Pesquisa Ipespe divulgada nesta primeira semana de maio de 2022, faltando menos de cinco meses para a eleição presidencial, mostra que Lula consolidou a liderança com 44% de intenções de votos. Se a disputa fosse hoje, ele derrotaria Jair Bolsonaro no segundo turno com 20 pontos percentuais de diferença.
Na pesquisa estimulada, em cenário sem o ex-juiz Sergio Moro, Lula (PT) lidera com 44% e Bolsonaro (PL) chega a 31%. Ciro Gomes (PDT) fica com 8% e João Doria (PSDB), 3%.
No segundo turno, Lula vence Bolsonaro por 54% contra 34%, 20 pontos percentuais de distância. Contra Ciro, Lula teria 52% a 25%. Contra Doria, Lula vence por 55% a 19%.
Bolsonaro perderia para Ciro por uma margem menor: 38% para o atual presidente e 45% para o pedetista. A pesquisa mostra que Bolsonaro vem reduzindo distância em relação a Ciro no segundo turno. Contra Doria, Bolsonaro está em situação de empate técnico, mas com vantagem numérica: 39% para Bolsonaro a 37% para o candidato tucano.
Na pesquisa espontânea, Lula aparece com 38% de intenções de voto, contra 29% de Jair Bolsonaro e 4% de Ciro Gomes. Sergio Moro, João Doria, André Janones, Simone Tebet são lembrados por apenas 1%.
Pesquisa realizada entre 2 e 4 de maio, com 1.000 entrevistados, amostra nacional, marge de erro é de 3.2 percentuais. Taxa de confiança de 95,5%.
PREOCUPAÇÕES
Cresceu a preocupação do eleitor brasileiro quanto à inflação e custo de vida e ao desemprego.
Em outubro de 2021, 18% estavam preocupados com inflação e custo de vida. Agora são 23%. Outros 17% acham que o problema maior é desemprego. Esse número era 13% em novembro de 2021.
A educação também é problema para 23%, além de saúde (14%). Somente 5% apontou corrupção como o principal problema.
A fome a miséria está no radar de 6% – em outubro de 2021, eram 11%.
PERDÃO A DANIEL SILVEIRA
A pesquisa Ipespe também sondou a pecepção do eleitorado sobre o perdão presidencial concedido por Jair Bolsonaro ao deputado Daniel Silveira, condenado pela Suprema Corte por ataques à democracia.
Para 56%, Bolsonaro errou ao conceder a graça ao bolsonarista radical. Outros 29% aprovaram a decisão e 15% não responderam.
Por outro lado, 31% disseram que o indulto não interefe em sua intenção de voto. Outros 35% afirmam que diminuiu a chance de votar em Bolsonaro após a graça presidencial. Outros 20% disseram que as chances de votar nele aumentaram.
APROVAÇÃO DE GOVERNO
62% desaprovam e 35% aprovam o governo Bolsonaro. Apenas 3% não responderam.
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E la nave va…
É muito difícil de acreditar e imaginar que Lula possa perder a próxima eleição para presidência do país, na verdade é quase impossível que aconteça, desde que não cometam crimes e ilegalidades contra o pleito eletoral.
Também é muito difícil de acreditar e que seja possível acontecer, de as Forças Armadas do Brasil participarem do suposto golpe, seja em qual sentido for, ainda que o governo Bolsonaro não canse de sinalizar com ameaças e indiretas.
O decantado golpe, cujo único objetivo é usar de todos os meios ilegais, disfarçados de legalidade, para se manter no poder custe o que custar, tanto para os cofres do país quanto para reputação das instituições e das autoridades constituídas e participantes.
Se a tentativa for adiante, os crimes que cometerão serão vários, tais como: motim e insubordinação dos militares envolvidos contra a Constituição da República Federativa do Brasil; motim e insubordinação contra o juramento militar e contra o regulamento militar; atentado contra o Poder Judiciário, contra o Poder Legislativo e contra o próprio Poder Executivo, que independe do fracassado governo de Jair Messias Bolsonaro; atentado e traição à democracia, ao estado de direito, a população brasileira, a ordem constitucional e republicana e a paz, entre outros mais.
O mundo inteiro sabe da larga vantagem com que Lula lidera a disputa eleitoral.
Também sabe que não haverá razão e/ou qualquer justificativa que impeça a condenação nacional e internacional de traidores e traidoras que participarem dessa possível barbárie insana, gananciosa, intolerante, criminosa e covarde.
Será a confissão da inferioridade moral, ética, intelectual, pacífica, comportamental e humana de alguns militares obsecados por poder, vantagens e muitas e muitas mordomias.