Moro, o grande inimigo da democracia, comentário de Eduardo Ramos

Moro, tendo tido uma educação normal que costumamos dar aos nossos filhos, ele ESCOLHEU ser esse ser prepotente, perverso, frio, traidor, calculista em suas maldades e objetivos de poder até a medula.

Por Eduardo Ramos
comentário no post Xadrez de Moro e a mídia no país dos arrivistas, por Luis Nassif

Duas características que foram se tornando nítidas em Sérgio Moro me assustam particularmente, inclusive causando perplexidade sobre a absoluta falta de cognição com a realidade de nossas classes médias, ao não perceberem isso ou, pior, perceberem e não darem importância…

São elas: a arrogância absurda de seu comportamento de “imperador”, que impõe ao Judiciário, ao MPF, à nação na verdade, a sua vontade pessoal, ao arrepio de toda e qualquer lei ou norma constitucional. Eventos como as prisões temporárias tornadas eternas como forma de torturar os investigados, a condução coercitiva do presidente Lula e o vazamento de uma gravação que envolvia a presidente da República revelam um homem não só sem caráter ou pudor algum, mas acima disso, UM HOMEM QUE NÃO TEM LIMITES na prepotência absoluta embutida em suas ações.

A segunda característica, a malignidade fria, calculista de sua personalidade, com cores psicóticas, narcísicas, sádicas, como o fato de massacrar a família de Lula implacavelmente, tomar os Ipads dos netos de Lula, soltar gravações de conversas íntimas entre dona Marisa e seu filho apenas para degradar e humilhar a família, instruir a juiza Lebbos que proibisse o que pudesse as visitas a Lula, a lista é interminável…..

Que um ser humano tão desprovido de um senso mínimo de humanidade e civilidade se torne o queridinho da mídia e de nossas elites e classes médias, é pavoroso! Porque torna-se revelador, ingênuos manipulados à parte, do rosto, da face, de como são as pessoas desse segmento social.

Em certos aspectos, Moro consegue ser pior do que Bolsonaro, porque se o segundo é certamente um demente bestial, que não conseguiria ser diferente do que é, Moro, ao contrário, tendo tido uma educação normal que costumamos dar aos nossos filhos, ele ESCOLHEU ser esse ser prepotente, perverso, frio, traidor, calculista em suas maldades e objetivos de poder até a medula. É isso que o torna mais perigoso para o Brasil que o próprio Bolsonaro, que acaba destruindo a si mesmo…. Moro, não, usa sua frieza para destruir o inimigo! Uma pessoa assim, tendo a “compulsão do imperador auto proclamado”, mas sabendo usar de um verniz que esconde sua verdadeira personalidade, pode causar estragos irreversíveis em nosso país, aliás, como tem feito nos últimos sete anos.

É o grande inimigo da democracia, da justiça e da civilidade, a ser batido antes que galgue mais poder para seguir sua rota de caos, maldades e destruição do Brasil.

Redação

7 Comentários

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  1. Basta uma bala para o “imperador” ser derrubado permanentemente. Vocês agem como se o ridículo ex-juíz (que nunca foi um juíz de verdade) fosse alguma “criatura maligna e invencível” quando na verdade ele não passa de um asshole que apanha de qualquer um nas ruas.

    1. Concordo, discordando…
      Claro que ele é um pau mandado de alguém. Mas acontece que este alguém é muuuuito poderoso (provavelmente lá de fora). E nunca nos esqueçamos que aquela mídia (mui amiga do Brizola) sempre esteve com ele incondicionalmente.
      Barbas de molho e caldo de galinha…

  2. Moro não tem vida própria. É efeito colateral. A causa é um pensamento retrógrado tão radical que julgamos ser falha cognitiva. Não é. As pessoas que levam adiante a imagem de Moro e de suas manifestações ridículas, desde quando era juiz federal, sabem perfeitamente quem ele é e o que faz. Ele é um agente de poder para um projeto de país onde haja uma multidão de submissos cujo propósito seja servir a um núcleo de privilegiados.
    Nosso problema, quando nos referimos à cognição ou falta dela no Brasil atual, é partir de premissas erradas sobre o que é certo e errado e usar essa escala para medir padrões morais e de pensamento social que se afastam muito daquilo que até então era comumente usado como referência.
    Assim, o que vemos contraria nossos processos de lógica e não entendemos o quadro que se desenha. A falha cognitiva não está nos que conduzem o poder no Brasil de hoje, mas em nós ao não os compreendemos. Por isso, creio, somos surpreendidos com os resultados para nós improváveis que se seguem a atos para nós impensáveis. Talvez essa seja a razão de ser tão difícil combatê-los e por tal estarmos sendo fragorosamente derrotados.

  3. Concordo com a parte que relata sobre o caráter da classe média, caricatura da classe dominante. Mas quanto ao marreco, especificamente, discordo num ponto. Ele não passa de uma arrivista inescrupuloso, mas profundamente covarde. Não se disporia a correr riscos tão altos que estariam supostamente presentes na sua conduta.
    Há de se revelar, um dia, o que – ou quem – lhe deu suporte, garantia suficiente para que um claro covarde como o marreco desse passos tão ousados.
    Né não?

  4. Repetindo: Esse moro é aquele tipo de pivete que quando você para o carro para dar uma ajuda, ele te rouba o cordão e a pulseira e sai correndo. Ele e a conja não valem um tostão furado. O dia dele vai chegar…

  5. Não vou discutir o caráter de Moro, mas se ele tem o apoio de tanta gente, há um motivo para isso. Aparentemente, o povo não concorda mais com a tese da corrupção como “meio que promove os fins”. No poder, o PT achou que uma vez tendo proporcionado melhora de vida à população, os esquemas corruptos urdidos para abastecer o caixa do partido seriam tolerados. Enganou-se.

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