Ipespe: Lula segue líder com 44% dos votos e venceria Bolsonaro no 2º turno com 20 pontos de distância

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Lula (PT) lidera com 44% e Bolsonaro (PL) chega a 31%. Ciro Gomes (PDT) fica com 8% e João Doria (PSDB), 3%

Lula, Jair Bolsonaro, Ciro Gomes e Sergio Moro em uma colagem
Lula, Jair Bolsonaro, Ciro Gomes e Sergio Moro. Os quatro principais candidatos na eleição de 2022. Fotos: Ricardo Stuckert/Agência Brasil/Divulgação/Podemos

Pesquisa Ipespe divulgada nesta primeira semana de maio de 2022, faltando menos de cinco meses para a eleição presidencial, mostra que Lula consolidou a liderança com 44% de intenções de votos. Se a disputa fosse hoje, ele derrotaria Jair Bolsonaro no segundo turno com 20 pontos percentuais de diferença.

Na pesquisa estimulada, em cenário sem o ex-juiz Sergio Moro, Lula (PT) lidera com 44% e Bolsonaro (PL) chega a 31%. Ciro Gomes (PDT) fica com 8% e João Doria (PSDB), 3%.

No segundo turno, Lula vence Bolsonaro por 54% contra 34%, 20 pontos percentuais de distância. Contra Ciro, Lula teria 52% a 25%. Contra Doria, Lula vence por 55% a 19%.

Bolsonaro perderia para Ciro por uma margem menor: 38% para o atual presidente e 45% para o pedetista. A pesquisa mostra que Bolsonaro vem reduzindo distância em relação a Ciro no segundo turno. Contra Doria, Bolsonaro está em situação de empate técnico, mas com vantagem numérica: 39% para Bolsonaro a 37% para o candidato tucano.

Na pesquisa espontânea, Lula aparece com 38% de intenções de voto, contra 29% de Jair Bolsonaro e 4% de Ciro Gomes. Sergio Moro, João Doria, André Janones, Simone Tebet são lembrados por apenas 1%.

Pesquisa realizada entre 2 e 4 de maio, com 1.000 entrevistados, amostra nacional, marge de erro é de 3.2 percentuais. Taxa de confiança de 95,5%.

PREOCUPAÇÕES

Cresceu a preocupação do eleitor brasileiro quanto à inflação e custo de vida e ao desemprego.

Em outubro de 2021, 18% estavam preocupados com inflação e custo de vida. Agora são 23%. Outros 17% acham que o problema maior é desemprego. Esse número era 13% em novembro de 2021.

A educação também é problema para 23%, além de saúde (14%). Somente 5% apontou corrupção como o principal problema.

A fome a miséria está no radar de 6% – em outubro de 2021, eram 11%.

PERDÃO A DANIEL SILVEIRA

A pesquisa Ipespe também sondou a pecepção do eleitorado sobre o perdão presidencial concedido por Jair Bolsonaro ao deputado Daniel Silveira, condenado pela Suprema Corte por ataques à democracia.

Para 56%, Bolsonaro errou ao conceder a graça ao bolsonarista radical. Outros 29% aprovaram a decisão e 15% não responderam.

Por outro lado, 31% disseram que o indulto não interefe em sua intenção de voto. Outros 35% afirmam que diminuiu a chance de votar em Bolsonaro após a graça presidencial. Outros 20% disseram que as chances de votar nele aumentaram.

APROVAÇÃO DE GOVERNO

62% desaprovam e 35% aprovam o governo Bolsonaro. Apenas 3% não responderam.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

2 Comentários

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  1. Enquanto a esquerda presta atenção às pesquisas eleitorais, a direita invade o TSE para manipular o resultado eleitoral.

    E la nave va…

  2. É muito difícil de acreditar e imaginar que Lula possa perder a próxima eleição para presidência do país, na verdade é quase impossível que aconteça, desde que não cometam crimes e ilegalidades contra o pleito eletoral.
    Também é muito difícil de acreditar e que seja possível acontecer, de as Forças Armadas do Brasil participarem do suposto golpe, seja em qual sentido for, ainda que o governo Bolsonaro não canse de sinalizar com ameaças e indiretas.
    O decantado golpe, cujo único objetivo é usar de todos os meios ilegais, disfarçados de legalidade, para se manter no poder custe o que custar, tanto para os cofres do país quanto para reputação das instituições e das autoridades constituídas e participantes.
    Se a tentativa for adiante, os crimes que cometerão serão vários, tais como: motim e insubordinação dos militares envolvidos contra a Constituição da República Federativa do Brasil; motim e insubordinação contra o juramento militar e contra o regulamento militar; atentado contra o Poder Judiciário, contra o Poder Legislativo e contra o próprio Poder Executivo, que independe do fracassado governo de Jair Messias Bolsonaro; atentado e traição à democracia, ao estado de direito, a população brasileira, a ordem constitucional e republicana e a paz, entre outros mais.
    O mundo inteiro sabe da larga vantagem com que Lula lidera a disputa eleitoral.
    Também sabe que não haverá razão e/ou qualquer justificativa que impeça a condenação nacional e internacional de traidores e traidoras que participarem dessa possível barbárie insana, gananciosa, intolerante, criminosa e covarde.
    Será a confissão da inferioridade moral, ética, intelectual, pacífica, comportamental e humana de alguns militares obsecados por poder, vantagens e muitas e muitas mordomias.

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