Jornal GGN – Uma nova decisão tomada pelo TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região) não só pode travar o andamento de investigações no país, como pode recolocar o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) como alvo.
Segundo o jornal Folha de São Paulo, a terceira turma do tribunal considerou ilegal o relatório produzido pelo Coaf sobre as transações suspeitas do advogado Frederick Wassef, ligado ao clã Bolsonaro. Agora, a discussão está em torno da metodologia usada para elaboração dos Relatórios de Inteligência Financeira (RIFs).
Contudo, alguns detalhes precisam ser levados em consideração: os juízes que consideraram o relatório de Wassef ilegal foram Ney Bello, Maria do Carmo Cardoso e José Alexandre Franco, em julgamento realizado em dezembro.
Juiz substituto, Franco integrou o julgamento na ausência de Mônica Sifuentes, titular da turma. Ele chegou a pedir vista e depois acompanhou o relator.
Já Ney Bello é um dos cotados para ocupar a vaga de Napoleão Nunes Maia no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e, nos bastidores, conta com o apoio do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A indicação para essa vaga será feita justamente pelo presidente Jair Bolsonaro.
No caso de Maria do Carmo Cardoso, ela não só é amiga do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) como é apontada como madrinha da sugestão do nome de Kássio Nunes Marques para o STF.
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