Governo Bolsonaro dificultou tomada de medidas de contenção contra queimadas

O tal atraso, que comprometeu drasticamente as florestas, se deu em torno da medida provisória 922, editada pelo governo federal em fevereiro

Perto do Poconé (MT), o fotógrafo encontrou uma jaguatirica na estrada; “Ela morreu fugindo”, lhe disse o motorista que observava a cena ao seu lado (Foto: João Paulo Guimarães/Repórter Brasil)

Jornal GGN – Os recordes de queimadas registradas neste ano na Amazônia e Pantanal, escancaram o abandono do Ministério do Meio Ambiente (MMA) de Jair Bolsonaro (sem partido) sobre as medidas de proteção dos biomas. De acordo com relatórios da própria pasta, obtidos pela reportagem de O Globo, houve atraso de pelo menos quatro meses no emprego de brigadistas para conter os incêndios nas regiões.

O tal atraso, que comprometeu drasticamente as florestas, se deu em torno da medida provisória 922, editada pelo governo federal em fevereiro. O novo texto impede a recontratação de servidores públicos sem que seja precedida de “processo seletivo simplificado de provas ou de provas e títulos”.

Com isso, o MMA foi impedido de contratar os brigadistas que combateram as queimadas na Amazônia em 2019, já que novas equipes não foram formadas em decorrência da pandemia do coronavírus.

Só em junho, o Ministério da Economia (ME) autorizou a viagem dos brigadistas recontratados. No entanto, a pasta aprovou o envio de somente 1.481 profissionais para as áreas de queimadas, quando o Ibama permite a contratação de 2.520.

Redação

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