Lewandowski aceita HC coletivo que beneficia Lula, mas caso irá ao plenário

A decisão afeta todos os presos com base na súmula 122, do TRF-4, que tornou automática a execução da pena, contrariando entendimento do STF, que definiu que a prisão precisa ser fundamentada

Jornal GGN – Em sua última sessão como presidente da segunda turma do Supremo Tribunal Federal, o ministro Ricardo Lewandowski votou a favor de um habeas corpus coletivo que decreta a suspensão de prisões determinadas pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) na Lava Jato.

A decisão afeta todos os presos com base na súmula 122, do TRF-4, que tornou automática a execução da pena, contrariando entendimento do STF, que definiu que a prisão precisa ser fundamentada. O ex-presidente Lula e outros réus da Lava Jato seriam beneficiados. O julgamento, contudo, será levado ao plenário da Corte, para que os 11 ministros debatam. Ainda não há prazo para que o processo seja pautado novamente.

Segundo Lewandowski, ao “reconhecer que a execução provisória da pena é uma possibilidade, o STF deixou claro que ela não é automática, devendo ser necessariamente motivada.”

A relatora do HC é a ministra Cármen Lúcia, que já se votou pela validade da Súmula 122. O caso era analisado no plenário virtual do STF, sistema onde os magistrados registram seus votos, mas foi retirado por um pedido de vista de Lewandowski em abril, que decidiu devolver o caso na 2ª turma.

Redação

1 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador