De onde Bolsonaro quer tirar dinheiro para reeleição

Valor revela planos para oferecer Pré-Sal a preço de banana. País teria enorme prejuízo, mas dinheiro entraria todo no mandato do “capitão” — que pretende torrá-lo em projeto de poder pessoal

Por Artur Araújo

Em Outras Palavras

Um pouco dos detalhes pode ser conhecido via reportagem do Valor

Em resumo arroz-feijão é o seguinte: Bolsonar, Paulo Guedes e os participantes de seu projeto político querem vender todos os direitos do Estado brasileiro sobre a renda do pré-sal com “taxa de desconto compatível com os riscos”.

Em uma descarada mega operação de antecipação de receitas, proibida pelas próprias leis de “responsabilidade” que o liberalismo nos entuchou, realizada em período de depressão do preço do óleo cru, querem entupir o caixa hoje às custas do financiamento a longo prazo dos serviços públicos (particularmente Educação e Saúde) e do desenvolvimento do país.

Metas não confessas: Operação Renda Brasil, quitação antecipada para credores insatisfeitos com juros baixos, “folga orçamentária” para barrar tributação das altas rendas e grandes patrimônios e heranças.

Argumento picareta: “reduzir os riscos” do Estado.

Explicação não dada: por que algum capitalista com miolos no lugar compraria tal “risco” se não em condições “de baixo risco”?

Preço: matar nosso futuro via uma ação entre amigos a “valor presente”

Tipificação: crime de traição à Pátria.

 

3 Comentários

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  1. Bem a cara do tchutchuka, rentista podre disfarçado de ministro sinistro, ainda vão olhar para trás e se perguntarem como deixaram um sujeito desses aniquilar o país…..

  2. Nassif, sua experiência sabe que não faltarão fontes, especialmente no meio financeiro( fundos nacionais e estrangeiros)bancos brasileiros, FIESP, CNT, indústria do armamento, indústria de medicamentos( agora até hidróxido cloroquina) construção civil, tudo cujo prejuízo final é dos cofres públicos da nação, do povo! A corrupção é inerente aos homens desonestos e isso nunca faltará no Brasil, um verdadeiro paraíso dos corruptos e habitat livre dos desonestos e da impunidade. A questão é de escolha,de preferência, de gosto: Corrupção com ditadura ou corrupção com democracia.

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