Jornal GGN – O presidente Sérgio Nascimento de Camargo da Fundação Palmares, entidade de preservação da influência afro-brasileira, braço do Ministério da Cultura, demitiu nesta quarta-feira, 26 de fevereiro, “negros com reconhecida trajetória em políticas públicas em prol da cultura afro-brasileira”. As informações são de Vera Batista, no Blog do Servidor, do Correio Braziliense.
De acordo com a reportagem, Camargo demitiu toda diretoria das áreas finalísticas por meio de telefonema, cerca de 10h da manhã, sob o argumento que precisa “montar uma nova equipe de extrema direita”.
O diretor chegou a declarar que irá “seguir a linha do secretário Alvim”. A medida teria sido tomada sem o aval da nova Secretária Especial da Cultura, Regina Duarte. “Ele corre para fazer tudo que pode contra negros antes de ela entrar”, afirmou um funcionário.
Entre os demitidos estão os responsáveis pela Diretoria de proteção Afro-brasileira (DPA), Sionei Leão, Diretoria de Fomento e Promoção da Cultura Afro-brasileira (DEP), Clóvis André da Silva, e Centro Nacional de Informação e Referência da Cultura Negra (Cenirp), Kátia Martins.
Incomodados com a alegação, os funcionários contratados na atual gestão de Jair Bolsonaro, afirmaram que grande parte não é “necessariamente de esquerda ou de direita, são técnicos, apenas”.
Clóvis Silva, ex-secretário da Igualdade Racial em Porto Alegre e parte da entidade desde setembro de 2019, afirmou que nunca participou que qualquer movimento de esquerda. “Sou um técnico. Direito social é progressista. Não sei onde ele incluiu extrema direita no debate”, disse à reportagem.
Sérgio Nascimento de Camargo foi nomeado presidente da Fundação em novembro passado. Conhecido pelos comentários racistas nas redes sociais, Camargo já disse que “não existe racismo real”, é contra o dia da Consciência Negra e entende que “a escravidão foi boa porque negros vivem em condições melhores no Brasil do que na África”. Além disso, ele defende a extinção, por decreto, do feriado de Zumbi dos Palmares, a quem chamou de “um falso herói dos negros”.
Em nota, a Fundação Cultural Palmares (FCP) comunicou que seu presidente, Sérgio Camargo, “no direito e exercício de sua função se organiza para trazer a sua equipe tendo como objetivo o cumprimento da missão institucional”.
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Ao declarar que seguirá na linha do Alvim (que tem outro nome né?), esta peça avalia o vies nazista deste governo insano. E a anta deveria saber se o regime nazista prosperar ele nao terá garantida a vaga de capitao do mato.
Já ao vomitar que “..a escravidão foi boa porque negros vivem em condições melhores no Brasil do que na África”, mostra que, realmente, estoque de estrumes deste governo é inesgotável.
O presidente chocolate pensa que é branco.
Ele pode estar certo, afinal, o que a lei não distingue, o particular não há que distinguir, e a lei diz que somos todos iguais diante dela.
Então, que os inimigos de sua filosofia sejam afastados, aqueles pretos de outrora que não se consideram “Alvinhos” como o presidente da fundação.
Sinceramente, eu olho pro cabra e não me conformo com a sua falta de noção.
Seria ótimo se todo preto pudesse sentir-se assim, como o sérgio camargo. Quem sabe ele consegue a proeza de embranquecer os seus irmãos.
Assim mesmo: um analfabeto no MEC, uma homofobica misogina no min. das Mulheres e Cidadania, um capitão do mato em entidade que tem como funçao a defesa da gente preta, um juiz ladrao no MJ.
Fora Bozonazi