Jornal GGN – Os movimentos pela democracia alteraram o local do ato contra o governo de Jair Bolsonaro para o Largo da Batata, na cidade de São Paulo.
O protesto estava inicialmente agendado para ocorrer às 14 horas na Avenida Paulista, em frente ao Masp, mas decisão judicial publicada na última sexta-feira pelo juiz Rodrigo Galvão Medina proibiu atos contra e a favor do presidente no mesmo local e horário.
De acordo com Medina, do Tribunal de Justiça de São Paulo, a medida busca evitar “confrontos e prejuízos decorrentes desta realidade, zelando as autoridades administrativas competentes para que tal empreitada possa ter seu efetivo sucesso”.
Na lista que cita a decisão, constam grupos de esquerda e de direita: os grupos “Atos Antifascismo”, “Democracia”, “Pedalada Antifascista”, “Mais Democracia”, “Ato Antifascista”, “Torcida Organizada”, “Mancha Verde”, “Torcida Independente”, “Torcida Jovem”, “Gaviões da Fiel”, “Secundaristas em Luta”, “Canal Secundaristas”, “Democracia, fascismo, racismo e Homofobia, LBTQA”, “Vidas Pretas Importam”, “BRASIL CONTRA O COMUNISMO”, “Movimento Juntos Pela Pátria”, “Damas de Aço” e “Guerreiras do Sudoeste”.
Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, o líder do movimento Somos Democracia, Danilo Pássaro, diz que o local do protesto mudou para “evitar qualquer confronto com a polícia e manter a integridade dos manifestantes”.
A ideia é que o ato seja curto, com cerca de 2 horas, e que permaneça no largo. Ativistas do movimento negro e da Frente Povo Sem Medo dizem que haverá distribuição de máscaras e álcool em gel, além do reforço do distanciamento de 1,5 metro durante as manifestações.