras drogas têm apenas uso marginal. Ostentam tatuagens enormes em que se leem “Ódio”, “Hate”, ou “Ame odiar”. A propósito, odeiam gays e negros. São de direita. Gostam de bater, bater e bater. E de brigar.
“FAIXA DE GAZA”
Investigador acompanha as ações de grupos homofóbicos em SP; torcidas organizadas também estão na mira.
Delegacia especializada também investiga os crimes contra negros, judeus e nordestinos cometidos na internet.
DE SÃO PAULO
Um investigador de polícia, ex-punk, é quem monitora os skinheads e os punks homofóbicos na Decradi.
ORGULHO
Outra dificuldade particular dos crimes de ódio é que, para muitos agressores, torna-se motivo de orgulho ser pego pela polícia -é como se fosse um atestado de devoção à “causa”.
(LAURA CAPRIGLIONE)
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tem até uns que fazem programa
conheci dois que adoravam frequentar o cine república e o cine arouche. faziam programas e faziam sexo com homens que estivessem dispostos a pagar. me disseram que vez em quando eles faziam pequenos roubos e chegaram a ameaçar meu amigo. eu já fiquei com um deles. mas tudo transcorreu sem nenhum problema.