A natureza liberal-burguesa dos jovens dos rolezinhos

Por Rodrigo C Moreira

Comentário ao post “A lógica econômica dos rolezinhos

Nassif, 

Você esqueceu de dizer que eles são capitalistas. 

Aliás, são tipicamente liberal-burgueses: acreditam no valor do trabalho (como vc mesmo disse), querem prosperar (ou seja, querem ganhar dinheiro) e não querem depender do Estado.

Eu penso exatamente como eles.

Meus pais são retirantes do nordeste. Chegaram ao Rio na década de 60. Ralaram feito loucos para dar educação a mim e ao meu irmão. Abriram mão de muita coisa.

Hoje eu tenho 30 anos e penso mais ou menos como essa molecada. Acredito no trabalho, gosto muito de dinheiro e tenho verdadeira fixação por independência.

Daí, meus queridos, que eles (nós) somos o tal “novo”.

E daí que o PT e quetais não tem mais nada para dizer para nós. Nós queremos que o Estado nos dê retorno em serviços e que não encha o saco.

O PT vai fazer isso? Claro que não. A única coisa que o PT e sua militância sabem fazer é usar essas pessoas para encher planilha. A Presidente adora dizer que “somos um país de classe média”

No entanto quando apresentamos nossas reinvindicações, perguntando, por exemplo, por que se constroem mais estádios que hospitais e escolas, o pessoal do PT vem dizer que é “choro de classe média”, “fascismo” e quetais.

Ou seja, aos olhos do PT, a classe média só é boa quando age como um bando de cordeirinhos. Quando começa a agir sem pedir licença, o Governo se assusta e daí viramos um monte de fascistas.

Ocorre, no entanto, que isso acabou. A classe média está se tornando maioria e nao quer saber de ser cordeirinho de PT (ou quem quer que seja). Queremos trabalhar, ganhar nosso dinheiro e viver nossa vida de forma independente.

O Estado? Ora, o Estado que entregue o que é pago para fazer: serviços públicos de qualidade, que podem ser resumidos em saúde, educação, infraestrutura e segurança. Qualquer coisa fora disso deve ser excepcional.

Vocês podem discordar, jogar pedras, ridicularizar, menosprezar, enfim. Mas as evidências estão aí.

abs,

73 Comentários

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  1. Rodrigo C Moreira os seus

    Rodrigo C Moreira os seus pais abriram mão de muita coisa e ralaram e isso deu no Rodrigo. Que lástima! Um sujeito que despreza o próximo e só quer ganhar dinheiro e viver a vida ‘independente’; os e as idiotas que deram suas vidas na luta ficaram marcados pelo estimado Rodrigocomo …os e as idiotas. E são “eeses” Rodrigos que irão tomar conta de nós (ou não, são independentes), estamos na absoluta EME.

    1. Paulo, 
      Discorde de mim. Me

      Paulo, 

      Discorde de mim. Me ofenda. Eu aguento.

      Mas nunca, jamais, na sua vida, mencione uma vírgula sobre meus pais.

      Você nao conhece a minha realidade. Nao conhece a realidade deles.

      Tenha dignidade. Me enfrente num debate de adultos. Mas nunca mencione os meus pais.

      Comporte-se como homem. Ao ofender meus pais, você se comporta como um moleque e eu nao perco tempo com moleques.

      1. Rodrigo, queria saber de você

        Rodrigo, queria saber de você algumas coisas:

        1 – Até que ponto você credita (se é que credita) a algum governo parte do mérito pelas oportunidades que você alcançou na vida?

        2 – Se sim, qual ou quais governos?

        3 – Você acredita que não há mais pessoas no Brasil que precisam de ações diretas do governo para poderem progredir?

        1. Marcelo, 
          Será um prazer:
          1 –

          Marcelo, 

          Será um prazer:

          1 – Nao acho que o Governo (nenhum governo) tem mérito algum sobre qualquer coisa que eu tenha conquistado. Admito que eu nao deva ser a regra, mas, na minha historia de vida, até o momento, nenhum governo fez a menor diferença. Meus pais trabalharam um bocado, pagaram escola particular para eu e meu irmao (nao se enganem, nao somos ricos) e depois eu fiz faculdade particular como bolsista. Hoje trabalho num escritorio de advocacia. Ou seja, governo e nada sao a mesma coisa – melhor, o governo só aparece para atrapalhar, cobrar impostos e me extorquir.

          2 – Nenhum governo. Cada um teve seus méritos do ponto de vista “macro”, mas, na minha vida, quem fez diferença mesmo foram as pessoas. O Governo nunca me ajudou em nada (e nem quero que ajude. Só quero que me dê retorno e nao me prejudique).

          3 – Sim, reconheço que há pessoas que necessitam de ajuda do Governo. Como disse no texto, as ações podem existir, mas são excepcionais. Se você está falando de programas de transferencia de renda, politicas afirmativas e etc., sou favorável a elas, acho que tem que existir, mas nao podem ser um fim em si mesmo. Nao dá para ficar só nisso.

          Mais alguma coisa?

  2. Nunca imaginei ler um texto

    Nunca imaginei ler um texto tao bom como este, aqui neste blog. Falou tudo sobre o pensamento de milhares de brasileiros que não querem ser enganados pelo governo. A população em sua maioria não quer bolsas e sim quer evoluir e ter bons serviços do estado. O governo não tem que se meter a ser empresário,não tem que escolher quem irá prosperar e quem irá ficar na miséria, tem sim que dar condições das pessoas se qualificarem e prosperarem.

    1. Cadê?

      “A população em sua maioria não quer bolsas e sim quer evoluir e ter bons serviços do estado.”

      Aonde está a pesquisa que mostra isso? Não gostaria de ver, mas pelo menos gostaria que você vivesse ao menos uma horas na miséria para saber que sua única chance de não morrer de fome são as “bolsas”!

    2. Faltou você dizer que ninguém

      Faltou você dizer que ninguém tem que sofrer, que todo mundo deve ser feliz. Em suma: o mal não pode vencer o bem.

      De repente o governo deixou de ser um governo e virou deus. Vamos orar….

  3. Oportunidades.

    Nada mais fundamental do que igualdade de oportunidade. O que cabe ao estado é prover serviços de qualidade, somos contribuintes, cidadãos acima de tudo, que se dane a orientação politica de cada um.

    1. Mas o que é poltica?

      Você fala ” que se dane a oientação política de cada um”. Mas o que é a política senão a discussão de COMO chegamos ao que você chama de fundamental. A orientação polítida de cada um é o que expressa como esta pessoa quer que os serviços se qualidade serão providos, quem paga por isso, quem ganha, quem perde a cada momento.

      Achei que isso era algo já resolvido.

  4. Eu pensava que nos rolezinhos

    Eu pensava que nos rolezinhos a moçada era na faixa dos 17 anos. Se o cidadão acima, que tem 30 anos, pensa como alguém de 17, estamos bem na fita.

    1. Eu ía comentar a mesma coisa,

      Eu ía comentar a mesma coisa, sugiro a esse trintão votar no psdb, assim ele irá ao paraíso na velocidade da luz, ou quem sabe retornar para o nordeste a terra dos coroné, onde até pouco tempo atrás trocavam voto por um balde d’água.  

  5. Em resumo: o mundo é simples

    Em resumo: o mundo é simples e bidimensional. Tudo o que importa é a tradição, a família e a propriedade, o RESTO é detalhe e conversa fiada de comunistas (que querem destruir os três).

    Bandido tem que sofrer na cadeia e pagar por pecados. Pobre tem que deixar de ser vagabundo, todos podem ser ricos (é só trabalhar). O Estado tem que dar segurança e conquistar territórios ou unir-se a outros, de acordo com a conveniência (e o melhor negócio para o Brasil, no momento, é entregar-se aos americanos), ambos garantem a expansão da população e manutenção do padrão de vida. A economia se auto-regula (todos querem dinheiro, então a competição do mercado guiará a economia). Deus criou códigos morais pra se viver (quem não crê que sofra). O “povo” é um mito dos comunistas pra minar a ordem (o que importa é a família). Família é pênis na vagina e um filho após nove meses, o resto é perversão. O mundo existe pra ser explorado, quando ele se acabar, ou Jesus voltará ou iremos pra Marte, e começaremos de novo.

    </sarcasmo>

  6. Esquenta não

    Caro Rodrigo

    Eu, tu e a torcida do flamengo queremos chegar ao Eldorado.

    Essa conversa de “quem tem a oferecer o quê para quem” e tão antiga quanto o rascunho da Bíblia.

    Não há nada de novo sob o Sol.

    Tudo é tão simples, quanto entender a teoria da Relatividade.

    Mas não se engane não: até o fim. tu vais descobrir que a parede é mais dura do que a tua cabeça.

    Nesse meio tempo, vale tudo (ou quase), como o teu chororô.

    Não esquenta não.  

  7. Julgamentos.

    Meu caro Paulo, como você pode julgar o carácter ou a moral de alguém a partir de apenas um texto? Em que momento o autor diz, ou deixa transparecer que despreza o próximo, ou quem quer que seja? Ou o cara é um capitalista ameracanizado, ou tem que cerrar fileiras com a Coréia do Norte? Por que é sempre preto no branco. Essa polarização não ajuda em nada a sociedade.  

    1. Tem gente que só enxerga o

      Tem gente que só enxerga o que quer, mesmo que não exista fundmento nenhum para o que diz enxergar. Invenção, boneco de palha etc.

      É um jogo viciado esse. Falta dialética.

  8. “Não tenha inveja da

    “Não tenha inveja da felicidade daqueles que vivem no paraíso dos tolos, pois apenas um tolo consideraria que aquilo é felicidade.” Bertrand Russell  via DCM online

    Tolinho, acha que esta parte que te cabe deste latifúndio, pegando as sobras do 1% e podendo ser livre é a felicidade, por que eu vou contrariar?

  9. O texto de “R” propõe um debate

    E se ele estiver certo com relação ao fato de ser de classe média só importar ao Governo do PT na hora de exbir as planilhas e não na hora das reivindicações?

    Por que ao invés de discutir civilizadamente isso, tem gente que termina justamente dando razão a ele, ao criticá-lo como “reaça”, “coxinha” ou “tucano” em suas posições?

    Como é isso de dividir o mundo entre “heróis” e “vilões”?

    Creio que quem age assim dá apenas razão ao autor do post.

    1. Alessandre, agradeço pela sua

      Alessandre, agradeço pela sua colaboração.

      Já não é a primeira vez que sou apedrejado assim. Mas nao tem problema. Sei me defender muito bem. 

      E tenho plena consciência das minhas convicções. Que podem mudar, é claro – como já mudaram. Fui “governista” até pouco tempo, mas “tomei a pílula vermelha e segui o coelho branco” e deixei essa religião esquerdo-petista de lado.

      O que me chateia (e preocupa) é a falta de disposição para o debate franco e aberto. Nenhum destes comentários se dispôs a debater comigo. Apenas me atacaram pessoalmente.

      Menosprezaram minha opinião e minha inteligência. Me tomam por um “moleque”. Me ofendem.

      Isso é sintomático. Sintomático da natureza irracional que tomou as pessoas que defendem o governo. Não são democratas, são governistas. 

      Falam mal dos evangélicos, mas se portam como os piores entre eles, repetindo o salmo proclamado pelo governo e ofendendo que nao concorda com suas crenças.

      Essa, aliás, é uma das razões por que abandonei o Governo e me “juntei” à oposição, sem a menor cerimônia.

      Eu nao quero viver numa sociedade que reprime quem com ela discorda. Eu gostaria de debater com estas pessoas, mas, infelizmente, para elas só servem os discursos elogiosos. A crítica é sempre “tucana”, “reacionária”.

      Uma pena.

      Mas você está certo. Isso apenas reforça a certeza de que tomei a decisão certa ao abandonar este barco.

      E não se enganem. Vou usar cada gota do meu suor para fazer oposição a este governo. Temos que mudar. O PT está viciado em governo. Virou uma “seita política” e nao um partido.

      Tamos aí, galera. Podem partir para a ofensa. Eu aguento. Eu enfrento. Eu debato.

      E eu vou ganhar de vocês. 

      1. Infelizmente, eu não posso

        Infelizmente, eu não posso culpá-lo por pensar assim. Creio que existe mesmo uma certa tendência preconceituosa de encarar toda crítica ao Governo do PT como uma crítica sem legitimidade. Parte-se do pressuposto de que a pessoa é de direita etc. O problema dessa ideia pré-concebida é que ela fecha as portas para o diálogo democrático. O povo é multifacetado. O Governo é de todos, deve dialogar com todos os setores, mesmo que seja para discordar. Mas a discordância deve ser fundamentada, mostrando os erros ou equívocos em que incorrem os críticos. Ouvir as pessoas, saber o que elas querem e como enxergam a atuação do Governo. Procurar dar ao menos as respostas possíveis. Partir simplesmente para os ataques pessoais não é democrático. Abraço.

        1. Alessandre, 
          Estou ansioso

          Alessandre, 

          Estou ansioso para pode debater. Mas o pessoal só quer ofender.

          É realmente uma pena.

          Mas é aquilo: “quem nao dá assistência, abre concorrência”.

          Dentro outras questoes, o fato de o Governo se preocupar muito mais com o PMDB que com a população me jogou nos braços da oposição.

          Na verdade nem fui para a oposição, mas o fato é que, decididamente, abandonei o Governo.

      2. Certo e errado

        Você afirma que, “Nenhum destes comentários se dispôs a debater comigo”. Também afirma ”Me enfrente num debate de adultos” e. “posso contrapor seus argumentos” e vários outros na memsa linha.  Você se fechou com paixão na sua ideologia (sim é ideologia) e assim não conseguiu prestar atenção a vários comentários que importam (não todos são assim).

        Uma forma de ver que você se aferrou de tal forma em suas idéias e que por essa razão não consegue ver nada alem delas, está na conclusão deste post, “E eu vou ganhar de vocês” (em negrito), que mostra claramente que para você não se trata de um debate mas um enfrentamento, de você, que está certo, contra muitos que estão TOTALMENTE errados.

        1. Tiago, 
          Reconheço que o tom

          Tiago, 

          Reconheço que o tom foi passional. Eu estava irritado com as ofensas pessoais e acabei usando o tom errado.

          Você está certo. Nao é uma briga pessoal. Pelo menos nao para mim.

          Mas isso nao elide o fato de que a militância aqui do blog se comporta como membros de uma seita politica.

      1. Prezado Ricardo, você pode

        Prezado Ricardo, você pode achar o texto “tosco”. É um direito teu. Mas creio que o questionamento abre uma oportunidade para debater problemas que existem e que estão além da mera melhoria de vida da população de baixa renda a partir de uma melhor distribuição de renda.

        Eu vejo no texto uma oportunidade de debater essas questões. O que poderia ser feito de forma muito produtiva se os defensores do Governo Dilma estivessem dispostos a demonstrar as políticas públicas a partir das quais ele atende às demandas desse “novo” setor da classe média.

        Por que ao invés de encarar os questionamentos como algo que pode realmente existir no seio da classe média em ascensão, prefere-se o caminho de atacar o interlocutor? Isso é diálogo democrático? O PT realmente quer agir dessa forma com as pessoas? Cara, me desculpe, mas não penso que é assim que se deve fazer política. Cria-se uma ideia autoritária sobre o Governo, que está fechado em si mesmo.

    2. Com você sim.

      Debater com um comentarista como você tudo bem. Ao ler seus comentários não é difícil perceber a qualidade deles. Concordando ou discordando. Já com o rapaz do “post” acho que não existem chances. Até porque já foi totalmente na defensiva ao finalizar o comentário. 

      1. Estou aqui, Sr. Klaus.
        Eu

        Estou aqui, Sr. Klaus.

        Eu aguento suas ofensas e posso contrapor seus argumentos.

        Ilumine-nos a todos com sua sabedoria.

        Bring it on.

  10. Texto lamentável! Isto

    Texto lamentável! Isto somente demonstra como é falha nossa educação, a falta de noção histórica, sociológica e política. O cara confunde governo com partido, independencia com individualismo. Venho de uma família pobra, estou com uma vida hoje bastante confortavel e não coaduno em nada com este texto. 

    Este rapaz precisa estudar, entender como se deu o processo de construção social dos paises desenvolvidos na Europa e também nos EUA e verá que ele está MUITO no caminho errado.

    Meu único conselho a este rapaz é que estude mais, entenda com uma País se desenvolve, como se cria uma sociedade educada e assim, quem sabe, ele entenda que sem ação governamental NENHUM país chegou ao desenvolvimento. 

    E como bem foi dito acima, que lástima para os pais que tanto deram para produzir este poço de individualismo sem nenhuma noçao do que é uma sociedade.

     

     

    1. Tergiversou

      Você simplesmente não enfrentou nenhuma das questões que o autor do post, Rodrigo C. Moreira, levantou. Simplesmente nenhuma. Seja mais objetivo e se atenha ao que foi dito.

      Comece explicando por que ele está errado com relação ao fato da nova classe média pensar da forma que ele pensa. Você, por exemplo, admite que pessoas tenham a liberdade de pensar dessa forma? O debate parece ser mais complicado do que a pressa em rotulá-lo como “alienado” e outros clichês. Alienado do quê, se essa é a vida que ele deseja para si? Se essa é a realidade na qual ele sinceramente se enquadrou? Qual a proposta do Governo para acabar com essa suposta “alienação”? O Governo de certa forma não contribuiu para criar essa “nova” realidade?

      E diga por que ele está errado sobre a forma como ele enxerga a falta de diálogo ou compreensão do Governo do PT em relação ao que ele chama de “novo”, que pode ser entendido basicamente como pessoas que estão alheias às velhas guerras ideológicas de sempre.

      Se você começar a enfrentar isso, já terá dado uma contribuição importante ao debate.

  11. A natureza liberal-burguesa dos jovens dos rolezinhos

    Muito boa a análise do Rodrigo. É evidente a sua metáfora. O que le escreveu é uma triste realidade, foi isso o que ele tentou mostrar. 

    E esse é o grande dilema da esquerda, na Europa a turma já subiu de classe há muito e agora a esquerda está sumindo. 

  12. Visão: Miope

    Sinceramente, apesar de tentar demonstrar um perfil “go-getter” o nosso amigo tem uma visão bem limitada das coisas e o negocio dele e extravasar a raivinha contra o PT, pq os herois neolibeles dele o decepcionaram e não tem mais nada no estoque.

    Peninha…

  13. Diga mais Rodrigo

    O Rodrigo quer ser independente e ao mesmo tempo quer que o governo cuide dele exigindo serviços públicos de qualidade, que podem ser resumidos em saúde, educação, infraestrutura e segurança. Isto não é independência. Independência é pagar o estudo seu e dos filhos, ter plano de saúde e dinheiro investido para a velhice. No mais é rezar para que o PT continue mas 100 anos no poder, pois se a oposição assume a independência/dependência dele vai para as cucuias.

    1. Meu querido, 
      eu nao quero

      Meu querido, 

      eu nao quero que o Estado cuide de mim. O Estado é pago para isso. E muito bem pago.

      O Estado bate recordes sucessivos de arrecadação, mas os serviços públicos continuam uma bosta.

      Eu nao quero que ninguém cuide de mim, meu caro. Eu me viro. Cato lata, vendo bala no sinal, dou meu jeito.

      Do Estado, eu só quero o que ele é pago para fazer: serviços públicos de qualidade.

      Se vocês acham que isso é uma pauta reacionária, sinceramente, eu não dou a mínima. Mas é isso o que eu e milhoes de brasileiros querem. 

    2. A existência de serviços

      A existência de serviços públicos não significa que o conceito de independência usado pelo Rodrigo deixou de existir. Todo mundo entendeu ou deveria entender o que ele quis dizer com independência. Basicamente, ter condições de arrumar uma fonte de renda lícita, digna, e viver por conta própria.

      O discurso do Rodrigo é muito parecido com o discurso do Lula em relação a tais pontos (a tal história de comer três vezes por dia, tão decantada por Lula nos palanques da vida, remete a isso). A questão é que o Rodrigo diz cabalmente que as reivindicações da nova classe média que ultrapassam certas conveniências políticas não reverberam no Governo do PT. É uma crítica e tanto essa. E precisa ser enfrentada.

      1. Sim, mas…..

        “Basicamente, ter condições de arrumar uma fonte de renda lícita, digna, e viver por conta própria.”

        Concordo. Mas tentar ligar o governo do PT à não realização das conquistas acima é no mínimo reducionismo intelectual do missivista ou puro ranço! Hoje só não ganha dinheiro quem não quer. Poderia discorrer sobre inúmeros exemplos do meu dia-a-dia, e isso tudo durante os governos do PT.

        1. Mas o ranço dele em relação

          Mas o ranço dele em relação ao Governo do PT não é exatamente este. Ele diz que o governo do PT não apresenta alternativas para as reivindicações da nova classe média, vista apenas como um dado estatístico que simboliza a boa gestão. Que quando o Governo do PT é questionado pelas reivindicações, passa a atacar a nova classe média, que passa a ser vista como uma inimiga do governo. Ele quer independência, mas não só independência. Ele quer que o Estado faça a parte dele para essa nova classe média, entregando os serviços sociais ou públicos reivindicados por esse novo setor. O discurso é coerente.

          1. Pode ser…

            Agora você se superou Argolo. Conseguiu fazer uma limonada (seu texto) de um limão seco (post). 

            Penso que muitas vezes a classe média, que é um conceito questionável, nem sabe o que reinvindicar. Fala da educação e os seus estudam em escolas pagas. Falam em saúde, e possuem Plano de Saúde. Falo por mim. Se a saúde pública fosse boa, e, em alguns casos é, ainda assim manteria meu plano de saúde. São tempos de transformações de comportamentos, reinvindicações, perplexidade, esperança, pessimismo e no meio de tudo isso estamos nós.

          2. Klaus, 
            Nao sei se vc fala

            Klaus, 

            Nao sei se vc fala essas asneiras de propósito e está de má-fé ou se é simplesmente limitado.

            A classe média paga plano de saúde por que nao dá para contar com o SUS. Para escola particular por que nao dá para contar com a escola pública.

            Você acha que as pessoas gostam de jogar dinheiro fora? Se esses serviços tivesse a qualidade esperada, você acha que alguém gastaria R$ 500, R$ 1000 a mais?

            Francamente. Essa sua colocação ignóbil só prova que eu estou certo e que vocês governistas vivem no “fantástico mundo das planilhas”.

  14. belo texto, para mim vai no

    belo texto, para mim vai no âmago da questão: o PT abre mão de inserir essa nova classe média dentro do mundo político, o faz apenas no âmbito econômico. Aí quando se abre um enorme vazio, fruto das concessões políticas da “governabilidade”, quando esse vazio é ocupado pelo povo apolitizado na rua eles são fascistas. Ou será que o PT combate as práticas de coronelismo no país? Ou será que o PT promove organizações de base, ao invés de simplesmente pacificar MSTs e CUTs? Ou será que o PT esteve interessado em entrar nestes bairros onde há rolezinhos e fazer uma construção territorial, como antigamente, incitando uma formação política democrática, popular nas mentes e nos coração desses jovens? (e olhe que nem digo classista, pois sei que para o PT seria demais).

  15. O argumento (abdutivo) deve

    O argumento (abdutivo) deve fazer referência a algum outro texto do qual retira a seguinte conclusão:

     

    “Você esqueceu de dizer que eles são capitalistas. 

    Aliás, são tipicamente liberal-burgueses: acreditam no valor do trabalho (como vc mesmo disse), querem prosperar (ou seja, querem ganhar dinheiro) e não querem depender do Estado.”

     

    A partir dela, busca a melhor explicação, assumindo experiência pessoal. O PT entra na conversa, mas de forma gratuita. Qual é a relação entre rolezinho e PT? Não ficou clara.

     

    Pontos:

    1- é fato que esses jovens são liberais-burgueses?

    Se a conclusão se segue, então

    2- experiência pessoal pode ser melhor explicação para a conclusão? 

     

    O que o autor quer dizer por “independência” do estado? Refere-se à diminuição de impostos? Se for o caso, parece contraditório com o fato de pedir mais estado:

    “O Estado? Ora, o Estado que entregue o que é pago para fazer: serviços públicos de qualidade, que podem ser resumidos em saúde, educação, infraestrutura e segurança. Qualquer coisa fora disso deve ser excepcional.”

     

     

     

  16. ô Nassif, mais uma pérola!!!!

    ô Nassif, mais uma pérola!!!! Que passa?

    “Eu gosto muito de dinheiro…” “e o pessoal do PT só quer preencher planilha”

    Por que essa tosquice virou post?

  17. Um texto clássico

    Um texto (ou autor) clássico é aquele que permanece. Que atravessa fronteiras e, mesmo antigo, continua atual. Ao ler o comentário pensei imediatamente em uma passagem conhecida de um livro escrito por Marx e Engels entre os anos de 1845-6: “As ideias da classe dominante são, em cada época, as ideias dominantes, isto é, a classe que é a força material dominante da sociedade é, ao mesmo tempo, sua força espiritual dominante”.

    Os autores (esses sim) comunistas realizam ainda, na sequência, dois comentários que desdobram esta questão. O primeiro, mais simples de se apreender e por isso mais repetido, é o fato de que “a classe que tem à sua disposição os meios da produção material dispõe também dos meios da produção espiritual, de modo que a ela estão submetidos aproximadamente ao mesmo tempo os pensamentos daqueles aos quais faltam os meios da produção espiritual”. Ou seja, os proprietários das indústrias e dos bancos são também proprietários dos meios de comunicação e produção do conhecimento (ou vice e versa, e a debatida vinculação dos “economistas” com os órgãos financistas é só mais um exemplo dessa questão) e, portanto, garantem o domínio de suas próprias ideias.

    Mas além desse fato, os autores (esses sim!) comunistas apontam para um segundo elemento: “as ideias não são nada mais do que a expressão ideal das relações materiais dominantes, são as relações materiais dominantes apreendidas como ideias; portanto, são a expressão das relações que fazem de uma classe a classe dominante, são as ideias de sua dominação”. Aqui, me parece, o raciocínio é um pouco mais complexo: as ideias produzidas pela classe dominante e que dominam uma sociedade não são “pura” manipulação, não são apenas enganação produzida conscientemente por alguns mal-intencionados sem caráter (ainda que alguns possam o ser, como um Jabor, por exemplo). A classe dominante também pensa, e o faz de acordo com suas condições concretas de vida: por exemplo, estas são de fato atravessadas pela concorrência e pela vitória dos mais fortes (isto não é apenas uma enganação). Produz as ideias necessárias para se orientar em sua vida concreta: o individualismo não é apenas uma imposição da classe dominante ou do sistema. Nós, de fato, vivemos em uma sociedade que nos contrapõe uns aos outros em nosso próprio cotidiano. Embora esta não seja toda a verdade.

    É por isso, por esses dois elementos (o controle dos meios de produção de conhecimento e de informação e a representação naturalizada das relações alienadas) que não surpreende que os jovens “rolezeiros” tenham uma consciência “liberal-burguesa” (ainda que possamos problematizar um pouco melhor esta designação). Tanto menos que o comentarista se considere “fruto de seu esforço” (ou do esforço dos seus pais), sem atentar para as condições sociais que permitem (ou não) aos indivíduos específicas possibilidades.

    Agora, é fruto da manipulação, isso sim, acreditar que a função precípua do Estado seja a de garantir os direitos sociais. É desconsiderar, ignorar toda a história das sociedades nas quais o Estado assumiu essa função: em especiais as europeias do ocidente. É ignorar que, mais do que marcada por contraposições individuais, nossa sociedade é regida por conflitos de classes. É desconhecer que foi a classe trabalhadora, em suas lutas concretas, que impôs, conquistou o chamado Estado de bem-estar social ao longo do pós-guerra. Desconsiderar a história desses movimentos é uma enganação, com um objetivo claro: impedir a educação política dos trabalhadores e, assim, mantê-los no âmbito da consciência “liberal-burguesa”.

  18. a classe “média”..

    a classe “média ” quer ir ao “paraíso” custe o que custar..sugiro asssitir o filme A Classe Operária ( no caso a média) Vai ao Paraíso de Elio Petri, talvez vc entenda os limites impostos pelo Capitalismo e que jamais chegarão ao “paraíso” (burguesia). segue o link do filme se lhe interessar..

    http://www.youtube.com/watch?v=F82QEN5ArP8

  19. Quanta asneira!… e desde

    Quanta asneira!… e desde quando querem trabalhar? Se quisessem trabalhar não fariam as badernas que estão fazendo. Meu pai um simples motorista, me ensinou que para conseguir o que se quer…precisamos MERECER.

    OU SEJA, TRABALHAR PARA MERECER O BEM, ATRAVÉS DO TRABALHO E HONESTIDADE!…Desde quando quebrar o que é dos outros me dá o direito de ter algo?…Educação é bom e cabe em qualquer lugar!..Pra entrar no shopping só precisa ser educado e respeitar o direito de todas as pessoas que estão no shopping!;;independente de classe social. Aqui na minha cidade, como professora de história sempre levei meus alunos ao shopping e sempre fomos muito bem recebidos! Aconteceque a maioria só quer zoar!….é muita falta de educação!…O que faltou na educação de vcs foi uma bos palmadas!

  20. Caro Rodrigo, vc falou tantas

    Caro Rodrigo, vc falou tantas vezes do PT, e sempre no sentido negativo, que passou a impressão, notadamente visível na reação dos comentaristas, que sua intenção principal era o partido, e não proclamar seu desejo de independência e de ser incompreendido.

    Vc diz que deseja ser independente do estado, ganhar seu dinheiro e receber aquilo que o estado tem obrigação de dar. Bravo Rodrigo, todos queremos isso. Mas primeiro agradeça ao PT. Isso tudo não caiu do ceu, como teus 30 anos devem ter te mostrado. Se milhões avançaram para a classe média, inchando as massas dos relezinhos e das manifestações, foi porque houve aumento real da renda, aumento do crédito, aumento das vagas em universidades e escolas técnicas, crescimento da economia, construção de casas para os mais pobres, pleno emprego. Quando você tinha quase 18 anos, vc deve lembrar que a realidade do país era muito diferente. Se tudo continuasse como era, não haveria manifestações para melhorar serviços públicos e muito menos rolezinho em shoppings. Vc deve lembrar que naquela época não tínhamos isso. Não é?

    Foi a decisão política daqueles que foram eleitos, o PT, que mudou as coisas. Ou como vc mesmo diz, encheu a planilha da classe média a qual vc pertence. O PT sabia o que significaria alçar milhões para a classe média. Uma vez lá, haveria novas demandas. Se o partido não fosse capaz de evoluir e incorporar estas novas demandas, seria substituído. Esta é a vida. Você deve ter notado que aqueles que não quiseram seguir com o PT saíram, para o PSTU, por exemplo. Assim continuará. O partido tem como objetivo transformar a sociedade deste país em classe média e pretende representar esta massa. Para tal, fará as mudanças necessárias.

    Vc que quer serviço de saúde de qualidade, como é a obrigação do estado, deve recordar quem trouxe médicos de fora para aumentar a assistência em áreas carentes. Deve lembrar também quem foi contra e deve ter percebido que eleger o partido errado vai contra a realização de seus sonhos de nova classe média.

    Portanto, Rodrigo, quando for sair para se manifestar, olhe ao redor para saber quem relamente está contigo e quem apenas diz estar contigo. Todos dirão te ajudar, mas alguns desaparecerão na hora que vc precisar. E não se esqueça, não trate o estado como alguém distante que só tem obrigações com você, e que enche teu saco. Se for assim, outros controlarão o estado e ele não fará aquilo que vc acha que deve ser feito e ainda continuará te enchendo o saco.

    E parabéns por se manter tão jovem. Tens 30 anos mas se parece um jovem de 18.

  21. Sinto, Ideias!

    Rodrigo desculpe estes comentários

    Quanta hipocrisia nestes comentários e você há de perdoa eles não sabem o que dizem, vivem e julgam.

    Ignora!

    1. Joao, 
      nem tem erro. Nao

      Joao, 

      nem tem erro. Nao tenho que perdoar ninguém. Eles nao me devem nada e nem eu a eles.

      O unico problema é a ausência de debate. Eles so aceitam e so entendem elogios.

      Isso aqui virou uma seita politica.

       

  22. Tenho ABSOLUTA certeza que o

    Tenho ABSOLUTA certeza que o Rodrigo não conhece a história do seu país. E, tão pouco dos outros! Só dá conta da estória das vitrines. Rodrigo, rodrigo. O mundo é feito também de gente, não só de dólares. A lei de sobrevivência (só o mais forte sobrevive), sabe de que século é? O capitalismo é cruel, porque os capitalistas são cruéis. Abre o olho, guri! To falando que esses guris “atuais” já nascem conservadores, egoístas, individualistas. Mas, tenho certeza, que se o Rodrigo começar a se interessar pela história real do mundo e do Brasil, vai parar com essa “frescura” arcáica de amar o dinheiro mais que os seres humanos. To cada vez mais preocupada. Em pleno século XXI, o stf já ressuscitou a inquisição e os guris ( vejo isso na faculdade) seguindo a lei do mais forte, incutidas neles por seus gurus capitalistas. Rodrigo: o que o PT está tentando, é evitar justamento isso. A população foi surrupiada, assaldata, desprezada, o país doado para os amigos do rei por muitas décadas. Então, hoje, o PT está oferecendo ao povo o que nunca lhe foi ofertado: dignidade!!!!!!!!!

  23. Sabe o que é

    Sabe o que é engraçado?

    Ninguém, até o momento, contestou minhas afirmações.

    Um monte de gente me zingou, ironizou minha idade (aliás, vocês são muito mal resolvidos com isso), mas não negaram que o PT (i) não tem nada a oferecer à classe média que ele mesmo diz ter criado, (ii) só usa essas pessoas como estatística e (iii) se mete em tudo, mas nao oferece o mínimo, que são serviços públicos de qualidade.

    Francamente, vocês são muito previsíveis. Viraram membros de uma seita política.  

    Como sei que nada disso vai mudar e que vocês vão continuar a bater e mim e desviar o foco dos meus argumentos, vou pegar uma cerveja, dar refresh no site e assistir o festival de ofensas vazias.

    Quando pintar uma crítica que preste eu apareço de novo.

    Fechado?

    Abs!

    R

     

     

     

     

    1. O que você entende por

      O que você entende por isso

      “(iii) se mete em tudo, mas nao oferece o mínimo, que são serviços públicos de qualidade.”

      ?

       

      “(i) não tem nada a oferecer à classe média que ele mesmo diz ter criado,”

       

      De quais “serviços” você fala?

       

      Que argumento? Sua experiência pessoal como uma melhor explicação para uma dada conclusão provavelmente falsa ?

      1. Rapaz, você é tão fraco de

        Rapaz, você é tão fraco de retórica que eu nao vou nem perder tempo com suas colocações.

        Volte duas casas, reflita, faça uma colocação decente e conversamos.

        abs.

        1. Posso dizer-lhe o mesmo…

          Posso dizer-lhe o mesmo… Você parte de uma conclusão provavelmente falsa:

          “Os jovens do rolezinho são de natureza liberal-burguesa” e tenta explicar essa natureza (melhor explicação para essa conclusão) a partir da sua experiência pessoal.

          Ponto 1 – A conclusão é provavelmente falsa (“os jovens….” é uma generalização universal, basta um único contraexemplo de alguém que é jovem participante do rolezinho e que  não tem a natureza liberal-burguesa para falsificar essa conclusão). Logo, se a conclusão for falsa, não haverá melhor explicação disponível (seu argumento foi para o saco)

          Ponto 2 – Se a conclusão for verdadeira, ainda está totalmente longe de ser claro que sua experiência pessoal é a melhor explicação para a natureza liberal-burguesa dos jovens do rolezinho (seu argumento é fraco)

           

          Continuo afirmando que o PT entra gratuitamente no seu texto. Você não entende o básico do básico da constituição. Os serviços que você clama são deveres da União, estados e municípios, dependendo da situação (logo, não é só culpa do PT). Talvez você quisesse dizer: “os políticos não têm a nos oferecer…”. Nesse caso, a sua fala seria mais coerente.

          Exemplos:

          1. educação (pode ser dever da União, estados e municípios)

          2. Transportes públicos: entre estados – união; entre municípios – estados; entre bairros – município

          Você não tem isso minimamente claro…

          É só uma olhada:

          http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm

  24. Bom, mas há luz no fim do

    Bom, mas há luz no fim do túnel.

    Pelo menos há pessoas que ao menos se dispõem a analisar meu ponto de vista de forma séria.

    Sinto que estou quebrando a unanimidade, o que é ótimo. 

    Vai que um dia os que pensam como eu terão sua voz respeitada pelos leitores do blog.

    Sigamos. Continuo com minha cerveja aguardando alguma crítica decente. 

     

    1. Rodrigo, meus pais também são

      Rodrigo, meus pais também são nordestinos e tem uma historia parecida com a sua, a diferença entre a geração dos meus pais e dessa é que elas vieram pra São Paulo, não para consumir, mas para sobreviver.

      Lembro que até no meio dos anos 80, trocamos nossa TV preto e branco por uma a cores, essa preto e branco se tornou a prmeira TV da minha avó que ainda morava em Pernambuco. Ela deixou de assistir as suas novelas na casa da vizinha e outras pessoas passaram a assistir na casa dela.

      Meus pais lutaram muito para ter o seu patrimônio e o defendem com unhas e dentes. Meus pai é malufistas roxo (rs). Nunca diria que eles são liberais, eles sempre quiseram uma boa intervenção do Estado na saúde, educação, segurança, mesmo por que sempre usaram o serviço público e sabem  que o estado calamitoso os serviços vem desde sempre. Mesmo assim  nunca deixaram de se indignar quando diziam que deveriamos deixar o bolo crescer para depois dividir.

      Hoje a molecada que faz os rolezinhos, são os netos daqueles que vieram e buscar a sobrevivência  na cidade grande, há 15 ou 20 anos atrás esses garotos estarariam trabalhando, não para comer Big Mac no shopping, mas para ajudar no sustento da família.

      Goste ou não do PT, o aumento do poder aquisitivo das classes mais baixas cresceu substancialmente de 2003 pra cá, antes os adolescentes da periferia só desejavam as roupas e os tenis dos “playboys”, hoje eles podem comprar. Hoje o fluxo migratório para os grandes centros é praticamente inexistente o sentido agora é inverso, shoppings se espalham pelo interior do país, assim como universidades públicas e privadas. E isso aconteceu graças a intervenção do Estado, goste você ou não.

      Esses garotos não são simbolo de uma revolução de esquerda, mas também não são a nova geração do neoliberalismo brasileiro. São adolescentes que só querem curtir. 

      1. Hugo, 
        Obrigado pelo

        Hugo, 

        Obrigado pelo contraponto respeitoso. Acho que pela sua origem você entende bem o que quero dizer.

        Concordo com você que essa molecada nao é fruto de nenhuma revolução de esquerda e nao estao exatamente animados para fazer rolé com uma camisa do Tche.

        Mas também nao vao fazer rolé com uma camisa do Adam Smith.

        No entanto, as caracteristicas deles está mais para capitalistas que socialistas.

        Isso nao quer dizer, no entanto, que eles sejam liberais. Como se sabe, há diferentes formas de capitalismo. Eu apostaria que eles, mesmo sem saber, defenderiam uma social-democracia e nao um capitalismo “anárquico”.

        Eu mesmo me inclino mais à social-democracia, muito embora eu seja cada vez mais liberal.

        O que nao se pode fazer é reagir a estas evidências com birra, como a militância de esquerda está fazendo.

        Como gostam muito de teoria, deveriam ler mais Maquiavel. Se o fizesse, entenderiam que foram tragados pela “fortuna” há muito tempo e, se nao forem “virtuosos” para entender as novas tendências, serão atropelados de novo.

        Mas, pelo que leio dos comentário do blog, a tendência é serem atropelados mesmo.

        Eu nao quero nem saber.  

  25. é pop ser pop

    “Hoje mais do que nunca a cultura pop é celebrada em muitas partes do mundo. É celebrada em muitas partes do Brasil. E ela é lembrada hoje aqui. E algo que se pode dizer a cerca da cultura pop é que ela gosta sim das luzes. Ela gosta sim das produções. Ela gosta da festa, da música, ela aprecia muito bem tudo isso. E tudo isso é muito bom. Mas a cultura pop é bem light, é bem leve, é cordial, é atrativo. Não, não cabe muito bem no mundo pop falar que cristão são torutrados e mortos pelafé em Jesus Cristo, ainda nos dias de hoje. Não , não , não cabe muito bem no mundo pop lembrar as pessoas de que no Nordeste brasileiro, centenas de milhares de crianças são escravizadas por conta da pobreza extrema. Não, não  cabe muito lembrar de que nessa mesma região, milhares de crianças são vendidas, como brinquedos sexuais, violentadas a troco de um real e noventa e nove centavos em média. E não cabe muito bem nesse mundinho popo colorido pop dizer que a responsabilidade de muitass das injustiças dom mundo são daqueles que poderiam fazer algo diantee delas mas fazem absolutamente nada ou fazem muito pouco. Não, no mundo popo tudo é de fácil aceitação. Tudo deve ser de fácil aceitação. Tudo muito doce açucarado…”

     

    TEXTO TRANSCRITO DO  DVD LIVRES – JULIANO SON

  26. O grande problema do discurso

    O grande problema do discurso governista é que vejo nele um desejo muito grande em criar uma sociedade inspirada no liberalismo estadunidense. A própria expansão do mercado de consumo (a formação da famosa “Classe C”) teve parâmetros liberais. 

    O aumento da renda dos mais pobres não teve origem numa redistribuição de riquezas através de reformas (como a  tributária, ou se livrando da armadilha da Selic), mas escorado no notável crescimento econômico que o Brasil teve na última década. Sem crescimento, não há milagre da multiplicação dos pães entre os mais pobres, vide os últimos 3 anos.

    Agora, vamos supor que o nosso país repetisse por algumas décadas o espetacular crescimento de 2010.

    Em algum tempo teríamos uma classe média parecida com a norte-americana, que consegue comprar sua casa confortável no subúrbio, seus carros, um plano de saúde, viajar vez ou outra, juntar economias para a faculdade dos filhos, enfim, ter uma vida razoavelmente decente, mesmo com o grosso da grana estando incrivelmente concentrado e com uma parcela da população empobrecida.

    Só que um país como o Brasil dificilmente possuirá um PIB per Capita altíssimo sem começar a produzir tecnologia, exportar bens de alto valor agregado. E, até para chegar no nível de uma sociedade “liberal” como a estadunidense, precisamos do arroz e feijão, que é investir num ensino básico, universal, de grande qualidade e, na ponta, investir maciçamente na produção de pesquisa que interesse verdadeiramente ao país.

    Faltam engenheiros? Claro, mas a solução obviamente não é o Prouni, ou aumentando as vagas das federais: é preciso de mais Gurgeis e menos Cavendish’s, é preciso pesquisadores de ponta, gente criativa, que saiba fazer projetos, desenvolva tecnologia, e isto só se consegue com investimentos massivos em educação básica e na cultura para essa molecada que está vindo aí.

    E é nesse ponto que o discurso governista se embaralha todo. A torcida é por HOJE, manter a inflação controlada, assegurar que ninguém seja demitido, que a economica cresça AGORA (parece conversa de dependente químico), o que é importante claro, mas o país ressente de um projeto de nação de médio e longo prazo, um plano para traçar aonde queremos chegar exatamente.

    Sem um consenso em torno da educação básica, com o Presidente da República, parlamentares, Ministros, Oposição, Governadores, Prefeitos e o raio que o parta falando o dia inteiro sobre como atrair mão de obra qualificada para o  magistério, como garantir as centenas de bilhões a mais que o ensino público precisa para deslanchar, e sem planos para, em algumas décadas, levar o Brasil a garantir as primeiras posições no PISA, igual já está fazendo a China, nós nunca seremos um país verdadeiramente de classe média.

    No começo deste governo, até se viram iniciativas interessantes, para aumentar a competitividade de nossa indústria, mas isto não é nem de longe a salvação da lavoura, só funcionaria para garantir alguns índices positivos para faturar 2014 e só. Depois de ver esta expectativa malfadada, existe um desnorteio e uma perplexidade grande quando vemos a atuação da área econômica do governo, e parece que o slogan para outubro será basicamente falar sobre conquistas não deste governo, mas no período Lula.

    Não é a toa que, quando questionamentos incômodos surgem, a interdição do debate vem a galope. Não há respostas adequadas para este debate. Quem disse isso da interdição não foi nenhum coxinha ou incauto comentador de blog, mas o Professor Wanderley dos Santos, intelectualidade orgânica desde sempre do partido.

    Assim, é muito bem vindo rolêzinhos, protestos como o de junho e toda a mobilização da sociedade. Sem a energia da molecada, que não tem rabo preso nem compromissos com ninguém, nosso sistema político e institucional caminha para uma fossilização, com debates em torno de platitudes, sobre o sexo dos anjos, ou a cor da cueca de alguém.

     

    1. Arthur, 
      Achei muito boas as

      Arthur, 

      Achei muito boas as suas colocações.

      Como eu disse abaixo, o Governo só se preocupa em ser Governo. Só se preocupa com as eleições em 2014. Projeto de longo prazo que é bom, nada.

      Na verdade, acho que o Governo nao se deu conta de que um ciclo se encerrou. O ciclo da “redução da miséria” (redução e nao erradicação), que foi iniciado no Governo Lula, já se esgotou. O modelo de consumo e crédito farto, bolsa-isso e bolsa-aquilo, já deu o que tinha que dar.

      Agora é hora de uma nova fase. Novas prioridades, um novo modelo.

      A meu ver, este modelo é o que vise criar condições para maior geração de riqueza e nao apenas distribuição por meio de bolsas. É necessário mais investimento, melhores serviços públicos, reduzir a burocracia… enfim, criar condições para as pessoas que ontem eram miseráveis e hoje comem arroz, feijão e carne possam, na proxima geração, ter uma educação de qualidade, que lhes permita conseguir um emprego melhor, abrir uma empresa, enfim.

      Para isso, é necessário fazer reformas para melhorar o ambiente de negócios, reduzir a burocracia, melhorar a infraestrutura. E por aí vai.

      O problema é que esta é uma agenda capitalista. E, a meu ver, o PT nao tem condições de implantar essa agenda a contento. A reforma trabalhista, por exemplo, é essencial. O PT vai fazer isso? Claro que nao. E faz sentido que nao faça, afinal, é um partido que veio do sindicalismo.

      A única reforma que o PT poderia fazer é a tributária, pois é necessário mudar o sistema nao apenas para simplificá-lo, mas para torna-lo mais justo, mais progressivo. Isso poderia se resumir em mudar o foco da matriz tributa do consumo para a renda, propriedade e herança. O PSDB jamais fará uma reforma nesses termos.

      Mas o PT também nao fez e tudo indica que nao vai fazer.

      Por isso eu digo que o PT nao tem nada para me oferecer. Seu projeto empacou e agora eles nao sabem para onde ir. 

      Bom, eu sei para onde eu quero ir. E vou votar em que eu entendo que pode me dar isso.

      Por hora, estou indo de Eduardo Campos. Só nao vou de Aécio por que ele se comporta como o Peter Pan.

      Mas o fato é que eu cansei de PT. Já deu.

      1. Meu caro Rodrigo,
        O que me

        Meu caro Rodrigo,

        O que me espanta é sua desinformação. Aliás, não espanta, pois você apresenta o perfil básico do coxinha: não tem informação correta sobre a realidade, mas pensa que tem e sai emitindo opiniões como se fossem verdades definitivas.

        Vou desenhar pra você: você diz que o governo investe mais em estádios que em hospitais. Só pra você ter uma idéia de sua falta de informação o orçamento da saúde é de R$80 bilhôes de reais por ano. O orçamento da copa não passou de 15 milhôes em 4 anos, ou seja, rídiculo comparado ao gasto com saúde.

        Outra: que o modelo de consumo se esgotou. Muito mais de 70% da população não possui carro, uma parte considerável não tem máquina de lavar ou ar condicionado, conquistas que muitos já conseguiram há mais de 20 anos. Portanto, o mercado de consumo está apenas engatinhando e não se esgotando.

        Depois diz que o serviço público é ruim. Não é bem assim. Retire por exemplo a polícia das ruas e vera o caos se instalar ou  o serviços do SUS e a mortalidade será absurda. O SUS faz milhôes, vou repetir, milhões de cirurgias por ano, mas a mídia só passa na TV aqueles coitados que não foram atendidos por conta das superlotação de um determinado dia. Eles fazem plantão nos hospitais a procura desses casos e depois servem para pessoas como você que não sabem separar o joio do trigo.

        Você não entende que os Marinho, Frias, Mesquitas da vida, que dominam os grandes meios de comunicação só querem derrubar o governo, pra poder voltar a mandar no país, como sempre fizeram nestes anos todos. Precisa se informar pra entender que essas pessoas não fazem nada de graça. Se estão metendo o pau no governo é porque o governo lhes contraria os interesses.

        Sem informação adequada, sem formação política sólida, sem saber quem defende quais interesses não há como emitir opiniões sólidas. Por tanto meu, vai estudar mais. Desculpe se pareço agressivo, mas não é muinha intenção, apenas lhe chamar a atenção sobre suas opiniões.

        1. Roberto, 
          Já disse acima que

          Roberto, 

          Já disse acima que nao vou mais responder nenhum comentário que inclua ofensas a mim.

          Me disponho a debater, com firmeza, no campo das ideias. 

          No entanto, me recuso a entrar numa briga de egos ridícula que começa com ofensas pessoais.

          Aguardo seu pedido de desculpas. 

          Passar bem.

          abs,

          R

  27. Rodrigo, “In your face….”

    Governo considerou ‘ingratidão’ as manifestações de junho, diz Carvalho

    Secretário geral da Presidência afirmou que houve o sentimento de ‘fizemos tanto por essa gente e agora eles se levantam contra nós’

    24 de janeiro de 2014 | 19h 15

    http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,governo-considerou-ingratidao-as-manifestacoes-de-junho-diz-carvalho,1122573,0.htm

    Porto Alegre – O secretário geral da Presidência da República, ministro Gilberto Carvalho, disse nesta sexta-feira, 24, que algumas esferas do governo consideraram ‘ingratidão’ a realização das manifestações populares de junho, quando milhares de pessoas foram às ruas por melhorias nos serviços públicos. Segundo ele, o sentimento era de que ‘fizemos tanto por essa gente e agora eles se levantam contra nós'”.

    As avaliações foram apresentadas à plateia de uma das atividades do Fórum Social Temático Crise Capitalista, Democracia, Justiça Social e Ambiental, em Porto Alegre, durante a conferência “Contra o Capital, Democracia Real”. Além de Carvalho, também participaram, como palestrantes, o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT) e representantes de organizações não governamentais do Brasil, França, Marrocos e África do Sul.

    “Houve quase que um sentimento de ingratidão, de dizer ‘fizemos tanto por essa gente e agora eles se levantam contra nós'”, recordou. O ministro destacou, no entanto, que o governo fez o esforço de compreender a realidade, de dialogar com a nova cultura que surgia, e respondeu com programas de melhorias da mobilidade urbana.

    Na opinião do secretário, o governo e os movimentos sociais aliados ficaram “perplexos” com os protestos de junho. Segundo ele, a direita “inicialmente fez festa” por entender que as manifestações se configuravam como contrárias à administração federal.

    As políticas de distribuição de renda e estímulo ao consumo do governo federal, segundo Carvalho, não foram acompanhadas na mesma velocidade por um debate sobre um modelo de desenvolvimento diferenciado.

    Mas eram necessárias porque a população padecia sem acesso a produtos básicos, como geladeiras e equipamentos domésticos. “É evidente que, junto com melhor emprego e melhores salários vem a consciência de novos direitos”, observou, para avaliar que, depois dessas conquistas, muitos brasileiros perceberam que têm direitos e passaram a reivindicá-los.

    “Não podemos ter medo, temos de romper barreiras, nos aproximar e conversar”, afirmou. “O problema, para infelicidade da direita, é que esse gosto do mais e do mais não cabe na cartilha do sistema; a explosão dessa demanda de direitos não cabe no sistema capitalista e nos marcos daquilo que é hoje o mundo globalizado em seus sistemas de produção, distribuição e consumo”, comentou.

    1. Tony, 
      Não sei exatamente o

      Tony, 

      Não sei exatamente o que você quis dizer com o “in your face”. Nao sei se foi ironia ou se você concorda comigo (não entendi mesmo).

      Mas essas declarações do Gilberto são engraçadas. Ele fala de ingratidão dos cidadão… ingratidão? Ninguém deve nada ao Governo, cara-palida. Se o Governo do PT tem méritos (e tem), eles nao fizeram mais do que a sua obrigação.

      Cabe aos cidadãos, portanto, reconhecer os méritos. Mas nao devemos nenhuma gratidão. 

      Cada membro do Governo, da Preesidente ao Aspone (e são muitos) é pago, tem poderes, regalias e prrrogativas garantidas pelo mesmo povo que ele diz que é mal agradecido.

      O Sr. Gilberto Carvalho nao está me fazendo nenhum favor ao trabalhar direito. Está é cumprindo com o seu dever – para o qual, aliás, está sendo muito bem pago.

      De todo modo, a conclusão da fala dele apenas corrobora o que eu escrevi no post. O Governo tem que entender e dialogar com as pessoas – e nao apenas com os “movimentos sociais” – para saber o que elas querem.

      E elas (nós) nao querem governabilidade e “pmdbices”. Queremos serviços públicos e tratamento igualitário. Estamos de saco cheio de um transporte público que é uma merda, de nao ter saneamento, de nao ter educação de qualidade, de nao ter saude de qualidade, de viver num país irritantemente caro, de ser tratado como lixo nas repartições públicas…

      Enfim, nao é difícil entender. Basta sair dos gabinetes e ir para a Rua. Mas o Governo e sua militância fanática só sabem de discutir nos bares e esquecem da realidade das pessoas.

      Por conta disso, em algum momento o Governo será atropelado pelos fatos – o que já ocorreu e pode acontecer de novo.

  28. Que essa rapaziada dos

    Que essa rapaziada dos rolezinhos é consumista, sem dúvida. Mas não entendi qual a relação deles com as colocações do Rodrigo, que segundo ele mesmo se intitula, é o “representante” do novo. Esse “novo” basicamente reinvidica serviços públicos de qualidade. Que foi o unico consenso possível de se ver nos esquizofrênicos protestos de junho.

    Não consta que os funkeiros ostentação estivessem protestando contra nada. Nem mesmo contra discriminação em shopping, como alguns chegaram a pensar. Então acho que o Rodrigo tem mais a ver com os que reclamam no Facebook, “padrão-Fifa isso, padrão-Fifa aquilo”.

    Vejo muita arrogância nesse grupo. Primeiro que o próprio Rodrigo se coloca como porta-voz desse novo cidadão da “nova classe média”. Bastante questionável. Segundo que procura passar uma idéia de que nada devem à governo nenhum, numa crença obstusa no individualismo tipo “self made men”. E pior. mostrando total desconhecimento da história recente de seu país.

    Meu problema com esse pensamento não é “não votar no PT”. O que parece ser a principal mensagem do post. “Nós, a juventude, milhões de cidadãos que gritaram “voces não me representam” não queremos mais o PT”. Isso não é que me assusta. E sim a desinformação e a fragilidade de reflexão.

    Serviços públicos? Sim são ruins. O Rodrigo tem toda razão em ficar indignado. Mas aí faltou reflexão, caindo em clichês do tipo “em vez de estádios, isso e aquilo….”.

    A maioria hoje foi terceirizado para consecionárias. Qual a crítica ao governo do PT,que tmbém faço? Ter avançado quase nada na eficiência das agências reguladoras. A solução para mim, então é mais estado. E não esse “liberalismo” difuso e indefinido colocado pelo autor.

    PS: O autor está esperando um contraponto consistente. Ja apareceram alguns, principalmente o que lembra que serviço público não é só federal. É estadual e municipal. Sendo que a maioria terceirizada. Então antes de migrar do petismo acrítico para o anti-petismo acrítico, reflita sobre os “comos? e os porques?”

  29. Interessante.
    São pessoas de

    Interessante.

    São pessoas de dois planetas tentando conversar.

    Claro q não conseguem, não vão conseguir nunca.

    Mas uma coisa é certa: 

    Um desses planetas está morrendo, o outro está nascendo.

  30. Rodrigo,
    Vou refutar seus

    Rodrigo,

    Vou refutar seus argumentos:

    1. ..Somos o novo: que novo? seu discurso é o mesmo do psdb e demo há 20 anos atrás, antes mesmo do PT assumir o poder. O novo é o que o premio Nobel de economia deste ano propõe: taxar as grande fortunas como forma do estado promover melhorias.

    2. O papel do governo não é apenas proporcionar serviços públicos (saúde, segurança, etc.) Se você se lembrar de 2008 vai ver que o neoliberalismo suicidou-se nesta época, quando a economia americana quebrou e só não foi a bancarrota porque pediram, suplicaram pela intervenção do governo. O governo tem que ser o mediador das contradições deste modelo capitalista falido. Tem que intervir, regular, onde for necessário e para isso necessita de recursos.

    3. Muitas das  suas “queixas” são fruto de desinformação, como “o modelo de consumo já deu o que tinha que dar”, os serviços públicos são ruins (generalização), quero ser independente do governo (nenhum homem é uma ilha), “não devo nada ao governo (saia na rua sem policiamento pra ver o que acontece!!!).

    4. Enfim se fosse refutar tudo teria que escrever até amanhã e não chegaria nem na metade. Você tem o direito de pensar e escrever o que quiser, mas faça isso com qualidade, cê tá muito desinformado, não sei se de propósito (por ideologia) ou por se informar nos meios inadequados.

     

     

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