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O senador eleito pelo Paraná Sergio Moro (União Brasil) declarou apoio a Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno presidencial contra Lula (PT). O ex-juiz da Lava Jato foi considerado suspeito pelo Supremo Tribunal Federal ao condenar Lula no caso triplex. Depois de inabilitar Lula para a eleição de 2018, Moro integrou o governo Bolsonaro até abril de 2020, antes de rachar com o presidente alegando interferência na Polícia Federal.
Além de Moro, o ex-procurador da Lava Jato Deltan Dallagnol, eleito deputado federal pelo Podemos, também declarou apoio a Bolsonaro.
A decisão de Moro vem em meio às disputas dos dois presidenciáveis por apoio político e eleitoral no segundo turno.
Na manhã desta terça-feira (4), o governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), concedeu entrevista coletiva ao lado do presidente e anunciou aliança pela reeleição de Bolsonaro contra Lula. Cláudio Castro, reeleito no Rio de Janeiro, Ratinho Jr, no Paraná, e Ronaldo Caiado, em Goiás, também fecharam com Bolsonaro.
Lula cerca PDT e Tebet
O candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, chancelou apoio do partido a Lula no segundo turno, mas sem citar o nome do petista.
A candidata Simone Tebet (MDB), que terminou em terceiro lugar, deve declarar apoio a Lula nas próximas horas. A campanha do PT tem mantido forte contato com os políticos na tentativa de formar frente ampla contra as ameaças autoritárias de Bolsonaro.
LEIA: Tebet quer diálogo direto com Lula para selar apoio
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