A idiotia como principal fator do atraso brasileiro, por Rui Daher

Vejam até onde caminha a insanidade. A civilização brasileira parou na barbárie da elite econômica inculta

Por que todas a opiniões e tendências da população brasileira, expressas através de pesquisas, precisam ser-nos trazidas pelo Instituto Datafolha, braço de um jornal que, há décadas, deixou de ser imparcial em sua linha editorial?

Onde estão os demais para, pelo menos, confrontar os dados publicados pela família Frias? Somente em eleições?

O caso mais recente recolhe opiniões sobre a Operação Lava-Jato e o juiz de primeira instância, já tornado ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro.

Bem avaliado, o tiranete de Curitiba, foi considerado o melhor do governo de Jair. Pudera, como não o ser, diante de sua exposição nas folhas e telas cotidianas e na comparação com seus insossos e alucinados pares?

Placar: 53% (ótimo/bom); 23% (regular); 21% (ruim/péssimo). Disseram não saber 3%, sinceridade que, infiro, não vimos nos demais 53%, prováveis eleitores do Regente Insano Primeiro.

Confirma-o sua tríade, compartilhada em terços, Aves Marias e Pais Nossos, 30, 32 e 36%, respectivamente. Dos consultados, 62%, quase 2/3, acham dá pra se levar com o capitão da reserva, e deixá-lo destruir a nação.

Vejam até onde caminha a insanidade. A civilização brasileira parou na barbárie da elite econômica inculta. Depois de Moro, Damares “Tinder Jesus na Goiabeira” Alves, é a mais bem avaliada (43%). Os demais ficaram rezando o terço, entre 30 e 35% de aprovação, prova de bolsonarismo e validação do próprio voto.

Mas, com muito asco, voltemos a Sérgio Moro. Assim concluem os analistas do Datafolha: 81% querem que a Operação continue, pois não cumpriu seus objetivos. Bem, com isso até Lula concorda. Sabe que Moro e a Lava Jato tinham, exclusivamente, como objetivos derrubar Dilma Rousseff, prender Lula e impedi-lo de concorrer nas eleições de 2018.

Somente isso? Não. Vou além. Coube à LJ, Moro, juízas loiras de Curitiba, procuradores de Ministérios Públicos, Tribunais Regionais, delegados da Polícia Federal, para apenas ficar nas áreas judiciárias, aí incluído um rachado e pusilânime STF, impedir, em favor de nossos concorrentes estrangeiros, a internacionalização de nossas empresas multinacionais, impulsionadas pelo BNDES, sobretudo nas áreas petrolíferas, construções e proteínas animais, processos implícitos e históricos de corrupção público-privada, mas que, se inteligentemente conduzidas, ter-se-ia punido seus atores, não as conquistas empresariais.

Imiscuir-se de forma explícita e partidária contra um só partido, PT, através de delações premiadas e tortas, mas convenientes “convicções”, e não provas legais.

De forma que me faz viver perguntando, onde Aécio Naves, José Serra, e em mares nunca d’antes navegados, o Banestado? Hoje em dia, o procurador Paludo, Zuccoloto, Tacla Duran, Rosângela Moro, Marcus Arns, e as ilicitudes de Dallagnol, e muitos outros da verdadeira quadrilha formada.

Sábios, realmente, os consultados pelo Datafolha. A Operação Lava-Jato só cumpriu seu objetivo quando focou o PT e Lula. E os demais? Vem-me à lembrança foto com Sérgio Moro e Aécio Neves a gargalharem.

A Vaza-Jato, do The Intercept Brasil, ora ela. Seu teor, não admitem ou rechaçam. Não podem. Atêm-se que nasceu de um ato criminoso de um hacker, já preso. Mais uma pizza de jabá, feijão-de-corda e queijo coalho.

Não é nazifascismo, ditadura, predomínio evangélico, neoliberalismo, nada, apenas idiotia de um povo individualista, por isso carneiro.

Depois de quatro anos recuperam investigações sobre quem? Sim, Lulinha, o dono do prédio da ESALQ, em Piracicaba, SP.

Merecemos. Inté.

 

 

 

 

 

 

Redação

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador