Jornal GGN – Estudo divulgado no dia 3 de abril, ainda não submetido à avaliação de terceiros, indica que os leitores de UTI no Brasil devem se esgotar em função da pandemia de coronavírus em 21 de abril, se a evolução de casos continuar seguindo o ritmo atual.
O cenário dramático pode se concretizar antes mesmo do governo federal lançar a plataforma de consolidação de dados a respeito da capacidade dos hospitais em todos os estados. O sistema de monitoramento foi anunciado pelo Ministério da Saúde na semana passada, mas ainda não está pronto.
Até agora, governos e municípios têm monitorado a situação localmente e repassado dados à imprensa. Em São Paulo, por exemplo, o hospital Emílio Ribas, de infectologia, já atingiu 100% da capacidade. No dia 14, o secretário de saúde José Henrique Germann avisou que outros quatro hospitais já passaram do 70%.
São 60 mil leitos espalhados no País, no total, levando em conta todos aqueles que não estão disponíveis para casos de COVID-19, como os de UTI neonatal. Há estados e cidades montando hospitais de campanha e reestruturando a rede já existente para ampliar o atendimento intensivo.
Os pesquisadores ressaltam que haverá desigualdade na forma como o sistema irá lotar, pois há regiões que concentram maior número de leito de UTI que outras. Além disso, a doença também evolui de forma desigual.
O estudo concluiu que muito já foi feito contra a pandemia no Brasil, mas ainda não é suficiente.
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