Jornal GGN – Reportagem da Folha de S. Paulo divulgada neste domingo (12) mostra que a possível estratégia executada por Luiz Henrique Mandetta para continuar à frente do Ministério da Saúde deu certo. Um levantamento recente mostra que a totalidade dos estados brasileiros não pretende suspender o distanciamento social e tampouco transitar para um plano em que apenas grupos seriam isolados.
No dia em que a demissão de Mandetta estava praticamente dada como certa, o Ministério da Saúde editou um documento orientando quando e como os estados deveriam sair do chamado “isolamento social ampliado” e praticar o “isolamento social seletivo”.
Ocorre que, para conseguir migrar de sistema, os estados teriam de preencher requisitos que praticamente tornam o plano inviável a curto prazo, contrariando os interesses de Jair Bolsonaro.
Para fazer a transição, os estados deveriam ter “menos de 50% de sua capacidade instalada ocupada por portadores confirmados da Covid-19.” Aparentemente, a maioria dos estados já não preenche esse requisito.
Além disso, o sistema de saúde local deveria ter o número de equipamentos (respiradores, EPIs, etc) adequados para atravessar a pandemia. O Brasil, assim como o resto do mundo, ainda enfrenta dificuldades na compra desses materiais.
Folha consultou todos os estados para saber se eles pretendiam migrar para o isolamento seletivo, e verificou que 19 das 27 unidades da federação “disseram que ou manterão ainda sem prazo definido o isolamento social (a quase totalidade) ou pretendem flexibilizar apenas alguns pontos.”
Leia mais: Sem Mandetta, Ministério fala em iniciar a flexibilização do isolamento
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