
A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos (EUA) aprovou nesta quarta-feira (13) uma resolução para formalizar uma investigação de impeachment contra o presidente Joe Biden. A votação foi apertada, com 221 votos a favor e 212 contra.
Na semana passada, a republicana Kelly Armstrong apresentou a resolução que busca formalizar a investigação para destituir o presidente.
Os promotores da investigação não forneceram provas diretas de atos ilegais cometidos por Biden. Por outro lado, é pouco provável que esta resolução seja aprovada no Senado, controlado pelos democratas.
O documento pede às comissões Judiciária, de Supervisão e de Arbitragem que determinem “se existem motivos suficientes” para acusar Biden, a quem têm investigado por alegadamente beneficiar das atividades comerciais estrangeiras do seu filho Hunter Biden, que, por sua vez, afirma ter cometido “erros”, mas insiste que seu pai “não participou” de seus negócios
Segundo os congressistas republicanos que lideraram a iniciativa, esta decisão lhes dará maiores poderes para reunir provas que possam demonstrar a suposta participação do presidente em casos de corrupção e suborno enquanto exercia o cargo de vice-presidente, durante o mandato de Barack Obama (2009-2017).
“Agora que o nosso inquérito de impeachment foi oficialmente autorizado pela Câmara, podemos trazer testemunhas relevantes que se recusaram a comparecer e reunir documentos adicionais que não foram apresentados”, disse o congressista republicano Russell Fry em seu perfil na rede X.
Contra-ataque de Joe Biden
Após os resultados da votação, Biden acusou os republicanos da Câmara de “perder tempo com uma manobra política infundada”. Ele também desacreditou as acusações contra ele: “em vez de fazer algo para ajudar a melhorar a vida dos americanos, eles se concentram em me atacar com mentiras”.
Numa declaração publicada no site da Casa Branca, Biden disse que “o povo americano precisa que os seus líderes tomem medidas sobre prioridades importantes para a nação e para o mundo”, referindo-se ao apoio de Washington à Ucrânia e a Israel, bem como à situação no Fronteira sul dos EUA e os problemas econômicos.
Biden cusou os republicanos no Congresso de “não agirem para ajudar” e de não “agirem para financiar o governo e as prioridades críticas para melhorar a vida dos americanos”.
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