Em resposta ao STF, Bolsonaro não apresenta provas de fraude eleitoral em 2018

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Jornal GGN – Em nome do presidente Jair Bolsonaro, a Advocacia-Geral da União enviou um documento ao Supremo Tribunal Federal que não apresenta nenhuma prova de fraude no processo eleitoral de 2018.

A resposta se deu no âmbito de um mandado de prisão impetrado pela Rede Sustentabilidade, que pede que Bolsonaro seja condenado a pagar R$ 100 mil pelos ataques sem fundamentos à lisura das eleições. O processo está nas mãos do ministro Gilmar Mendes, que deu 10 dias para a AGU se manifestar.

A AGU se limitou a atacar, com argumentos técnicos, a investida da Rede Sustentabilidade, alegando que o partido não tem direito de levar esse debate ao Supremo para desestabilizar o governo.

Em outra frente, a Secretaria-Geral da Presidência sustentou que a “mera possibilidade de levantar discussões sobre os aspectos que permeiam o sufrágio eleitoral” não é um crime.

“Não resta qualquer dúvida que o tema de fundo é bastante atual e está longe de ser pacífico, tendo até mesmo a Justiça Eleitoral acenado para a importância e a necessidade de voto impresso e auditável, em clara e evidente busca pelo aperfeiçoamento do pleito eleitoral, de modo a diminuir, o tanto quanto possível, eventuais fraudes que o sistema eletrônico de votação possa conter e, bem assim, poder transmitir maior fiabilidade aos eleitores.”

Os dois órgãos de defesa do governo pedem ao STF que a ação seja descontinuada.

Nesta segunda (9), Bolsonaro atacou a credibilidade do Tribunal Superior Eleitoral afirmando que não vai aceitar que os votos sejam contados exclusivamente por servidores da corte em 2022. Ele admitiu que não tem provas, mas acusou o TSE de apagar evidências de um suposto desvio de 12 milhões de votos na eleição de 2018. Leia mais aqui.

Com informações do Conjur e UOL