Jornal GGN – A epidemia global de coronavírus tornou-se o maior caso jornalístico do mundo atualmente, ao atingir mais de 100 países, infectar 121.564 pessoas e vitimar 4.373 pessoas, segundo os últimos dados do mapa global elaborado pela Universidade Johns Hopkins.
Considerada uma emergência de saúde pública global – a sexta anunciada nos últimos anos pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a partir da gripe suína de 2009 – , a epidemia cortou bilhões de dólares da economia global. Estimativas elaboradas pela agência Bloomberg projetam um custo econômico total de US$ 2,7 trilhões.
Contudo, mesmo com todas essas estimativas, não se sabe ao certo até que o ponto o COVID-19 pode se disseminar e quais serão suas consequências finais. Por conta disso, a Rede Global de Jornalismo Investigativo (GIJN, na sigla em inglês) elaborou uma espécie de cartilha para ajudar os profissionais da área na cobertura do assunto, para ajudar principalmente no combate à desinformação e ao medo.
Inclusive, o medo tem desempenhado um papel fundamental na abordagem do assunto, o que tem ajudado a aumentar o clima de pânico. A recomendação é que as ações preventivas sejam enfatizadas, além da redução de adjetivos subjetivos nos textos e que se evite o uso de clickbaits nas manchetes.
Sobre o tratamento das vítimas, entre outros pontos, a recomendação é que a vítima dite o momento e o local de seu depoimento, que ela seja tratada com dignidade e de forma transparente – inclusive na forma como ela prefere se identificar. E principalmente, o profissional também deve se preservar.
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