PM de Tarcísio ataca estudantes da USP em ato contra o governo

Ana Gabriela Sales
Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.

Em meio a presença do governador na faculdade do Largo São Francisco, estudantes da USP organizaram protesto pacífico, no qual foram agredidos dentro campus

Alunos da USP contra o governo de Tarcísio de Freitas entraram em confronto com PM, no saguão da faculdade do Largo São Francisco. | Foto: Captura de vídeo/Reprodução/Redes sociais

Estudantes da Universidade de São Paulo (USP), que protestavam contra o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), nesta sexta-feira (24), foram alvo de forte repressão da Polícia Militar.

Tarcísio participou da solenidade de posse do novo procurador-geral de Justiça do estado, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, da USP, no Centro da cidade.

Em meio a  presença do governador, os estudantes da USP organizaram um protesto pacífico no campus, que tinha como pauta principal a oposição contra criação das escolas cívico-militares, aprovada esta semana na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), em meio a  violência da PM.

Imagens que circulam nas redes sociais mostram os estudantes e membros do Centro Acadêmico de Direito, aos gritos de “Fora, Tarcísio“, sendo agredidos pela PM dentro do campus da USP. Na ocasião, professores que tentaram evitar a agressão também se tornaram vítimas. 

Os estudantes usaram as redes sociais para manifestar indignação contra a própria Diretoria da faculdade, que os alunos acusam de fazer um “pacto de sangue” com Tarcísio. “Na Casa que foi palco das lutas democráticas, a Polícia Militar performou uma ação truculenta, digna da Ditadura Militar: enforcou e bateu em alunos, chegando a puxar armas para ameaçar discentes de graduação”, diz a nota.

Em menos de uma semana, essa é a segunda vez que o Governo Tarcisio usa da violência para reprimir manifestações pacíficas. É o modus operandi do Governador, que parece ser esquecido pelas lideranças universitárias que o convidam para adentrar em nossa Casa. Se a Polícia Militar faz isso dentro da ALESP e da Universidade de São Paulo, não é preciso imaginar o que ela faz em outras situações e locais. É essa a instituição que foi convidada para adentrar, hoje, nas Arcadas”, continua o texto.

A mesma Diretoria que subiu ao palco para defender a Democracia, se omite frente às violências perpetradas contra seus próprios alunos”, conclui.

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2 Comentários

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  1. O carioca Tarcísio de Freitas se comporta como aquele interventor vagabundo que mandou seus jagunços matar estudantes paulistas e acabou sendo expulso do Estado de São Paulo pouco antes da guerra de 1932. Ele já deveria estar cercado no Palácio dos Bandeirantes, mas ao que parece os paulistas quatrocentões já não tem mais colhões.

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