Augusto Aras pede revogação de liminar que parou investigação sobre Flávio Bolsonaro

Procurador-geral da República também quer que STF reconheça legalidade da transferência de dados do antigo Coaf para o Ministério Público sem quebra de sigilos

Jornal GGN – O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que seja revogada a liminar do presidente da Corte, Dias Toffoli, que parou as investigações de 935 inquéritos pelo país e a apuração sobre rachadinha por parte do senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ).

Segundo informações do jornal O Globo, esta é a primeira vez que Aras fala sobre o uso de dados financeiros do atual UIF (Unidade de Inteligência Financeira), e de outros órgãos em investigações do Ministério Público.

Ao listar os argumentos da Procuradoria-Geral da República para o julgamento que deve ocorrer amanhã, Aras criticou durante a decisão de Toffoli de suspender todas as investigações com base em relatórios do antigo Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), ao dizer que o processo em andamento no Supremo tratava da possibilidade ou não de os dados bancários obtidos pela Receita Federal serem compartilhados com o Ministério Público para investigações, sem passar por uma decisão judicial.

Por conta disso, Aras disse que Toffoli ampliou de forma ilegal e indevida o objeto do processo para envolver o Coaf no debate e suspender as investigações, incluindo a de Flávio Bolsonaro.

Além disso, o PGR solicita que o STF reconheça a legalidade da transferência de dados do Coaf para o Ministério Público sem precisar quebrar os sigilos bancário e fiscal — o que também significaria a retomada da investigação contra Flávio Bolsonaro no Ministério Público do Rio.

Redação

5 Comentários

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  1. na realidade este sr tofolli aproveitou o pedido do advogado do sr flavio , para , na realidade, estancar a investigação sob sua esposa e a esposa do sr gilmar , simplesmente isso, foi isssperto o sr tofolli

  2. Tendi nada.

    Afinal o Aras foi o homem de confiança do Mitômano fora da lista tríplice para engavetar processos contra o governo e sua família.
    E agora?

    Nomeado, não pode ser cassado até completar o mandato, por isso que em campanha todos os candidatos se rastejam aos pés dos presidentes e depois lhes dão uma banana, com exceção do Brindeiro/FHC, o engavetador mor.

    Altas traições se vislumbra no campo miliciano.

  3. Nassif: nada melhor que botar a raposa pra vigiar o galinheiro. Agora que o poleiro foi “limpo” pelo TogaSuja o ProcuradorChefe pode pedir, tranquilo, que a investigação prossiga. Não deletaram tudo, pra não dá na cara. Só embaralharam o suficiente pra justificar o “em dúbio pro réu”. E tem quem duvide do ServiçoDeInteligência dos VerdeSauvas, alunos do Mossad e da CIA. A lição tá pronta pra grande mídia (da TVSalomão e TVBAÚ) fazerem alarde. Pena que o JardimBotânico foi escarrado da patota…

  4. O´TIMO, coloque esses milicianos nas grandes–traidores DO POVO E DA LAVA JATO–QUE INVESTIGUEM TAMBÉM QUEM MATOU A MARIELLE—-FAMÍLIA DE MILICIANOS BOLSONARO NÃO SÃO MESSIAS SÃO DEMONIOS

  5. Segundo Marx, Hegel observou em uma de suas obras que os fatos importantes da história acontecem, por assim dizer, duas vezes, e esqueceu de acrescentar: a primeira, como tragédia, a segunda, como farsa.

    Esse eventual traição do Aras ao Mito Fecal é a reedição farsesca do assalto ao Banco Central em Fortaleza-CE. Antes do assalto, os assaltantes estavam unidos, coesos e solidários. Depois do assalto, cada um queria uma fatia maior do bolo. Resultado: tudo deu em merda.

    Os assaltantes milicianos agora estão trilhando o mesmo caminho trilhado pelos assaltantes do Banco Central em Fortaleza-Ce.

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