Equipe de Paulo Guedes cogita eliminar dedução de saúde e educação do IR

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Medida geraria uma economia de R$ 30 bilhões, que seriam usados para compensar benesses prometidas por Bolsonaro caso reeleito

Foto: José Cruz/Agência Brasil

O ministro da Economia, Paulo Guedes, não só planeja congelar o reajuste do salário mínimo e das aposentadorias, como também eliminar os descontos de gastos com saúde e educação da dedução do Imposto de Renda.

Tal estratégia foi defendida por escrito pelo próprio ministro, com a justificativa de que a economia gerada (cerca de R$ 30 bilhões) seria usada para compensar uma parte das benesses prometidas pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) caso reeleito.

Os técnicos preveem uma economia de R$ 24,5 bilhões com a reversão da dedução de despesas médicas, e de R$ 5,5 bilhões com o corte da dedução em educação.

O documento, obtido pelo jornal O Estado de S.Paulo, também prevê manutenção do Auxílio Brasil em R$ 600, correção da faixa de correção da tabela do IR e pagamento de 13º para as mulheres favorecidas pelo Auxílio Brasil, uma promessa feita por Bolsonaro logo após o primeiro turno.

Apenas essas três propostas gerariam um impacto de R$ 86 bilhões nas contas – e considerando a atual sistemática, não existe espaço disponível para tal no teto de gastos.

Logo após a revelação de que pretende acabar com as deduções no IR, Guedes desmentiu a publicação e considerou a medida “totalmente descabida de fundamento”.

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3 Comentários

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  1. Impressionante como a classe média vem calada. Há sete anos que o Imposto de Renda parou pra quem teve salário congelado, ou disparou pra quem teve algum aumento de salário… E NINGUÉM DÁ UM PIO.

  2. eh uma medida socialmente justa. Continuar a financiar os privilégios dos ricos com dinheiro publico eh que eh um absurdo. Espero que Lula tb abrace essa proposta

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