Economia Criativa: estratégias específicas para desenvolver o setor

Pesquisadora Lidia Goldenstein e presidente da Objeto Brasil Joice Joppert Leal abordam o potencial da indústria criativa no programa Brasilianas
Especialistas discutem no Brasilianas regulação e estratégias para criar Marca Brasil na indústria criativa 
 
Nesta edição do programa Brasilianas, discutimos o ecossistema das indústrias criativas no Brasil, a regulação de conhecimentos tradicionais, a carência de um modelo de negócios, as estratégias de exportação e a questão da brasilidade e da “Marca Brasil”.
 
Participaram do debate Andrea Campos Gomes Fernandes, chefe da Assessoria Técnica da Secretaria Executiva do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC); Marcos André de Carvalho, coordenador de Economia Criativa da Secretaria de Cultura do Governo do Estado do Rio de Janeiro; Joice Joppert Leal, presidente da Associação Objeto Brasil e a pesquisadora Lidia Goldenstein.
 
Entenda – Um dos desafios que o Brasil precisa enfrentar para a consolidação da economia está no desenvolvimento das Indústrias Criativas e de seus Arranjos Produtivos Locais (APL). Diante da vasta produção cultural disseminada em todo território e do potencial turístico decorrente, principalmente, das políticas de desenvolvimento regional no Nordeste e Norte, o país é dono de vasto material cultural e simbólico gerado a partir do trabalho criativo. Essa massa de informações, serviços e artes possui dinâmica econômica própria e, portanto, exige estratégias específicas para seu desenvolvimento.
 
Além de participação importante no PIB, essas indústrias tem forte capacidade para a exportação de produtos que carregam em si modos de vida, simbologia brasileira e, com isso, despertam culturalmente o país para o mundo. Heterogêneo, o setor criativo compreende uma série de segmentos: design, cinema, música, turismo, indústria de softwares, artes performativas, televisão, rádio e entretenimento em geral, museus, patrimônio histórico, tradições e artesanato.
 
O conceito de Indústria Criativa surgiu nos anos 1990, na Austrália, mas foi no final daquela década que adquiriu mais força, ao constar nas políticas definidas pelo Department for Culture, Media and Sport (DCMS) do Reino Unido que, em 1997, criou o Creative Industries Unit and Task Force, divisão para cuidar particularmente do setor. 
 
Ao contrário da indústria manufatureira tradicional, cujo foco está na linha de produção, as indústrias criativas dizem respeito à sociedade do conhecimento, com valorização do indivíduo e da exploração da propriedade intelectual.
 
https://www.youtube.com/watch?v=L4BGXu449jE width:700
 
*Texto Bruno de Pierro
Redação

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