Xadrez do Consórcio Nordeste e o pacto nacional pós-libertação de Lula, por Luis Nassif

Tenho para mim que, assim como em 1930 o Rio Grande do Sul rompeu com a inércia da política café com leite, a força renovadora, agora, virá do Nordeste. O sucesso do Consórcio abrirá um campo novo importantíssimo, para o grande pacto nacional.
Tenho para mim que, assim como em 1930 o Rio Grande do Sul rompeu com a inércia da política café com leite, a força renovadora, agora, virá do Nordeste. O sucesso do Consórcio abrirá um campo novo importantíssimo, para o grande pacto nacional.

Ciro Gomes é um polemista nato, o sujeito que mira o adversário e recorre ao mito do Vampiro, levantando todos os argumentos negativos, transformando o oponente em um símbolo do mal que precisa ser extirpado da face da terra.

Ele faz boas críticas em relação ao PT e aos governos Lula e Dilma, mas que se perdem na exteriorização desse ódio visceral, no qual vai alinhavando qualquer argumento que lhe venha à cabeça, desde críticas consistentes à estratificação do comando do PT, à dificuldade do partido em ampliar o arco de alianças,  até bobagens como a de que o Lula é um preso comum porque se sujeitou a ser julgado pela justiça comum ou de que o PT é uma enorme organização criminosa.

De qualquer modo, sua crítica permite uma boa discussão sobre a viabilidade de um projeto nacional dentro de um modelo democrático brasileiro.

Peça 1 – composição x bonapartismo

No fundo, Ciro divide a política em dois modelos. Um, o da composição-conciliação, praticado por FHC e Lula, abandonado por Collor e Dilma, no qual entram a cooptação do Congresso, dos partidos políticos, de setores empresariais, o aparelhamento de algumas estatais, os não-conflitos com o mercado etc.

Com todos seus vícios, o modelo de conciliação permitiu a implantação do maior programa de inclusão social da história, algumas políticas públicas eficazes. Mas obrigou a concessões, especialmente nas políticas tributária, monetária e cambial, que acabaram comprometendo a industrialização, ampliando desmedidamente as importações e consolidando o extraordinário poder do rentismo e sua resistência a qualquer tipo de racionalização. E só se mostrou viável em períodos de bonança.

O outro modelo – do qual Ciro pretende ser o representante – é o bonapartismo, a liderança que com o gogó e a coragem impõe a ferro e fogo as medidas de interesse nacional sobre os interesses individuais de cada setor. Em sua opinião, os governos Collor e Dilma teriam fracassado porque foram maus governantes. Ou seja, o bonapartismo é viável desde que se tenha um presidente competente.

É uma maneira bastante simplista de encarar os nós políticos do país.

Peça 2 – projeto nacional em ambiente democrático

Um projeto nacional pressupõe o predomínio dos interesses da federação sobre os interesses regionais e setoriais. A soma de interesses particulares não resulta em interesse nacional. Um projeto nacional exige investir contra os setores estabelecidos, com poder consolidado, para abrir espaço para setores infantes, com escasso capital político. É um desafio fundamental que os Estados Unidos conseguiram superar ainda no século 19, graças a uma geração de homens públicos – que não parece ter correspondência no Brasil do século 21.

Mas projetos de país não dependem apenas da cabeça e da retórica do Bonaparte de plantão, mas também das forças que conseguir aglutinar. E, aí, se esbarra na perda total da dimensão de um projeto nacional que caracteriza o Brasil contemporâneo.

Peça 3 – os três períodos de projeto nacional

A rigor, há três períodos em que se desenvolve um projeto nacional, dois deles em regime militar ou quase militar, obedecendo à lógica da segurança nacional – o primeiro governo Vargas e o regime militar de 64. O terceiro, em período democrático, mas exposto a toda sorte de intempéries, que foi o governo JK.

Nos dois períodos militares, o projeto nacional veio associado ao tema da segurança nacional e à reação contra a estratificação política na República Velha. Os tenentes trazem as ideias reformistas, para criar o Estado nacional e enterrar a colcha de retalhos da República Velha. Os jovens turcos, liderados por Leitão de Carvalho, consolidam a ideia da profissionalização do Exército, para eliminar os conflitos de hierarquia e a politização promovidos pelos tenentes. Em ambos os casos, havia um poder ganhando dimensão nacional, as Forçar Armadas, defendendo a Federação unitária contra os interesses regionais, setoriais e do grande capital refletidos na política partidária.

Para tanto, houve a necessidade de “estatizar” as Forças Armadas, acabando com as brigadas estaduais e impondo o alistamento militar; atrair a classe média para os cargos de comando, com revisão nas formas de entrada dos oficiais e um expurgo nas forças, facilitado pela Revolução de 1932. E houve ainda a ajuda inestimável do Sr. Crise, com as contas externas colapsando e obrigando Vargas a proibir o livre fluxo de capitais.

Os primeiros ensaios de política industrial acontecem justamente nos anos 30, com o Exército estimulando a desenvolvimento de uma indústria nacional para ter autonomia na produção dos equipamentos bélicos, seguindo o modelo da Argentina, sempre vista como uma ameaça regional ao Brasil.

Embora se associe projeto nacional especificamente ao período Geisel – o último dos tenentes -, havia a noção da criação de ferramentas institucionais de fortalecimento e modernização do Estado nacional no governo Castelo Branco e mesmo no governo Médici, sob a batuta do Ministro da Fazenda Delfim Netto. Em todo o período, há um fortalecimento do Executivo, em detrimento da pulverização de poder pelos coronéis regionais.

São modernizadas as instituições federais, como o Banco Central e a Receita, a própria Bolsa de Valores, criam-se políticas de promoção de exportação, há uma tentativa inicial da internacionalização das empresas brasileiras, montam-se políticas públicas de financiamento da inovação, com a Finep. Mas não se consegue avançar na modernização fundiária e em outros esqueletos do Brasil medieval, como a enorme desigualdade, que se amplia. E recorre-se também a aliança com coronéis regionais, em uma versão mitigada – posta que em ambiente ditatorial – do presidencialismo de coalizão.

JK foi um caso à parte. Dispunha de um projeto nacional, herdado de Vargas, da noção de planejamento do pós-guerra, e montou uma aliança com o grande capital nacional, tornando-o sócio das montadoras estrangeiras que chegavam ao Brasil. E tinha um carisma contagiante, além de contar com o Marechal Henrique Lott, para garantir a legalidade. Sem Lott, teria soçobrado ante as sucessivas revoltas estimuladas pelo udenismo da época.

Peça 4 – o projeto PT

O PT foi criado juntando movimentos sociais, esquerda em geral e o sindicalismo do ABC. Os sindicalistas tinham uma pauta industrializante e de pacto com o setor produtivo da economia. As esquerdas, as bandeiras das demandas sociais.

Os primeiros discursos de Lula, eleito presidente em 2002, falavam sobre combate à fome, mas também sobre a importância de aumentar a competitividade da indústria. Mas ainda genericamente.

Avançou em muitas áreas, como na promoção comercial, com o trabalho do Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Furlan, em parceria com o Departamento de Comércio Exterior do Itamarati. Teve avanços significativo na política agrícolas e em algumas tentativas de política industrial, mas que careciam de maior clareza de propósitos.

A rigor houve inúmeras experiências de política industrial, esbarrando em obstáculos gerenciais quando tocadas pela máquina federal, mas bem-sucedidos quando liderados por grandes estatais.

Houve lições relevantes do período.

  1. Políticas industriais são bem-sucedidas quando garantem a demanda.

Foi assim com o pré-sal, que abriu um enorme caminho para o reforço da indústria brasileira.

Os estaleiros, a política de conteúdo nacional, a parceria com empresas privadas para o desenvolvimento de equipamentos de alta tecnologia, assim como as preferências para pequenas empresas, no Prominp, as parcerias da Petrobras com instituições de pesquisa, tudo isso caracterizou uma política industrial robusta.

  1. Políticas industriais sistêmicas, com foco na solução de problemas.

O grande salto qualitativo foi o Programa de Desenvolvimento Produtivo (PDP) que juntou o poder de compra do SUS, com laboratórios públicos e privados, negociando com laboratórios estrangeiros a transferência de tecnologia, como condição para a venda de medicamentos para o SUS. Ali, também, fazia-se um uso inteligente do poder de compra do Estado.

O modelo embutia conceitos revolucionários. Reconhecia os avanços da cidadania e o aumento da demanda por serviços públicos de qualidade.  Em vez de ajudas específicas a campeões nacionais, definia como escopo da política a melhoria no atendimento de saúde da população. A partir daí, pensava o papel de cada setor na busca do resultado final. O passo seguinte seria um programa de mobilidade urbana, no qual o estímulo à indústria automobilística estaria encaixado em um programa maior de atendimento da mobilidade urbana. Não avançou.

Imaginava-se que o Brasil era a única democracia consolidada, entre os BRICs, e poderia se transformar em um enorme fornecedor das chamadas indústrias de bem-estar.

  1. Políticas industriais com esquemas participativos

Outra experiência ousada fracassou pelos problemas de centralização administrativa que marcaram o governo Dilma.

Dilma destinou volumes expressivos de recursos para a Finep estimular um catching-up tecnológico. Havia recursos para start-ups.  Ao mesmo tempo, foram definidos setores prioritários para o país e, no âmbito da ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial) montados grupos de trabalhos, com empresas e especialistas de cada setor, para definir as linhas gerais das políticas de financiamento. A incompatibilidade visceral de Dilma com conselhos e sistemas de participação, seu estilo centralizador, acabaram matando a ideia e ampliando a irritação empresarial com seu estilo.

Peça 5 – as condicionantes políticas

No entanto, os gigantescos interesses arraigados na economia, acabaram produzindo distorções de monta. Na política econômica, a política fiscal, altamente regressiva, a política monetária, com enormes custos para o Tesouro, e a política cambial, estimulando arbitragens especulativas e reduzindo a capacidade de competição da indústria brasileira. O enorme salto no mercado de consumo acabou sendo apropriado por produtos importados. E a única tentativa de redução dos spreads bancários, foi sufocada pelas pressões do mercado, mostrando as limitações políticas do governo.

Além disso, a política dos campeões nacionais tentou casar o projeto de país com a estratégia política de aliança com os grupos beneficiados. Em um primeiro momento, estimulou a internacionalização das empresas brasileiras, mas acabou se constituindo em uma enorme vulnerabilidade política, bem aproveitada pela Lava Jato, em sua missão de destruir a parte competitiva das empresas brasileiras e de abrir espaço para ataques irracionais contra o BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social).

Peça 6 – como reconstruir um projeto nacional

Hoje em dia está em marcha um pacto nacional contra o obscurantismo representado por Bolsonaro. Setores liberais, esquerda independente, centro-direita se unem em cima do antibolsonarismo. Mas ainda permanece firme o antipetismo. E se tem as Forças Armadas preocupadas corretamente com a legalidade, mas sem nenhuma visão de interesse nacional, nem mesmo sob a ótica maior da soberania nacional.

Mesmo assim, começam a se formar consensos.

Dado relevante foi a entrevista de Armínio Fraga na Globo News, reconhecendo a importância das políticas de redução da desigualdade, o tratamento de investimento aos gastos sociais. Fraga é o principal porta-voz do mercado. O mesmo discurso que está sendo incorporado por Luciano Huck, mostrando o início do esgotamento do ultraliberalismo excludente que dominou o mercado nos últimos anos.

Por outro lado, há manifestações cada vez mais frequentes de governadores petistas defendendo a reforma da Previdência e um controle maior sobre os gastos com funcionalismo público. E celebrando gestões que tem como foco central o cidadão.

Há um movimento importantíssimo no Consórcio do Nordeste, mostrando um afastamento dos governadores da condução central do PT e sua intenção de fugir da polarização antibolsonarismo e antipetismo, como mostrou a entrevista do governador da Bahia, Rui Costa (PT), na revista Veja apoiando o nome de Ciro. Ou as manifestações do governador do Maranhão Flávio Dino.

O grande empecilho ao início do Pacto de Moncloa nacional é a prisão de Lula. De um lado, imobiliza o PT em torno do discurso único do Lula livre. De outro lado, não se pode fugir do fato de que a prisão de Lula é o mais grave atentado às liberdades democráticas no país. Não se pode pretender a defesa da democracia sem colocar em primeiro plano a libertação de Lula.

Uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), libertando Lula, resolveria todos os impasses. Obrigaria todos os atores a sair da zona de conforto da dicotomia a favor ou contra Lula Livre. E abriria espaço para o grande pacto nacional.

Tenho para mim que, assim como em 1930 o Rio Grande do Sul rompeu com a inércia da política café com leite, a força renovadora, agora, virá do Nordeste. O sucesso do Consórcio abrirá um campo novo importantíssimo, para o grande pacto nacional.

Luis Nassif

25 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Lula Livre não é só questão de justiça, nem problema só do PT, é questão de sobrevivência de todas forças progressistas com expectativa de chegar ao poder, não só no Brasil como na América Latina. Vide Cristina Kirchner na Argentina e Rafael Correa no Equador.
    Lula preso significa assimilar o lawfare. Então significa Flavio Dino preso amanhã, Ciro Gomes preso amanhã, qualquer um que o poder de fato (mercado, EUA, judiciário, FFAA e bloco político de direita) resolva afastar da disputa.
    Flávio Dino percebeu isso. Ciro ainda não. Ciro é Lacerda de 1964. Só vai perceber quando for cassado.

      1. Referi a cassar a candidatura como fizeram com Lula, para nem poder concorrer.
        Se naturalizar a lawfare, fica muito fácil mobntar um processo por cx.2 arrumando um delator de aluguel por exemplo, e condenar sem provas como na recente condenação absurda de Haddad em primeira instância.
        E concordo que Ciro é caso perdido. Não terá nem os 12% de votos que teve se conseguir sair candidato de novo.

    1. Boa análise. Concordo.
      O Lula só está preso porque representa uma ameaça as forças golpistas, que se unificam em torno de um projeto modernizante internamente excludente e externamente dependente.
      O problema não é a pessoa do Lula, mas a força simbólica de sua liderança, capaz de aglutinar as forças que colidem com esse projeto golpista.
      Em suma, desprezar Lula é o mesmo que ser contra uma ideia capaz de aglutinar forças reativas ao golpe. Ou seja, mesmo que inconscientemente, dizer que o LULA LIVRE é uma bandeira menor, é o mesmo que contribuir para a consolidação do golpe. Afinal, “Lula” é uma ideia força que aglutina as massas capazes de fazer frente ao projeto golpista. Pois, trata-se de uma ideia de desenvolvimento inclusivo e soberano. É isso que Lula, a exemplo de Getúlio, representa. A síntese de um ideal, encarnada numa pessoa. Negar isso é abrir de um ativo indispensável para romper o projeto golpista (modernizante – concentrador – dependente) em curso.

      Uma observação. O cerne da crítica da Globo/Armínio/PSDB e cia. aliada ao grande capital internacional, não é relativa a perda de direitos trabalhistas e as privatizações (leia-se, teto dos gastos, reforma trabalhista e previdenciária e venda das estatais, empresas e ativos nacionais), mas ao projeto personalista, tosco, mafioso e moralista-conservador do clã militar-evangélico-bolsonarista.

      Observo que o discurso social da turma da bufunfa, na Vênus Platinada da Globo News, é apenas para dourar a pílula. Afinal, foi essa turma da Globo/Civita/FHC/Serra/Aécio/Hulck e cia., que cevaram, desde a farsa do Mensalão, o golpe 2015/2016 que resultou na eleição de um projeto abortador de direitos, privatizante e dependente dos EUA, que Bolsonaro também encarnava, apenas o diferenciava a esperta pitada evangélico-moralista (para conquistar as massas e que a turma da bufunfa engoliu, para ver seu projeto, ao menos parcialmente representado, pensado em repetir a saga Collor, se não der certo, depois a gente – que botou ele lá – tira).

      Agora, que deu errado, porque ninguém controla a fera (e eles perderam as rédeas do poder), estão arrependidos. Por isso, ajustam o discurso.

      Lógico, antes um neoliberal que um neofacista, mas isso é muito diferente de achar que os neoliberais defendem um projeto de desenvolvimento includente e soberano. A turma da bufunfa se desenvolve atavicamente da relação entre concentração de renda interna e dependência econômica externa.

      Ainda está para nascer a chamada “burguesia nacional”, que tenha um projeto para o Brasil associado ao seu papel como ator soberano, definidor da geopolítica global. Pois, só haverá saída quando se construir um projeto nacional associado ao papel de player global de um país da dimensão do Brasil. Do contrário, será impossível superar o dilema, que vem desde 1930, entre dois projetos: modernização concentradora dependente (UDN/PSDB) X desenvolvimento (sustentável), inclusivo e soberano (PTB/PT).

      Observa-se que os governos militares representaram uma síntese nacional parcialmente unificadora ao construirem um projeto de desenvolvimento soberano, porém, concentrador.
      Aliás, foi por conta dessa síntese capenga que estourou a crise, devido ao baixo poder de compra da massa trabalhadora a qual não permitiu alavancar o mercado interno (a exemplo do Fordismo nos EUA). Assim, veio a fome e migração no nordeste e as greves no ABC.

      Diante disso, a solução, ainda mais capenga, foi apresentada pelos grandes relações públicas da turma da bufunfa no Brasil, a Globo-Marinho/Abril-Civita. Através deles e sua pregação neoliberal modernizante se propagava o atraso do estatismo militar brasileiro, uma espécie de estado soviético às avessas. É daí que vem Collor/FHC como solução “modernizante-dependente”. Um projeto que se esgota em 2002 porque não inclui e não foi soberano e, portanto, não gerou desenvolvimento para os quase duzentos milhões de brasileiros na época.

      Outra vez, agora em 2002, o pendulo do desenvolvimentista inclusivo e soberano retorna. Persiste até o final de 2015, quando outra vez volta o modelo concentrador dependente com aparência de modernização econômica (vide Paulo Guedes – pausa para rir ou chorar ao gosto do freguês, e também dos yuppies da XP e cia.).

      Eis o impasse novamente. E a grande questão é: qual nosso modelo de desenvolvimento e qual nosso papel no grande jogo das nações?
      Essa é a grande questão a ser respondida. Ou se tem uma resposta que combine essas duas questões (interna e externa), ou nunca se sairá do impasse que reina desde 1930 no país.

    2. Exatamente. Se vocês aceitarem o RIDÍCULO da prisão de Lula como “normal”, no dia seguinte qualquer um que tentar impedir o desmanche do Brasil também irá preso por acusações igualmente ridículas.

  2. Opa! Eu nao dou nada, nada como certa a librertaçao do Lula. Com esse Judiciario? Com esse STF?

    O mais provável é que finjam de “Salomao” e empurrem com a barriga até que alguma superveniencia disfarce a covardia. Sim, esperam mais; esperam mais máscaras caindo; esperam mais comoção publica; esperam, enfim, opinião publicada para eles tirarem da prateleira algumas jurisprudências, algumas doutrinas e, por fim, RACIONALIZAREM a mixordia. Esse é o padrão da “inteligência” nacional…

    …Covardes!

    Bater em favelado é mole; em sindicalistas, em sem teto, em sem terra, em preto, em pobre, etc, é mole.

    Covardes!.

  3. Opa! Eu nao dou nada, nada como certa a librertaçao do Lula. Com esse Judiciario? Com esse STF?

    O mais provável é que finjam de “Salomao” e empurrem com a barriga até que alguma superveniencia disfarce a covardia. Sim, esperam mais; esperam mais máscaras caindo; esperam mais comoção publica; esperam, enfim, opinião publicada para eles tirarem da prateleira algumas jurisprudências, algumas doutrinas e, por fim, RACIONALIZAREM a mixordia. Esse é o padrão da “inteligência” nacional…

    …Covardes!

    Bater em favelado é mole; em sindicalistas, em sem teto, em sem terra, em preto, em pobre, etc, é mole.

    Covardes!

    O destino destes aí é batizar nome de rua e de praça… Mais uma geração.

  4. Que “nacional” ainda existe? Far-se-á um grande pacto nacional, mas o que resta da nação? Em que termos se dará tal pacto? Deixar para o Tio Sam toda a riqueza do pré-sal? E as refinarias privatizadas ou pirateadas? É fácil reconhecer que as políticas sociais do PT estavam corretas, agora que praticamente tudo o que poderia representar soberania para o Brasil, não existe mais. Até o Huck e o nauFRAGA concordam que o capitalismo não funciona se os salários forem pequenos ou o número de desempregados for grande, ou ambas as coisas. Agora o que há a fazer? Para milhões de desempregados, vamos criar bolsas subemprego, para conseguir manter o mercado funcionando. Acordaram e viram que Keynes tinha razão? Acho que nem isso, pois ainda se pensa em reduzir ‘gastos’ com funcionalismo.
    Não!. Não quero pacto! Quero tudo a que tenho e temos direito. Como brasileiro, quero o meu Brasil de volta, com Petrobrás (com acento mesmo – e fora dos foros dos EUA) e tudo o que esses entreguistas (Temer e Bozo) estiveram e estão dando a outros países. Quero os caças Gripen sendo produzidos pela Embraer como antes estava acordado com a Suécia. Quero meu submarino nuclear sendo feito aqui. Quero os estaleiros ativados produzindo plataformas para perfuração de petróleo no mar. Quero o gás natural circulando pelos canais que duramente pagamos para serem construídos. Quero a Petrobrás distribuidora de volta. Não autorizei(amos) ninguém a vendê-la, e muito menos a vender o controle acionário dela sem concorrência e ao valor de mercado. Um roubo. Como também reputo como roubo a venda de Carcará e de outras áreas do pré-sal. Roubo também foi a isenção de impostos concedido às multinacionais de petróleo por dez anos em valores que atingirão um trilhão de reais. Quero isso de volta! Segundo a lei, isso era do povo, para ser aplicado na educação e na saúde. Não quero pacto algum!
    Quero meu país de volta. Quero as grandes empresas construtoras trabalhando em paz e fazendo muitas casas para a imensa massa de despossuídos que ainda circulam por nossas cidades sem terem um teto sob o qual se recolher ao final de cada dia. Quero, enfim, ver o BNDES financiando as atividades dessas construtoras – sejam em nosso país, sejam no exterior – porque não somos um pequeno país fechado sobre si mesmo e temos laços e precisamos fortalecer esses laços com nossos vizinhos. O país que quero de volta é também solidário!
    Esse é o meu pacto. Quero tudo isso de volta. Volta todo o filme. Devolve tudo o que nos foi roubado. Anule o impeachment da Dilma. Devolve a ela o governo. Liberte o Lula. Prende o Moro (divulgou conversa da Presidente). Pede para o Gilmar desassinar (apagar sua assinatura) aquele vergonhoso impedimento de Lula ser ministro. Chame o STF aos brios e pede-lhes para impedir a candidatura do JB – ele fez discursos anunciando que destruiria a democracia, prometeu metralhar a petralhada (isso é ameaça); ele declarou-se a favor de uma ditadura e defendeu a tortura. Por tudo isso ele Jamais poderia ter sido candidato.
    Enfim, sejamos sensatos e realistas, reivindiquemos o impossível! Quero meu país de volta!

  5. Sinceramente, todos só tem olhos para o poder…….se o discurso da vez, que irá enganar os eleitores, for o antipetismo, mas com alguma esperança aos pobres, depois de joga-los na miserabilidade é apenas isso….. discurso furado…..e incrivelmente adotado até por alguns governadores petistas e dos que se dizem de esquerda…..na boca da direita larapia esse discurso não passa de um novo estelionato eleitoral descarado….

    Mas para todos, além da ambição, há um incentivo macabro em comum….. Lula, bem presinho no cu do mundo é bonus para alcançar seus propósitos…….

    Não acredito que o país sairá do buraco em que se meteu com essa galerinha…….

  6. “…desde críticas consistentes à estratificação do comando do PT, à dificuldade do partido em ampliar o arco de alianças, até bobagens como a de que o Lula é um preso comum porque se sujeitou a ser julgado pela justiça comum ou de que o PT é uma enorme organização criminosa.”

    É antipetismo adolescente….

    Já participou de duas campanhas presidenciais e não aumentou em nada seu potencial eleitoral. Não enfrentou a direita, nao enfrentou; e repercutiu o discurso da moda antilula e anti PT, PT, PT. Só no cálculo dele essa “valentia” poderia levar ao segundo turno e aa eleição. Repito: depois de duas eleições nao se sabe COISA ALGUMA sobre o que Ciro Gomes pensa acerca dos diversos temas nacionais. Exceto a agenda macroeconomica (que nao é neoliberal, por certo) jamais se ouviu uma palavra sobre Direitos Humanos, por exemplo, Direitos Civis de minorias e outros temas.

    Dos Direitos Sociais e trabalhistas, vá lá, falou em “botar a bola no meio de campo”. O que quer dizer isto? Pouco se sabe…

    Gargantada pra cima “da esquerda” não é nenhuma novidade. Pra essas e outras “valentias”, os originais ganham dos covers, disparados.

  7. SEM LULA LIVRE não há Estado direito, muito menos o que se falar em democracia ou remendos.
    DITO isso, gostaria dum esclarecimento de LUIZ NASSIF.
    DO que sei, 25% do lucro das empresa deveria ser destinado, em condições normais e regulares, ao pagamento de dividendos. Tal pratica evidenciaria o Mercado de Capitais como sendo um importante instrumento pra distribuição/participação de riqueza e formação de poupança.
    Das praticas tributárias diretas qdo se distribui dividendos temos o JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO (JSCP) onde o lucro auferido é o de “ANTES da provisão de IR” a ser recolhido pela empresa, cabendo aqui uma tributação de 15% no momento do pagto ao acionista (que recebe a parte liquida).
    A outra forma, tratada como DIVIDENDOS, incide sobre o LUCRO já tributado pela empresa, ficando o acionista “isento” qdo do repasse direto.
    Pelo que expus vê-se claramente que sobre o LUCRO particionado ao acionista HÁ SIM a tributação – direta (JSCP) eou indireta (DIVIDENDOS), em alíquota similar a RENDA FIXA (15%).
    Diante desse resumo retorno a minha questão inicial:
    QUE TANTO articulistas progressistas repetem que dividendos no BRASIL não é tributado ?????
    Pode-se até dizer deveria ser mais ou menos tributado (o que é discutível), agora, daí a dar a imprenssão de isenção (sem risco) me parece que é forçar por demais a barra, né não ?

  8. Senhor Nassif!
    Eu e minha companheira vemos seus vídeos e lemos muitos de seus textos e de seus comentaristas.
    Eu, mesmo sem ser dotô (nunca suportei as aulas na faculdade) até arrisco um e outro texto.
    O Brasil não conhece (conhecia) o Brasil, já dizia a canção… O Brasil se dizia algo que não era e nunca foi. Mas agora as máscaras caíram e sabemos o que é o Brasil.
    Somos o país da elite lesa pátria. De traidores! A elite de hoje ficou pior que as anteriores.
    E como Ariano dizia: “As elites daqui nunca quiseram ser nacionais. Primeiro queriam ser portugueses, depois franceses, em seguida, ingleses e, mais recentemente, estadunidenses”.
    Em breve quererão ser chineses, indianos e etc, senhor Nassif.
    Esse viralatismo derrubou Dilma, prende Lula e esmaga nossa sanidade e esperança.
    Cooptada com os novos espelhos e miçangas (preminhos, cursinhos e propinas vindos de fora) nossa elite entregou minha cabeça, da minha mulher, dos meus filhos e netos.
    E até esse brizolista aqui, apoiador vigoroso de Lula e Dilma, já pedi para meus guris saírem do país e nunca mais voltarem. Será o melhor presente que eles me darão nestes últimos anos de vida.

    P.S: Apoiamos 5 blogs sujos, mas ainda não o seu. É que só agora o GGN está ficando bem sujinho…

    Mesmo neste momento tétrico, Felicidades!

  9. Em entrevista à BBC, como exemplo das estratégias equivocadas do “hegemonismo petista”, Ciro Gomes disse que Marcia Tiburi teve um desempenho pífio nas eleições no Rio de Janeiro porque ela “faz apologia do cu na televisão”: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-49681058.

    É esse tipo de “crítica [que] permite uma boa discussão sobre a viabilidade de um projeto nacional dentro de um modelo democrático brasileiro”? É isso um polemista nato? Para mim, Ciro de muito já não passa mais de um boquirroto amargurado que abriu mão de seu compromisso com a democracia. Agora parece querer disputar espaço com Olavo de Carvalho.

    Na entrevista com Lula, Mino Carta afirmou que cultivou um “ódio sublime” de Haddad quando esse, numa entrevista cheia de cascas de banana para ele escorregar, elogiou a Lava-Jato. Mas não me lembro dessa indignação quando Ciro diz que Lula não é um preso político, além de um caudilho latino-americano corrupto e traidor.

    Sei lá… Não entendo como jornalistas tarimbados como Mino, Nassif, e mesmo o finado PHA, tão críticos com relação ao PT e sua direção, fechem os olhos para estes comportamentos nada dignificantes de Ciro Gomes. Sinceramente.

  10. Parabens Nassif.
    Como sempre excelente analise.

    Eu creio que para o atual momento é necessário concessão entre as forças progressistas pra marcar posição para 2022 (se houver).

    O PT poderia abrir mão da cabeça chapa da disputa presencial para em contrapartida a uma defesa de todas as outras forças pelo Lula Livre. Tentar costurar chapas tipo Ciro / Dino, Dino / Boulos, Dino / Haddad, Ciro / Wagner e focar em conquistar mais cadeiras no legislativo.

  11. Comentar qualquer coisa sobre o boquirroto paulista que se autodenomina cearense é absoluta perda de tempo simplesmente porque esse sujeito absorveu o que tem de pior na política nordestina que é o coronelismo e sua arrogância.
    Assim,vamos nos ater ,em primeiro lugar a questão do pacto nacional.
    Não é correto dizer que a liberdade do presidente Lula possibilitaria o pacto nacional.
    O correto é dizer que o presidente Lula é o pacto nacional. Não existe ninguém neste momento neste país que tenha a menor possibilidade de fazer qualquer pacto que não seja o presidente Lula.
    Feita esta “pequena” correção pasemos aos comentários sobre os direitista que agora enxergam o óbvio que é a necessidade da diminuição da desigualdade para o crescimento econômico.
    Essa gente,depois de três anos de golpe,onde conseguiram com velocidade estrondosa aprovar tudo e mais um pouco do que queriam,perceberam,tardiamente,que aplicaram veneno e não remédio na economia.
    É básico da matemática. Continha simples das quatro operações e,talvez,um porcentagenzinha.
    Com o advento da informatização e da superprodução,não mais espaço para brincadeiras. Ou se tem,e o Brasil tem,um mercado consumidor abundante,ou não se tem indústria.
    Oras,este mercado consumidor somente se concretiza com distribuição de renda,fora isso ele é somente um potencial mercado consumidor.
    Essa gente,que ficou,por enquanto,três anos destruindo o Brasil e falando abóboras pelos cotovelos,agora,como se fossem os Arquimedes da economia,vem com sua Eureka de diminuição das desigualdades.
    Deveriam,assim como seus parceiros golpistas,vir a público,de joelhos,pedir perdão.

  12. O meu amigo e grande matemático vê as pessoas como expressões matemáticas, e não se engana.
    Para o Ciro, filho dileto e fiel do Jereissati eu atribuo a subtração e a divisão, e ele de fato é apenas um bolsonaro que aprendeu um tico de matemática.
    Ciro ademais é o cavalo de Troia da direita, vestido do figurino de centro esquerda nos múltiplos partidos que abrigou este fruto do ovo da serpente.

  13. Quem? Ciro quem?

    Qualquer texto que dê mais de dois parágrafos a Ciro (quem?) não merece nem toda essa réplica.

    O PT tem problema com aliança ou tem problema com aliança?

    Uma hora apanha porque fez alianças desde o PC do B até o MDB do C (unha).

    Outra porque é hegemonista.

    Então tá. O PT constrói o maior cacife político de esquerda da história, tem seu líder preso por camorranos e mesmo assim é o único nome capaz de enfrentar essa corja e ainda assim temos que aguentar chilique de coronezinho sem rebanho?

    Hehehehe.

  14. É simples: o nosso futuro está comprometido. Esperança de libertação de Lula pelo STF é pouco provável, máxime quando Fachin homologou a delação de Pinheiro, sem provas. O que esperar?

    O atual governo está vendendo o País. Todas as políticas sociais, v. gratia, podem ser recuperados. Porém, a alienação do Brasil é totalmente irreversível. ‘Remember’: Israel comprou terras dos árabes e depois instalou seu País nele. E isto provavelmente irá acontecer, máxime com a Amazonas. Há até projeto para a venda de 25% de nosso território. Vendeu, tá frito.

    Quer saber: já estamos quase Brasil colônia.

  15. Não existe chance de pacto nacional atualmente (nacional compreenderia abranger toda a nação, e teria de incluir Lula, que acabaria arrastando as fichas, e isso o poder conquistado pela direita não vai ceder).
    Existe uma busca de pacto só da elite de direita para consolidar-se no poder, para evitar que o PT vença em 2022, e para colocar um governo corporatocrata de novo e disciplinado como foi FHC. O próprio discurso social de Armínio e Huck indica que o plano não é chamar o PT para a mesa de jantar, no máximo para a cozinha.

    É movimento semelhante ao pacto para eleger Tancredo no fim da ditadura evitando as diretas que elegeria Brizola, e ao impeachment do Collor que levou ao governo Itamar e em seguida FHC, impedindo a eleição de Lula em 1994.
    Tentaram repetir a fórmula no golpe de 2016, mas em vez de um FHC, deu bug e desembocou em Bolsonaro, que é inepto e perigoso até para o mercado pela inépcia.

    Qual é a correção de rumo dessa turma? Fazer uma segunda rodada de impeachment, para colocar Mourão. Esse é pacto que gera consenso em Armínios, Hucks, Dória, etc. É mais um pacto para nos fazer de patos.

    Quanto a Lula, penso ninguém de direita com senso quer manter ele na cadeia porque começa a ser anti-produtivo até para um governo de direita ficar explicando presos políticos, além de criar mártir. Resta saber o timing para soltá-lo. Mas querem manter ele preso à narrativa da corrupção, seja mantendo prisão domiciliar, seja correndo outros processos e condenações, sempre de olho no calendário eleitoral para mantê-lo inelegível. Creio que esse é o plano.

    Penso que Lula só volta a ser livre para se candidatar em 3 cenários: o primeiro é pressão popular com grandes manifestações e forte apoio popular em pesquisas de opinião (o medo de eleger uma esquerda mais radical do que Lula, pode levar a preferir ceder os anéis). O segundo é pressão internacional semelhante ao que ocorreu com Mandela. O terceiro é colapso de vez na economia, quando a direita terá que recorrer a um estadista de verdade como Lula para resgatar o Brasil do fundo do poço como em 2002,

    É com essa realidade material da história que temos que lidar e agir.

  16. Apos a entrevista de Rui Costa acusando o proprio partido de erros e levantando a bola para Ciro Gomes, temos o proprio falando em se… Se o Lula não existisse… Se esquecessem o Lula… Se o Lula morresse (mas você não morre! Você é duro José!).
    Vamos fazer esse exercicio caro ao senhor Gomes e aos seus seguidores. Se Ciro tivesse concorrido na cabeça de chapa – desde o inicio da campanha, como ele acha que merecia – e tivesse vencido as eleições, pelo que tenho visto e ouvido desse senhor, o Brasil hoje não estaria la muito diferente do Brasil do Bolsonaro. Ciro é praticamente uma copia de Bolsonaro com mais nuances e conhecimentos, mas tem se mostrado apenas mais um sinhôsinho neste Pais de Casas grandes e senzalas.
    Lula não errou. Se Ciro tivesse sido eleito, Lula estaria la mesmo onde se encontra hoje. Mas ha quem por oportunismo ou por esperar algo melhor nesse mar de trevas se iluda com a frases de efeito de mais um messiânico.

  17. Mais uma vez se perde o articulista em sua defesa apaixonada, mas pouco objetiva, da direção do PT ao aderir no anticirismo inútil e inconsequente de Gleisi Hofmann et caverna. Vamos deixar as paixões de lado e vamos aos fatos. Aos fundamentos. Primeiro, o governo Lula é um fato histórico real datado, ocorreu entre 2003 e 2009. Ciro é uma possibilidade, não uma realidade de governo. Com que bola de cristal ou cartomante o articulista se consultou para admitir como sendo real um governo bonapartista de Ciro, que nem eleito foi? Como comparar fatos com elucubrações? Segundo, o governo Lula não foi conciliador apenas. No plano econômico, para ficarmos somente na seara em que o articulista se apresenta como especialista, seu governo foi de fato populista clientelista. Não combatia a pobreza, mas a perpetuava. Como exemplo cito, entre tantos outros equívocos, o programa de produção de biodiesel no agreste de Minas. Insistiu em produzir óleo de mamona em uma região de poucas chuvas e no modo de produção da agricultura familiar. A intenção era manter as famílias sertanejas na região evitando o êxodo rural. Mas, de fato, o programa só perpetuou um modelo econômico rudimentar e cruel, o da exploração do trabalho infantil, porque as mãos adultas não tem a mesma eficiência das mãos infantis no manejo dos ramos espinhosos e compactos da mamona. Com a baixa produtividade, fracassou o programa, o pequeno camponês endividou-se e se viu abandonado pelo governo Dilma. Lula fez uma defesa do modo de produção 2.0 em um momento que a humanidade caminha para o modo de produção 4.0 das inovações da produção 3D, dos materiais compósitos e da sociedade TI (internet das coisas).

    Por fim, o articulista desembarca desavisado nas más intenções da direção petista, que agride a Ciro e ao governador Rui Costa, por denunciarem o desvario do apego lulista do poder pelo poder. Ninguém em sã consciência se ilude mais com a defesa da estrategia eleitoreira de Lula de se entregar a policia federal e comandar de dentro da cadeia uma campanha presidencial, com a ilusão que poderia enganar o eleitorado ao se posar de vitima e sair ileso de um processo judicial se elegendo presidente. O que Ciro disse é uma obviedade, se ele é um perseguido politico devia ter se exilado, liderado um governo provisório no exterior. Teria feito mais pelo país. Ao se entregar legitimou a fraude da lava a jato, não apenas aqui mas no exterior. Como dizer a opinião publica mundial que sofremos um golpe em 2016 se o próprio líder do ex-partido no poder se entrega as autoridades que praticaram esse mesmo golpe? O articulista deveria ter lido com atenção a entrevista do governador da Bahia, Rui Costa, à Folha de São Paulo e pelo menos ter aparentado isenção. Ganharia mais credibilidade se não tivesse aderido de peito aberto a narrativa maliciosa e falaciosa de Gleisi Hoffmann e direção do PT.

  18. Só tem um problema !!!

    Precisamos do Pé-Sal para alavancar o país !!! E Como RASGAREMOS os contratos lesa-pátria assinados indo ao poder com essa turma ???

    No fim, o Bolsonarismo inevitavelmente vai voltar !!!! Porque não há como trazer prosperidade REAL ao país com essa turma do Mercado

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador