
De acordo com a Enel, 57.316 casas continuam sem o serviço essencial de energia elétrica neste domingo (22), depois do vendaval de sexta-feira (20), que atingiu a Grande São Paulo e danificou parte da rede elétrica.
Além dos paulistanos da Vila Prudente, Itaquera, São Mateus, Carrão, Brasilândia e Tremembé, os bairros mais afetados, estão no escuro os moradores de Mauá (8,3 mil pessoas), Santo André (3,2 mil) e Ribeirão Pires (2,5 mil).
Dados da estação meteorológica de Santana, na zona norte da cidade, a velocidade dos ventos ultrapassou 80 km/h.
A série de chuvas deixou mais de 660 mil clientes da Enel sem luz há dois dias. Na capital, foram 425 mil clientes afetados, enquanto 35% das residências em Pirapora do Bom Jesus tiveram o serviço interrompido, assim como Mauá, Itapecerica da Serra e Osasco.
Protesto
Uma consumidora decidiu protestar contra a falta de ação da concessionária Enel ao acampar no escritório da empresa, na cidade do Cabo Frio (RJ).
“Estão vendo essa empresa aqui? É um lixo. Não tem respeito pelo consumidor. Estou há 5 dias sem energia. Ninguém faz nada”, destacou a nutricionista Eline Nascimento, em vídeo divulgado nas redes sociais.
Na sequência, ela coloca o colchão no chão do escritório, se deita e começa a carregar o celular. O abastecimento de energia foi restabelecido duas horas depois de ela ter acampado no escritório da Enel.
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Privatiza que melhora, disseram is fdp da Folha de S.Paulo. As famílias e comerciantes prejudicados deveriam ir jogar os alimentos que estragaram em suas geladeiras nas portas das casas deles.