O general Freire Gomes, que esteve no comando do Exército em 2022, confirmou em depoimento à Polícia Federal (PF), ter presenciado reuniões entre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PF), aliados e representantes das Forças Armadas, entre elas Marinha e Aeronáutica, onde foram discutidos os termos da chamada “minuta do golpe”.
A informação foi dada pela CNN Brasil, que destacou que o depoimento completo é mantido em sigilo para não comprometer as investigações.
Conforme noticiado pelo GGN, o general Freire Gomes foi ouvido ontem (2) na condição de testemunha e respondeu a todas as perguntas feitas pela Polícia Federal (PF), por mais de sete horas.
O general entrou na mira dos investigadores a partir da Operação Tempus Veritatis, deflagrada no último dia 8 de fevereiro, contra militares e ex-assessores de Bolsonaro envolvidos na “organização criminosa” que tentou dar um golpe Estado.
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O depoimento desse general definirá o destino de Jair Bolsonaro e de dos comandantes militares ligados a ele. Os crimes imputados aos golpistas (artigos 359-l e 359-m, do Código Penal, quais sejam: abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado) foram consumados durante a conspiração e preparação da Intentona de 08 de janeiro de 2023. O fato do golpe ter falhado é juridicamente irrelevante.