Jornal GGN – A ativista de extrema-direita Sara Winter foi presa na manhã desta segunda (15) por envolvimento em atos antidemocráticos em Brasília. Suas redes sociais, contudo, permanecem ativas e sua equipe convocou protestos em frente à sede da Polícia Federal. Mas as imagens postadas à tarde mostram que o grupo “300 do Brasil” está desmobilizado.
Vídeos e fotos indicam que poucos compareceram à sede da PF para prestar solidariedade à líder da milícia de extrema-direita. Na página oficial do “300” – que vinha treinando ao menos duas dezenas de pessoas – apenas dois militantes aparecem em vídeo apelando para a “participação espontânea” de mais bolsonaristas.
“Fique aqui alguns minutos, algumas horas, tragam um pouco de água para a gente. Tire uma hora do seu dia e venha para cá, porque hoje é a Sara Winter que está ali dentro, mas amanhã pode ser o ministro Weintraub, depois o presidente Bolsonaro, e depois eu ou você”, diz um dos líderes do acampamento, identificado como Renan Moraes.
No vídeo abaixo, Renan e a ativista Erica mostram que apenas um jovem chamado Adrion dos Santos, que se autodenomina no Instagram como militante “pró-vida” – outro movimento a que Sara Winter dedica seu tempo – compareceu “espontaneamente” ao protesto por volta das 15 horas.
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Vem pra Superintendência da Polícia Federal em Brasília.
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Cerca de três horas depois, outras três pessoas apareceram no protesto. Duas delas – os conservadores Dennys Uchoa e Gabriela Rodart – também gravaram vídeo para o Instagram. Eles não se identificaram como membros do “300”; disseram que não concordam com os “métodos” empregados por Sara Winter para chamar atenção, mas avaliaram a prisão como política.
“Sara Winter não feriu o direito de ninguém, ela apenas se expressou”, disse Gabriela. O vídeo da dupla mostra um total de seis pessoas se manifestando em solidariedade à Sara Winter.
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Sara Winter presa. A liberdade acabou no Brasil! #SaraLivre #stfvergonhanacional @gabrielarodart
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MOVIMENTO ESVAZIADO
No vídeo divulgado na conta dos “300” no Instagram, a dupla Renan e Erica tentam explicar a origem do nome do movimento e o motivo de terem poucas pessoas organizadas em Brasília.
Segundo Renan, a referência é a uma passagem bíblica sobre os “300 de Gideão”, que narra um levante em Israel de “poucos que agem de forma estratégica”. “Nosso 300 não significa quantidade”, disse Erica.
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“…mas amanhã pode ser o ministro Weintraub, depois o presidente Bolsonaro, e depois eu ou você”, diz um dos líderes do acampamento, identificado como Renan Moraes.”
Dando esperança pra gente ou falando nestas prisões só para nos agradar maluco?
Quanto a outra peça, esta já na tranca, o irmão já a definiu e cabe a todos esquece-la pois já deu.
https://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/noticia/2020/06/15/irmao-de-sara-giromini-acredita-em-prisao-planejada-por-ela-quer-sair-chamada-de-presa-politica.ghtml
Será que o país só consegue superar 1 problema quando não há uma significativa parte a favor do errado?
A direita está pagando o custo de vencer a eleição com alguém desqualificado, corrupto (ele desviou verba parlamentar com PG quando mesmo?) e tosco. Ela se implode cada vez mais.
A midia e os órgãos publicos que apoiaram ou se omitiram no golpe do Cunha contra a Dilma, agem agora contra algumas ilegalidades do Bolsonaro.
Os lavajatistas precisam que a prevaricação e parcialidade dos servidores públicos diminuam pro Bolsonaro cair. Espero que isto ocorra por novas boas práticas e regras; sem justiça seletiva.
Tomara que superemos isto, pra lutarmos contra a incompetência dos tribunais, policiamento ruim (Por que não obrigar que os estados deem pra cada policial uma câmera e HD?), etc