#ELENÃO# é o único genocida, por Marcelo Auler 

Todo este desgoverno vem sendo assistido por seis ministros do Supremo Tribunal Federal e centenas de congressistas de suas casas, onde gozam o “recesso” de final de ano.

#ELENÃO# é o único genocida

por Marcelo Auler 

O Brasil está entregue a um desgoverno irresponsável, que por menosprezar a pandemia, cruzou os braços, não preparou o país para enfrentar a crise e continua recomendando medicamentos ineficazes para o tratamento. Todo este desgoverno vem sendo assistido por seis ministros do Supremo Tribunal Federal e centenas de congressistas de suas casas, onde gozam o “recesso” de final de ano. Assistem ao país ser desmontado, a sua população sofrer por falta de atendimento médico – e até de insumos básicos como oxigênio – enquanto outra parcela vive o drama de não saber como levará alimento aos seus, pois lhes cortaram o auxílio emergencial e faltam empregos.  Há um genocida à frente do governo, mas #ELENÃO# será o único responsável por tudo isso. A conta será de responsabilidade também daqueles que estão se omitindo, por terem cruzado os braços nesse período de turbulência pelo qual a nação passa.

Marcelo Auler

Há três semanas seis ministros do Supremo Tribunal Federal – quatro deles abriram mão e o presidente da corte encontra-se em plantão – e 594 congressistas curtem o recesso. A maior parte deles, talvez, em casa, já que viagens são desaconselhadas em época de pandemia. Estão de braços cruzados. Exceção apenas dos políticos que articulam as eleições das mesas das duas casas, de olho exclusivamente no futuro político pessoal. Não do país. Nem de seu povo.

Enquanto descansam, o Brasil está entregue a um desgoverno irresponsável. Genocida. Descansam certamente assistindo na tela da TV, dos computadores ou de celulares a população morrer. Em escala geométrica. Para desespero não apenas dos familiares, mas também de todos das equipes de saúde que se esgoelam para salvar vidas. Muitos sem sequer disporem dos insumos básicos necessários, como oxigênio.

Provavelmente tais “autoridades” não encontrem nenhum problema de consciência ao, à noite, deitarem as cabeças nos travesseiros. Felizes deles que têm casa, cama e travesseiros e não são acordados em plena madrugada com parentes doentes, clamando por socorro. Tampouco pelo choro dos filhos, com fome.

Enquanto descansam, teoricamente com as consciências tranquilas, brasileiros morrem, em consequência da irresponsabilidade de um governo negacionista. Um governo presidido por uma espécie de psicopata que nega a realidade. Que desacredita nos fatos, do noticiário, mas espalha falsas notícias, falsas teorias.

Governo que por menosprezar a doença, cruzou os braços, não preparou o país para enfrentar a crise e continua recomendando medicamentos ineficazes para o tratamento. Despreza mais de 207 mil mortos. Mortes hoje creditadas à infecção do coronavírus, às quais em breve se somarão as provocadas pela desnutrição, causada pelo desemprego e falta de qualquer ajuda oficial à sobrevivência.

Por omissão do Estado, incluindo não apenas o genocida que ocupa a presidência, mas as demais autoridades que descansam em casa, “no merecido recesso”, sem nada terem feito para impedir as atrocidades deste governo.

Um governo que permaneceu de braços cruzados até o momento em que percebeu que o imobilismo levará à perda de popularidade. Daí, tardiamente, tenta reagir de forma isolada, sem maior planejamento, criando dificuldades e atropelando iniciativas que bem ou mal buscam atender aos necessitados. Como na tentativa de confiscar seringas e agulhas encomendadas por estados e municípios.

Agora, na busca por uma foto em torno do primeiro brasileiro a ser vacinado, sem terem conseguido comprar o imunizante, pretende confiscar aqueles cuja eficiência antes desdenhou.

Foto esta que anseiam não como exemplo e incentivo à imunização de todos, como fizeram outros líderes mundiais. Afinal, o governo genocida do Brasil não considera fundamental a vacinação. A considera dispensável e até incentiva a não imunização, em atitude irresponsável. Criminosa.

Anseiam pela foto como propaganda política, apesar da pregação que fizeram e insistem fazer. Como o ministro da Saúde a responsabilizar a umidade do norte do país e o aumento de “complicações respiratórias”, pela falta de oxigênio nos hospitais de Manaus. Um insumo que ele foi incapaz de prover. Não conseguiu oferecer o oxigênio necessário, mas insiste na distribuição de medicamentos ineficazes, como hidroxicloroquina e azitromicina.

Sem encontrar barreiras – afinal os demais Poderes descansam gozando do “merecido recesso” -, o governo genocida espalhará, Brasil a dentro, as lamentáveis cenas que na quinta-feira (14/01) viralizaram de manauaras desesperados assistindo seus parentes morrerem por falta de ar.

Oxigênio que, desde o início da pandemia, no raiar de 2020, sabe-se fundamental nesses tratamentos. Mas que rareou com a exagerada demanda, fruto de outra irresponsabilidade. Demanda que cresceu em progressão geométrica com a irresponsabilidade do presidente genocida e de governadores, prefeitos e políticos fracos, medrosos, covardes. Aqueles que liberaram geral no final do ano. Receosos de possíveis danos políticos, não decretaram o necessário isolamento.

Os que são constantemente incentivados – por palavras, gestos e ações – por um presidente genocida. Mas, nesse caso, a conta não será só dele. Ela também será cobrada de todos os políticos e governantes – estaduais e municipais – que se curvaram às pressões políticas e econômicas daqueles que colocam os lucros, ou a redução dos prejuízos, acima da sobrevivência da população.

A conta recairá também nas costas das autoridades – do Judiciário e do Legislativo – que em plena crise de saúde e de desgoverno, se recolheram no “merecido recesso”. Que permanecem em suas belas casas, tranquilos, despreocupados, assistindo ao desmonte do país e alheios ao sofrimento de uma camada considerável de brasileiros.

Brasileiros que ingressaram o ano apavorados não apenas com a pandemia, mas também com o desleixo das autoridades e políticos que os abandonaram.

Cidadãos que não sabem como alimentarão suas famílias, uma vez que ao mesmo tempo em que o desemprego cresce em números alarmantes, governantes e políticos cruzam os braços sem substituírem os imprescindíveis auxílios emergenciais, suspensos em nome de tetos fiscais e regras econômicas ortodoxas.

Ou seja, milhões de cidadãos, desempregados e relegados pelo governo, mas também por políticos e autoridades à própria sorte.

Nada disso, porém, foi capaz de impedir o “merecido recesso” de nossas autoridades e políticos. Eles continuam em suas casas, alheios ao desespero do povo. Fecham os olhos às armações que o presidente genocida faz – por palavras, gestos, ações e muitas omissões – em busca de um clima de confronto na sociedade.

Confronto para o qual ele já vem armando os seus. Com armas reais e virtuais. Tudo na expectativa de se perpetuar na cadeira em que se encontra. Debaixo dos olhos e das omissões dos demais poderes da República. Que descansam, afinal estão “no merecido recesso”. Talvez não saibam que a História apresentará a conta também àqueles que se omitiram. No balanço final, #EleNão# será o único genocida. A cobrança não se limitará ao presidente e sua equipe de militares despreparados e incapazes. Incluirá também os políticos e demais autoridades omissas. Muitos dos que estão em casa, no recesso.

Por problemas técnicos no Blog *“MARCELO AULER-REPÓRTER”*, o artigo foi postado integralmente no Jornal GGN.

Redação

1 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Este desclassificado, miliciano de corpo e alma não é o único genocida, até porque não passa de um ignorante bem sucedido, sem o menor preparo intelectual para arquitetar uma lambança como esta que o país vive.
    Fazê-lo presidente, como se pode ver desde o primeiro dia deste mandato diabólico, teve o mesmo significado que dar pérola aos porcos e ele sempre confirma a dimensão da estupidez, com o tal do “Acabou, porra” e tantas outras animalidades que apenas demonstram o primarismo do analfabeto da cabeça aos pés.
    Este atributo, a total inoperância ligada a um QI que não deve ultrapassar os 40 pontos, deve ter sido um dos principais motivos pelos quais o incapaz foi escolhido para sentar no trono, e como o fulano faz vista grossa para os seus patrocinadores, estes fazem vista grossa para o rol de cretinices que o genocida desalmado pratica diariamente.
    Por isto, não é possível ignorar a responsabilidade de Judiciário, mídia, casa-grande e, principalmente, a banca, o quarteto que se esconde diante do caos mas sem deixar de tirar vantagem do mesmo.
    A Globo é contra o presidente, mas é mesmo ? Então destaque no JN a entrega dos 3 bilhões de reais em créditos do BB para o BTG Pactual por ridículos 350 milhões de reais (se recuperar a metade dos créditos, serão 300% de lucro), em licitação sem que tenha sido mencionado o nome dos concorrentes, porque ficar falando de panelaço é puro exercício de distração, só serve para desviar a atenção dos assuntos que realmente fazem diferença.
    Os abutres, perfeitas aves de rapina que são, colocarão o país que, pegaram com reserva de 500 bi de dólares criada pela guerrilheira, no colo do FMI, é uma questão de tempo, e daquele berço maldito o país não sairá. Enquanto isto, ficamos aguardando a tal da recuperação em V do marionete da banca e tome de milhões de pessoas a passarem fome. Muita saudade do retirante analfabeto.
    Quanto ao oxigênio a vir da Venezuela, cuidado, é oxigênio vermelho.

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador