Jornal GGN – Em entrevista a youtubers e blogueiros de esquerda, o ex-presidente Lula disse que uma Frente Ampla contra Jair Bolsonaro é difícil de sair do papel porque partidos e políticos que discutem a iniciativa não convergem sobre o chamado “dia seguinte”.
Enquanto o PT defende nova eleição após a saída de Bolsonaro, outras lideranças são a favor de movimentos que não alteram essencialmente a polícia econômica do governo federal.
“Só é possível fazer frente agora em cima de um programa de governo. Porque muita gente que tem uma frente contra Bolsonaro não quer impeachment. Ora, se a pessoa não quer impeachment, não quer mudança na política econômica, você vai criar uma frente em torno do quê?”, questionou Lula.
“Tirar o Bolsonaro e por Mourão? Tirar o Mourão e botar o Guedes? O ideal é que você tivesse uma Frente que conseguisse fazer impeachment do Bolsonaro e depois fizesse eleição direta do presidente da República e concorresse quem quisesse concorrer. Isso é uma Frente”, definiu Lula.
O petista defendeu que após o impeachment, o Congresso deveria se debruçar sobre uma proposta de emenda constitucional para viabilizar a eleição direta logo após o processo de afastamento. Hoje, a lei diz que o impeachment alça o vice-presidente ao poder.
Segundo Lula, a Frente Ampla não sai não por “falta de tentativa”, mas porque “cada um [partidos políticos] está com o horizonte em 2022, é difícil. Vamos ver se a situação política nos obriga a fazer o que a gente precisa fazer.”
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Estão pavimentando Bolsonaro em 2023 , simples assim.
Depois se dará a busca pelos culpados.
PauloDantas: politicamente falando, segundo MillôrFernandes, no Brasil “ninguém é culpado, pois todos são cúmplices”. Cristalino, como água na fonte…
“Após o impeachment, o Congresso deveria se debruçar sobre uma proposta de emenda constitucional para viabilizar a eleição direta logo após o processo de afastamento”. É isso mesmo? Impeachment de Bolsonaro mas o vice não assume, e 3/5 do congresso convocam eleições gerais? Isso tem sentido? Só há um caminho q é a impugnação da chapa este ano ainda é seguir a Constituição: eleições. Onde está a mobilização do PT? O PT é um cadáver na sala, que emperra a luta da esquerda. PT permitiu Baruscos e Paloccis. O povo não perdoa q tem o Estado como maior instrumento e não respeita o Estado. O PT é um amontoado de pessoas com mandato ou que ocupam cargos em governos e na estrutura partidária. PT aponta o passado glorioso. Mas não o q não temos é futuro..
Nassif: tem muita gente descendo o pau no SapoBarbudo (principalmente CoronelCiro) por não aderir a FrenteAmpla, contra TenenteJair e seus palacianos fardados. Até a FadinhaDaMata deixou seu TãotãoDistanteFeudo pra falar mal do desafeto figadal (juro que nunca entendi tanto ódio). A EsquerdaFestiva, por exemplo, estava abalada e indignada. Lógico, a grande mídia, prá variar, abafou o caso. Aos poucos o MelianteOperárioNordestino, com maestria, vem mostrando à galera que o buraco é mais em baixo. O Judiciário, braço legal da Elite, esticando o balcão de jurisprudência com AulasMagnas a peso de ouro. Os VerdeSauvas, com sua inutilidade secular, sempre baioneta em riste e bala na agulha, na defesa dos interesses do Formigueiro (e parentes e amigos), vociferando fórmulas políticassociais das quais nem o VelhoMundo se lembra, promete “freio de arrumação” pra encaixar seus protegidos. Nos bastidores a dupla Waldemarzinho/JeffersonX-9 (pontas do iceberg Centrão) sonham com os velhos tempos, as FarrasDoBoi à dedeu. Essa novela NoveDedos conhece de cor e salteado. Conhece a inercia da massa e o poder de manobra da Elite. Por isto repete que esse papo de Frente e coisa de boiola, que não tem o que fazer e fica inventando futricas pras comadres avivadas. Só espero que, retomando ele o comando em Pindorama (ele ou seu indicado), não esqueça que sem demolir a Bastilha e afastar os guardiões do Quintal onde moramos terá que, quando muito, dar biscoitos ao Povão…
Quanto a essa frente? Chuta que é ziguizira…….
O maior problema do Brasil é a abominável política econômica “pinochetista” de Paulo Guedes e sua turma, que coincide em quase tudo com a defendida pelo PSDB, DEM e caterva. Hipocritamente, criticam Bolsonaro, defendem uma suposta democracia em que tudo permaneça como está. O povo brasileiro (maioria, das classes B, C, D e dai para baixo) só pode concordar com tal abominação se for muito burro, além de masoquista. A parcela superior da classe A só olha para seu próprio umbigo, se julga “elite” sem ter nada de melhor além da renda que a minoria realmente rica (o poder permanente) lhe permite para atuar com sua capataz. Quem quiser que esteja “junto” a esse pessoal alimentando a hipocrisia. E Lula tem toda razão na sua posição crítica ao “faz de conta”. Amplitude tem limites.
Em entrevista hoje na CNN, Ciro Gomes esclareceu suas três condições para uma Frente Ampla: (1) proteger vidas; (2) proteger empregos; (3) proteger a Democracia. Para isso, fomentar uma unidade a mais ampla possível sem qualquer tipo de restrição.
As divergências serão necessariamente tratadas em seguida.
Penso que quem cria obstáculos à formação da Frente Ampla é aliado tácito de Bolsonaro.
Bolsonaro não é esta lástima que é, apenas por causa de sí mesmo. Ele tem suas características altamente destrutivas, mas há algo muito mais destrutivo contra o país e contra o povo brasileiro. E isto é o programa a cargo do Paulo Guedes. Pouco adianta defenestrar o Bolsonaro para substituí-lo pelo Mourão ou outro que vá manter o mesmo programa e política ultra-liberal que devasta as riquezas do país e as condições de vida do povo. Mesmo a criminalidade do mito, dos ministros e aliados, da familia e da milicia, apesar do potencial de maldade contra o país e o povo, não é o pior. Contra tudo isto a Globo segue batendo, tentando recuperar a sua credibilidade, depois de ter sido o principal cabo eleitoral do Bolsonaro, junto com a operação louvajeca. O que a Globo e muitos arrependidos de terem votado no Bolsonaro, e que aceitam entrar na frente ampla, o que querem é tirar este incômodo chamado Bolsonaro, mas manter a política do Guedes, contra a qual nem a Globo nem os arrependidos se insurgem.