“Brasil precisa desse processo eleitoral”, diz Dilma, pré-candidata ao Senado

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Disputa eleitoral em Minas pode reviver confronto com Aécio Neves (PSDB): dois projetos, o do combate à desigualdade e o do retrocesso a direito, diz Dilma
 

Foto: Ricardo Stuckert
 
Jornal GGN – A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) anunciou sua pré-candidatura como senadora por Minas Gerais, nesta quinta-feira (28). A confirmação foi dada em encontro com dirigentes e deputados do PT. “Estou disposta a participar do processo eleitoral e estou colocando minha candidatura ao Senado”, disse.
 
Dilma explicou que sua candidatura é uma resposta para a injustiça contra o ex-presidente Lula, preso pela Lava Jato de Curitiba desde abril, em decisões que o vem tentando impedir de disputar o pleito eleitoral deste ano.
 
A ex-presidente e agora pré-candidata ao Senado citou o desrespeito ao direito de presunção de inocência e a manipulação da Justiça contra Lula: ​”Quando isso acontece, cada um de nós tem seus direitos comprometidos. Eu não vou me furtar a participar de uma luta que eu julgava que eu não mais participaria do ponto de vista eleitoral”, afirmou.
 
A candidatura de Dilma foi costurada a pedido do ex-presidente Lula, como um enfrentamento aos que tentam manter as lideranças petistas fora da disputa. 
 
“No Brasil, hoje essas eleições são muito importantes, porque podem interromper um processo de golpe, de deterioração das condições econômicas, políticas, sociais e até civilizatórias. Nós temos que nos reencontrar. O país precisa desse processo eleitoral”, disse Dilma.
 
Se em 2014, a disputa à Presidência teve o confronto contra o tucano Aécio Neves, que saiu derrotado das urnas, a disputa ao Senado por Minas Gerais também representará um embate contra o parlamentar, caso o tucano tente a reeleição. 
 
No Estado, contudo, a candidatura de Dilma é considerada favorita, derrotando Aécio nas eleições presidenciais em 2014 na região. Para Dilma, são dois projetos confrontados, mais uma vez: o do combate à desigualdade e o do retrocesso a direitos. “É por isso que temos que voltar”, pontuou.
 
Em Minas, no encontro com dirigentes e deputados do PT nesta quinta, também esteve presente o governador Fernando Pimentel, com quem a ex-presidente costurou os próximos passos para a disputa eleitoral. A partir de agora, a agenda, viagens e equipe de campanha começam a ser definidos.
 
 
 
 
Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

4 Comentários

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  1. Dilma Rousseff. Presente!

    Minas Gerais e o Brasil so têm a ganhar com uma Senadora desse quilate. Quem dera o Senado e a Câmara, participes do golpe, se revovem.

  2. Vai HONRADA !!!

    Estarei torcendo muito pela sua vitória, minha eterna PRESIDENTA!  E torço muito para que os mineiros saibam valorizá-la e que saibam reconhecer o que representa ter um governador como Fernando Pimentel! Que consigam sobreviver às manipulações criminosas da mídia.  VIVA DILMA !     LULA LIVRE !  

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