O caso da bandeirinha e a misoginia no futebol

Sugerido por Sniff

Da Carta Capital

“Se a bandeirinha é bonitinha, que vá posar na Playboy”

A agressão verbal contra a auxiliar Fernanda Uliana prova que o futebol é o penúltimo reduto da misoginia. O último é o jornalismo boleiro. Por Matheus Pichonelli 

O futebol é o penúltimo reduto da misoginia. O último é o jornalismo boleiro. Misoginia, para quem não sabe, é a palavra designada pelos gregos para classificar o “horror e a aversão” a tudo o que é ligado ao feminino e às mulheres.

Essa aversão ganhou ares de alarme após a vitória do Atlético Mineiro sobre o Cruzeiro no domingo 11. Desde então, nenhum assunto foi mais comentado no mundo futebolístico do que a existência da bandeirinha Fernanda Colombo Uliana. Nem mesmo os erros cometidos por ela durante a partida e referendados por um homem, o árbitro Heber Roberto Lopes, entre eles um pênalti não marcado e um impedimento inexistente para a equipe azul celeste. O assunto era outro: a sua simples presença da bandeirinha em um local sagrado para os homens.

Basta uma simples busca no Google (“bandeirinha gata é clicada em pose indiscreta”, “conheça a linda e polêmica bandeirinha”) e as deferências dos ogros do esporte sobre o corpo estranho em um grutão construído por homens, entre homens e para os homens. “Se ela é bonitinha, que vá posar na Playboy. No futebol tem que ser boa de serviço”, chegou a dizer o diretor de futebol do Cruzeiro, Alexandre Mattos, após o clássico mineiro.

Em sua demonstração pública de misoginia, Mattos se esqueceu de lembrar que os erros da bandeirinha foram referendados pelo chefe da arbitragem. Um homem, portanto. Mas, ao fim do jogo, nem Mattos nem ninguém mandou que Heber Roberto Lopes fosse posar na Playboy. Ou que fosse consertar motor de carro. Ou plantar

laranja. Faz sentido: quando o árbitro erra, ele é poupado até no xingamento. A ofensa é direcionada à aleivosia da sua mãe ou à fidelidade da sua esposa. Nunca a ele (a não ser, claro, que seja negro).

Pela repercussão, os erros da bandeirinha não colocaram a arbitragem em xeque, mas sim a capacidade feminina de se instalar em um campo de domínio masculino. Uma coisa é mulher jogar futebol. Quando isso acontece, ninguém se comove: os estádios não lotam, a imprensa esportiva dá de ombros, os patrocinadores fazem pouco caso. Mas uma mulher arbitrando no quintal masculino é mais que uma concessão: é uma ofensa. Porque tudo no mundo futebolístico é masculino. Nesse domínio, a regra é clara: a única seleção capacitada a representar o País é composta por 11 jogadores homens, um treinador homem, auxiliares técnicos homens e dirigentes homens. Se tiverem sorte, as mulheres poderão atuar como nutricionistas ou psicólogas.

Na minha vida profissional, tive pelo menos dez mulheres como superiores diretas. Se para qualquer uma eu respondesse, a cada decisão contrariada, que ela deveria posar na Playboy, ganharia uma bifa na cara, uma carta de demissão e um processo na Justiça. No futebol a relação inexiste porque o esporte quase nunca é pensado para outro público se não o tiozão sentado no sofá, ou na arquibancada, com uma lata de cerveja na mão. Porque é construído e transmitido por tiozões. Basta notar os comentários ao fim dos jogos. Basta reparar nas gracinhas dos comentaristas pra cima das apresentadoras-alvo-de-piadas. Basta ver o esforço das câmeras para pinçar um decote no meio da torcida (se houver um celular entre o decote, melhor). E basta ver ao fim do jogo as galerias de “belas da torcida”. Ou a galeria de poses insinuantes à beira do campo da nova “musa” do esporte.

Em conversas e rodas informais, costumo dizer que o futebol é um microcosmos da vida comum, e não apenas por assimilar em campo as práticas que consideramos moralmente valiosas, como a generosidade do passe, a doação pelo companheiro contundido, o fôlego extra por um objetivo, a fidelidade dos propósitos e a frieza na hora de tomar uma decisão (o pênalti, nesse sentido, é a situação-limite que todos os cineastas buscam levar à tela). Mas é também um microcosmo do nosso primitivismo. O desembaraço do achincalhe sobre a bandeirinha Fernanda Uliana é o mesmo que permite agredir mulheres nas ruas e culpar a sua saia. Segundo essa concepção, Uliana e as mulheres não entram em campo para trabalhar, mas para aparecer. E as agressões são apenas as reações naturalizadas de uma mesma ousadia – e não de uma incapacidade ancestral de conter o verbo ou a agressão.

Ao fundo da fala do dirigente do Cruzeiro é possível visualizar uma velha cortina: “quem mandou provocar”, “se estivesse em casa não teria acontecido nada disso”. “Se errou, é porque é mulher”. “Se acertou, é apesar de ser mulher”. A galeria de poses sensuais de Fernanda em seu ambiente de trabalho (só para lembrar: os juízes também usam shorts e deixam parte das coxas à mostra) é o combustível aditivado para a construção desse discurso.

E é com base nesse discurso que, em nome honra (hombridade?) da sua torcida e de seu país, o futebol trancafia durante dias os marmanjos para se preparar para as partidas decisivas. Na concentração é proibido chegar perto de mulher. E é proibido receber ou promover visitas íntimas. Maldita maçã envenenada esta de Eva. Não só expulsou os donos das costelas do paraíso como quer envenenar o último bastião de sua pureza, essa grande confraria masculina chamada futebol.

bandeirinha.jpg

“Reportagem” do jornal Extra sobre a bandeirinha Fernanda Uliana

Redação

25 Comentários

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  1. Machismo

    Considero machismo do diretor do Cruzeiro, foi uma declaração muito infeliz. Ele deveria lembrar que o Atlético foi garfado na final do Campeonato Mineiro. O juiz marcou o pênalti em lance claro e o bandeirnha marcou incorretamente impedimento. A maior diferença é que o Cruzeiro perdeu somente o jogo do Brasileirão e o Atlético perdeu o Tri-Campeonato Mineiro. 

  2. E é machismo dar oportunidade
    E é machismo dar oportunidade a esta péssima bandeira apenas porque ela é gostosa?
    Sim, ela não estaria lá se não fosse.

    Algum homem vai a federação por discriminação?
    Precisa ser gostosa para entrar rapidamente nos clássicos… Sem qualquer experiência?

  3. Hino às bandeiras.

    Gosto de futebol. Sempre que posso vou ao estádio ver meu time jogar. Principalmente quando o jogo é no Pacaembu, Estádio de futebol e não “Arena”.

    As bandeirinhas são cada vez em número maior. Espero que venham também as árbitras. Mulheres são infinitamente menos truculentas e menos incompetentes do que homens quando julgam (Exceções de praxe no STF. Mas pensando bem, o STF é uma exceção em si ).

    Não me lembro de uma só vez que vi/ouvi uma bandeirinha ser xingada como habitualmente são xingados os bandeiras homens. Nem pela torcida e muito menos pelos jogadores. Minto: uma vez um torcedor xingou a bandeira de “biscate”. Foi repreendido por uma meia dúzia de caras ao lado dele.

    As ofensas direcionadas às moças que tenho visto vem de onde sempre se espera: dos cartolas. Esssa espécie pitoresca e esdrúxula de primatas que habita os bastidores do ludopédio.

     

  4. Curiosidade

    Não acompanho todos os jogos.

    Não sei se ocorreu NESTE especificamente… 

    Mas alguém sabe explicar porque as bermudas das bandeirinhas femininas são mais curtas e justas que as dos banteirinhas masculinos??

    Ou seja, a diferenciação (preconceito??) nasce na base e se usa o corpo feminino como parte do espetáculo.

    E elas aceitam…. Bastaria dizer NÃO!  e denunciar. Não parece ser o caso.

    Antes que me entendam mal, quero deixar claro que acho a situação esdrúxula e digna de repúdio.

    1. É evidente que elas preferem

      É evidente que elas preferem assim.

      O diregente foi desrespeitoso e poderia até tomar um processo, mas não se pode ser hipócrita, como se a situação fosse de opressão à bandeirinha. Não é o caso.

        1. Não nego o desrespeito a

          Não nego o desrespeito a ela.

          Porém a questão toda a beneficia, este é o ponto.

          Igual a bandeirinha que saiu na playboy, deve ter ganho uns 200 mil por ai.

          Qual outro arbitro ou bandeira ganharia isso para tirar fotos ? Nenhum ou a minoria da minoria.

          Essa bandeirinha já é modelo também e já declarou que tem interesse em seguir a outra carreira. Ou seja, usa uma carreira para se promover em outra, ela se beneficia com a questão toda, esse é o ponto. Ela não é oprimida.

    2. Quede a fonte dessa sua informaçao?

      De onde você tirou que as bermudas das bandeirinhas sao mais curtas? Porque de duas uma: ou o tamanho é regulamentado, e nao depende das moças, e é pouco provável que seja mais curto (a nao ser, claro, em termos absolutos, já que mulheres costumam ser mais baixas que homens); ou o tamanho nao é regulamantado, e dificilmente seria igual para todas as bandeirinhas e os bandeirinhas, de modo a te permitir declarar isso. 

      Ou seja, está só projetando seu próprio preconceito. 

      1. Ainda desgostoso

        Cara, nao julgue pela sua primeira impressao.. nao estou sendo preconceituoso com as mulheres e sim com o sistema.

        Minha reclamação para com as mulheres neste caso, é se sujeitarem ao tal sistema.

        Ao expor mais as pernas das mulheres, é CLARA a intenção de ampliar o “espetáculo” chamando a atenção dos “torcedores”.

        Não fosse assim, haveria líderes de torcida de ambos os sexos nos jogos (aliás, outra barbaridade na minha opinião – para que se precisa ver aquele espetáculo sem sentido na beira dos gramados??).

        Assim, antes de destilar rancor, repare na minha frase final: acho isto um abseurdo que não deveria ser aceito pelas profissionais, mas elas aceitam, infelizmente..

        Para provar a minha teoria (repare que ao contrário da sua opinião, eu sei do que estou falando) vão aqui dois links que mostram os fatos..

        Tem como dizer que isso não é intencional???

        MENINAS

        http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http%3A%2F%2Fwww.allejo.com.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2012%2F05%2Fbandeirinha-gostosa.jpg&imgrefurl=http%3A%2F%2Fwww.allejo.com.br%2Fsao-paulo-empata-2-2-goias%2F&h=465&w=326&tbnid=jHNsNa30WTwVjM%3A&zoom=1&docid=MNjwH1Ybr_g4JM&ei=PuVzU5CDG4bhoASI-oCACA&tbm=isch&ved=0CGcQMygQMBA&iact=rc&uact=3&dur=2483&page=1&start=0&ndsp=19

         

        MENINOS

        http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http%3A%2F%2Fplanotatico.com%2Fwp-content%2Fuploads%2F2012%2F04%2FO-bandeirinha-teria-de-estar-em-dois-lugares-ao-mesmo-tempo.jpg&imgrefurl=http%3A%2F%2Fplanotatico.com%2Ftag%2Fbandeirinha-escalado-para-dois-jogos-ao-mesmo-tempo%2F&h=390&w=620&tbnid=Btsr761GA76CzM%3A&zoom=1&docid=kBwb65V0vUeixM&ei=PuVzU5CDG4bhoASI-oCACA&tbm=isch&ved=0CGkQMygSMBI&iact=rc&uact=3&dur=1122&page=1&start=0&ndsp=19

        1. A principal diferença está atrás da câmera…

          É na malícia das fotos que está a principal diferença. Além do mais, quede a resposta ao meu argumento: é regulamentado, ou nao é? Se nao é, como você pode afirmar que o tamanho das bermudas de TODAS (ou pelo menos da grande maioria) das moças é menor relativamente que o das bermudas de TODOS (ou pelo menos da grande maioria) dos homens? Fez uma estatística, ou 2 exemplos bastam para o seu pensamento que a priori já decretou que é assim? 

          1. Analise o todo…

            Veja, eu simplesmente joguei no google “bandeirinhas futebol” em imagens.

            Selecionei duas das mais semelhantes em atitude (tem MUITA coisa pior lá)

            Creio que mais democrático impossível.

            Faça isto e vais ver o que estou falando..

            Vais ver inclusive o que essa imagem delas está gerando nas redes…

            E repito: estas destilando rancor sem necessidade.

            É CLARO que é o regulamento que define isso.. Não são ELAS quem escolhem vestir assim (acho)… Elas só aceitam fazer parte do espetáculo.

            E POR QUE SERÁ que o tal regulamento foi foi escrito assim???

            Deve ser porque fica mais confortável e funcional calções mais curtos e justos para as mulheres… Com certeza!!

             

             

          2. Vc nao está levando em conta o machismo geral

            É claro que se a sociedade é machista, e se é esse o olhar sobre as mulheres, as fotos teriam que se voltar para isso. 

            Outra coisa: se o regulamento é assim — coisa que você nao sabe se é — você queria que as moças fizessem o quê, desistissem do emprego para nao “fazer parte”? Deixariam o espaço para os homens, porque aí nao haveria problemas, ne’? Tá brincando, só pode… Até porque nao vi nada de excessivamente provocante no tamanho das bermudas. 

            Quanto a destilar rancor, você está interpretando mal. Meu estilo é assim mesmo, nao significa nenhum rancor. Apenas “pulo” quando vejo posiçoes que considero machistas, só isso. 

          3. Ai que está…

            … eu tambem pulo…

            Foi o que eu fiz…Mas sem acusar ninguém por isso.. Ao menos não quem não está cometendo o crime.

            Como falei no meu comentario anterior… se o regulamento é assim, é coisa para denunciar…

            É exploração indevida do corpo da mulher..

            Funções iguais, uniformes iguais (ou semelhantes, ao menos, guardado  o devido charme de cada um – independente de gênero).. seria o mais lógico

            Claro que esou considerando o machismo geral.. mas veja que em diversos jogos, diversas imagens, até quando o uniforme masculino e feminno aparecem juntos, a diferença é evidente…

            Repito: só o que estou reclamando é que se está usando o corpo da mulher como parte do espetáculo.

            Isso é errado!!

             

  5. As fotos de poses indiscretas

    As fotos de poses indiscretas da bandeirinha são um sinal muito claro de que há muito pouca, se é que há alguma, diferença entre aqueles que se dedidicam a esse tipo de “noticia” e os tarados que atum em onibus, trens o metrôs e depois postam fotos por ai..

    Quanto aos erros dela, meu Deus, se isso fosse impeditivo para alguém trabalhar em arbitragem, haveria um crise nacional, principalmente se alguém obseravsse o que acontece em jogos de time do sul contra os daqui do norte.

  6. A falta de respeito a

    A falta de respeito a bandeirinha não se justifica de maneira alguma.

    Mas, ela errou muito, tanto neste jogo quanto no jogo de quarta feira, portanto o afastamente é perfeito. Arbitros de futebol e bandeiras devem ser profissionais, devem trabalhar para minorar erros.

    E essa cara mostra que nada entende de futebol quando diz que os erros dela foram referendados pelo arbitro. É piada isso dai. A bandeirinha está naquela posição para marcar impedimentos, que é praticamente impossível ao arbitro de marcar, portanto em 99% das vezes o arbitro vai acatar ao bandeirinha em questões de impedimento. Isso é básico para quem acompanha um mínimo de futebol.

    Por outro lado a bandeira não é só prejudicada com esses comentários. Acabaram tirando o foco dos equivocos dela e já valorizou seu passe para uma possível oferta como modelo. Mas claro que não justifica a falta de respeito ao profissional.

    1. essa carta comentando futebol é uma lastima

      Essa carta comentando futebol é uma lastima, não é a primeira matéria que eles públicam com qualidade tão baixa.

  7. O jornalismo esportivo,

    O jornalismo esportivo, reportagem e comentarios, é um bastião masculino desde seus primordios, porque é um abiente onde impera a boçalidade, com exceções raras, tem o mesmo perfil de um salão de bilhar, desses de fundo de bar e as mulheres não combinam com esse ambiente naturalmente. Em São Paulo há outra praga, o sotaque caipira, parece que para ser jornalista esportivo precisa ter esse sotaque horroroso, alguns já estão na Capital há 30 anos e continuam a falar como roceiros recem chegados, devem achar bonito porque se quisessem corrigir um fonoaudologo mediano tiraria da boca deles esse dialeto de mau português em duas semanas.

    No passado exigia-se dos locutores otima dicção, sem chiados e erres puxados, hoje o mau português deve ser requisito para ser admitido em certas radios, nos debates gritos, berros, grossuras, lugares comuns “”isso daí”” é classico, erros barbaros de concordancia e sintaxe, deseducam o torcedor que já é pouco instruido, a “cronica” esportiva com as exceções de Juca Kfouri, Renato Mauricio Prado e mais dois ou três é o territorio por excelencia do “ignorante” do rádio,

    só curtir futebol já basta, não precisa conhecer mais nada.

    1. Além de conservador, preconceituoso; mau português é o escambau

      Em que um dado sotaque do Português é pior que outro? Haja ignorância. Aconselho a leitura do livro O Preconceito Linguístico, de Marcos Bagno. Isso se você estiver interessado em aprender algo. 

  8. Misoginia

    Por favor, o que tem que ser colocado em evidência é se a bandeirinha é competente ou não, a beleza deveria ficar em segundo plano, porém aparentemente a mesma tem impressionado mais pela beleza do que pela competência. Qdo se questiona isto, n se esta sendo machista pelo contrário, pois para o machista não existe mulher competente e as mulheres são apenas um corpo.

    Ao exigir competência das mulheres para apitar jogos estão fazendo o que existe de mais correto, todas as pessoas em qualquer atividade o mínimo exigido é capacidade de realizar. 

  9. Quantos erros são necessários

    Quantos erros são necessários para afastar um bandeirinha ou um juiz? 2,10, 50 ?

    Então, que se façam as estatísticas.

    Um ranking de todos os juizes e bandeirinhas.

    Se comparado com outros, creio que ela ainda estaria longe do ´”rebaixamento”

  10. Quem deveria ser afastado

    Quem deveria ser afastado para reciclagem humana é esse diretor do Cruzeiro. Esse imbecil é o mesmo que, quando da agressão racista ao Tinga, foi a público menosprezar a descendência indígena do povo peruano. Como se a própria cara dele não denotasse a mesma descendência. Ficou no ar aquela indagação: quer dizer que se fossem loiros de olhos azuis poderiam ser racistas com o Tinga?

  11. Discussão fora do foco

    Discussão fora do foco principal. Todo mundo sabe que, por serem mais inteligentes, as mulheres nunca vão entender essa regra idiota de impedimento.

    Já aquele bandeirinha agachado na linha de fundo, que não viu o gol do Vasco…

  12. Juca Kfouri

    O pior comentário veio do jornalista Juca Kfouri na mesa redonda do canal de esportes da ESPN Brasil: “Bonitinha, mas ordinária…”

    Lamentável!!!

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