Políticas públicas para o combate à fome e uso da inteligência artificial estão entre as prioridades de governo

Luciana Servo, do Ipea, conta como o instituto fornece pesquisas para o desenvolvimento de ações para o meio ambiente, indústria, entre outros setores estratégicos

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O jornalista Luis Nassif e a bancada do programa Nova Economia, no canal TVGGN, entrevistaram, na última quinta-feira (8), a presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Luciana Mendes Santos Servo, doutora em economia pela Universidade Federal de Minas Gerais (Cedeplar/UFMG) e mestre, também em economia, pela USP (FEA/USP).

Servidora escolhida para presidir a instituição, Luciana conta que o Ipea atualmente contribui de forma significativa no processo de reconstrução do país, a partir de pesquisas para basear políticas públicas de diversas áreas, a exemplo da nova política industrial, discussões sobre a questão ambiental, mercado de trabalho, participação social e sobre a capacidade das estatais. 

A instituição agrega valor ainda para repensar o monitoramento e avaliação de políticas públicas já em fase de implementação, a fim de torná-las cada vez mais efetivas.

“O Ipea atua no G20 tanto como think tank, junto a lideranças e com a Funasa [Fundação Nacional de Saúde], apoiando diretamente os grupos de trabalho do governo, como na montagem da aliança global contra a fome e a pobreza”, explica a convidada.

A entrevistada contou ainda que outra novidade impulsionada pela atuação do Brasil no G20 é a equipe econômica trabalhar com outras temáticas, também para repensar políticas públicas. 

“Agora temos alguns desafios colocados para o Brasil há muito tempo, que é onde se implemente política pública é diferente de onde se pensa a política pública”, continua Luciana.

Ela conta que, para superar a questão acima, o federalismo brasileiro tem de ser reorganizado e fortalecido a todo momento. Desta forma, uma das medidas é o fortalecimento da relação do Executivo com o Congresso, além do trabalho dos Conselhos das Federações, composto pela União, Estados e Municípios para criar acordos.

Ao longo da entrevista, Luciana Servo se mostrou ainda bastante entusiasmada com a visão estratégica adotada pelo governo, uma vez que questões como a mudança climática foi colocada como um desafio para 17 ministérios, para que o Planalto possa trabalhar este desafio de forma mais coordenada. 

A discussão sobre a transformação digital e as oportunidades e desafios colocados pela inteligência artificial e o combate à fome, pobreza e desigualdades também estão no escopo de trabalho do Ipea. 

Confira a entrevista completa:

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2 Comentários

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  1. Existe uma tecnologia revolucionária de combate à fome:

    O combate à desigualdade, que funciona com um dispositivo hiper mega ultra revolucionário:

    Tributar ricos, mega ricos, ultra ricos e…os pornograficamente ricos.

    Não precisa de digitalização, nem de tractanas eletrônicas…

    Só coragem e dedicação política, a mesma usada para convencer a todos que a austeridade fiscal é um bem que serve a todos.

    Dá até para financiar a IA.

  2. Investimento em previsão do tempo pode reduzir perdas no campo.

    Supercomputadores com acesso razoável é essencial nisto.*

    Investimentos nesra área.

    Embrapa já faz um p… trabalho, melhorar isto.

    IA acho que seja ação fora governo ou Estado, mas veremos.

    __
    * para governo e iniciativa privada com esta pagando as horas de processador.

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