GGN Covid: 100.000 mortos pelo Coronavirus, no mais completo levantamento

Apresentamos um relatório especial sobre a incidência do Covid-19 no Brasil.

Ontem o país superou a marca dos 3 milhões de casos e dos 100 mil óbitos. O balanço da pandemia é o seguinte.

Dados gerais

No balanço do dia, a média diária semanal de casos continua superior a 43 ml e a de óbitos baixou um pouco dos mil casos diários.

Em relação a 30 dias atrás, há uma redução de 2,58% nos novos casos e de 5,29% nos novos óbitos.

Em termos percentuais, os maiores aumentos em de casos (em 7 dias) foram do Pará, Tocantins, Acre, Rio Grande do Sul e Rondônia. E, em óbitos, do Pará, Amapá, Amazonas, Minas Gerais e Ceará.

Quando se analisam os dados totais na semana, São Paulo continua destacadamente na frente, tanto em número de óbitos quanto de casos.

No gráfico que compara os maiores aumentos, percebe-se o crescimento notável de casos e óbitos no Tocantins.


Balanço das regiões

Nesses gráficos, comparamos a variação de casos dos estados por região partindo de uma base 100 no dia 1o de maio.

Norte – Acre, Roraima e Pará experimentaram novos aumentos do número de casos diários. Em óbitos diários, Roraima e Rondônia estão bem à frente dos demais.

Nordeste – em novos casos e óbitos, Piauí experimenta um grande crescimento.

Sudeste – Minas Gerais continua com crescimento destacado em casos e óbitos.

Sul – todos os três estados do sul em franco crescimento de casos e óbitos.
Centro-Oeste – crescimento acentuado em todos os estados, mas com destaque negativo para Mato Grosso.

Mapa com o comportamento nos últimos 7 dias

Os dois mapas abaixo mostram o comportamento dos estados nos últimos 7 dias, de acordo com a média de novos casos e novos óbitos. As cores mais escuras significam maior incidência.


O comportamento per capita nos estados

Esse dado é relevante, para identificar os casos mais graves, dentre os estados. A conta é do número de casos por 100.000 habitantes.

Percebe-se que a região mais afetada é o Norte. Mas chama atenção o Distrito Federal, com o 3o maior número de casos por 100.000.

 

Regiões de saúde

Por aqui, se identificam os maiores casos per capita por regiões de saúde. Os dois primeiros gráficos mostram o aumento nos últimos 7 dias. O terceiro é mais relevante: mostra o acumulado de casos por 100.00 habitantes.

A aérea sudoeste do Amapá, o centro norte do Mato Grosso e Madeira-Mamoré em Rondônia lideram os casos.

População por região com nível de crescimento da doença

A tabela abaixo mostra a divisão da população do país de acordo com percentuais de crescimento da doença em 7 dias. Ou seja, dividimos as regiões por percentuais de crescimento da doença e somamos a população de cada faixa.

Nota-se que 25 milhões de pessoas moram em regiões com níveis de crescimento da doença de mais de 50% na última semana. Outros 97 milhões moram em regiões com níveis de crescimento semanal de 20% a 50%. Apenas 1,698 milhão moram em regiões com o nível de crescimento da doença relativamente controlado.

Luis Nassif

3 Comentários

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  1. Nassif, você sabia que a Universidade de Oxford, essa mesmo da vacina inglesa, elaborou um estudo com diversos medicamentos para avaliar a eficácia dos tratamentos contra a Covid-19 dentre eles a hidroxicloroquina, chamado de Recovery?

    Pois bem, essa Universidade agiu com extrema má-fé de forma diria até criminosa no seu braço de pesquisa contra a cloroquina, eu mostro aqui e agora, ao estilo Gil Gomes.

    Todos devem se lembrar do malfadado estudo da Fiocruz que aplicou um tratamento com Cloroquina em Manaus e que teve de ser suspenso as pressas, em apenas 3 dias devido ao alto número de mortes e que até o Ministério Público federal e promotores de justiça estão apurando a conduta dos médicos.

    A dose que deram de Cloroquina foi de 1200mg por dia, com previsão de estender o tratamento nessa dosagem por 10 dias, mas que tiveram de suspender o teste no 3º dia, quando 3.600mg haviam sido administrados.

    Pois bem, veja só a dosagem que a Oxford administrou aos pacientes no seu “estudo”:

    https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2020.07.15.20151852v1.full.pdf+html

    “received a loading dose of 4 tablets (800 mg) at zero and 6 hours, followed by 2 tablets (400mg) starting at 12 hours after the initial dose and then every 12 hours for the next 9 days or until discharge (whichever occurred earlier) (see Supplementary Appendix).

    Não perca a conta, Nassif: 800mg no início e mais 800mg em apenas 6 horas, totalizando uma porrada de 1600mg num prazo de 6 horas. Mas acharam pouco. Deram mais 400 mg 12 horas após o início do tratamento e mantiveram essa dosagem a cada 12 hora.

    Então de 1600mg na porrada inicial de 6 horas as pobres cobaias do teste receberam mais 400mg em 12 horas e mais 400mg no final das 24hr. TOTALIZANDO 2400MG NO PRIMEIRO DIA!

    Nassif, DERAM 12 COMPRIMIDOS, OU 2400mgr EM APENAS 24 HORAS!

    Só não mataram as cobaias humanas porque, graças a Deus, a Hidroxicloroquina é menos tóxica do qua a Cloroquina, senão teriam matado todos os pacientes no primeiro dia!

    Veja o comentário lá no próprio site de Medrvix:

    iVX Engineering • 7 days ago • edited

    Why on earth they used such dangerously high dosing (800mg per day is the daily max according to FDA, with most other studies using 400) 2400mg dose in the first day? This is a toxic dose. What is these doctors trying to do, intentionally poison patients? Who reviewed the ethics of doing this and why was this allowed? And why are there no comments in the paper justifying this extremely high dosing? In addition to this there needs to be a portion of the discussion addressing how potential toxicity from high doses may have influenced the results.

    Esse comportamento se repete em praticamente todos os estudos que apresentam o Cloroquina como um tratamento ineficaz e perigoso: Manaus, esse da Inglaterra, o da Coalizão Covid Brasil, sempre aplicando altíssimas dosagens nos seus braços de pesquisa com esses dois últimos sem a desculpa de não saberem dos riscos inerentes as altas dosagens pelo resultado catastróficos acontecidos em Manaus.

    Como confiar na vacina da Universidade de Oxford quando se vê a falta de escrúpulos em tratar as pessoas que põe as suas vidas nas mãos desses pesquisadores que não tem um pingo de empatia por eles?

    Uma Universidade que não tem escrúpulos em fraudar uma pesquisa aplicando parametros escolhidos a dedo para dar errado?

    Nassif, pense fora da caixa. É muito grave o que está acontecendo com a “ciencia” médica no mundo, sequestrada totalmente pela ganancia dos grandes laboratórios mundiais.

  2. No início, era uma gripezinha, segundo o Capitão Cloroquina. Enquanto a Europa toda estava em polvorosa, entre os bolsomínions havia um mar de tranquilidade. Foi a Miami, carregando uma troupe. Mais de 20 se contaminaram, menos ele (milagre?), Fez exames com nomes falsos que deram negativo. A imprensa sorriu, um presidente da república fazendo exames com nomes falsos. A saúde de um presidente ou primeiro ministro não é assunto privado, interesa a todos. Depois, o tal aparece com COVID 19. A primeira dama não foi infectada. Aí, o povo ia começar a falar. Então, ela também contaminou-se. Sob qualquer ótica, cem mil são muita gente. Que autoridade vai tomar vergonha na cara e desapear esse cidadão das funções para as quais foi eleito e demonstra às escâncaras, não ter nenhuma aptidão? Quem faz, é genocida, quem apoia, homicida.

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