Depois de surra Lula x Moro, o contra-ataque: “delação” dos Santana e… de Palocci?!

Xadrez da prostituição no Judiciário

-> Quando falo em eleição não é necessariamente do ~mítico~ 2018. É quando houver, efetivamente, uma eleição relativamente livre e imparcial.

a caçada a Lula é semelhante em seu procedimento ao encaminhamento das reformas regressivas:

– abrem-se várias frentes, basta uma ser bem sucedida para alcançar o objetivo pretendido. no caso de Lula, sua inabilitação eleitoral. com as reformas regressivas, reconfigurar o Brasil para um status neo-colonial e de semi-escravidão.

compreendo perfeitamente suas ponderações sobre a via eleitoral. como já frisei, é um cenário muito parecido com o período 1977/1980, quando da criação do PT. foram debates intensos se o partido deveria ou não participar das eleições.

mesmo concordando 101% que eleição é farsa, minha posição, absolutamente pessoal, é que participar das eleições é imprescindível – mas desde que, e somente porque, se as considere como um front complementar e secundário. ou seja: não se muda politicamente uma sociedade através de eleições. no máximo, as eleições apenas ratificam uma mudança que já ocorreu.

estamos diante do mesmo dilema. com uma notável diferença: quem tem que se preocupar com eleições agora é a Direita! eles não tem sequer um nome minimamente viável. e nem terão.

com certeza, estamos no momento mais rico de nossa História. mais do que na redemocratização, com a luta pela anistia, a volta dos exilados. mais do que nas “Diretas, Já”. mais do que em 1989.

o setor dominante não tem a mais remota idéia de como vão resolver a crise que eles mesmos criaram. a única opção continua sendo “matar uns 30 mil”. 

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