
A convite da ultradireita do Parlamento Europeu, os deputados bolsonaristas Bia Kicis (PL-DF), Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Gustavo Gayer (PL-GO) embarcaram ontem (8) para Bruxelas com o objetivo de denunciar a “perseguição contra a direita” sofrida no Brasil.
Nas redes sociais, Kicis afirmou que os parlamentares pretendem dar continuidade ao trabalho iniciado durante viagem feita aos Estados Unidos.
A viagem ocorre durante a tensão entre Elon Musk, proprietário da plataforma X (ex-Twitter) e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, quanto à remoção de perfis considerados disseminadores de notícias falsas.
O eurodeputado e vice-presidente do ECR (Grupo dos Reformistas e Conservadores Europeus) já foi condenado por difamar familiares do também parlamentar Pablo Iglesias (PODEMOS).
Herman é filho do jornalista e diplomata nazista Ekkehard Tertsch, que trabalhou diretamente com Josef Hans Lazar, responsável pela propaganda do Terceiro Reich na Espanha.
Em sua conta no Twitter, Tertsch homenageou Olavo de Carvalho no marco de seu falecimento, além de emitir menções de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro e aos responsáveis pela tentativa de golpe de Estado em 8 de janeiro.
O grupo parlamentar já havia realizado um tour aos Estados Unidos em novembro do ano passado, quando se reuniram com a deputada Marjorie Taylor Greene, envolvida com o movimento QAnon e com o ex-deputado George Santos, que foi cassado por roubo de identidade e fraudes bancárias.
Uma segunda viagem em março deste ano citava nominalmente o ministro Alexandre de Moraes enquanto responsável por abusos políticos na esfera jurídica em relação aos presos pela tentativa de golpe de 8 de janeiro.
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Essa tentativa de intimidação é uma munição falha que vai explodir na cara dos bolsonaristas quando eles tentarem recarregar a arma.