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As matérias para serem lidas e comentadas.

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Redação

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  1. BOLSONARO AVISA: EU AVISEI QUE SOU INCOMPETENTE REUTERS/Adriano Machado

    “Jair Bolsonaro é mais esperto do que muita gente imagina. Ao lembrar a todos sobre sua ignorância econômica e lavar as mãos em relação ao pibinho, que será a marca do seu desgoverno, ele colocou em xeque os tais agentes de ‘mercado’, que diziam: ‘tudo bem, ele tem o Paulo Guedes’”, diz o jornalista Leonardo Attuch, editor do 247. Ele lembra ainda que “se o mercado pedir, Bolsonaro não terá nenhum pudor em trocar o Posto Ipiranga”

    https://www.brasil247.com/pt/blog/leonardoattuch/395355/Bolsonaro-avisa-eu-avisei-que-sou-incompetente.htm

    MAS, TERÁ SIDO/É BOLSONARO O MAIS “COMPETENTE” DOS MILITARES QUE GOVERNARAM O PAÍS?

    Governos militares atrasaram o Brasil
    2 de Junho de 2019

    Por Alex Solnik para Jornalistas pela Democracia

    Não importa se eleitos ou impostos pela força, governos comandados por militares são, na sua essência, governos militares, como ocorre com o governo atual. Bolsonaro foi eleito pelo voto direto, não usa farda, mas seus anos no exército e suas declarações não deixam dúvida que é um militar que há 30 anos veste terno, mas usa por baixo uma farda de capitão.

    Este é o décimo governo militar da História do Brasil. O primeiro, o de Deodoro da Fonseca acabou em dois anos. Ele fechou o Congresso e dois meses depois teve de renunciar. Subiu o seu vice, Floriano Peixoto, o segundo presidente militar. Seu governo foi tido como ditadura, assim como o anterior, com estado de sítio, censura à imprensa e desrespeito aos direitos civis.

    O terceiro governo militar foi o do marechal Hermes da Fonseca. Sobrinho de Deodoro e seu ex-capanga, apesar de eleito pelo voto direto em 1910 também levou o Brasil rumo à ditadura, censurando a imprensa e decretando estado de sítio.

    Mesmo quando não governavam diretamente os militares ditaram os rumos do país. Generais colocaram Getúlio Vargas no poder em 1930. Militares o ajudaram a dar o golpe de estado em 37 e foram eles que o apearam do poder em 1946.

    Nesse ano, o marechal Dutra foi o segundo militar eleito pelo voto popular, confirmando a má influência dos militares na vida política do Brasil.

    O presidente seguinte, o próprio Getúlio, agora eleito sentiu, em 1954 na pele a força dos generais. Eles o pressionaram a renunciar, o que só não se deu porque ele deu um tiro no coração a 24 de agosto.

    Os anos seguintes também foram tumultuados graças aos militares. Rebeldes da Aeronáutica tentaram impedir, à força, a posse de Juscelino Kubitcheck. Ele assumiu e governou, apesar de forte oposição de Carlos Lacerda, mas o tacão militar nunca se afastou do poder.

    Em 1961, quando Jânio renunciou, generais impediram a posse de seu vice legítimo, João Goulart, apesar de o país estar em plena democracia.

    Voltaram a interferir três anos depois, depondo Goulart e dando início a uma ditadura que durou 20 anos.

    Os últimos 11 anos do século 19 e 85 do século 20, 96 anos, portanto, vivemos sob influência, tutela ou comando de militares. Foram períodos de enorme instabilidade política. Mesmo governos civis do início do século 20 transcorreram sob estado de sítio e revoltas militares. Eclodiram conflitos armados, de grandes e pequenas proporções, em 1922, 24, 30, 32, 35, 37, 56, 61, 64.

    Civis, todo mundo sabe, não têm armas para fazer revoluções, quem as faz é quem tem acesso a elas. Não há estudos mostrando a relação entre instabilidade política e governos militares e a influência da instabilidade sobre os números pífios da economia. Mas ninguém pode negar que instabilidade política é inimiga dos negócios.

    Militares são educados para comandar exércitos e não países. Sempre que isso aconteceu o país perdeu. Educados nos quartéis, eles ou recebem ou dão ordens. E elas não podem ser discutidas. Quando as recebe do superior, devem cumpri-las; quando dão ao subalterno, exigem que ele as cumpra. Não há democracia nos quarteis, há hierarquia.

    Por isso os governos comandados por militares instauraram climas de ou se transformaram em ditaduras e atrasaram e atrasam o progresso do país. A ditadura militar de 64 impediu o acesso do Brasil aos avanços da informática, provocando um atraso de 30 anos cujas consequências ainda são sentidas. Como também desmontou a educação pública brasileira, em alta nos anos 60, comprometendo o futuro e dando início à fuga de cérebros até hoje presente. E teve de sair de cena e cena esmagada pela inflação galopante que não sabia evitar.

    Governos militares sempre foram sinônimos de repressão política, violência, conflitos internos ou externos, censura às artes e à imprensa e desastre econômico.

    Estamos assistindo ao mesmo filme pela décima vez.

    https://www.brasil247.com/pt/blog/alex_solnik/395380/Governos-militares-atrasaram-o-Brasil.htm

    E, por falta de conhecimento, nos detemos apenas nos governos militares pós 64. Mas, como mostra Alex Solnik, a interferência deletéria dos militares na vida do Brasil é coisa muito antiga e estamos assistindo ao mesmo filme pela décima vez. NINGUÉM MERECE!

  2. QUE MAMATA!

    Militares têm medo de pagar a conta
    Globo: Bolsonaro, fuja dos radicais!

    O Conversa Afiada reproduz do Globo Overseas deste domingo, 2/VI, trecho de reportagem de Vinicius Sassine e Bernardo Mello:

    Um general do Alto Comando do Exército, grupo que mantém interlocução direta e constante com o presidente da República, transmitiu a Jair Bolsonaro nos últimos dias um pensamento que representa o estado de espírito atual de militares que estão perto do poder:

    — Jair, serenidade. Você não precisa de radicais.

    Na cabeça dos generais que ajudam a sustentar o governo Bolsonaro — incluindo aqueles, já na reserva, que ocupam cargos de primeiro e segundo escalões — o temor de uma radicalização caminha ao lado da preocupação de que a responsabilidade por tropeços do presidente recaia nos ombros e nas insígnias das Forças Armadas.

    Arriscar o processo que fez as Forças Armadas saírem de um período repressivo, de grande desgaste na opinião pública, para a virada das últimas três décadas, quando retomou respeito e reconhecimento por parcela expressiva da população, é uma angústia crucial.

    https://www.conversaafiada.com.br/brasil/militares-tem-medo-de-pagar-a-conta

    MILITARES não querem pagar nenhum tipo de conta. Por isso que eles aprovam a “reforma da previdência”, mas somente para os civis. Vocês têm notícia de algum militar que tenha peitado o Paulo Guedes? Você conhece outro cara mais radical, em termos de política econômica DESTRUTIVA, do que PAULO GUEDES?

    De qual radicais os militares aconselham Bolsonaro a se afastar? Daqueles militares que querem invadir a Venezuela?

    Com a reforma da previdência, milhões de brasileiros vão se phoder. Mas nada vai acontecer aos militares. Nem mesmo suas filhas deixarão de receber as pensões deixadas pelos seus pais. QUE MAMATA!

    É como diria o Olavo de Carvalho: pimenta no cu dos outros é refresco, senhores Generais! Não encham o nosso saco!

  3. Até tu, Maia?

    MAIA DIZ QUE GOVERNO NÃO TEM AGENDA E PAÍS ESTÁ A CAMINHO DO COLAPSO SOCIAL

    Michel Jesus/ Câmara dos Deputados

    Em entrevista ao jornal O Globo, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, critica o governo de extrema-direita de Jair Bolsonaro e diz que falta uma agenda para o Brasil, que está a caminho do colapso social; a direita vai se distanciando do governo

    https://www.brasil247.com/pt/247/brasil/395411/Maia-diz-que-governo-n%C3%A3o-tem-agenda-e-pa%C3%ADs-est%C3%A1-a-caminho-do-colapso-social.htm

    Conclusão: a direita vai se distanciando do governo. Bolsonaro está com catapora.

  4. Prepare-se: vem aí uma explosão social
    Xavier: Greve Geral de 14 de junho promete ser o estopim

    Publicado em 03/06/2019 no Conversa Afiada

    O Conversa Afiada publica artigo sereno (sempre!) do colUnista exclusivo Joaquim Xavier:

    Não adianta os acólitos de sempre tentarem jogar panos quentes. Tampouco o capital abutre e a mídia gorda baterem na tecla da tal reforma da previdência, eufemismo para o fim da aposentadoria. Como se mesmo essa excrescência tivesse algum efeito a médio prazo.

    Todos, absolutamente todos os elementos convergem para uma desordem social de grandes proporções.

    Começando pelo primeiro e mais importante: desde o golpe de estado de 2016, o povo brasileiro retrocede a padrões de miséria com uma rapidez inédita. O desemprego aumenta a jato, disfarçado com estatísticas que encobrem a penúria com vendedores de quentinhas, mercadores de bolos em calçadas e motoristas de uber.

    Um exemplo cotidiano: aqueles que frequentam bares, padarias, restaurantes, lojas notam que os antigos funcionários não existem mais. Foram substituídos por boias frias instituídos pela reforma patronal, apelido da reforma trabalhista.

    A chamada classe média despenca. A inadimplência bate recordes, as ameaças de despejo e “luxos” como algum lazer, comer uma pizza aos domingos e as despesas elementares da família viraram um suplício, quando não simplesmente eliminadas. O carvão e a lenha agora são combustíveis obrigatórios para 25% das famílias.

    A indústria brasileira está literalmente “passando o ponto”. Um cenário de escombros. A construção civil definha, não contrata, só demite.

    Programas como o Minha Casa, Minha Vida foram incinerados. Obras públicas estão paralisadas. Investimentos, nem pensar. Basta ver os números do pibinho no vermelho.

    Nem sequer é preciso falar da Educação. Os ataques econômicos, ideológicos e truculentos a um setor estratégico desenham o tipo de país que este governo pretende. Um ministro que propõe a caça às bruxas a reitores, professores, alunos, pais de família que discordam de suas políticas e posa debaixo de um guarda-chuva não passa de um palhaço de circo mambembe.

    Muito tempo se tem perdido com o lado pitoresco desta administração. Um presidente como Bolsonaro que chama manifestantes de idiotas úteis, diz que não nasceu para mandar no país, afirma a um jornal argentino que é enviado de Deus, quer transformar o Supremo em uma salada de religiões, defende um filho acusado de meliante contumaz e se orgulha de não entender nada de economia definitivamente é um desequilibrado patológico – aliás, o que já se desconfiava nos 30 anos de nulidade como parlamentar. Chegou ao cúmulo de dizer que a culpa do desemprego é dos… desempregados!

    Já o Posto Ipiranga Paulo Guedes é uma provocação. Não passa de agente assumido do sistema financeiro internacional. Quer vender tudo. Mesmo suas ideias são anacrônicas e imprestáveis.

    Numa entrevista imperdível ao programa Contraponto, da rádio Trianon de SP, Paulo Nogueira Batista Jr., um dos mais brilhantes economistas da sua geração, lembrou que mesmo os velhos “Chicago Boys”, do tempo de Pinochet e do qual Guedes é idólatra, já mudaram de posição.

    Numa economia despencando, o gasto público é impulso indispensável para fazer a máquina rodar. Guedes quer o contrário. Cortar tudo, vender a mãe, fechar o BNDEs, entregar a previdência aos bancos, eliminar os subsídios à indústria local para entregar a prataria ao capital internacional – do qual ele é beneficiário notório.

    Um país de mais de 200 milhões de habitantes, por mais que os articulistas sabujos torçam, não conseguirá suportar tamanho desgoverno. É questão de bolso, de tempo e de orgulho pela soberania nacional. As gigantescas manifestações pela defesa da educação deram o sinal.

    A greve geral de 14 de junho promete ser um marco. Que as forças progressistas e democráticas deixem as picuinhas de lado, empenhem-se na preparação e se unam num movimento capaz de mudar o rumo do precipício.

    Joaquim Xavier

    https://www.conversaafiada.com.br/brasil/prepare-se-vem-ai-uma-explosao-social

  5. Li agora no blog do Noblat:
    Joice Hasselmann chama de imoral previdência especial a que Bolsonaro tem direito
    O capitão da reserva se aposentou do Exército aos 33 anos, recebendo R$ 10 mil por mês. Com a renúncia à Câmara dos Deputados, tem direito a mais R$ 29.301,45 mensais https://www.revistaforum.com.br/joice-hasselmann-chama-de-imoral-previdencia-especial-a-que-bolsonaro-tem-

    https://twitter.com/BlogdoNoblat/status/1135650988705099776

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