Jornal GGN – O coordenador executivo do centro de contingência em São Paulo, João Gabbardo, esclareceu na tarde desta sexta (17) que a previsão de reabrir as escolas em 8 de setembro pode ser alterada, sobretudo porque o plano é retomar as atividades em todo o Estado. Para isso, todos os municípios precisam estar, juntos, há algumas semanas, dentro da fase amarela da flexibilização. O critério, portanto, não é regional.
“O plano não fala em cidades ou regiões na fase amarela, fala em todo o Estado estar na fase amarela. É só a partir daí que se inicia a contagem do tempo para a reabertura da educação”, disse Gabbardo.
Gabbardo ainda rebateu um estudo de um matemático da FGV que projetava 17 mil mortes no Brasil com a reabertura das escolas em setembro. O especialista, em comunicado à Secretaria de Educação de São Paulo, admitiu que errou a projeção em 10 vezes. Além disso, ele fez a estimativa com base nos indicadores atuais.
“O cálculo do pesquisador é baseado numa fotografia da transmissibilidade que nós temos no momento. Isso é muito diferente do cenário que vamos ter quando todo o Estado estiver no amarelo. Estamos falando de um período em que o risco de transmissão estará muito menor, porque teremos muito menos casos circulando pela população e a possibilidade de encontrar uma pessoa com o vírus ativo será muito menor. Nosso Rt vai estar muito menor”, disse Gabbardo, sem detalhar qual seria o “Rt”, ou taxa de transmissão do vírus.
Para pesquisadores do Imperial College de Londres, a pandemia é considerada controlada quando o Rt está muito abaixo de 1.
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