Jornal GGN – O deputado federal Marcelo Freixo (PSOL) denunciou à Procuradoria-Geral da República o uso “criminoso” da Abin, a agência de inteligência do governo federal, pelo senador e filho do presidente da República, Flávio Bolsonaro.
Em reportagem divulgada nesta sexta (11), a revista Época revelou que a Abin sob Alexandre Ramagem – cotado por Jair Bolsonaro para comandar a Polícia Federal – ajudou na estratégia de defesa de Flávio no chamado caso Queiroz.
“Já protocolei representação na PGR exigindo investigação sobre o escândalo do uso criminoso da Abin por Jair Bolsonaro para tentar salvar Flávio da cadeia. Mais um motivo para o IMPEACHMENT”, disse Freixo. “O Brasil não é o quintal da família Bolsonaro”, acrescentou.
Na visão do parlamentar, “Bolsonaro deveria usar os poderes que tem para proteger os brasileiros e salvar vidas. Em vez disso, utiliza a Abin de forma criminosa para tentar salvar o filho da cadeia.”
Freixo ainda lembrou que Ramagem, diretor da Abin, é “amigo da família que Bolsonaro” e queria o comando da PF. Só não assumiu por ordem contrária do Supremo Tribunal Federal. “Estou pedindo a convocação dele e de Augusto Heleno, além de acionar a PGR para investigar esse crime”, acrescentou Freixo.
ENTENDA O CASO
A defesa de Flávio Bolsonaro solicitou ajuda de Alexandre Ramagem, cotado para assumir a Polícia Federal, para obter junto à Abin, a agência de inteligência do governo, informações e estratégias para a defesa do filho do presidente da República, que é processado no Rio de Janeiro por corrupção, no chamado caso Queiroz. A informação foi divulgada na revista Época nesta sexta (11).
Segundo o site da revista, Flávio conseguiu que a Abin elaborasse dois documentos que detalham o que chamam de “funcionamento da suposta organização criminosa em atuação na Receita Federal”.
O hoje senador alega que foi alvo de investigação indevida na Receita. Ele contesta o relatório do Coaf que deu origem às suspeitas em torno de movimentações financeiras de seu ex-assessor, Fabrício Queiroz.
De acordo com o Ministério Público, Queiroz coordenava o esquema no gabinete do ex-deputado, que consistia em recolher parte do salário dos funcionários. Queiroz pagou contas pessoais de Flávio Bolsonaro com recursos que entraram em sua conta bancária. Ele também depositou cheques para a primeira-dama Michelle Bolsonaro.
Segundo época, o relatório da Abin tinha finalidade declarada: “Defender FB [Flávio Bolsonaro] no caso Alerj demonstrando a nulidade processual resultante de acessos imotivados aos dados fiscais de FB”.
Flávio recebeu os documentos da Abin por WhatsApp e depois repassou para sua advogada Luciana Pires.
Ramagem teve contato com a defesa de Flávio em 25 de agosto, “quando recebeu das mãos das advogadas de Flávio uma petição, solicitando uma apuração especial para obter os documentos que embasassem a suspeita de que ele havia sido alvo da Receita.”
“A participação da Abin, a partir daí, seguiria por meio desses relatórios, enviados a Flávio Bolsonaro, com orientações sobre o que a defesa deveria fazer”, narrou Época.
Alexandre Ramagem foi cotado para assumir o lugar de Marcelo Valeixo no comando da Polícia Federal.
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Pobres de nosotros: levar o caso pro aras (do nosso sacrifício) e nada, o nada teria mais substância.
É o mesmo que levar mel para os ursos.
Só fará arquivar, arquivar, engavetar, engavetar
E o preclaro senador (sem a dor de nosotros), que nada vez desde que foi eleito a não ser encher o saco dos brasileiros em geral, gozando as benesses do cargo, da estrutura viciada, dos milicianos e da investigação sem fundo e sem fim: será julgado – se assim for – lá por 2050.
Então, caro Freixo, acionar o pgr e merda, confie mais na merda.
A advocacia administrativa era um crime tipificado no art. 321 do Código Penal. Badabim Badabam Badabum… O golpe de 2016 “com o Supremo, com tudo” (MPF incluído), transformou isso em missão institucional da ABIN. Agora o crime se organiza com ajuda estatal.
ABIN é aquela agência de INTELIGÊNCIA que teve o seu chefe máximo divulgando os seus dados pessoais através de foto? Que fez vistas grossas para a entrada de mala com 40kg de cocaína em avião de comitiva presidencial, fato que só foi descoberto pela inteligência espanhola? E ainda não investigou por qual motivo o filho 03 entrou na justiça para que o sargento que foi pego pelo trafico de drogas, não depusesse para o congresso brasileiro?
A, tá.