
Jornal GGN – A semana do mercado financeiro começou com forte queda, interrupção de negócios e ceticismo de economistas com relação ao efeito das medidas adotadas para contenção dos efeitos da pandemia de coronavírus sobre a economia.
O Ibovespa (índice da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo) terminou as operações em queda de 13,92%, aos 71.168 pontos – menor patamar de fechamento desde junho de 2018 – e com um volume negociado de R$ 53,074 bilhões.
As operações foram interrompidas logo no começo da manhã com o acionamento do circuit breaker, marcando assim a quinta suspensão dos negócios em oito dias.
Em geral, as operações foram influenciadas pelas diversas decisões financeiras tomadas pelo Federal Reserve (o Banco Central dos Estados Unidos) e outras autoridades monetárias, como o Banco do Japão e o Banco Central Europeu, para contenção dos impactos da pandemia do coronavírus – dentre as medidas anunciadas, estão cortes mais agressivos da taxa básica de juros e oferta de dólar barato.
Para analistas entrevistados pela agência de notícias Reuters, a urgência adotada aumentou a hipótese de que a desaceleração econômica decorrente do avanço da pandemia será mais intensa que o projetado.
No mercado internacional, as operações em Wall Street também foram interrompidas pelo circuit breaker. Ao final do dia, o índice S&P 500 fechou em baixa de 11,98%, chegando a 2.386,13 pontos, enquanto o Dow Jones caiu 12,93%, para 20.188,52 pontos.
No câmbio, a cotação do dólar fechou em alta de 4,86%, negociado a R$ 5,0444 na compra e R$ 5,0467 na venda – o maior valor nominal de fechamento desde a criação do Plano Real. Esta também foi a primeira vez que a moeda encerrou o dia acima da marca de R$ 5.

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