
Um ataque aéreo israelense em Nabatieh, principal cidade no sul do Líbano, atingiu um prédio do governo local, matando pelo menos cinco pessoas, incluindo o prefeito do distrito, Ahmad Kahil. O Ministério da Saúde libanês também informou, nesta quarta-feira (16), que pelo menos 43 pessoas ficaram feridas.
O primeiro-ministro do Líbano, Najib Mikati, emitiu comunicado, em que “condenou a nova agressão israelense contra civis na cidade de Nabatieh, que teve como alvo deliberado uma reunião do conselho municipal que discutia os serviços da cidade e a situação de assistência”.
As autoridades locais ainda ressaltaram que os aviões de guerra israelenses também lançaram mais de oito ataques em diversas cidades vizinhas, matando dezenas e destruindo propriedades.
ONU se manifesta
O coordenador especial da Organização das Nações Unidas (ONU) para o Líbano, Jeanine Hennis-Plasschaert , se manifestou sobre o caso. Segundo ele, “o sofrimento civil está atingindo um nível sem precedentes“.
“Hoje, ataques aéreos israelenses atingiram a cidade de Nabatiyeh, no sul do Líbano, mais uma vez”, disse Hennis-Plasschaert em nota, acrescentando que “civis e infraestrutura civil devem ser protegidos o tempo todo”.
O que diz Israel
Após os bombardeios no sul do Líbano, o Exército de Israel alegou que atingiu “dezenas de alvos do Hezbollah” na região de Nabatieh. A força aérea atingiu “edifícios militares, quartéis-generais militares e armazéns de munições” que o grupo paramilitar “colocou perto de edifícios civis, usando a população civil como escudo humano”, afirmou.
Os militares israelenses ainda disseram que invadiram um sistema de poços e infraestrutura subterrânea na região, que incluía espaços de moradia. “A rota da infraestrutura está localizada no coração de uma vila, sob casas de cidadãos libaneses que foram usadas por terroristas do Hezbollah, fazendo uso cínico de instalações civis no sul do Líbano“, declararam.
Com informações da Al Jazeera e Agências
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