Giro Econômico GGN: confira um panorama global

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Mercados financeiros na Europa e na Ásia aguardam os desdobramentos sobre um novo pacote de estímulos pelo governo dos Estados Unidos

Foto: Reprodução

Jornal GGN – A expectativa em torno de novos estímulos econômicos pelos Estados Unidos norteou as negociações em boa parte dos mercados pelo fundo afora, assim como o avanço dos casos de coronavírus.

Nos Estados Unidos, o Dow Jones Industrial Average caiu 0,4%, enquanto o S&P 500 perdeu 0,2% e o Nasdaq Composite caiu 0,3%. Segundo o site Market Watch, os representantes da Casa Branca e a presidente da Câmara, Nancy Pelosi, declararam que houve progresso nas conversas mantidas para a votação de um pacote de estímulos antes da eleição em 03 de novembro, mas os mercados podem estar vulneráveis aos riscos que os republicanos do Senado apresentam: de acordo com o The New York Times, o líder da maioria, Mitch McConnell, está aconselhando a Casa Branca contra uma votação pré-eleitoral, e analistas afirmam que um atraso no pacote fiscal norte-americano poderia levar o país para uma nova recessão, por esgotar o excesso de poupança acumulado pelos americanos ao longo do ano.

Na Europa, tanto os mercados como os negócios com commodities perderam força, uma vez que os novos bloqueios estabelecidos por conta da segunda onda de covid-19 trouxeram novas incertezas quanto as perspectivas econômicas. Segundo informações do Business Insider, um dólar mais fraco ajudou a elevar o ouro acima de US$ 1.920 a onça, mas pouco fez para impedir a queda nos preços do petróleo, que ficou sob pressão devido às preocupações com outra queda na demanda.

O índice Stoxx 600 caiu 1,2%, puxado por quedas em setores economicamente sensíveis, como os setores de construção, materiais básicos e bens industriais, enquanto o FTSE 100 apresentava queda de 1,6% e o DAX, sensível ao comércio, caiu 1,3%.

A cotação do dólar no mercado europeu caiu 0,4%, o que influenciou o preço do ouro, que normalmente se movimenta na contramão da moeda norte-americana: o ouro subiu 0,4% em torno de $ 1.922 a onça, seu maior valor em cerca de uma semana. O petróleo, por sua vez, caiu cerca de 1% no dia, por conta do aumento nos estoques privados de petróleo nos Estados Unidos, e após a sinalização da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) de que não haveria planos para restringir a produção de petróleo para proteger os preços.

Na Ásia, as ações da bolsa japonesa fecharam em alta, também por conta das notícias de um novo acordo sobre o estímulo econômico nos Estados Unidos – a média de ações do índice Nikkei subiu 0,31% ao fim do dia.  Faltando duas semanas para a eleição norte-americana, a possibilidade de um acordo de ajuda trouxe otimismo para os agentes, segundo a agência Reuters.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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